Este trabalho foi recuperado de uma versão anterior da revista Educação Pública. Por isso, talvez você encontre nele algum problema de formatação ou links defeituosos. Se for o caso, por favor, escreva para nosso email (educacaopublica@cecierj.edu.br) para providenciarmos o reparo.

Criola

Mariana Cruz

Um site de mulheres de fibra

Imagem da página inicial do site
http://www.criola.org.br

O site da ONG Criola é um espaço de militância e engajamento para quem se interessa por questões e debates ligados ao preconceito racial, à discriminação das mulheres e das minorias. Na própria chamada do site fica clara a linha que segue: “Criola – lutando pelo fortalecimento das mulheres negras, contra o racimo e a lesbofobia”.

A ONG Criola é uma organização da sociedade civil fundada em 1992, conduzida por mulheres ativistas e visa a instrumentalizar as pessoas para o enfrentamento racial e sexual em relação às mulheres. O site procura trabalhar e gerar informações sobre políticas públicas, produzir conhecimento qualificado, oferecer suporte às lideranças negras e qualificação para suas ações políticas. A fim de pôr tais objetivos em prática, suas profissionais têm trabalhado em diversas frentes, como: saúde da mulher negra, direitos humanos e ações políticas, entre outras.

Na página inicial estão os informes recentes sobre os temas de interesse do Criola; assim, é possível ficar por dentro de eventos, cursos, projetos e editais, enfim, de tudo que está acontecendo não só no Brasil como em toda a América Latina. Há uma coluna na margem direita em que podemos ler cartas abertas, textos, audiovisuais e outras informações que podem servir de base para discussões sobre a situação e a luta das mulheres negras contra os preconceitos que enfrentam diariamente.

Na coluna da esquerda da página inicial estão diversas seções, como Destaques, que mostra o papel das mulheres negras na história, ou seja, as mais diversas contribuições de tais mulheres ao longo do tempo, e traz ainda uma minibiografia delas. Daí a seção estar dividida em períodos históricos: África Pré-Colonial; Da Colônia ao Império; Século XX e Atualidade. Assim, de acordo com a época, ficamos conhecendo ou nos aprofundando na vida de mulheres exemplares como Tia Ciata, Xica da Silva, Luíza Mahin, Clementina de Jesus, Laudelina Campos Melo, Mãe Menininha do Gantois, Benedita da Silva, Eliza Lucinda, Mãe Beata de Yemanjá, Zezé Motta e outras.

Em Dados, é possível conhecer estatísticas sobre o racismo graças a números fornecidos por institutos como IPEA, IBGE e LAESER. Em Links Relacionados são indicadas diversas fontes de consulta, como sites feministas e antirracistas, sites sobre a sociedade civil organizada e os endereços eletrônicos da ONU e de agências de cooperação. Na seção de Documentação estão notícias e informações que ilustram as lutas e histórias sobre as questões raciais e de gênero.

Para se aprofundar mais nas questões abordadas pelo site Criola, a dica é dar uma conferida nas publicações, artigos, vídeos ou entrar em contato com o site, que também disponibiliza a consulta ao acervo da Biblioteca Gésia de Oliveira, que traz documentos, livros, cartazes e fôlderes sobre essa importante luta.

Publicado em 10 de abri de 2012

Publicado em 10 de abril de 2012

Novidades por e-mail

Para receber nossas atualizações semanais, basta você se inscrever em nosso mailing

Este artigo ainda não recebeu nenhum comentário

Deixe seu comentário

Este artigo e os seus comentários não refletem necessariamente a opinião da revista Educação Pública ou da Fundação Cecierj.