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Santos-Dumont e artes plásticas: um olhar sobre o Une soirée au Pré-Catelan

Ilton José de Cerqueira Filho

Mestrando em História (UFJF)


(Foto: Profª Drª Maraliz de Castro Vieira Christo-UFJF)

Bem sabemos que “a ação artística humana se encontra espalhada por todo o mundo e pode ser vista como uma tentativa de entender as relações entre os artefatos e as pessoas, ou simplesmente traduzir o olhar do artista sobre sua época” (Machado, 2007, p. 14); mas que tipo de ligação histórica poderíamos supor existir entre aviação e artes plásticas, com especial destaque para a pintura, ou entre o aviador brasileiro e Pai da Aviação Alberto Santos-Dumont e um quadro que retrata uma cena cotidiana da cidade de Paris, na França, no início do século XX?

Todos nós temos conhecimento de que Alberto Santos-Dumont é uma personalidade brasileira extraordinariamente conhecida; seu nome figura em livros biográficos e didáticos, nos quais é reverenciado como o inventor do avião, porém a biografia desse ilustre patrício não está limitada ao centenário feito que possibilitou ao homem voar, nem o registro dela, limitada às publicações impressas, estando ainda relacionada e registrada nas artes plásticas.

Esse fato ocorreu no tempo denominado Belle Époque, que significa “bela época” e compreendeu o final do século XIX, aproximadamente a partir de 1871, prolongando-se até o advento da I Guerra Mundial; a aristocracia e a nobreza europeias vivenciaram o tempo no qual predominavam o usufruto dos prazeres da vida e do espírito, a graça e o requinte. Embora a Belle Époque tenha sido um período de cultura cosmopolita na Europa, sua intensidade se fez sentir com maior notabilidade na França, em especial, na cidade de Paris; entretanto, o bem viver possível e proporcionado somente era permitido a pouquíssimos; geralmente estes formavam o grupo seleto dos muito ricos ou dos que foram privilegiados com essa condição pelo nascimento. A expressão designava também o clima intelectual e artístico que vigorava, e, devido à sua resplandecência e à posição de epicentro cultural, Paris passou a fazer jus ao título de Cidade-Luz.

O progresso industrial e o comercial atuaram como condutores do social e do cultural; então, e como consequência disso, a elite social vestia-se, conversava e comia bem, o que reinava era uma espécie de “culto” ao luxo, poder e dinheiro, à beleza e à inteligência.

Henri Alexandre Gervex (1852-1929), ou apenas Gervex, como é mais conhecido, filho de Joséphine Peltier e Félix Nicolas Gervex, era ligado ao Classicismo Acadêmico, também chamado de Academicismo ou Academismo, devido à sua formação acadêmica europeia, tendo esta sido moldada e recebida dos mestres Alexandre Cabanel e Eugène Fromentin.

O pintor francês teve como estilo o Realismo social na arte, movimento artístico e literário surgido na França em fins do Século XIX e que alcançou grande popularidade; caracterizava-se principalmente pelo desprezo à imaginação romântica; seus personagens eram retratados com fidelidade e o artista, por sua vez, descrevia o que realmente estava acontecendo, o real, o verdadeiro; a mulher era tratada invariavelmente como objeto de prazer e em muitas situações as obras feitas dentro do cânone do movimento mostravam realidades e denunciavam injustiças sociais.

No ano de 1909, Henri Gervex representou Santos-Dumont em tela, que está exposta no Museu Carnavalet, no bairro de Marais, que tem como proposta retratar e manter viva a memória histórica da vida cotidiana de Paris através de suas 600.000 obras distribuídas por seus diversos departamentos temáticos, com seu acervo organizado e apresentado à exposição pública em ordem cronológica. Sua coleção de pintura é constituída por 2.600 obras.

O quadro Une soirée au Pré-Catelan retrata os momentos que precederam o requintado jantar oferecido por ocasião da inauguração do luxuoso restaurante Lê Pré-Catelan, a 1º de maio de 1905. O restaurante está ainda hoje em plena atividade; é qualificado como um dos mais requintados de Paris, localizado na Estrada de Suresnes, no Bosque de Bolonha. Está instalado num imponente prédio de dois pavimentos, composto por 13 salões e jardim de inverno, construído em estilo neoclássico, tendência que predominou nas construções na Europa em fins do século XIX e começo do século XX como uma reação ao Barroco e ao Rococó, promovida pelos artistas e intelectuais do século XVIII. Nesse período, os arquitetos eram educados no ambiente cultural do Iluminismo e conduzidos em sua formação ao interesse pela Antiguidade Clássica, devido aos grandes progressos ocorridos nas disciplinas História e Arqueologia, que os levavam a elaborar projetos que reproduziam as formas dos antigos palácios gregos e romanos.

Podemos acrescentar que a obra de Gervex foi exposta no Salão da Sociedade Nacional de Belas-Artes no ano de 1909; em seguida foi transferida para o nº 7 da Rua Hervieu, residência do Sr. Léopold Mourrier, proprietário do quadro e do restaurante. Após a morte de Mourrier, em 1923, o quadro foi adquirido por Seligmann.

François-Gérard Seligmann era um marchand d’art, ou seja, sua profissão tinha como atribuição escoar a produção artística e fazer intermediação, compra e venda de obras de arte. Geralmente essa função ultrapassava os limites de um puro comerciante de obras de arte, tornando-se também colecionador; por isso, doou 106 obras de sua propriedade ao Museu Carnavalet, entre elas o Une soirée au Pré-Catelan.

A tela, com 2,14m x 3,14m, foi pintada com a utilização da técnica óleo sobre tela e é acompanhada por uma plaqueta que menciona os presentes, assim como descreve e explica a cena externa e interna do restaurante, simultaneamente realista e simbólica. Está exposta na seção número 149, no primeiro andar do Museu Carnavalet e inclusa na coleção de obras históricas, denominada “Paris vista por pintores”, composta de 17 obras, das quais é a 15ª.


(Foto: Profª Drª Maraliz de Castro Vieira Christo-UFJF)

Gervex alcançou seu intento ao mostrar com sua arte a História de Paris. Não somente isso, mas também que a arte e o gênio se combinam, anunciando a época da tecnologia e do desenvolvimento tecnológico e que estão irmanadas, deixando registrada com sua arte a vida social dos protagonistas desse seleto grupo de promotores do conjunto de mudanças havidas no curso do tempo, ou seja, um mundo cheio de pessoas de notável carga simbólica, relacionada ao progresso tecnológico que caracterizou o século XX.

Ao reproduzir a entrada do Pré-Catelan em plena noite de gala, com muita luz e brilho, na frente do qual avistamos diversas personalidades de expressiva penetração social, assim como através de suas amplas janelas abertas, pode-se ter uma visão dos distintos convidados. O Une soirée au Pré-Catelan expõe imagens que retratam as relações sociais, culturais, políticas e, consequentemente, suas interações com a tecnologia; aqui é, antes de tudo, por meio da arte – em especial, da pintura – que somos remetidos ao estilo de vida da época e daquelas pessoas.         

Prestes a embarcar no automóvel parado, com a porta do lado direito aberta pelo motorista, ao fundo do quadro visualiza-se a princesa Marie Louise Anatole Élisabeth de Riquet de Caraman-Chimay, condessa Greffulhe, mais conhecida como Isabel, seu nome de casada. Ela está acompanhada pelo seu marido, Henri Jules Charles Emanuel, conde Greffulhe, banqueiro e mecenas de artistas como os pintores Antonio de La Gandara e Gustave Moreau, o escultor Auguste Rodin e o compositor Gabriel Fauré, que dedicou uma Pavana à condessa. O casal é imediatamente seguido por Arthur Meyer, jornalista, Patrono da Imprensa Francesa e proprietário do prestigiado jornal Le Gaulois, jornal de pequena tiragem, mas de grande influência política, pois era lido pela aristocracia e nobreza francesas.

Quanto ao automóvel, uma das mais importantes invenções do século, é representado pelo modelo mais popular, que perde apenas para o Fusca em número de unidades produzidas: o Ford Modelo T, também conhecido aqui no Brasil como “Ford Bigode”, de procedência norte-americana. Foi o primeiro carro a ser fabricado em série, o que se deu a partir de 1908, prolongando-se até 1927; até aquela data era fabricado de forma artesanal. O acelerador do Ford Modelo T era constituído de duas alavancas paralelas, que formavam a figura de um bigode. Quando o nome “Ford Bigode” caiu no gosto popular, o fabricante incluiu um bigode no ornamento do capô dos modelos fabricados no Brasil.

Nos jardins em torno do Pré-Catelan, vemos uma série de pessoas conversando aos pares ou em grupos, talvez aproveitando a atmosfera descontraída e o clima agradável da noite enluarada e do memorável acontecimento.

Nota-se, no quadro, ao lançarmos nosso olhar em observação às mesas no interior do salão, que o jantar ainda não havia sido servido, o que é reforçado pela cena exterior, de convidados ainda chegando. O manobrista ou recepcionista do restaurante foi retratado em seu uniforme profissional de maneira que a expressão plástica registrada por Gervex sugere movimento, ou seja, ele está andando e simultaneamente anunciando algo.

Podemos, ainda, considerar nossa colocação da função simbólica se percebermos o Une soirée au Pré-Catelan como uma mensagem visual, uma linguagem utilizada para prestar um tributo à modernidade. Dentro dessa mesma linha de compreensão, ativemo-nos às representações e intenções artísticas da obra de Gervex, de estabelecer sua relação particular e a forma de diálogo com seu tempo e com o evento retratado, ao incluir na cena a senhora Henriette Marie Marguerite Fauche, sua esposa. É natural e inevitável que mesmo a arte não se deixando aprisionar como uma manifestação dos valores de um determinado tempo, este sempre reflita de alguma maneira seus lampejos na obra do artista. Gervex pintou também em 1909 uma série de quadros sobre a elegância parisiense da alta sociedade e seu universo de luxo.

Nossa fonte anterior revela que “o final do século XIX e o início do XX foram fortemente marcados pelo encanto do homem pela máquina e o cientificismo”. Costa e Schwarcz acrescentam que o homem daquela época “viu na ciência a possibilidade de expressão de seus mais altos desejos. Tal qual uma Revolução Industrial que jamais acabaria, aqueles homens passavam a domar a natureza a partir de uma miríade de invenções sucessivas; cada novo invento levava a uma cadeia de inovações, que por sua vez abria perspectivas e projeções inéditas”, acrescentando a contribuição, para tanto, das Exposições Universais. Foi uma dessas exposições que marcou definitivamente e deu rumos ao que Santos-Dumont viria a ser quando viajou com seus pais para Paris.

O último quartel do século XIX, assim como todo o século XX, foi marcado por  grandes transformações e inúmeras evoluções tecnológicas, como o gramofone (1877), o telefone (1876), a linotipia (1877), a turbina a gás (1870), o cinema (1894) e o cinerama (1950); invenções como a lâmpada (1878), o automóvel (1885), o telefone (1860) e o avião (1906) foram criadas nesse período.

O motor a gasolina, ou seja, a explosão, também conhecido como motor de combustão interna, era a sensação do momento, fazia muito sucesso e, devido a isso, exposições da época mostravam-no em múltiplas versões e funcionando sob os mais variados princípios. Ao visitar uma dessas exposições, o então jovem Santos-Dumont ficou fascinado, pois sempre teve interesse em entender aquele mecanismo.

Santos-Dumont retornou ao Brasil, juntamente com seus familiares, porém tencionava voltar em breve a Paris, pois tinha em mente uma série de ideias e projetos relacionados à aviação que incluíam o emprego daquele motor que o impressionara; concluiu que aquela cidade seria o local mais adequado para colocá-las em prática.

Seu pai, que além de engenheiro era fazendeiro e abastado cafeicultor, fez todo o possível para facilitar o empreendimento do filho. Além de emancipá-lo com apenas 18 anos, deu-lhe antecipadamente sua herança, composta de ações e títulos de renda que lhe permitiram viver folgadamente e financiar, sem ajuda de terceiros, todas as suas experiências.

Em 1892, Santos-Dumont voltou para Paris, desta vez sozinho e disposto a aprender tudo sobre mecânica e, em especial, sobre motores a explosão, objetivando colocar em prática um plano que vinha articulando desde criança.

Embora não primasse pela originalidade, o projeto era arrojado: consistia em criar um aparelho que permitisse ao homem voar, controlando o seu próprio curso.

Podemos acrescentar que o período desde o século XIX até aproximadamente os dez primeiros anos do século XX marcou Paris com uma ideia e vontade fixa de grande parte da população: voar! Várias pessoas tentaram a proeza e tiveram um resultado final funesto; outras, com melhor sorte, apenas não obtiveram os resultados esperados. Muitos continuaram a tentar das mais diferentes maneiras.

Mas, até então, ninguém havia conseguido alçar voo por seus próprios meios, manter-se no ar e depois retornar ao solo num aparelho dirigível. Era isso que Santos-Dumont pretendia. Na realidade, seu projeto não era novo, pois já existiam balões.

Quando menino, em Ribeirão Preto-SP, ele já ficava intrigado com os sanhaços e tico-ticos que pousavam em seu quintal e depois ganhavam o ar novamente com a maior tranquilidade. Afinal – pensava ele – “as aves são pesadas e, se elas conseguem voar, por que não o homem?”. Santos-Dumont levou a cabo um sonho acalentado desde o tempo em que era criança; mesmo nessa época sua intrepidez podia ser notada pela maneira como o menino de Cabangu tratava a dúvida: como uma brincadeira – “homem voa? Sim!”.

O quadro é assim explicado: no centro da composição, no lado de fora do restaurante, estão retratados a senhora Gervex acompanhando a milionária americana senhora Anna Gould (de costas), diante de seu marido, o príncipe Elie de Talleyrand-Périgord. Através das três amplas janelas, vemos as pessoas já em suas mesas. Na parte direita do quadro, dentro do restaurante, visualiza-se o marquês Jules-Albert de Dion, simbolizando o desenvolvimento tecnológico relacionado ao transporte, pois foi fundador do Aeroclube da França e do Automóvel Clube de Paris, sendo ardente defensor do automóvel. Na janela do meio, num gesto de quem percebe e permite estar sendo retratada, temos a senhora Liane de Pougy (pseudônimo de Anne Marie Chassaigne), que podemos supor estar acompanhada, pois o garçom, ao seu lado esquerdo, fala com alguém à sua frente. Na terceira janela, entre a segunda e a terceira colunas, no centro da composição, visualizamos a representação iconográfica do aeronauta Alberto Santos-Dumont, aqui simbolizando a modalidade tecnológica da ciência da navegação aérea – a aeronáutica –, posto ser o inventor do avião e grande incentivador da criação do Aeroclube Brasileiro, semente da Força Aérea Brasileira.


Santos Dumont: (detalhe)

Mesmo sendo muito dedicado aos seus estudos e projetos relacionados e que intentavam a criação e construção do Mais-Pesado-que-o-Ar, com capacidade de elevar-se do solo por seus próprios meios, manter-se no ar e, depois de cumprir uma trajetória em voo, retornar ao seu ponto de origem, Santos-Dumont não descuidava de suas amizades; era bem relacionado socialmente, muito conhecido e querido em Paris, onde era carinhosamente chamado de sr. Petit Santos e cujo céu era comum vê-lo atravessar com os seus balões e, posteriormente, a partir de 1907, com o seu Demoiselle nº 19. Seu ateliê era brindado com a presença de frequentadores assíduos, como o senhor Rochefort, e ilustres visitas, como a dos escritores e jornalistas especialistas em aviação François Peyrey e Besançon, principalmente depois de suas bem-sucedidas realizações públicas como aviador ou em ocasiões como aquela na qual estava trabalhando arduamente em seu projeto desde as 3 horas da manhã, e, no final do estafante dia, a princesa Isabel, esposa de dom Luís Filipe Maria Fernando Gastão d'Orleans, o conde d’Eu, ao perceber seu intenso labor, lhe enviou, por intermédio de seu criado, um cesto com um lanche.

Ressaltamos a utilização de maneira simultânea dos termos realista e simbólica quanto ao aspecto significativo da obra, porque o momento que Gervex retratou de forma pictórica particular neste quadro realmente aconteceu, ou seja, a inauguração do Pré-Catelan, assim como a relação dos comensais é real, constituída de pessoas com feitos e importâncias verdadeiras. O evento se deu em um dos treze salões, o Salão de Honra, com sua capacidade para 650 partícipes em jantar ou 850 em cocktail. Podemos supor que Gervex, valendo-se de seus critérios de valorização histórica, utilizou esse espaço, pois o seu próprio nome contribui para reforçar a notabilidade e a importância social dos convidados.

Santos-Dumont foi assim: como bem classificou Machado (2006, p. 14), “um verdadeiro criador, pois este não se submete às determinações da máquina, ou aparato técnico. Antes aceita o permanente desafio de inventar e reinventar novas possibilidades, sem se deixar prostrar como um mero funcionário da máquina”. Sua merecida presença no Une soirée au Pré-Catelan deve-se ao fato de ele representar a conquista do ar. Só para termos uma ideia da grandiosidade do feito desse ilustre sandumonense, ele é “autor da única façanha brasileira a constar da lista dos grandes feitos da humanidade publicada pela revista Technology Review, do MIT – Massachusetts Institute of Technology, nos Estados Unidos, um dos mais importantes centros de pesquisa no mundo”.

O mérito de Santos-Dumont não tem sua origem no rol de invenções que projetou e construiu, mas sim nos rumos que estas deram e como influenciaram o desenvolvimento da modernidade. Sua justa e merecida representação no Une soirée au Pré-Catelan deve ser vista em sua intenção de mantê-lo sempre presente na memória de todos os brasileiros, como exemplo de brasileiro possuidor de um modelo de caráter, inteligência e sensibilidade a serem seguidos por nossa juventude. Por isso fez-se merecedor das homenagens que foram e ainda lhe são prestadas. O avião, sua mais notável e importante invenção, está relacionado como uma das mais importantes conquistas da história da humanidade, celebrando dessa forma sua genialidade como brasileiro, cientista e aviador.

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Fotografia

Créditos das fotos: Profª. Drª. Maraliz de Castro Vieira Christo, do Programa de Pós-Graduação em História da UFJF.
Foto com montagem de Santos Dumont representando os seus dois grandes feitos aeronáuticos, quando obteve a dirigibilidade com o balão nº 6 e quando voou com o Mais-Pesado-que-o-Ar, o 14-Bis. Tendo ao fundo a Torre Eiffel (última foto), extraída da internet em 22/08/2010, disponível no site: http://www.culturabrasil.pro.br/santosdumont.htm.

Publicado em 30 de novembro de 2010

Publicado em 30 de novembro de 2010

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