David Ellis: um consultor norte-americano no desenvolvimento de centros e museus de ciências brasileiros
DOI:
https://doi.org/10.18264/repdcec.v1i3.91Palavras-chave:
museus de ciências, entrevista, divulgação científicaResumo
Em 2006, quando ainda era uma graduanda na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), tive a oportunidade de conhecer David Ellis em um evento destinado à discussão sobre a construção e operação de centros e museus de ciências. Como estagiária no Centro de Divulgação Científica (CDC/UFMG) – departamento responsável pela organização do evento e pela construção de dois centros de ciências – eu não imaginava que depois de quinze anos, eu teria a oportunidade de encontrar David novamente no Museum of Science (MOS) em Boston (EUA) onde estive como pesquisadora Fulbright em 2021.
David foi diretor e presidente do MOS de 1990 até 2002. Também foi consultor da Fundação Vitae, no Brasil, auxiliando na construção de centros e museus de ciências com sua experiência em planejamento, desenvolvimento organizacional, captação de recursos, administração e gerência. A Fundação Vitae surgiu em 1984, após a dissolução de um grupo empresarial responsável por mineradoras na América do Sul. Após esta dissolução, a Vitae redirecionou seu foco para pautas sociais. A proposta era estimular um pensamento filantrópico para contribuir com a melhoria da qualidade de vida de comunidades da região, dando apoio no campo da educação, da cultura e promovendo demais pautas sociais.
Em nossa conversa, pudemos fazer uma retrospectiva, resgatar memórias, descrever o legado da Fundação Vitae e entender como o esforço de determinadas pessoas e organizações governamentais ajudou na concepção de novos centros e museus de ciências e no auxílio ao desenvolvimento daqueles já existentes. Na entrevista, David Ellis também comenta os atuais e futuros desafios dos museus de ciência ao redor do mundo e como os EUA e o Brasil podem trabalhar juntos de forma a avançar na missão da educação e comunicação científica no século XXI.
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