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Educação a distância: preconceitos enfrentados e crescimento acentuado

Tatiana Serra

Apesar de ainda haver muito preconceito a respeito, a educação a distância tem sido vista cada vez mais como uma alternativa para quem pretende estudar e trabalhar ao mesmo tempo e para aqueles que moram longe do local de estudo.

Hoje, a EAD é considerada a modalidade de ensino que mais cresce no Brasil e já contempla cerca de 1 milhão de alunos em cursos de graduação, de acordo com o último censo divulgado pelo Ministério da Educação. E a intenção do MEC é triplicar o número de matrículas em cursos públicos a distância até 2014.

O diretor de Educação a Distância da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), João Carlos Teatini, responsável pelo programa UAB (Universidade Aberta do Brasil), afirmou ao UOL Educação que, além do preconceito, ainda há outros obstáculos, como a resistência ao modelo de EAD e as dificuldades de conexão e falta de banda larga pelo país. A UAB é um sistema integrado por universidades públicas de todo o país que oferecem ensino superior a distância.

Educação online e pelo mundo

No Rio de Janeiro, o Consórcio Cederj, formado pela Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia e UENF, UERJ, UFF, UFRJ, UFRRJ, UNIRIO e CEFET, é um dos pioneiros em EAD e referência nessa modalidade de ensino. Para o 2º semestre de 2012, o Cederj oferecerá 6.081 vagas para doze cursos de graduação, gratuitos e credenciados por essas instituições de ensino superior. Fundado há 12 anos, o consórcio é coordenado pela Fundação Cecierj (Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro) e, atualmente, conta com cerca de 30 mil alunos matriculados. Para saber mais, visite o site www.cederj.rj.gov.br ou as redes sociais: www.facebook.com.br/cecierj e www.twitter.com/cecierj.

Se pensarmos que parte dos problemas em todo o mundo deve-se à falta de escolaridade, a educação a distância se apresenta como um caminho possível, que tem crescido neste e em outros países. Imagine alunos de todo o mundo ouvindo a mesma palestra? E se, além disso, eles também fizessem os mesmos deveres de casa, as mesmas provas e obtivessem o mesmo tipo de certificado de conclusão de curso? Assim funciona a Coursera.org, a nova companhia de educação interativa online que espera revolucionar o ensino superior.

Na coluna de Thomas L. Friedman, do UOL Notícias, o cofundador da Coursera e professor de Ciência da Computação na Universidade Stanford, Andrew Ng dá uma ideia da dimensão da educação online: “Eu normalmente ensino a 400 alunos – no semestre passado, ele ensinou 100 mil em um curso online. Anteriormente, para alcançar tanto alunos, eu teria que lecionar a minha disciplina normal na Universidade Stanford durante 250 anos”.

O Coursera.org, lançado em abril de 2012, começa com 40 cursos online, oferecidos por professores das Universidades Stanford, Princeton, Michigan e Universidade da Pensilvânia.

Será que professores, gestores e estudantes que se dedicam à educação a distância saberiam responder qual é o sentido da educação, o sentido de aprender? No vídeo a seguir, a professora Joelma de Riz fala sobre o sentido da educação e sobre como a EAD mostra seus resultados e enfrenta preconceitos: http://www.youtube.com/watch?v=Zn4mhAulPzo&feature=related

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Publicado em 5 de junho de 2012

Publicado em 05 de junho de 2012

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