Revista Educação Pública
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<p><em>Divulgação Científica e Ensino de Ciências</em> é uma seção da <em>Revista Educação Pública, </em>vinculada à Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro, CECIERJ. A seção, associada à vice-presidência científica da instituição, destina-se à publicação de textos elaborados por pesquisadores, divulgadores científicos, docentes e alunos de pós-graduação, voltados às temáticas primárias da divulgação científica e/ou ensino de ciências. Artigos científicos, de revisão e relatos de experiência, seja nos âmbitos teórico ou prático, serão aceitos para avaliação.</p> <p>Destaca-se a relação cooperativa entre o campo da divulgação científica e o contexto escolar, e destes, por sua vez, com as origens da Fundação CECIERJ. Não por acaso, um dos programas fundadores da instituição, a Praça da Ciência Itinerante, consiste na capacitação continuada de professores. Por meio de dinâmicas que apresentam conteúdos científicos de forma palatável e lúdica, o programa visa ampliar estratégias de atuação em sala de aula, e promover o ensino de Ciências. Nessa perspectiva, estudos sobre o intercâmbio entre ações de divulgação científica e processos de ensino-aprendizagem na escola serão acolhidos. Textos que relacionem múltiplos campos do conhecimento são bem-vindos, dado o caráter interdisciplinar da revista e o ensejo de fomentar a diversidade e o diálogo entre diferentes autores e atores sociais. </p> <p>Os manuscritos serão recebidos em fluxo contínuo, não sendo cobrada quaisquer taxas para tal. Nesta seção estão previstos três números anuais e as submissões podem ser realizadas, exclusivamente, no portal da <a href="https://educacaopublica.cecierj.edu.br/ojs/index.php/educacaopublica/about/submissions">Revista <em>Educação Pública: Divulgação Científica e Ensino de Ciências</em></a>, durante todos os meses do ano. Ressaltamos que os volumes poderão vincular dossiês, ou seja, seções de temáticas especiais, que, eventualmente, podem permitir modalidades de submissão diferentes das rotineiras explicitadas nas <a href="https://educacaopublica.cecierj.edu.br/divulgacao-cientifica/index.php/educacaopublica/about/submissions">Diretrizes para os autores</a>. </p> <p><a href="https://educacaopublica.cecierj.edu.br">Revista Educação Pública</a>:</p> <p>ISSN: 1984-6290 <br />B3 em ensino - Qualis, Capes<br />DOI: 10.18264/REP</p> <p>Apoio: <a href="http://www.faperj.br/">FAPERJ</a></p>Fundação Cecierjpt-BRRevista Educação Pública1984-6290<p>Todos os artigos publicados na Revista EaD em Foco recebem a licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0). Todas as publicações subsequentes, completas ou parciais, deverão ser feitas com o reconhecimento, nas citações, da Revista EaD em Foco como a editora original do artigo.</p>Dossiê II Encontro Brasileiro de Divulgadores de Ciência
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<p><span style="font-weight: 400;">A primeira edição do Encontro Brasileiro de Divulgadores de Ciência (EBDC) foi planejada logo após o período mais crítico da pandemia de covid-19, como um espaço de troca e reencontro de profissionais que vinham atuando de maneira dispersa e intensa ao longo da crise sanitária. O evento ocorreu nos dias 27 e 28 de agosto de 2022, no Instituto Principia, em São Paulo (SP). segunda edição do EBDC foi a busca de aprofundar ainda sobre a divulgação científica brasileira a partir do combate à desinformação, aliado a temas em que o negacionismo e ações extremistas vêm agindo assertivamente: a saúde, a diversidade e o meio ambiente.</span></p>Ana de Medeiros ArntCarolina Frandsen Pereira da CostaEduardo Akio SatoErica Mariosa Moreira CarneiroAlu Laurindo VieiraMaurílio Bonora JuniorSamir de Deus Elian Andrade Humberto Ribeiro de SouzaRoberto TakataLuiz Bento
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2024-11-152024-11-153310.18264/repdcec.v3i3.257Ciência, Comunicação e Política: ideias para pensar a divulgação científica
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<p><span style="font-weight: 400;">Neste relato de experiência, apresentamos um breve histórico da primeira e segunda edição do Encontro Brasileiro de Divulgadores de Ciência (EBDC) e como nós organizamos os eventos a partir de pressupostos teórico-práticos da Divulgação Científica (DC). Neste sentido, a estruturação das mesas redondas, convidados e Grupos de Trabalho (GTs), fizeram parte de uma construção, que funciona com uma equipe de trabalho pensando e pesquisando juntos, que busca aprofundar-se em noções conceituais e filosóficas de ciência e acesso ao conhecimento, como parte de necessidades básicas da sociedade e direito humano </span></p>Ana de Medeiros ArntCarolina Frandsen Pereira da CostaEduardo Akio SatoErica Mariosa Moreira CarneiroAlu Laurindo VieiraMaurílio Bonora JuniorSamir de Deus Elian AndradeHumberto Ribeiro de SouzaRoberto TakataLuiz Bento
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2024-11-152024-11-153310.18264/repdcec.v3i3.256A ciência, a comunicação institucional e a divulgação científica em um Centro de Pesquisa brasileiro
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<p>Nesta fala de hoje, apresentarei a comunicação e divulgação científica do Sirius, o acelerador de partículas de última geração desenvolvido no Brasil, sua importância para diversas áreas de pesquisa e os desafios de comunicação enfrentados durante seu desenvolvimento. Também discutirei o papel da comunicação institucional nas instituições de pesquisa, sua influência nas políticas públicas de ciência e tecnologia, e a necessidade de promover o diálogo entre ciência e sociedade.</p>Luciana Noronha Cintra de Oliveira
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2024-11-152024-11-153310.18264/repdcec.v3i3.258Desconstruindo Normatividades
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<p><span style="font-weight: 400;">Apresento aqui uma reflexão sobre minha experiência como mulher negra na física, área vista como espaço de inteligência superior e dificuldade. A partir disso, questiono como o conhecimento científico é construído de forma excludente e opressora para vários grupos. Proponho um espaço para repensarmos aquilo que é visto como normativo na ciência, desde comportamentos e formas de expressão até os próprios saberes valorizados. Por fim, aponto o resgate de conhecimentos expropriados e o diálogo com outras epistemologias para desconstruir a norma hegemônica.</span></p>Katemari Rosa
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2024-11-152024-11-153310.18264/repdcec.v3i3.244Silo: produções de arte e ciência na prática cotidiana
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<p><strong>Resumo:</strong> Traçar diálogos entre ciência e arte, tecnologia e agroecologia nos espaços rurais são parte central da trajetória da Silo, uma organização com residências artísticas, laboratórios de experimentação, encontros feministas e uma escola popular que valoriza saberes tradicionais e populares. A partir da apresentação das práticas da Silo, aponto a importância de produzir registros e sistematizar essas experiências para inseri-las no universo formal da ciência, valorizando saberes locais e seus espaços de produção.</p> <p><strong>Palavras-chave: </strong>Silo. Interseção Arte-Ciência. Saberes tradicionais e populares.</p>Cinthia Mendonça
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2024-11-152024-11-153310.18264/repdcec.v3i3.253Comunicação e produção de saberes no contexto periférico: possibilidades para pensarmos o debate sobre mudanças climáticas
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<p><span style="font-weight: 400;">A experiência de escrita e comunicação periférica possui uma grande relevância, ao envolver lideranças locais no debate sobre mudanças climáticas. Ao pensarmos a partir da periferia, percebemos que é fundamental compreendermos de que modo acontece a comunicação nestes espaços, fora do que vem se pensando atualmente, centralizado na internet. Assim, a partir do exemplo da pandemia de Covid-19, em que vimos a comunicação popular trazendo o debate dentro da condição das comunidades de se cuidar, é possível defender uma comunicação que seja racializada, trazendo pesquisadores e comunicadores negros para a discussão.</span></p>Mariana Belmont
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2024-11-152024-11-153310.18264/repdcec.v3i3.229Desafios do Jornalismo na Era do Negacionismo Climático
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<p>O desafio de combater o negacionismo climático como jornalista e comunicador não apenas segue presente, mas se intensifica quando percebemos os acontecimentos recentes. A comunicação sobre o clima e meio ambiente necessita atuar de maneira mais radical e direta sobre os impactos das mudanças climáticas, tais como Greta Thunberg e David Wallace-Wells, que recentemente conseguiram ser mais efetivos, mesmo não sendo cientistas. É preciso reconhecer que, em certa medida, o negacionismo conseguiu adiar ações efetivas contra as mudanças climáticas e organizarmos nossa comunicação para salvar o que é possível.</p>Claudio Angelo
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2024-11-152024-11-153310.18264/repdcec.v3i3.246Negacionismo climático e as narrativas possíveis na comunicação científica
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<p>Meu objetivo é discutir os diferentes tipos de negacionismo climático. Destaco a dificuldade em lidar com aqueles que negam completamente os fatos sobre as mudanças climáticas e aqueles que reconhecem o problema, mas querem ganhar tempo. Enfatizo a necessidade de uma narrativa convincente sobre a transição para fontes de energia renováveis e a transformação do modelo de desenvolvimento em nossa comunicação científica.</p>Ana Amélia Campos Toni
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2024-11-152024-11-1533Desinformação em saúde, políticas públicas e divulgação científica: caminhos necessários
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<p>Nessa fala, abordo alguns aprendizados deixados pela pandemia de Covid-19 e a necessidade de políticas públicas para enfrentar a desinformação, como o fomento a pesquisas na área e o incentivo a programas de letramento digital em escolas. Discorro sobre a importância de se conhecer melhor as estratégias de combate à desinformação, como checagem de fatos e formatos mais eficientes para desmentir informações falsas. Ressalto a relevância dos cientistas e divulgadores abordarem a ciência não apenas como um produto, mas como um processo, já que conceitos como pre-prints e ensaios clínicos não são triviais à população, além de discutirem incertezas e controvérsias inerentes à ciência. Por fim, falo da necessidade de se entender o público a quem se dirige e de se desenvolver empatia pelos interlocutores.</p>Marina Ramalho e Silva
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2024-11-152024-11-153310.18264/repdcec.v3i3.240Saúde única e comunicação científica em rede
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<p>Enfatizo nesta fala a importância de criar redes de conhecimento e conteúdo, integrando diferentes áreas para abordar questões complexas. Também abordarei o conceito de 'Saúde Única', que envolve a saúde humana, animal e do planeta, e como mudanças climáticas e impactos ambientais podem influenciar a saúde. Por fim, defendo a necessidade de olhar para os conhecimentos e habilidades de diferentes áreas de forma integrada, para entender melhor os problemas e buscar soluções inovadoras</p>Mellanie Fontes-Dutra
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2024-11-152024-11-153310.18264/repdcec.v3i3.225Comunicação científica focada em públicos diversos
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<p><span style="font-weight: 400;">Um dos trabalhos relevantes da comunicação é sabermos o que queremos falar. No entanto, mais do que isso, é preciso compreender como falar com diferentes públicos alvos. Para isso, é necessário testar diferentes abordagens e mensagens para alcançar diferentes públicos. A escuta e a busca por diversidade de meios, que não se limitem ao mundo digital, além da importância de parcerias com influenciadores, personalidades e celebridades para alcançar novos públicos e a necessidade de traduzir a linguagem científica para torná-la mais acessível é um dos modos de levar a cabo nossa tarefa de comunicar. </span></p>Camilo Leon
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2024-11-152024-11-153310.18264/repdcec.v3i3.223O que podemos aprender com o trabalho dos produtores de desinformação?
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<p>Nas últimas décadas, os produtores de desinformação se especializaram, cativaram audiências e desenvolveram estratégias para manter e monetizar conteúdo. Parte deles passou a disputar o nicho da divulgação científica, ganhando espaço não apenas online, mas também nos meios de comunicação tradicionais, resultando em cada vez mais atenção e engajamento para a desinformação. Por outro lado, o conteúdo científico de qualidade dificilmente consegue os mesmos resultados. Esta apresentação explora o que divulgadores de ciência podem aprender a partir de estratégias de desinformação. Embora um conjunto de medidas de mitigação seja discutido, ressalta-se a necessidade de institucionalização da divulgação científica, que exige recursos, infraestrutura, especialistas, planejamento estratégico e incentivo constantes.</p>Dayane Fumiyo Tokojima Machado
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2024-11-152024-11-153310.18264/repdcec.v3i3.247O que a neurociência tem a dizer sobre como combater a desinformação?
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<p><span class="NormalTextRun SCXW235713932 BCX0">A </span><span class="NormalTextRun SCXW235713932 BCX0">neurociência é um dos campos científicos que nos possibilita compreender e enfrentar desafios relacionados à desinformação. O combate à desinformação, todavia, não se fundamenta apenas em trabalhar informações baseadas em evidência, uma vez que existem relações de familiaridade, junto com rejeição do que parece novo às pessoas afetadas. Nesta atuação de combate à desinformação, é fundamental destacar a necessidade de humildade e paciência ao lidar com pessoas que acreditam em desinformação, em vez de uma ab</span><span class="NormalTextRun SCXW235713932 BCX0">ordagem elitista.</span></p>Andre L Souza
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2024-11-152024-11-153310.18264/repdcec.v3i3.259Combate à desinformação, currículo escolar e educação midiática
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<p>Neste relato, abordarei a importância de incluir a educação midiática e a divulgação científica no currículo escolar, conforme exigido pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) no Brasil. Neste documento há a sugestão que divulgadores científicos possam ministrar cursos de formação para professores ou assumir aulas sobre esses temas. A complexidade de dos algoritmos de redes sociais, aliado ao hiperpartidarismo e a crise na confiança na mídia tradicional são desafios significativos e a educação de jovens e adolescentes, mesmo em contextos polarizados, pode melhorar a análise crítica de estudantes. Desta forma, argumentarei apontando que esta é um bom direcionamento para pensarmos o combate à desinformação.</p>Cesar Augusto Gomes
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2024-11-152024-11-153310.18264/repdcec.v3i3.248Comunicação, Ciência e Política na internet
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<p><span style="font-weight: 400;">Meu objetivo nesta fala do II Encontro Brasileiro de Divulgadores de Ciência é trazer algumas relações da computação e programação para a temática do evento </span><em><span style="font-weight: 400;">Ciência, Comunicação e Política</span></em><span style="font-weight: 400;">. Neste sentido, abordo a relação entre como nós vivemos atualmente e como criamos a ideia de algoritmo quase como uma entidade que faz parte de nossa rotina. Todavia, não levamos em conta o quanto nossas interações alimentam, diariamente, muitas informações pessoais em aplicativos que viralizam, em redes sociais e outros usos da internet. Longe de demonizar as tecnologias, é preciso olharmos com mais atenção a projetos e propostas de redes mais éticas e com uma condução responsável sobre as informações sociais.</span></p>Ana Carolina Da Hora
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2024-11-152024-11-153310.18264/repdcec.v3i3.241Como elaborar um trabalho colaborativo e sistemático de combate à desinformação?
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<p><span style="font-weight: 400;">O Grupo de Trabalho 1, no 2º Encontro Brasileiro de Divulgadores de Ciência em 2023, discutiu estratégias para combater a desinformação e criar redes de confiança. Foram abordados tópicos como o financiamento de grupos de desinformação, como os afetos impulsionam o compartilhamento de conteúdos falsos, a necessidade de construir manuais e estratégias de comunicação, a importância da formação relacional e da comunicação não violenta, e a busca divulgação científica que abranja a diversidade racial, étnica, de gênero e classe. O grupo concluiu que o combate à desinformação envolve um processo de construção coletiva, estabelecendo redes de confiança presenciais e espaços não hierárquicos de construção do saber.</span></p>Ana de Medeiros Arnt
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2024-11-152024-11-153310.18264/repdcec.v3i3.251Campanhas temáticas: como propor e executar?
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<p>O Grupo de Trabalho 2, no II Encontro Brasileiro de Divulgadores de Ciência em 2023, discutiu a organização e estruturação de campanhas temáticas científicas e sociais em redes sociais. A partir de experiências anteriores, foram abordados tópicos desde a idealização teórica e interdisciplinar, até a estruturação de datas, palavras-chave, hashtags e participação de coletivos e personalidades, dentro de uma mesma identidade visual e de linguagem das propostas. Como finalização do grupo de trabalho, organizou-se uma proposta de campanha, com vídeos e postagens temáticas, dentro do escopo das mudanças climáticas e tragédias ambientais, buscando retomar a memória dos eventos e vinculá-los às ações de prevenção, cuidado e responsabilidade social.</p>Isaac Negretto SchrarstzhauptLeonardo Rovatti de OliveiraSidcley LyraAlexandre BorinAline Aparecida ZanottiJúlia Quintaneiro MotaJuliana Fedoce LopesMarcelo ValérioMellanie Fontes-Dutra
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2024-11-152024-11-153310.18264/repdcec.v3i3.249Como dar visibilidade na internet para iniciativas presenciais?
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<p>O Grupo de Trabalho 3, no II Encontro Brasileiro de Divulgadores de Ciência em 2023, discutiu estratégias para trabalhar com projetos que iniciam em espaços presenciais e migram parte de sua produção para espaços virtuais. O grupo apontou a necessidade de compreender melhor as diferenças entre os planejamentos, produções de conteúdos e maneiras de interagir com o público. Também foram ressaltadas diferenças entre mensurar impactos presenciais e virtuais e analisar nossos impactos a partir das premissas que temos - acerca do que é divulgar ciência e o papel de nosso projeto neste cenário. Por fim, elaboramos linhas guia, em um exercício de produzir um caminho que pode ser pensado como ponto de partida para desenvolver projetos que funcionam de modo híbrido, no Brasil contemporâneo.</p>Eduardo Akio SatoLuiz Fernando Jardim BentoAlessandra LeiteClaudio MachadoDalton Giovanni Nogueira SilvaGabriela Larissa Lima SilvaIris Moreira SilvaKevin Silva MullerLilian SojaLívian Kessy de Oliveira CostaLuana Carolina de Almeida SantosRenan Vinicius AraújoVictor GuidaWandeclayt Martins Melo
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2024-11-152024-11-153310.18264/repdcec.v3i3.250Como a interação entre ciência e arte pode alavancar a divulgação científica?
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<p>O Grupo de Trabalho 4, no II Encontro Brasileiro de Divulgadores de Ciência em 2023, discutiu estratégias para explorar a interação entre dois campos de produção de conhecimento: Artes e Ciências. Ao longo dos encontros do GT, buscamos discutir diferentes modos de articulação de forma não hierárquica. Foram abordados modos de lidar e pensar acerca das Ciências, em sua produção na busca da compreensão do mundo, bem como aspectos das Artes, em sua maneira de construir, por meio da estética e afeto, visões de mundo em prol da estruturação de uma divulgação científica coletiva e colaborativa</p>Carolina Frandsen Pereira da CostaThelma LopesClara Marques de SouzaAndrea SanderBeatriz Marinho HörmansederBruno César SilvaCaio Ricardo FaiadCarine Pereira BragaCarlos Guilherme de Sousa MartinsGabriel Leandro GomesGabriel Rocha da SilvaIsadora ParilloJosé Vinicio Archanjo JúniorJúlia Canário dos AnjosLuísa Lima e MotaMarcos Vinicius Tomás OlegarioThiago Fernandes RodriguesWillian Guimarães de Carvalho Costa
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2024-11-152024-11-153310.18264/repdcec.v3i3.255Como analisar a efetividade e/ou impacto de trabalhos de comunicação pública de ciências?
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<p align="justify"><span style="font-size: medium;">O Grupo de Trabalho 5, do II Encontro Brasileiro de Divulgadores de Ciência, discutiu neste relato modos de analisar projetos de divulgação científica. Ao longo de 3 encontros, apontou-se metodologias e análises de impacto, passando por 2 modalidades de projetos, em especial: trabalhos on line e trabalhos offline. Para compreender melhor a relevância das análises de impacto, várias questões foram aventadas, como: quais melhores espaços para fazer divulgação, se é mais interessante expandir ou ampliar a rede, relação com espaços institucionais e agências de fomento<span style="color: #000000;">.</span></span></p>Erica Mariosa Moreira CarneiroAlu Laurindo VieiraLeonardo Oliveira da CostaBárbara Bastos de Lima DuqueCarolina Hiromi Miyake LancelottiMariana Gaiza de OliveiraMelanie Dieguez De MesquitaNatália Bernardi VideiraPATRICIA DURINGER JACQUESRaffael Rotta BindiTalita Fontoura AlvesVitor AciolyYanna Martins-Franco
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2024-11-152024-11-153310.18264/repdcec.v3i3.254Potencialidades das redes sociais virtuais para a Divulgação Científica
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<p>Em um cenário de aumento significativo do uso das redes sociais na <em>web</em>, divulgadores de ciências passam a utilizar as diversas plataformas disponíveis para o compartilhamento de informações sobre Ciências e Tecnologia. Considerando a importância da divulgação do conhecimento científico, este estudo objetivou analisar discussões acerca das potencialidades promovidas pelas redes sociais virtuais para a realização da Divulgação Científica. Para isso realizamos um levantamento bibliográfico na plataforma de periódico da CAPES. Por meio da Análise Textual Discursiva, foram analisados 28 artigos, publicados entre 2014 e 2022. A categoria emergente “Potencialidades das redes sociais virtuais para a promoção da Divulgação Científica”, permitiu evidenciar que as redes sociais possibilitam uma maior interação, aproximação e acesso do público às discussões sobre Ciência e Tecnologia, por meio do uso de diversos recursos das plataformas de rede social, além de diferenças a respeito da produção da Divulgação Científica em relação à mídia tradicional.</p>João Vitor Venceslau de AlmeidaMatheus Lau DamascenoAndrei Steveen Moreno-Rodríguez
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2024-11-152024-11-153310.18264/repdcec.v3i3.221Regra de três: teorias da conspiração sobre Covid-19 no YouTube
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<p><span style="font-weight: 400;">Teorias da conspiração podem causar danos reais à sociedade e seus impactos podem ser ainda mais drásticos em circunstâncias de crise, como a pandemia de Covid-19. O trabalho investiga uma amostra de 198 vídeos produzidos por 21 canais brasileiros do YouTube previamente identificados como disseminadores de teorias da conspiração sobre a pandemia. A análise de conteúdo foi adotada como metodologia, utilizando os elementos do </span><em><span style="font-weight: 400;">lead</span></em><span style="font-weight: 400;"> jornalístico como categorias. As principais teorias encontradas foram “Nova Ordem Mundial”, “Plandemia”, “Big Pharma”, “Perseguição a Bolsonaro” e “Marxismo Cultural”. Denominações ocultas, como “sistema” e “elite”, personalidades, mídia, governo e cientistas destacaram-se como atores. Entre os mecanismos citados nos vídeos sobressaem-se tecnologias como inteligência artificial e 5G e as vacinas contra a Covid-19. A maioria dos canais da amostra permanece ativa, apesar de as políticas de combate à desinformação sobre a Covid-19 terem sido implementadas há três anos pela plataforma. É preciso compreender a dinâmica das teorias da conspiração que circulam em plataformas amplamente utilizadas pela população brasileira para a identificação e o desenvolvimento de abordagens adequadas. Desse modo, o estudo demonstra estratégias consideradas efetivas para a mitigação desse problema e sugere possíveis recortes para futuras pesquisas.</span></p>Dayane Fumiyo Tokojima MachadoGiselle Soares Menezes SilvaAlexandre Fioravante de SiqueiraLeda Gitahy
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2024-11-152024-11-153310.18264/repdcec.v3i3.227Contribuições de experiências no grupo de divulgação científica online Profissão Biotec sobre o desenvolvimento profissional de seus integrantes
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<p>A divulgação científica tem como propósito democratizar o conhecimento científico. Pode ser realizada tanto por grupos de pesquisa, instituições e jornalistas quanto por divulgadores e grupos independentes, que se beneficiam do uso das redes sociais para ampliar o alcance de seus conteúdos. O projeto Profissão Biotec é um exemplo de grupo que atua no contexto <em>online</em>, compartilhando conteúdos sobre biotecnologia em linguagem acessível produzidos por colaboradores voluntários. Nesse estudo, avaliamos se e como a participação no grupo Profissão Biotec contribui para o desenvolvimento de habilidades pessoais e profissionais dos voluntários. Participantes e ex-participantes da iniciativa responderam a um questionário com perguntas fechadas e abertas abordando eixos como habilidades e competências, desenvolvimento profissional e oportunidades e experiências. A maioria dos 38 respondentes é graduado ou graduando do curso de Biotecnologia (63,2%) ou em áreas correlatas, tendo como ocupação principal os estudos (de graduação ou pós-graduação, 52,7%). Durante o voluntariado, as habilidades mais desenvolvidas foram comunicação escrita, acessibilidade linguística, pensamento crítico, criatividade e inovação. Os participantes também destacaram a valorização profissional e as oportunidades proporcionadas pelo Profissão Biotec. Os resultados sugerem que a participação em grupos de divulgação científica contribui para a formação, o desenvolvimento e a valorização profissional dos seus colaboradores.</p>Mariana Ritter RauRomério de Oliveira Lima FilhoNatalia Bernardi Videira
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2024-11-152024-11-153310.18264/repdcec.v3i3.236Representatividade de gênero na divulgação científica: Análise da exposição Cientistas Brasileiras na percepção dos estudantes
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<p>A presente pesquisa visa analisar o impacto da produção da Exposição Cientistas Brasileiras: 90 anos de Niède Guidon na percepção dos estudantes da equipe sobre representatividade de gênero na divulgação científica. A pesquisa utiliza uma abordagem quali-quantitativa, combinando análise qualitativa de estudo de caso com investigação causal comparativa quantitativa. A coleta de dados foi realizada por meio de um formulário online com perguntas fechadas e abertas. Os resultados da pesquisa revelaram que, antes da exposição, a maioria dos participantes tinha um conhecimento prévio limitado sobre as cientistas homenageadas. Após a realização do projeto, observou-se um aumento no reconhecimento dessas cientistas. Além disso, os participantes destacaram a importância da representatividade feminina na divulgação científica e reconheceram a necessidade de projetos como esse. </p>Iris Moreira da SilvaEduarda Martins AvanciniCarolina Lourenço VailantViviana Borges Corte
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2024-11-152024-11-153310.18264/repdcec.v3i3.230Pseudociências no Ensino Médio: um debate sobre as “terapias quânticas”
https://educacaopublica.cecierj.edu.br/divulgacao-cientifica/index.php/educacaopublica/article/view/233
<p>As pseudociências são altamente veiculadas em diversos tipos de mídias como se fossem científicas por meio de sua associação com termos e ideias oriundas da ciência. Uma das causas para isso, é a inexistência de discussões sobre o que é ciência e como o conhecimento científico se desenvolve nas aulas de ciências. Assim, o objetivo deste trabalho é discutir sobre pseudociências em uma turma do Ensino Médio através da metodologia Ilha Interdisciplinar de Racionalidade (IIR). Essa é uma metodologia que visa a Alfabetização Científica e Tecnológica do aluno através de etapas para a resolução de um problema. Para isso, será delineado o que é uma pseudociência de acordo a Filosofia da Ciência. Na discussão em sala de aula, definiu-se em conjunto com os alunos o tema “terapias quânticas” para ser desenvolvida pela IIR. A partir da aplicação desta metodologia, foi possível observar que no início do projeto os alunos conheciam diversas pseudociências, mas não tinham argumentos a favor ou contra elas. Porém, no final do projeto os estudantes começaram a apresentar criticidade a seu respeito.</p>Mateus Vinícius Nascimento da SilvaEvandro Fortes RozentalskiPaloma Alinne Alves Rodrigues
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2024-11-152024-11-153310.18264/repdcec.v3i3.233As Redes Sociais Como Veículos de Divulgação Científica para Estudantes de Ensino Médio do Distrito Federal e Entorno
https://educacaopublica.cecierj.edu.br/divulgacao-cientifica/index.php/educacaopublica/article/view/232
<p>A chegada da internet trouxe uma nova forma de veiculação de informações científicas e tecnológicas por meio de <em>sites</em>, <em>blogs</em> e mídias sociais. Esses meios de comunicação podem aproximar o público leigo da comunidade acadêmica, mas eles estão cada vez mais vulneráveis à disseminação de notícias e informações falsas. Esta pesquisa procurou investigar potencialidades e fragilidades da divulgação científica realizada em redes sociais para comunicar assuntos de ciências da natureza para estudantes de Ensino Médio do Distrito Federal e Entorno, por meio de questionários e pesquisa netnográfica. Os estudantes mostraram simpatizar com assuntos relacionados às ciências da natureza, sendo os temas de maior interesse: novas descobertas na ciência, corpo humano e saúde, meio ambiente e ecologia. Os meios de comunicação mais utilizados foram o <em>Youtube</em>, <em>Instagram</em> e a televisão. Mesmo os canais do <em>Youtube</em> mais consumidos serem geralmente conduzidos por especialistas, alguns perfis não explicitam as referências utilizadas para a produção do conteúdo, o que pode interferir na formalização do discurso e legitimação dos conceitos. Apesar de suas fragilidades, a divulgação científica em redes sociais pode ser uma ferramenta efetiva, não só para transmitir conhecimentos científicos, mas também como forma de democratização desse conhecimento, utilizando de diferentes temas e abordagens.</p>Jade Cristine SoaresMaria Rita Avanzi
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2024-11-152024-11-153310.18264/repdcec.v3i3.232Estratégias de financiamento de ações e projetos de comunicação pública da ciência: alternativas adotadas pelo Instituto Sua Ciência
https://educacaopublica.cecierj.edu.br/divulgacao-cientifica/index.php/educacaopublica/article/view/238
<p>O Instituto Sua Ciência (ISC) é uma Organização da Sociedade Civil (terceiro setor) que tem como objetivos financiar a pesquisa brasileira e promover a comunicação pública da ciência. Para o desenvolvimento de suas ações, o ISC faz captação de recursos em distintas fontes de financiamento, sendo elas: doações de pessoas físicas; parcerias com pessoas jurídicas; e editais de chamada pública, tanto de organizações públicas quanto privadas. O presente trabalho tem como objetivo descrever as estratégias de captação de recursos adotadas pelo ISC, bem discutir alguns resultados de projetos e programas oriundos de cada uma dessas fontes de financiamento.</p>Willian Guimarães de Carvalho CostaMateus Vinícius Nascimento da SilvaJosé Vinicio Archanjo JúniorJuliana Maria Sampaio FurlaniJane Raquel Silva de OliveiraJuliana Fedoce Lopes
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2024-11-152024-11-153310.18264/repdcec.v3i3.238Estudo de métodos de modelagem tridimensional para a implementação de um Museu Virtual 3D sobre Ciências Antárticas
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<p>Este trabalho objetiva analisar metodologias para a produção de objetos 3D para a implementação de um museu virtual de ciências antárticas. O Museu Virtual 3D sobre Ciências Antárticas oferecerá duas formas de acesso ao acervo. A primeira permitirá que o usuário faça download dos objetos e possa imprimi-los em impressoras 3D. A segunda será o acesso interativo on-line, pelo qual o usuário poderá manipular os objetos, girando-os em todas as direções de um eixo XYZ. Foram modelados seis animais antárticos utilizando-se <em>sculpt modeling</em>, fotogrametria e tomografia. A comparação entre os processos permitiu identificar o tempo de produção, os recursos necessários, o conhecimento técnico e artístico, a facilidade de uso de softwares, a precisão alcançada nos resultados, a escalabilidade e a maleabilidade de cada método. Como resultado concluiu-se que a tomografia pode ser um método mais apropriado para modelar organismos microscópicos, o <em>sculpt modeling</em> é um processo mais lento e exige conhecimentos artístico e técnico e a fotogrametria é um método significativamente mais rápido e fácil de aplicar, favorecendo a produção em grande escala.</p>Silvia DottaFabiana CostaJuliana BragaSandra Freiberger-AffonsoMatheus Lira
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2024-11-152024-11-153310.18264/repdcec.v3i3.242A Ciência alinhada ao desenvolvimento sustentável: comunicação estratégica e integrada
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<p><span class="TextRun SCXW40268640 BCX8" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="auto"><span class="NormalTextRun SCXW40268640 BCX8" data-ccp-parastyle="Normal1">O compromisso social e a capacidade de resolver problemas é inerente à razão de existir das universidades, reforçando a indissociabilidade do tripé ensino, pesquisa e extensão. Como instituições estratégicas para as nações, elas contribuem para o êxito dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) definidos pela ONU. Considerar o desenvolvimento científico e tecnológico sem a inclusão da sociedade no debate constitui um erro com consequências irreversíveis. Apresentamos um estudo de caso sobre a Univer</span><span class="NormalTextRun SCXW40268640 BCX8" data-ccp-parastyle="Normal1">sidade Federal de Juiz de Fora, com discussões e reflexões sobre mobilização e estratégias de comunicação para reforçar o papel e a contribuição das universidades para o desenvolvimento sustentável. A iniciativa intersetorial de estruturação dos ODS tem engajado a comunidade científica para alinhar suas pesquisas às metas estabelecidas. Os resultados já aparecem em rankings, mas ainda é preciso avançar para estabelecer uma rede articulada de comunicação pública da ciência.</span></span> <span class="TextRun SCXW40268640 BCX8" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="auto"><span class="NormalTextRun SCXW40268640 BCX8" data-ccp-parastyle="Normal1">Fica visível a relevância do setor</span><span class="NormalTextRun SCXW40268640 BCX8" data-ccp-parastyle="Normal1"> de comunicação institucional para a promoção do engajamento da comunidade acadêmica quanto aos ODS: tanto realizando uma divulgação capaz de articular diversas instâncias para que os esforços se convertam em resultados; quanto com práticas inovadoras de comunicação, que incorpore os ODS em suas dimensões teóricas e práticas.</span></span><span class="EOP SCXW40268640 BCX8" data-ccp-props="{"201341983":0,"335551550":6,"335551620":6,"335559739":200,"335559740":240,"335572071":0,"335572072":0,"335572073":0,"335572075":0,"335572076":0,"335572077":0,"335572079":0,"335572080":0,"335572081":0,"335572083":0,"335572084":0,"335572085":0,"335572087":0,"335572088":0,"335572089":0,"469789798":"nil","469789802":"nil","469789806":"nil","469789810":"nil","469789814":"nil"}"> </span></p>Bárbara DuqueCarolina Araújo
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2024-11-152024-11-153310.18264/repdcec.v3i3.220BALBÚRDIA de quem?
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<p><span style="font-weight: 400;">Pode-se considerar a divulgação científica como um instrumento para construção democrática, uma vez que uma de suas atribuições é popularizar os saberes e valores de ciência e democracia. Contudo, a ciência moderna é forjada na noção de poder europeu sobre o mundo na forma de homens cisgêneros, heterossexuais e brancos. Portanto, devemos nos perguntar se há democracia na divulgação científica quando dissemina essa disputa de poder, cuja marca é o apagamento de grupos e sujeitos marginalizados (negras(os), mulheres, povos indígenas). Criada pelos discentes do PIEC-USP em um contexto de enfrentamento às pautas reacionárias no Ministério da Educação do governo Bolsonaro, a Revista BALBÚRDIA se preocupa com a divulgação da cultura científica, mais especificamente, relacionada à Educação e ao Ensino de Ciências, realizada de forma intrínseca a pautas políticas progressistas. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho é lançar um olhar autoavaliativo para desvelar a representatividade de raça e gênero na BALBÚRDIA - Revista de Divulgação Científica dos Discentes do PIEC-USP. Como conclusão do trabalho, temos que o universo do PIEC-USP ecoa na BALBÚRDIA e explica o sucesso na representatividade de gênero e a limitação na representatividade racial de negros(as).</span></p>Caio Ricardo FaiadDaiane Mendes de BarrosLuciene Fernanda da SilvaAnderson Ricardo CarlosCaian Cremasco Receputi
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2024-11-152024-11-153310.18264/repdcec.v3i3.228“Oi, tenho uma pedra.”
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<p>O coletivo Arqueologia e Pré-História, ao longo dos seus 10 anos, atuou em diferentes frentes para promover a divulgação científica da arqueologia e, mais recentemente, da paleontologia. Ocupou durante esse tempo diferentes espaços como site, canal no YouTube®, Facebook®, correio eletrônico e, nos últimos três anos, Instagram® e Twitter®. Nosso principal meio de contato com o público são as mensagens recebidas pelo correio eletrônico, Instagram® e Facebook®, por onde recebemos diferentes demandas e dúvidas. Neste trabalho nosso objetivo é apresentar esses contatos, como respondemos a eles e os resultados dessas interações com o público. A partir da categorização das demandas, identificamos duas como as mais comuns: a identificação de fósseis e artefatos e como se tornar arqueólogo ou paleontólogo. Ao explorar os possíveis motivos para esse quadro, acreditamos que os fatores comuns são a falha da comunicação dos órgãos institucionais com o público e o desenvolvimento ainda incipiente da arqueologia e paleontologia no Brasil.</p>Victor GuidaPedro OliveiraGabriel PeixotoMariana da SilvaEdenilson de Sousa
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2024-11-152024-11-153310.18264/repdcec.v3i3.222Histórias para inspirar futuras cientistas: a experiência de entrelaçar divulgação científica, literatura infantojuvenil e pró-equidade de gênero
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<p>Apesar de serem maioria na base da carreira científica no Brasil, mulheres ainda estão em menor quantidade do que homens nas carreiras relacionadas à Ciência, Tecnologia, Engenharias e Matemática e, especialmente, em cargos de liderança. A equidade de gênero, afinal, é um desafio social e acadêmico no país. Preconceitos de gênero, encontrados desde cedo nas famílias e no ambiente escolar, dificultam o interesse de meninas pelas ciências. Não raro, elas não são encorajadas a prosseguir no campo científico da mesma forma do que meninos. O livro infantojuvenil ‘Histórias para inspirar futuras cientistas’ (KRAPP; BONFIM, 2021) foi criado para buscar fortalecer a representatividade e a identificação de meninas com pesquisadoras do gênero feminino. Para isso, narra a jornada de 13 cientistas mulheres da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), buscando desestabilizar imaginários sociais a respeito da ciência. Neste artigo, narramos o processo de idealização e de produção do livro, bem como pontuamos desafios e reflexões sobre projetos dessa natureza. </p>Juliana KrappMarylin Bonfim
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2024-11-152024-11-153310.18264/repdcec.v3i3.237Liga Acadêmica de Toxicologia da UNICAMP (LAcTox): democratização do conhecimento
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<p><strong> </strong><span style="font-weight: 400;">O presente estudo visa descrever as vivências de discentes e docentes na Liga Acadêmica de Toxicologia da UNICAMP (LAcTox - UNICAMP) com abordagem qualitativa, do tipo relato de experiência. As atividades desenvolvidas pela Liga visam aprimorar a formação acadêmica de discentes e disseminar conhecimentos sobre Toxicologia para a comunidade acadêmica e civil. Assim, tem-se como objetivos desenvolver a formação dos membros em Toxicologia, bem como aplicar esse conhecimento em atividades de extensão para a comunidade externa, além de promover a divulgação científica da área. Para tanto, desenvolveram-se atividades de extensão e extracurriculares, de caráter teórico e prático, como capacitações, visitas técnicas, cursos e palestras voltadas para os membros; aulas, jornadas e </span><em><span style="font-weight: 400;">podcast</span></em><span style="font-weight: 400;"> para o público externo; e divulgação científica por meio das redes sociais, como </span><em><span style="font-weight: 400;">Instagram</span></em><span style="font-weight: 400;"> e </span><em><span style="font-weight: 400;">TikTok</span></em><span style="font-weight: 400;">. O projeto tem influência direta na propagação de saúde e qualidade de vida, fazendo a interlocução entre o ambiente acadêmico e a sociedade. </span></p>Melanie Dieguez de MesquitaGiovanna Rossi DotoliCarolina Hiromi Miyake LancelottiKauê de Oliveira ChinagliaLeonardo Costalonga RodriguesJosé Luiz Da Costa
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2024-11-152024-11-153310.18264/repdcec.v3i3.224Divulgação Científica e Educação:
https://educacaopublica.cecierj.edu.br/divulgacao-cientifica/index.php/educacaopublica/article/view/239
<p>Potencial Biótico é uma iniciativa de divulgação científica que busca auxiliar o professor dentro de sala de aula. Nós promovemos materiais acessíveis a professores para que eles tenham aulas cada vez mais contextualizadas, lúdicas e criativas. Nesse relato de experiência, buscamos apresentar algumas das nossas frentes pedagógicas com o intuito de fomentar o desenvolvimento de professores e divulgadores científicos ressaltando a ponte entre a ciência e a educação, aliado aos conceitos da educomunicação e seus efeitos na construção do conhecimento. Algumas das atividades descritas nesse artigo foram: i) seções de “uso para professor em sala de aula” em nossas publicações (blog e demais redes sociais); ii) a organização do nosso evento anual de DC Educa; iii) materiais para uso de professores de ciências; iv) publicação de textos dos alunos via disciplinas da Universidade Federal de Minas Gerais. Para isso, relatamos a estrutura de cada uma delas bem como alguns resultados alcançados até então. Acreditamos que iniciativas que unem e discutem o importante papel dessas duas temáticas são uma forma de potencializar a capacidade transformadora da educação por meio da divulgação científica.</p>Júlia QuintaneiroGabriela Maia FernandesManoel Celestino de Pontes Filho
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2024-11-152024-11-153310.18264/repdcec.v3i3.239Estudo de caso do Grupo de Astronomia UFMG no pós-pandemia
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<p>O grupo de Astronomia da UFMG é um grupo de extensão voltado para a divulgação científica em astronomia. A divulgação é realizada de duas formas: primeiro, através do podcast e das redes sociais, com conteúdos sobre cientistas, notícias, filmes, livros e curiosidades da astronomia. Em segundo lugar, atendimentos presenciais, que incluem sessões no planetário móvel, onde é ministrada uma palestra e são mostradas projeções do céu, observações com telescópios e a oficina “Física Fácil”, que consiste em experimentos interativos cujo objetivo é explicar conceitos ligados à astronomia.</p> <p>O estudo do caso visa mostrar como é feito o trabalho de extensão na física da Universidade Federal de Minas Gerais. Almeja-se, com isso, mostrar a importância do uso de experimentos para tirar a abstração e distância da física e da astronomia, tornando-as mais acessíveis para o público, o qual possui diferentes níveis de conhecimento na área. Por fim, pretende enfatizar a importância das observações astronômicas com telescópios, instrumentos estes que muitos não teriam acesso sem os eventos do grupo.</p>Noelia Yesenia Rojas CruzAna Carolina Buzelim dos Santos
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2024-11-152024-11-153310.18264/repdcec.v3i3.252O discurso de ódio sobre corpos trans no Instagram
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<p>Neste relato de experiência, apresentamos nosso trabalho de divulgação científica no Instagram do Instituto Sua Ciência (ISC), do projeto de pesquisa “Discursos cisnormativos na área da saúde e a patologização dos corpos travestis e transexuais”, financiado pelo instituto no edital Ciência + Diversa. Essas publicações buscavam desenvolver os conceitos de “sexo”, gênero” e suas relações e com o discurso científico. Realizamos um levantamento do engajamento das publicações, caracterizando os comentários, com finalidade de compreender quais publicações despertaram discurso de ódio. Das seis publicações realizadas, duas sofreram ataques, com engajamento muito maior do que as demais. Destacamos que os ataques foram de não seguidores do perfil do instituto. Todas as publicações questionavam a normatividade do discuso científico, porém as que sofreram ataque mostravam o “sexo” como um campo de conhecimento fabricado na cultura científica normativa. A maquinaria discursiva cisnorativa acerca do sexo mantêm ele como uma verdade biológica inata, sustentando o privilégio cisgênero de autoafirmação natural por estar dentro dessa pariedade sexo-gênero. Simultaneamente, inserem os corpos transexuais e travestis como artificiais por não caber dentro da pariedade. As publicações evidenciaram estas questões, despertando o dicurso de ódio em uma tentativa de manter o corpo cisgênero dentro dessa naturalidade, sustentando seu privilégio.</p>Raffael RottaJuliana Fedoce LopesAna de Medeiros Arnt
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2024-11-152024-11-153310.18264/repdcec.v3i3.231Reflexões sobre a experiência de ensinar divulgação científica na graduação
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<p>Este relato visa reforçar a pertinência da divulgação científica (DC) nos currículos dos cursos de graduação, legitimando o ensino da área enquanto prática comunicativa, pedagógica e campo de pesquisa. Situa o trabalho desenvolvido na Licenciatura em Ciências Exatas e Licenciatura em Computação, da Universidade Federal do Paraná, desde 2016. Os cursos contemplam em sua matriz curricular uma disciplina específica, dedicada à formação de profissionais capazes de compreender a importância da DC e de atuarem com tais práticas em espaços e veículos não-formais de educação. Neste artigo, além do ensaio de alguns argumentos contextuais, são compartilhados os conteúdos programáticos, os objetivos de ensino, alguns encaminhamentos didáticos, proposições avaliativas e referenciais da disciplina em questão, com intenção de que possam ser trasladados e/ou escrutinados por outros professores interessados e/ou versados no tema. Ao final, são elencadas apreciações e teorizações do autor e professor da disciplina, ilustradas por alguns materiais produzidos pelos estudantes egressos.</p>Marcelo Valério
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2024-11-152024-11-153310.18264/repdcec.v3i3.235Profissão Biotec: relato de 7 anos de popularização da biotecnologia
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<p>O Profissão Biotec é um coletivo de divulgação científica voluntário, independente, sem sede física e sem fins lucrativos, composto por aproximadamente 40 jovens estudantes e profissionais da área de biotecnologia. Fundado em 2016, o projeto tem o objetivo principal popularizar a biotecnologia e suas contribuições tecnológicas e inovadoras, por meio da produção de conteúdos originais, em linguagem acessível, e em diversos formatos (texto, imagens, vídeos, áudio). Neste relato de experiência, trazemos informações sobre a estruturação do projeto, principais conteúdos produzidos, crescimento, e estratégias utilizadas para adquirir visibilidade. Durante 7 anos de divulgação científica, o projeto iniciado com um blog evoluiu para um site com domínio próprio, hospedando uma revista registrada de divulgação científica online, e com presença nas principais redes sociais (Instagram, LinkedIn, Twitter, Facebook, Youtube, TikTok). Além da produção periódica de artigos, notícias, vídeos e infográficos, destacam-se outros projetos como: e-book de divulgação de institutos de pesquisa, concurso cultural de imagem científicas, Mapa Biotec, podcast Bio é Tech, entre outros. O crescente número de interações, visualizações e engajamento evidencia a qualidade e importância de nossa produção científica, desempenhando um papel fundamental na disseminação e promoção da Ciência e Biotecnologia no Brasil.</p>Natalia Bernardi VideiraThiago Fernandes RodriguesIzabela Gimenes LopesBruna Pereira Lopes
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2024-11-152024-11-153310.18264/repdcec.v3i3.226