Divulgação Científica e Educação Ambiental nas Teses e Dissertações: Um Estudo a Partir da Plataforma EArte

Autores

  • Larissa Aine do Nascimento Universidade de São Paulo (USP)
  • Wilson Antonio Lopes de Moura Universidade de São Paulo (USP)
  • Lara Novis Lemos Machado Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ/Niterói)
  • Lillian da Silva Cardoso Universidade de São Paulo (USP)

DOI:

https://doi.org/10.18264/repdcec.v1i3.52

Palavras-chave:

Correntes da Educação Ambiental, Bibliometria, Ecologia, Estado da Arte

Resumo

O presente artigo tem como objetivo analisar os trabalhos acadêmicos que se relacionam com a Divulgação Científica e a Educação Ambiental. A Divulgação Científica destaca-se por seu papel na promoção do pensamento crítico e do engajamento público por questões científicas. No intuito de contribuir com os estudos sobre o referido tema, foi realizado um levantamento das teses e dissertações presentes na plataforma do projeto EArte. A metodologia adotada seguiu as etapas de planejamento e execução de Estado da Arte, com construção de um portfólio bibliográfico e elaboração de sínteses a partir dos conteúdos e conceitos identificados. Foram elaboradas seis categorias para análise de vieses técnicos e um para a interpretação da corrente de Educação Ambiental presente em cada trabalho. Dos 23 artigos encontrados, oito seguiam os critérios de inclusão para análise, incluindo o livre acesso virtual. Nos trabalhos as correntes de educação ambiental encontradas foram: holística, naturalista, conservacionista, biorregionalista, crítica e sistêmica. Foi observada a diversidade de abordagens didáticas e enfoques para a promoção da Educação Ambiental, mas ao mesmo tempo notou-se a dificuldade de definir o termo Divulgação Científica e seu uso na Educação Ambiental.

Referências

ALBERGUINI, Audré Cristina. Mídia e comunicação ambiental: projeto Semear Colégio Ave Maria (Campinas - 1998 - 2001). 2002. 160 p. Dissertação (Mestrado em Comunicação Social) - Umesp, São Bernardo do Campo. 2002.

BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70.

BORIM, Danielle Cristina Duque Estrada. Análise do potencial didático dos livros de ficção científica no ensino de ciências. 2015. Dissertação (Mestrado em Ciência Tecnologia e Educação) - CEFET, Rio de Janeiro. 2015.

BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n. 9.394/96.

BUENO, Wilson da Costa. Jornalismo Científico. In Ciência e Cultura. p. 1420-1427, 37 (9), setembro, 1985.

CAMPANINI, Bárbara Doukay. Análise da contribuição das histórias em quadrinhos na problematização de questões ambientais no ensino fundamental. 2016. Dissertação (Mestrado em Ciência Tecnologia e Educação ) - CEFET, Rio de Janeiro. 2016.

FERNANDES, Priscila Correia. Etnofarmacologia como ferramenta para a educação ambiental. 120 p. Tese (Doutorado em Biologia Funcional e Molecular). - IB, Unicamp, Campinas. 2005.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

GUDYNAS, Eduardo. Ciudadanía ambiental y meta-ciudadanías ecológicas. Revisión y alternativas en América Latina. Desenvolvimento e Meio Ambiente, n. 19, p. 53-72, 2009.

LOUREIRO, Carlos Frederico Bernardo. Trajetória e fundamentos da educação ambiental. São Paulo, Cortez, 2004. LOUREIRO, Carlos Frederico Bernardo. Sustentabilidade e educação –um olhar da ecologia política.São Paulo: Cortez, 2012.

MARANDINO, Martha.; SILVEIRA, Rodrigo V. M. da; CHELINI, Maria Julia.; FERNANDES, Alessandra B.; RACHID, Viviane.; MARTINS, Luciana C.; LOURENÇO, Márcia F.; FERNANDES, José A.; FLORENTINO, Harlei A. A educação não formal e a divulgação científica: o que pensa quem faz? Em: IV Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências. Bauru, 2003.

MENEZES, Débora. Comunicação e mobilização na gestão participativa de unidades de conservação: o caso da APA da Serra da Mantiqueira. 2015. Dissertação (Mestrado em Divulgação Científica e Cultural) - IEL, Unicamp, Campinas. 2015.

ROMANOWSKI, Joana Paulin; ENS, Romilda Teodora. As pesquisas denominadas do tipo “Estado da Arte”. Diálogos Educacionais, v. 6, n. 6, p. 37–50, 2006

SANTOS, Lilian Cristiane Almeida dos. A Física na Educação Ambiental: a questão do efeito estufa. 2003. 134 p. Dissertação (Mestrado em Ensino de Ciências (Modalidade Física e Química) - IF/FE/IQ/IB, USP, São Paulo. 2003.

SARIEGO, Jose Carlos Lopes. Emprego de revistas de divulgação científica como instrumento na Educação Ambiental. 1995. 105 p. Dissertação (Mestrado em Educação) - FE, Unicamp, Campinas. 1995.

SAUVÉ, Lucie. 2005. Uma cartografia das Correntes em educação ambiental. In: M. SATO; I. C. M. CARVALHO (org.). Educação Ambiental. Porto Alegre: Artmed. p. 17-45.

SAUVÉ, Lucie. Educación científica y educación ambiental: un cruce fecundo. Enseñanza de las ciencias: revista de investigación y experiencias didácticas, 2010, Vol. 28, n.º 1, pp. 5-18, https://www.raco.cat/index.php/Ensenanza/article/view/189092.

SILVA, Bianca Della Libera da. O meio ambiente por alunos do ensino fundamental, sua relação com o conteúdo de websites e a influência de atividades escolares baseadas na educação ambiental crítica. 2013. Dissertação (Mestrado em Ensino em Biociências e Saúde) - Fiocruz, Rio de Janeiro. 2013.

SILVA, Henrique César da. O que é Divulgação Científica? Ciência e Ensino, vol.1, n.1, dez.2006. pp.53-59.

SULAIMAN, Samia Nascimento. Educação Ambiental, Sustentabilidade e Ciência: O Papel da Mídia na Difusão de Conhecimentos Científicos. Ciência & Educação, v. 17, n. 3, p. 645-662, 2011.

Downloads

Publicado

2022-11-01

Edição

Seção

Divulgação Científica e Ensino de Ciências - Fluxo Contínuo