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Aula pelo Twitter? Como navega a Educação na web?
Tatiana Serra
Quando o Twitter foi idealizado, ninguém poderia garantir que, em plena liberdade de expressão vivida pelos internautas, uma ferramenta que limita as mensagens em até 140 caracteres se tornaria uma febre entre seus usuários. Muito menos ninguém imaginaria que hoje esse mesmo serviço de mensagens curtas pudesse ser também uma ferramenta da Educação.
Conhecendo um pouco a história do Twitter...
Ao ser idealizado em 2006, o Twitter era para ser um serviço de troca de status, como um SMS. Chamado inicialmente de Status, a primeira ideia era enviar mensagens curtas pelo celular, em que o usuário receberia um twich (vibração, em tradução livre) sinalizando o recebimento das mesmas.
E, na busca por um nome que definisse melhor o conceito, o serviço passou a ser chamado de Twitter, que em inglês significa “uma pequena explosão de informações inconsequentes” e “pios de pássaros”. Ainda em 2006, o microblog foi lançado em escala pública e, enfim, completa – incluindo o uso para computadores.
E, como tudo na web, o Twitter não para de mudar, levando atualizações e novidades a seu mais de 1 milhão de usuários, que movimentam o microblog com mais de três milhões de mensagens diariamente. Para saber mais sobre a história do Twitter, clique aqui.
Tuitando na Educação...
Atualmente, o Twitter tem sido utilizado também com finalidades pedagógicas. Mas como fazer de uma ferramenta caracterizada por suas mensagens curtas um recurso educacional?
Considerando que se trata de um serviço muito atraente justamente por sua rapidez, objetividade e por atingir um público “ilimitado”, não é difícil perceber e constatar que o Twitter tem sido cada vez mais utilizado entre professores e alunos que compartilham informações, notícias, dicas e ideias em até 140 caracteres. Muitas vezes, essas pequenas mensagens são apenas o início de uma troca que não tem fim; afinal, são muitos os recursos oferecidos pela web que possibilitam trocas de mensagens, textos, fotos, áudios, vídeos etc. entre seus usuários. E só cresce o número de interessados em aproveitar essas facilidades oferecidas pelo mundo virtual.
Por isso, aos poucos, observamos que recursos como o Twitter ultrapassam o meio virtual, transformando-se em extensões da sala de aula e, logo, em ferramentas da Educação, sim, por que não? Mas é importante que sejam respeitados seus limites.
Os limites do Twitter vão além dos 140 toques
E quando o assunto é limite podemos dizer que no Twitter não deve ser diferente de como agimos em nossas relações reais, em nossas vidas, pessoais ou profissionais. O limite quem dá somos nós. Embora pareça que os recursos tecnológicos nos envolvem a ponto de perdermos a autonomia sobre nossos cliques, somos nós que decidimos clicar neste ou naquele link e navegar pela web. É fundamental lembrar que somos nós os usuários e decidir como e onde aplicar as ferramentas que nos são apresentadas, mesmo que uma delas experimente nos limitar em apenas alguns caracteres.
Ou seja, em Educação o importante é buscar a melhor maneira de utilizar todas as ferramentas disponíveis – do quadro-negro às mais modernas ferramentas da informática – a fim de aprimorar o processo de ensino-aprendizagem e valorizar o modelo e construção de conhecimento do aluno.
Publicado em 7 de fevereiro de 2012.
Publicado em 01 de fevereiro de 2012
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