https://educacaopublica.cecierj.edu.br/divulgacao-cientifica/index.php/educacaopublica/issue/feedRevista Educação Pública2024-12-28T21:34:07+00:00Coordenação Editorial - Seção Divulgação Científica e Ensino de Ciênciaseducacaopublicadc@cecierj.edu.brOpen Journal Systems<p><em>Divulgação Científica e Ensino de Ciências</em> é uma seção da <em>Revista Educação Pública, </em>vinculada à Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro, CECIERJ. A seção, associada à vice-presidência científica da instituição, destina-se à publicação de textos elaborados por pesquisadores, divulgadores científicos, docentes e alunos de pós-graduação, voltados às temáticas primárias da divulgação científica e/ou ensino de ciências. Artigos científicos, de revisão e relatos de experiência, seja nos âmbitos teórico ou prático, serão aceitos para avaliação.</p> <p>Destaca-se a relação cooperativa entre o campo da divulgação científica e o contexto escolar, e destes, por sua vez, com as origens da Fundação CECIERJ. Não por acaso, um dos programas fundadores da instituição, a Praça da Ciência Itinerante, consiste na capacitação continuada de professores. Por meio de dinâmicas que apresentam conteúdos científicos de forma palatável e lúdica, o programa visa ampliar estratégias de atuação em sala de aula, e promover o ensino de Ciências. Nessa perspectiva, estudos sobre o intercâmbio entre ações de divulgação científica e processos de ensino-aprendizagem na escola serão acolhidos. Textos que relacionem múltiplos campos do conhecimento são bem-vindos, dado o caráter interdisciplinar da revista e o ensejo de fomentar a diversidade e o diálogo entre diferentes autores e atores sociais. </p> <p>Os manuscritos serão recebidos em fluxo contínuo, não sendo cobrada quaisquer taxas para tal. Nesta seção estão previstos três números anuais e as submissões podem ser realizadas, exclusivamente, no portal da <a href="https://educacaopublica.cecierj.edu.br/ojs/index.php/educacaopublica/about/submissions">Revista <em>Educação Pública: Divulgação Científica e Ensino de Ciências</em></a>, durante todos os meses do ano. Ressaltamos que os volumes poderão vincular dossiês, ou seja, seções de temáticas especiais, que, eventualmente, podem permitir modalidades de submissão diferentes das rotineiras explicitadas nas <a href="https://educacaopublica.cecierj.edu.br/divulgacao-cientifica/index.php/educacaopublica/about/submissions">Diretrizes para os autores</a>. </p> <p><a href="https://educacaopublica.cecierj.edu.br">Revista Educação Pública</a>:</p> <p>ISSN: 1984-6290 <br />B3 em ensino - Qualis, Capes<br />DOI: 10.18264/REP</p> <p>Apoio: <a href="http://www.faperj.br/">FAPERJ</a></p>https://educacaopublica.cecierj.edu.br/divulgacao-cientifica/index.php/educacaopublica/article/view/117Evolução para crianças: Estratégias alternativas de ensino-aprendizagem2024-05-27T18:01:23+00:00Luciana Aguilar-Aleixolucianaaleixo@uesb.edu.brBeatriz Mafra Louzada201912220@uesb.edu.brJoanderson Prado Santos201912225@uesb.edu.brLorenzo Alves Mascarenhas de Almeida202110227@uesb.edu.br<p>Ainda hoje a educação está pautada principalmente em metodologias tradicionais, que consideram o professor como detentor das informações, sem pautar o conhecimento prévio dos alunos. Com isso, os estudantes podem perder o interesse pelas disciplinas ao longo do tempo, pois além de seus saberes não serem valorizados, o ambiente escolar muitas vezes é desmotivador. Existem diversos métodos e recursos que podem tornar uma sala de aula mais envolvente. Quando bem utilizadas, as metodologias alternativas de ensino-aprendizagem podem aumentar o interesse das crianças em aprender o conteúdo e, assim, construir conhecimento. Tendo como objetivo apresentar um tema novo de forma instigante e prazerosa a alunos do ensino fundamental, o evento “Evolução Para Crianças: Alguém viu um dinossauro?” apresentou alguns fundamentos da evolução biológica de maneira lúdica, por meio de diversas estratégias de ensino-aprendizagem, para que os alunos se divirtam aprendendo, estimulando assim, uma experiência de aprendizagem significativa.</p>2024-12-28T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista Educação Públicahttps://educacaopublica.cecierj.edu.br/divulgacao-cientifica/index.php/educacaopublica/article/view/155Divulgação Científica pela Obra “O Gene Egoísta” de Richard Dawkins2024-04-12T16:45:54+00:00Erielson Santoserielson1708@gmail.comMaria Isabel Souzasouzaisabelc@hotmail.comSérgio Lopessergiolopes@servidor.uepb.edu.br<p>O progresso da ciência é impulsionado por sua transmissão e potencializada a partir da divulgação científica digital. Aliado a isso, os livros sobre ciência promovem conhecimentos e conceitos científicos. Nessa perspectiva, o presente trabalho buscou contribuir para a divulgação científica por meio da obra <em>O Gene Egoísta</em>, de Richard Dawkins, ao executar um curso <em>online</em> de formação sobre o livro, e produzir uma <em>playlist</em> de vídeos-resumo do livro para o YouTube. O grupo para o curso contou com 12 inscritos, os quais responderam um questionário de informações gerais e de conhecimentos básicos sobre evolução, garantindo-se o anonimato. Foram realizados encontros quinzenais <em>online</em> para a discussão de cada capítulo. Os vídeos-resumo, seguiram um formato de animação narrada, em um processo fixo de produção. No geral, os participantes do curso forneceram respostas diversas ao questionário de conhecimentos básicos, fazendo poucas menções às ideias de Dawkins, aproximando-se mais à abordagem da seleção de grupo. A <em>playlist</em> de vídeos totalizou 2.640 visualizações em 11 vídeos, cuja aprovação média foi de 99,7%. O presente trabalho, proporcionou possibilidades inovadores para a divulgação científica, esperando-se alcançar um público cada vez mais interessado por ciência.</p>2024-12-28T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista Educação Públicahttps://educacaopublica.cecierj.edu.br/divulgacao-cientifica/index.php/educacaopublica/article/view/164Sequência didática para o ensino de Arthropoda utilizando o aplicativo TikTok como ferramenta pedagógica2024-04-17T14:23:20+00:00Paulo Ferreirafelipefavacho90@gmail.comJedna Dantasjedna.kato@ifpa.edu.brPamela Costapamela.melo@ifpa.edu.br<p>O presente estudo trata sobre a sequência didática como alternativa no ensino de Arthropoda utilizando o aplicativo <em>TikTok</em>. Para isso, o objetivo deste trabalho foi construir, aplicar e avaliar uma sequência didática no ensino de Arthropoda por meio da produção de vídeos no <em>TikTok</em> por alunos de uma turma de 3° ano do ensino médio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará – IFPA <em>Campus</em> Belém. Realizou-se então, uma pesquisa qualitativa com metodologia baseada na Teoria da Aprendizagem Significativa de David Ausubel, sendo fragmentada em quatro momentos constituídos por aulas expositivas, aplicações de questionários-testes e uma atividade para produção de vídeos. Diante disso, verificou-se que após a sua aplicação muitos conhecimentos sobre Filo Arthropoda foram compreendidos, além disso, as experiências dos discentes com a ferramenta <em>TikTok</em> foram consideradas lúdicas, criativas e contribuíram para esta aprendizagem, sendo possível concluir que esta sequência didática pode ser aprimorada e utilizada como proposta de ensino em sala de aula por outros educadores.</p> <p><strong>Palavras-chave: </strong>Sequência didática. <em>TikTok</em>. Ensino. Arthropoda.</p>2024-12-28T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista Educação Públicahttps://educacaopublica.cecierj.edu.br/divulgacao-cientifica/index.php/educacaopublica/article/view/196Videoanálise e anemocoria: ensinando mecânica Newtoniana com o estudo do movimento de frutos alados2024-06-11T18:32:02+00:00Rafael Henriques Longaresilongaresi@ufscar.brGiovani Gozzigiovani.gozzi@unesp.brMarcus V Peresmarkinhusperes@gmail.comJorge A Lenzlenz@utfpr.edu.brArandi M. Bezerra-Jrarandi@utfpr.edu.br<p>O ensino de física na contemporaneidade apresenta possibilidades para conjugar tecnologias de ensino a metodologias inovadoras, visando abordagens interdisciplinares, não segmentadas e com foco nos fundamentos dessa ciência: observação e seleção de fenômenos, realização de experimentos, modelagem matemática e utilização de recursos computacionais. No presente trabalho, apresentamos uma abordagem experimental associada à modelagem científica para o estudo da anemocoria (disseminação de sementes, pólen e frutos pelo vento) no contexto de aulas de física. As atividades de experimentação foram realizadas utilizando a videoanálise por meio do software Traker. A partir da caracterização do movimento de queda dos frutos da espécie Tipuana tipu (Sâmara), foram feitos estudos de cinemática, dinâmica, conservação da energia e trabalho mecânico para descrever o movimento de queda e caracterizar os processos de conservação e transformação de energia. Essas atividades experimentais, foram desenvolvidas em um curso de licenciatura em biologia, abordando os princípios físicos relacionados com a dispersão de frutos e evidenciando o papel da transferência de energia entre o fruto e o ar, possibilitando um ensino integrado de fundamentos da cinemática, da mecânica e correlações entre física e biologia. A proposta apresenta, portanto, caráter interdisciplinar e tem o condão de ser utilizada nos diversos níveis de ensino.</p>2024-12-28T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista Educação Públicahttps://educacaopublica.cecierj.edu.br/divulgacao-cientifica/index.php/educacaopublica/article/view/152 Educação Financeira nas escolas: percepções dos professores de Matemática sobre seu impacto no endividamento das famílias2024-05-27T18:40:47+00:00Iraci Matosiracimatos@gmail.comFernanda Cavalcante Rangelnandavetra@hotmail.comFelipe Cruzfelipe.cruz3@gmail.com<p>Pesquisas mostram que o número de inadimplentes no Brasil vem alcançando recordes nos últimos anos. O Governo Federal fez várias iniciativas para conter este avanço, sendo a mais recente a criação do Projeto de Lei 3145 de 2020, que torna obrigatória a inclusão da educação financeira como tema transversal dos currículos dos ensinos fundamental e médio. Este trabalho procurou entender se a educação financeira nas escolas pode ser uma das soluções de longo prazo para reduzir o endividamento das famílias brasileiras. Para tanto, entrevistou professores de Matemática que atuam em escolas públicas e privadas no Estado do Rio de Janeiro. A entrevista apontou que a educação financeira pode ser uma ferramenta eficaz na redução da inadimplência. Entretanto, o ensino da educação financeira tem ficado a cargo e critério dos professores e a aplicação, quando existe, é diferente entre as escolas onde atuam os entrevistados. A pesquisa ressaltou que o ensino de educação financeira depende da importância que o professor de matemática dá a esta matéria,<em> vis-à-vis </em>outros tópicos.</p>2024-12-28T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista Educação Públicahttps://educacaopublica.cecierj.edu.br/divulgacao-cientifica/index.php/educacaopublica/article/view/156Medindo a circunferência da Terra: uma experiência de trabalho com engajamento virtual 2024-04-17T16:21:33+00:00Alessandro Martinsalexm@ufj.edu.brThiago Oliveira Limathiagojti@ufj.edu.brRivelino Cunha Vilela Rivelino@ifma.edu.brAlexandre Maciel Matos alematos1994@hotmail.comRodrigo Felipe Raffarodrigoraffa.fisica@gmail.com<p>O Brasil é um país de dimensões continentais. A sua superfície é cortada por dois paralelos dos principais círculos de latitude: o Equador e o Trópico de Capricórnio. Neste ambiente, educadores têm reproduzido o clássico Experimento de Eratóstenes que permite estimar o valor da circunferência do planeta Terra. Há alguns anos a ação mundial faz parte do projeto organizado pelo <em>Research and Development Department of Ellinogermaniki Agogi</em> - Grécia, com o apoio <em>da International Astronomical Union</em> (IAU). Nesse sentido, a interação entre educadores de ciências de quatro instituições localizadas em diferentes regiões do Brasil permitiu reproduzir, simultaneamente, o Experimento de Eratóstenes com toda a atividade experimental transmitida de forma online com o uso da plataforma YouTube, e participação de docentes e estudantes visando contribuir o aprendizado e com o propósito de agregar mais conhecimento junto a comunidade. Os dados foram coletados nas cidades de Macapá (AP), Imperatriz (MA), Jataí (GO) e Itapetininga (SP) cujas longitudes são muito próximas. O Experimento foi desenvolvido nos anos de 2020 e 2022, durante o solstício de verão e equinócio da primavera no Hemisfério Sul. Os resultados obtidos com este trabalho de engajamento virtual são discutidos em detalhes.</p>2024-12-28T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista Educação Públicahttps://educacaopublica.cecierj.edu.br/divulgacao-cientifica/index.php/educacaopublica/article/view/175Um Vídeo animação “Você sabe o que é limpo e sujo? Nós vamos te contar”: percepções das crianças pequenas em uma visão antropológica2024-02-29T15:04:32+00:00Lenine Bandeira da Costaleninebandeira@gmail.comBeatriz Brandão dos Santosbrandao.beatrizm@gmail.com<p>Este artigo descreve a criação e os objetivos da animação intitulada “Você sabe o que é limpo e sujo? Nós vamos te contar: percepções das crianças pequenas em uma visão antropológica” como parte integrante do projeto de mestrado profissional do Programa de Pós-Graduação em ensino das Ciências da UNIGRANRIO. A animação tem como propósito principal abordar o tema higiene a partir de uma perspectiva de Educação Antropológica, para compreender como as crianças pequenas (3 e 4 anos de idade) entendem o conceito de limpo e sujo em um contexto coletivo educativo, partindo do princípio de que o desconhecimento desses conceitos impactam de forma concreta na saúde de seus corpos, possibilitando o surgimento de novas doenças. A criação da animação correlaciona o discurso coletivo após coleta e análise dos dados de pesquisa atrelados aos conteúdos considerados relevantes para o coletivo das profissionais da unidade infantil, <em>lócus</em> da pesquisa. A animação poderá ser incorporada ao planejamento pedagógico nas unidades infantis de todo o país como ponto de partida para desenvolverem suas próprias animações a respeito dos conceitos de limpo e sujo imbuídas das percepções de suas crianças pequenas. As educadoras poderão agregar novas descobertas na busca por essas percepções e refletir a respeito de suas estratégias pedagógicas. Acredita-se que por meio deste movimento de Educação Antropológica em um movimento inverso a projetos assistencialistas na educação infantil quando se fala em higiene, haverá a facilidade de compreensão dos conceitos também pela animação produzida e linguagem direcionada às crianças pequenas. A animação, apesar de se encontrar em fase prototípica, tem repercutido de maneira positiva entre as profissionais da Educação participantes da pesquisa que colaboraram para a idealização desse Produto Educacional. O projeto tem se revelado uma evocação convidativa para outros pares caminharem rumo à direção de práticas significativas e libertadoras na Educação Infantil.</p>2024-12-28T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Revista Educação Pública