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Observando o céu: As constelações

Adriana Oliveira Bernardes

Professora de Física

Astronomia e

A informação hoje nos bombardeia a todo momento, está por toda parte. Assim, se queremos descobrir algo sobre o céu ou o universo, a internet poderá nos ajudar muito.

Vale a pena lembrar que nem toda informação contida na internet é correta; por isso, se estamos pesquisando Astronomia, seria mais prudente que a procura englobasse sites de universidades ou artigos acadêmicos nos quais o tema é abordado.

A Astronomia é essencialmente uma ciência interdisciplinar; vem daí a importância de sua inserção nos Ensinos Fundamental e Médio e da sua divulgação junto ao público em geral.<´p>

Essa interdisciplinaridade vem do fato de várias áreas da ciência estarem sempre presentes quando discutimos Astronomia: se for a composição atmosférica de um planeta ou os elementos formadores de sua crosta, estaremos discutindo questões ligadas à Química. As acelerações gravitacionais nas superfícies dos planetas são alvo de discussão da Física e variam de acordo com as massas e raios de cada planeta.

Respaldando os resultados obtidos, a Matemática apoia todos os cálculos necessários, sendo extremamente necessária para seu desenvolvimento; lembrando Galileu, “a Matemática é o alfabeto com que Deus escreveu o universo”.

Na Figura 1 está o planeta Saturno e seus belos anéis, formados por poeira, rocha e gelo.


Figura 1: Saturno, em foto da NASA

Mas em relação à Astronomia o melhor mesmo é sair a campo! Mesmo não tendo, como nossos ancestrais, a possibilidade de observar um céu limpo – a menos que se saia das grandes cidades –, vale a pena o espetáculo oferecido; sua beleza, os fenômenos observáveis que sempre maravilharam o homem ainda o fazem hoje.

A observação do céu pelo homem remonta aos tempos pré-históricos, e os conjuntos de estrelas que podiam ser vistos da Terra recebiam nomes conforme a configuração (desenho) que representavam no céu.

É claro que o caráter do que viam variava de povo para povo e de época para época.

As civilizações antigas visualizavam no céu figuras que faziam parte de seu cotidiano: ursos, deuses, navios; com o seu desenvolvimento, o que viam passou a ser triângulos, bússolas, ou seja, sempre algo presente em seu dia a dia.

Uma constelação que recebesse nome nos dias de hoje poderia ganhar, quem sabe, o nome de constelação do Computador, entre vários outros possíveis, como constelação do Celular, do Notebook e assim vai, coisas presentes em nosso cotidiano.

Observando nosso céu à noite, várias constelações podem ser vistas: no verão, a constelação de Órion, que na mitologia grega representa um caçador, predomina a maior parte da noite no céu; no inverno é a vez da constelação do Escorpião.


Figura 2: Representação da constelação de Órion, obtida no site http://www.astro.if.ufrgs.br

Histórias mitológicas contam o motivo de estarem no céu, e a mitologia é utilizada muitas vezes como recurso educativo para que se aprenda sobre as constelações.

Ou seja, o céu sempre nos convida a um belo espetáculo, gratuito e principalmente que nos leva a muitas reflexões sobre nossas vidas e o caminho que o homem vem traçando, desde que dirigiu pela primeira vez seu olhar para o céu.

Publicado em 23/08/2011

Publicado em 23 de agosto de 2011

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