Educação Financeira nas escolas: percepções dos professores de Matemática sobre seu impacto no endividamento das famílias

Autores

  • Iraci Matos Tutora de Economia, articuladora acadêmica do curso de Ciências Contábeis da UFRJ pelo CEDERJ, Polo Berlford Roxo, e doutoranda do PPDE/IE/UFRJ
  • Fernanda Cavalcante Rangel University of Nottingham
  • Felipe Cruz Discente do curso de graduação em Ciências Econômicas da UFRRJ

DOI:

https://doi.org/10.18264/repdcec.v3i4.152

Palavras-chave:

Educação Financeira, Ensino nas Escola, Endividamento, Inadimplência

Resumo

Pesquisas mostram que o número de inadimplentes no Brasil vem alcançando recordes nos últimos anos. O Governo Federal fez várias iniciativas para conter este avanço, sendo a mais recente a criação do Projeto de Lei 3145 de 2020, que torna obrigatória a inclusão da educação financeira como tema transversal dos currículos dos ensinos fundamental e médio. Este trabalho procurou entender se a educação financeira nas escolas pode ser uma das soluções de longo prazo para reduzir o endividamento das famílias brasileiras. Para tanto, entrevistou professores de Matemática que atuam em escolas públicas e privadas no Estado do Rio de Janeiro. A entrevista apontou que a educação financeira pode ser uma ferramenta eficaz na redução da inadimplência. Entretanto, o ensino da educação financeira tem ficado a cargo e critério dos professores e a aplicação, quando existe, é diferente entre as escolas onde atuam os entrevistados. A pesquisa ressaltou que o ensino de educação financeira depende da importância que o professor de matemática dá a esta matéria, vis-à-vis outros tópicos.

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Publicado

2024-12-28

Edição

Seção

Divulgação Científica e Ensino de Ciências - Fluxo Contínuo