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Acervo e técnicas organizacionais de uma coleção didática de Zoologia
Zoologia e Biologia e BiociênciasConhecer a biodiversidade possibilitou identificar seu potencial econômico, medicinal e cênico. Coleções biológicas são testemunho da biodiversidade, podendo contribuir para o aprendizado pela observação e análise dos organismos. Para isso, devem estar em boas condições para garantir o uso de todo seu potencial pedagógico. No presente estudo foi desenvolvido o levantamento da diversidade zoológica do acervo fixado em álcool 70% do Instituto Federal do Espírito Santo - Câmpus Santa Teresa. Realizou-se a identificação, catalogação e organização da coleção, visando transformá-la num acervo duradouro e de fácil utilização. O material foi triado, etiquetado e os dados foram planilhados. A logística organizacional proposta permitiu facilitar o uso e acesso do acervo.
O gênero textual carta em um projeto didático: (res)significando a prática e aprendizagens
Vivências de Sala de Aula e Língua Portuguesa e LiteraturaApós uma aula em que um aluno questionou sobre o feriado de Carnaval, que seria na semana seguinte, houve a manifestação de interesse de alunos de uma turma de 4º ano de uma escola pública, localizada no Complexo da Maré, Rio de Janeiro, em saber mais sobre o assunto.
Como os professores aprendem numa sociedade digitalizada e conectada?
Educação a Distância e Vivências de Sala de AulaNeste artigo, aprofundaremos a opinião de 300 docentes que procuraram capacitação em cursos de extensão on-line oferecidos pela Fundação Cecierj entre 2017 e 2018. Os docentes atuavam em diferentes segmentos de ensino, ministrando aulas em disciplinas das áreas de Ciências, Biologia, Física, Química e Geografia, em letramento científico. Para saber qual a expectativa em relação ao curso, distribuímos um questionário on-line com perguntas de múltipla escolha. Surpreendentemente, dentre todas as opções, o levantamento de respostas demonstrou uma tendência motivacional importante pela troca entre pares.
Por Falar em Construtivismo, que tal Praticá-lo?
A palavra construtivismo entrou na moda. Dificilmente encontraremos projetos ou pessoas envolvidas com educação que não utilizem pelo menos algumas vezes em seu discurso expressões como "construir conhecimento", "proposta construtivista", ou "busca de autonomia". No entanto, as ações dessas mesmas pessoas indicam transferência, reprodução, ou automatismo.
Seminário Caminhos para uma Educação Democrática: Lei 10.639/03 foi sucesso no Rio de Janeiro
No dia 12 de agosto, o auditório do Palácio Gustavo Capanema, do MEC, no Centro do Rio de Janeiro, recebeu professores, representantes da Petrobras e da Secretaria de Educação (Seeduc) no seminário Caminhos para uma Educação Democrática – Lei 10.639/03. O evento, realizado pelo Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (CEAP), era voltado para docentes dos Ensinos Médio e Fundamental, a fim de desenvolver o tema do Concurso de Redação 2011: Luiza Mahin: uma rainha africana no Brasil e refletir sobre a Lei 10.639/03, que institui o ensino das histórias da África e da Cultura Afro-brasileira nas escolas do País.
Os cronistas
As obras dos principais cronistas do Rio de Janeiro, como Vivaldo Coaracy, Luiz Edmundo, Vieira Fazenda, João do Rio, Machado de Assis, Lima Barreto – que estão à disposição na Biblioteca Nacional, no Arquivo Nacional e no Arquivo da Cidade do Rio de Janeiro – devem ser consultadas com um viés questionativo. Os artigos e matérias de jornais de época também.
Escopeta não é chocalho
A reativação da IV Frota Naval dos Estados Unidos na zona do Atlântico Sul provocará uma mudança radical e permanente nas relações militares dos EUA com a América Latina. Foi por isso que surpreenderam tanto as primeiras explicações americanas a respeito da reativação da sua frota, criada em 1943 e desmantelada em 1950, pois teria sido uma simples decisão “administrativa”, tomada com objetivos “pacíficos, humanitários e ecológicos”. A mentira não é um pecado grave no campo das relações internacionais. Pelo contrário, mentir ou dizer meias-verdades com competência foi sempre uma arte e uma virtude essencial da diplomacia.
Montaigne: um subversivo em profundidade
O que nos faz sofrer a dor com tanta impaciência é não estarmos acostumados a buscar na alma nosso principal contentamento
Ficção fantástica com Eduardo Spohr Entrevista com o escritor que mistura História, romance e mitologia
Uma guerra entre os arcanjos Miguel e Gabriel sob o ponto de vista dos soldados, misturando História, romance e mitologia em pouco mais de quatrocentas páginas. Assim é essa ficção fantástica, o estilo que vem marcando a preferência dos jovens leitores, e assim é o mais novo romance do carioca Eduardo Spohr: Filhos do Éden: herdeiros de Atlântida, o primeiro volume de uma saga e já promessa de mais um sucesso do escritor. Lançado em setembro de 2011, na última Bienal, pela Verus, este é o segundo livro de Spohr, que teve o primeiro, Batalha do Apocalipse (também pela Verus), de 2010, incluído na lista das obras de ficção mais vendidas no Brasil – durante muito tempo dominada por autores estrangeiros.
O século que não começou
Não lembro qual foi o ano, mas sei que foi em algum momento na virada do milênio. Assisti absolutamente assombrado ao filme Nós que aqui estamos por vós esperamos, dirigido por Marcelo Massagão, em um canal de TV por assinatura. Aquela não foi uma experiência meramente historiográfica. Eram as imagens de um século que morria, mostradas em uma sequência que não continha apenas dados políticos, geográficos ou econômicos. Aquilo era um intenso, um desconcertante avanço sobre as dimensões mais comoventes da temporalidade.