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Categoria de Ensino: Espaços Urbanos; Política Cultural; Política Educacional

Este estudo objetivou analisar o impacto da gestão participativa na mitigação da violência simbólica na realidade escolar, com foco na formação de professores na contemporaneidade. Tratou-se de uma pesquisa bibliográfica, de natureza qualitativa. Os resultados evidenciaram a estreita relação entre a gestão participativa e a violência simbólica na realidade escolar, destacando a necessidade urgente de reformular as práticas de gestão e promover uma cultura de diálogo na escola. Ficou claro que a violência simbólica, manifestada por meio de estereótipos, preconceitos e hierarquias, exerce impacto no ambiente educacional, afetando não apenas a qualidade do ensino, mas também o bem-estar dos professores.

O campo investigativo deste estudo pautou-se no questionamento: como os professores garantem o direito à alfabetização dos alunos no 2º ano do Ensino Fundamental? O objetivo geral foi compreender como os docentes asseguram esse direito. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, de caráter exploratório-descritivo, realizada por meio de revisão bibliográfica. Os resultados evidenciam que nem todas as crianças são plenamente contempladas, o que reforça a importância de ampliar e implementar políticas públicas que assegurem os direitos de aprendizagem como prioridade social fundamentada na alfabetização.

O artigo tem por objetivo compartilhar experiências de leitura literária a partir da noção de escrevivência, com contos de Conceição Evaristo, junto a alunos do 1º ano do Ensino Médio no itinerário formativo de Língua Portuguesa em uma escola pública estadual. Para tanto, propõe-se a discussão do protagonismo das mulheres negras, evidenciando questões de desigualdades e preconceitos raciais e de gênero. A proposta interventiva aconteceu por meio dos contos Di lixão, Maria, Ana Davenga e Beijo na face, selecionados na coletânea Olhos d’água, de 2020. Amparamo-nos nas contribuições teóricas de Rildo Cosson.

O objetivo do presente trabalho foi reunir, por meio de uma revisão narrativa da literatura, diversos textos que tratassem dos desafios e dificuldades do transporte escolar rural no Brasil. A metodologia foi qualitativa e descritiva, de natureza básica, com utilização de descritores controlados da plataforma Thesaurus Brasileiro de Educação. O levantamento bibliográfico foi realizado nas bases de dados Web Of Science e Base Search, por meio do portal de periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) utilizando o acesso remoto via Comunidade Acadêmica Federada.

Este estudo analisa o uso das tecnologias na promoção da Educação a Distância (EaD) nas unidades prisionais de ressocialização do Maranhão. O objetivo é compreender como o Plano Estadual de Educação nas Prisões (2020-2024) concebe a utilização das tecnologias digitais de informação e comunicação nas práticas educativas e de ressocialização. Os resultados indicam que o uso de tecnologias na EaD é limitado, mas o plano aponta perspectivas de expansão, prevendo investimentos e ações voltadas à aquisição e implementação de recursos tecnológicos. O estudo evidencia os desafios e as potencialidades para a efetivação da EaD no contexto prisional.

Este artigo visa analisar, a partir de suas histórias de vida, os fatores que levaram alunas a recorrer à Educação de Jovens e Adultos no Município de Ponta Grossa/PR após a evasão do ensino regular. Sabendo que a EJA sofre constante desvalorização, a modalidade precisa ser compreendida como ferramenta para reduzir as desigualdades sociais, a fim de construir uma sociedade mais justa. O artigo pautou-se nas categorias bourdieusianas, mais especificamente nas teorias de habitus e campos sociais, que possibilitam uma análise da posição dessas agentes nos campos em que estão inseridas.

Este artigo apresenta reflexões e análises sobre o Plano Nacional de Educação, suas condições de avanço e retrocesso, compreendendo as proposições pedagógicas para a atualização da maior política nacional da Educação. A metodologia utilizada baseou-se em revisão bibliográfica e pesquisas em estudos de pesquisadores e teóricos como Gaudêncio Frigotto, Marilena Chauí e Paulo Freire, que discutem a educação pública de qualidade, as condições impostas pelas políticas neoliberais e a formulação de políticas que representam os sonhos da classe trabalhadora.

O presente artigo tem como objetivo apresentar as inovações da legislação brasileira relacionadas ao ensino da História e Cultura Afro-Brasileira, além de explorar as incongruências entre as iniciativas normativas concretas e a experiência diária dos educandos negros. Este trabalho parte do pressuposto de que, embora a Lei n° 10.639/03, combinada com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), torne obrigatório o debate acerca da diversidade étnico-racial nos ambientes escolares, em geral, a prática educativa permanece superficial no trato dessa temática.

Esta pesquisa objetiva analisar a prática lúdica educativa como método necessário e relevante no processo de ensino-aprendizagem. Busca compreender as contribuições das correntes teóricas sobre a ludicidade e investigar de que forma elementos como jogos, músicas, danças e brincadeiras podem auxiliar no aprendizado de cada educando. Também procura identificar como os educadores podem inserir essa prática em seus planejamentos e realizar aulas pautadas na ludicidade no cotidiano escolar. A metodologia utilizada foi do tipo bibliográfico qualitativo.

O presente relato de experiência tem como objetivo compartilhar o desenvolvimento e os impactos de um projeto pedagógico voltado à introdução da poesia e das práticas artísticas na Educação Infantil realizado em uma creche pública de Paulínia/SP. O público foi composto por crianças de 3 a 4 anos em uma turma de maternal. No cotidiano da sala de aula, foram realizadas atividades que integraram leitura de poemas com experiências sensoriais e artísticas, valorizando o contato com diferentes materiais e explorando a expressão corporal, estética e literária na primeira infância.