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O ceticismo em Último Capítulo, de Machado de Assis

Carolina Natale Toti

Mestre em Letras (UEL)

Publicado pela primeira vez em 1883, dois anos depois de Memórias Póstumas de Brás Cubas, o conto Último Capítulo integra a segunda fase de Machado de Assis, período que pode ser interpretado, entre outras leituras possíveis, como de amadurecimento da perspectiva cética. Neste artigo pretende-se demonstrar como o referido conto apresenta uma compreensão cética da realidade.

Último Capítulo é nada menos que o resumo autobiográfico de um suicida. O narrador diz que, com esse texto, pretende explicar o testamento que acaba de compor: seu desejo é que todos os seus bens sejam revertidos em botas novas e que estas sejam distribuídas aos desafortunados. A redação da autobiografia visa esclarecer e validar essa sua vontade aparentemente absurda.

O relato, em primeira pessoa, é certamente a forma narrativa mais adequada para a enunciação do ponto de vista cético. É desse modo que o narrador explica os motivos do próprio suicídio; expõe as inúmeras desgraças sofridas durante toda a sua vida; reflete sobre sua existência permeada de infortúnios e apresenta uma visão crítica e desolada de sua relação com os outros, com a lógica ardilosa da sociedade e, por fim, consigo mesmo, culminando no suicídio. A redação em primeira pessoa convém também a esse personagem, que, já apartado da vida social, encontra nessa forma narrativa um lugar de observação, definindo aí uma perspectiva crítica da realidade.

O narrador Matias é um homem de cinquenta e um anos que se define como “um grande caipora, o mais caipora de todos os homens” (ASSIS, 2007, p. 213). Entre as definições de “caipora” que se incluem nos dicionários, destaca-se aqui a que representa um indivíduo infeliz em tudo que faz, um azarado que traz má sorte e desgraça às pessoas de quem se aproxima. A biografia de Matias mergulha o leitor em uma sucessão vertiginosa de fracassos e desgraças. Os infortúnios narrados são às vezes tão despropositados que se tornam cômicos. É o caso do primeiro dos “episódios doloridos” relatados. O personagem conta que, ainda quando menino, por acaso realizou a proeza de concretizar um ditado popular insólito. Ele se balançava em uma rede que de súbito se desatou de uma das paredes. Ao cair de costas no chão, ele quebrou o nariz, porque uma telha solta se desprendeu com o abalo da parede e caiu também. Estava realizado o disparate, como diz Matias: “era eu o primeiro que cumpria exatamente este absurdo de cair de costas e quebrar o nariz” (ASSIS, 2007, p. 213). Note-se que a concretização do que parece impossível, a realização do inverossímil em situações triviais e cotidianas é um recurso comumente utilizado pelo existencialismo literário para provocar no leitor o sentimento do absurdo, como acontece em Kafka e Camus, por exemplo.

Dentre tantos reveses ocorridos na infância e na juventude, Matias limita-se a contar apenas os que evidenciam o caráter desarrazoado da existência, deixando ver sobretudo o olhar desiludido que mantém sobre as relações humanas, mesmo em se tratando de relações mais íntimas. Ele cita de passagem uma ocasião em que foi confundido com outra pessoa, um amigo seu, e acabou apanhando no lugar deste por engano. Além da dor e do despropósito da situação, Matias fala da reação do seu amigo, o verdadeiro rival, quando soube da confusão: mostrou-se indignado, mas em verdade se contentou disfarçadamente com o equívoco. Esse trecho remete a um tema frequentemente abordado por escritores céticos, o das máscaras sociais, da dissimulação conveniente, do fingimento. Assim como os narradores de Machado, os pensadores céticos sempre atentam para a opacidade das relações humanas. Consideram que as pessoas atuam como personagens num teatro, simulam sentimentos conforme lhes convém, e não há meios de ultrapassar as aparências que sustentam. Esse tema das máscaras é muito comum em Machado; veja-se a respeito, por exemplo, o conto Teoria do Medalhão.

A experiência dilacerante da miséria e da morte de pessoas próximas dá o tom à biografia do caipora. Ele conta que seus pais sempre foram muito pobres e morreram em penúria ainda pior. Quando seu pai faleceu, sua mãe não resistiu e morreu dois meses depois. Um cônego que propôs levá-lo ao Rio de Janeiro para torná-lo padre morreu cinco dias depois de chegar à cidade. Com apenas dezesseis anos de idade, absolutamente desamparado, Matias sobreviveu como pôde e chegou a conseguir o bacharelado em Direito. Rememorando e refletindo sobre essa época passada, o personagem conta que recebeu o diploma com prazer e que, em sua ingenuidade, chegou a se empolgar com esperanças de um futuro melhor. Mas para ele o bacharelado não foi uma vantagem em meio a uma vida de reveses; pelo contrário, serviu apenas para levá-lo a duras situações. O narrador se mostra um pessimista convicto quando afirma que, na verdade, seus infortúnios independem do diploma, já que se vê como um homem fadado à infelicidade. Como ele afirma, “o destino tinha de flagelar-me, qualquer que fosse a minha profissão” (ASSIS, 2007, p. 214).

Outra desgraça relatada na biografia foi o namoro com uma viúva. Matias, sempre tão desamparado, parecia finalmente ter encontrado um porto seguro. A opinião geral fortalecia as expectativas do caipora: todos diziam que o “casamento era certo, mais que certo”. Um amigo, muito convicto das núpcias, chegou a lhe dizer: “– O teu casamento é um dogma” (ASSIS, 2007, p. 214). Tão contente ficou ao ouvir o “dogma” que não pôde recusar um pedido de empréstimo feito em seguida por esse amigo. Matias estava embevecido em esperanças. Deixava-se iludir, condenando-se à desilusão.

Perguntou-me se, por conta do dogma, poderia arranjar-lhe cinquenta mil-réis; era para uma urgente precisão. Não tinha comigo os cinquenta mil-réis; mas o dogma repercutia ainda tão docemente no meu coração que não descansei em todo esse dia, até arranjar-lhos; fui levá-los eu mesmo, entusiasmado; ele recebeu-os cheio de gratidão. Seis meses depois foi ele quem casou com a viúva (ASSIS, 2007, p. 214).

O trecho sobre o caso com a viúva é especialmente rico em expressões de verdade: o narrador repete e destaca palavras como “certo”, “convicção”, “definitivo”, “eterno” e, sobretudo, “dogma”. Mas eis que, a despeito de tanta certeza, o dogma se desfaz e Matias se vê profundamente frustrado. A vontade de vingança, apesar de grande, não é suficiente para fazê-lo agir. O caipora se limita a imaginar uma punição contra o casal e a blasfemar contra Deus. O tom da maldição é notável porque o personagem se refere diretamente ao “eterno” e ao “dogma” como um modo de explicar a situação que lhe parece absurda. Ao reler as cartas da viúva, Matias se depara com repetidas afirmações de eternidade e, perturbado, supõe um conflito entre Deus e a viúva:

Eu fiquei relendo as cartas da viúva. ‘Deus, que me ouve (dizia uma delas), sabe que o meu amor é eterno, e que eu sou tua, eternamente tua...’ E, no meu atordoamento, blasfemava comigo: – Deus é um grande invejoso; não quer outra eternidade ao pé dele, e por isso desmentiu a viúva: – nem outro dogma além do católico, e por isso desmentiu o meu amigo. Era assim que eu explicava a perda da namorada e dos cinquenta mil-réis. (ASSIS, 2007, p. 214).

O destaque dado pelo narrador à solidez do “dogma” e em seguida à repentina dissolução deste remete justamente à questão capital do pensamento cético: o antidogmatismo. O ceticismo é, sobretudo, uma indagação antidogmática; seu problema central consiste em investigar princípios estabilizados a fim de analisar sua legitimidade. Veja-se, por exemplo, Montaigne, autor que muito influenciou Machado: desmentir dogmas é método nos Ensaios. Muitos personagens machadianos, principalmente os da segunda fase, seja em contos ou romances, ilustram esse problema da fragilidade dos dogmas. É possível perceber em vários textos de Machado a repetição de uma mesma situação: a vida dos personagens se resume a uma sucessão contínua de fracassos, as verdades se desfazem, as certezas se frustram. Brás Cubas é um caso emblemático dessa condição. Matias, o mais caipora de todos os homens, é outro exemplo.

As frustrações ininterruptas são claramente afirmadas pelo narrador de Último Capítulo quando fala a respeito de seu trabalho. Após a decepção com a viúva, ele vai advogar por um tempo na roça e mais uma vez o resultado é desastroso. Os casos continuamente perdidos o levam à falência:

O caiporismo foi comigo, na garupa do burro, e onde eu me apeei, apeou-se ele também. Vi-lhe o dedo em tudo, nas demandas que não vinham, nas que vinham e valiam pouco ou nada e nas que, valendo alguma coisa, eram invariavelmente perdidas. (...) A sucessão de derrotas foi arredando de mim os demandistas (ASSIS, 2007, p. 215).

De volta ao Rio de Janeiro, Matias se estabelece com um velho conhecido, o Gonçalves, homem descrito como vulgar, mas com certas qualidades que compensam a notória inépcia. Aos poucos o caipora consegue alguns trabalhos e, entre eles, se enamora de Rufina, com quem se casa pouco tempo depois. O narrador faz uma minuciosa descrição das características e dos hábitos dessa jovem, exposição que é feita, como ele mesmo diz: “senão para mostrar a lógica e a constância do meu destino” (ASSIS, 2007, p. 216). As imagens e metáforas usadas na representação da moça chegam a provocar riso e pena no leitor. Matias a descreve como uma pessoa profundamente apática: “meio morta”, “cinzenta e apagada como a multidão dos seres humanos”, “era a passividade do sonâmbulo”, “sentava-se horas e horas, bocejando o espírito, matando o tempo, uma hidra de cem cabeças, que não morria nunca” (ASSIS, 2007, p. 216). Casado com o que mais parece ser um fantasma, o caipora recebe, no entanto, uma notícia que o deixa extremamente feliz: Rufina está grávida. Mais do que nunca o coração de Matias transborda de esperanças. Inebriado de felicidade, compra os mais luxuosos móveis, manda fazer um rico enxoval e, ansioso, se põe a esperar a chegada da criança. Mas, desgraça das desgraças, o bebê nasce morto. O que poderia ser pior na vida desse pobre caipora? A maior das esperanças, a “esperança suprema e única” também é frustrada.

Tentando consolar Matias, Gonçalves afirma que, se fosse pra nascer um caipora, antes que nascesse morto. Impossível aqui não recordar as palavras do sábio Sileno. Na mitologia grega, Sileno era um semideus, representado como um velho sempre bêbado. Sua embriaguez lhe inspirava a mais profunda sabedoria. Diz a lenda que o rei Midas o perseguiu até conseguir prendê-lo e lhe perguntar o que era a melhor coisa para o homem. Veja-se como Nietzsche coloca a resposta do sábio em O nascimento da tragédia:

– Estirpe miserável e efêmera, filhos do acaso e do tormento! Por que me obrigas a dizer-te o que seria para ti mais salutar não ouvir? O melhor de tudo é para ti inteiramente inatingível: não ter nascido, não ser, nada ser. Depois disso, porém, o melhor para ti é logo morrer (NIETZSCHE, 2007, p. 33).

Melhor não nascer. Se nascer, melhor morrer logo. E foi justamente o que aconteceu com Rufina, cinco meses depois da morte do bebê. Com oito dias de febre, a hidra de cem cabeças, que não morria nunca, morreu. Essa morte mudou tudo para Matias. Enquanto estava viva, a moça não lhe significava muito. Depois de morta, passou a vê-la como a esposa perfeita, e se agarrou à memória da defunta como se fosse a maior felicidade que já lhe acontecera. Dessa forma, diz ele, agarrado à imagem dessa fortuna que fora Rufina, podia desafiar o seu destino de caipora. Fazendo um resumo das desgraças de sua vida, ressalta a completa debilidade do mundo exterior, considerando a falecida como a única ventura na qual podia se apoiar. Assim se explica o infeliz:

tudo o que até então dependia do mundo exterior era naturalmente precário: as telhas caíam com o abalo das redes, as sobrepelizes recusavam-se aos sacristães, os juramentos das viúvas fugiam com os dogmas dos amigos, as demandas vinham trôpegas ou iam-se de mergulho; enfim, as crianças nasciam mortas. Mas a imagem de uma defunta era imortal. Com ela podia desafiar o olhar oblíquo do mau destino (ASSIS, 2007, p. 218).

Aqui Matias deixa claro seu divórcio da vida social, o que é característico do narrador cético, uma vez que distingue entre mundo exterior e interior, relacionando tudo que é externo à precariedade. Até este trecho da narrativa, ainda há o amparo do mundo interior, no caso a memória da querida falecida, não fosse o que estava por vir. O caipora resolve um dia mexer nas coisas deixadas por Rufina e descobre várias cartas de Gonçalves. O golpe da traição acaba então com o único ponto de apoio existente na vida pessoal, como o próprio narrador afirma: “entendi que não podia achar a felicidade em parte nenhuma; fui além: acreditei que ela não existia na terra, e preparei-me desde ontem para o grande mergulho na eternidade” (ASSIS, 2007, p. 218). A desilusão em relação tanto ao âmbito social quanto doméstico é traço distintivo do personagem cético. Essa característica pode ser identificada também em outros narradores de Machado, como o já citado Brás Cubas.

O final da autobiografia de Matias esclarece o porquê do estranho testamento. Refere-se justamente à completa vanidade do mundo exterior e alude ainda ao vazio da vida interior. Matias conta que da janela viu passar um conhecido, um pobre diabo também “vítima de grandes reveses”. Esse homem andava, no entanto, feliz, contemplando contente os novos e lustrosos sapatos. Talvez o desgraçado não tivesse nem almoçado, mas ia feliz olhando para as botas. Disto o caipora se interroga então se a felicidade seria um par de botas. A imagem conferida ao sapato nesse conto faz lembrar a do uniforme do alferes Jacobina em O espelho (publicado em 1882, um ano antes de Último capítulo). Concluindo que a felicidade é um par de botas, o narrador manifesta o vazio da condição humana. O que seria essencial – no caso, a felicidade – é reduzido ao que é puramente aparente, exterior e frívolo: um mero sapato. Trata-se de uma reflexão sobre a falta de sentido e o vazio da existência.

Matias consegue transmitir ao leitor o sentimento do absurdo, apresentando a lógica da sociedade sob uma perspectiva reflexiva e apartada do jogo social, um ponto de vista crucial para o narrador cético. Ele mostra como o mundo exterior é valorizado em detrimento do interior, como a aparência é mais importante que a essência, ou melhor, o essencial é reduzido ao vão aparente e, dessa forma, esvaziado de sentido. Assim como acontece em O espelho, aqui o ser é relativizado. A felicidade do indivíduo está sobretudo na opinião alheia, no status e prestígio atribuído pela sociedade. O trecho em que Matias fala sobre o comportamento do homem dos sapatos apresenta uma visão desolada dos valores vigentes e das relações sociais, o que é típico da perspectiva cética. Constitui uma reflexão crítica sobre o modo como os humanos tornam a própria condição absurda, vazia e sem sentido:

Nenhuma preocupação deste século, nenhum problema social ou moral, nem as alegrias da geração que começa, nem as tristezas da que termina, miséria ou guerra de classes, crises da arte e da política, nada vale, para ele, um par de botas. Ele fita-as, ele respira-as, ele reluz com elas, ele calca com elas o chão de um globo que lhe pertence. Daí o orgulho das atitudes, a rigidez dos passos e um certo ar de tranquilidade olímpica... Sim, a felicidade é um par de botas (ASSIS, 2007, p. 219).

Se em O espelho a farda do alferes pode ser considerada uma alegoria da relatividade do ser, talvez seja possível dizer o mesmo sobre as botas novas em Último capítulo. Vale lembrar que esse tema das vãs aparências é muito frequente nos textos dos autores céticos. Montaigne, por exemplo, discorre largamente sobre isso, sempre denunciando a preponderância do aparente, a redução da existência à mais completa vanidade. No ensaio Da solidão, por exemplo, ele diz: “Quem não troca deliberadamente a saúde, o repouso, a vida, pela reputação e a glória, as mais inúteis e vãs, e falsas, das moedas correntes?” (MONTAIGNE, 1980, p. 117). Sabe-se que esse tema é muito comum também em Machado, veja-se Memórias Póstumas de Brás Cubas e o conto Teoria do Medalhão.

Antonio Candido sintetiza o que seria uma espécie de método na obra de Machado, um sistema que se repete em diversos contos e romances. O crítico diz: “sua técnica consiste essencialmente em sugerir as coisas mais tremendas da maneira mais cândida (como os ironistas do século XVIII); ou em estabelecer um contraste entre a normalidade social dos fatos e a sua anormalidade essencial” (1970, p. 23). Esse esquema provavelmente compõe o Último capítulo. Quando Matias afirma que a felicidade é um par de botas, parece sugerir algo tremendo de maneira cândida. Apresentada pelo narrador sob um ponto de vista crítico e irônico, essa mesma afirmação parece contrastar a normalidade social dos fatos (a reputação da imagem, o reconhecimento social garantido pelo traje, o valor das botas novas) com a sua anormalidade essencial (a felicidade reduzida a nada).

O que diferencia o narrador cético do homem dos sapatos é precisamente o divórcio da sociedade. Ambos são fracassados, mas o primeiro se faz cético porque é reflexivo e crítico a ponto de não poder participar do jogo social. A negação ou a impossibilidade de seguir a lógica absurda da sociedade é característica do observador reflexivo. A vida privada aqui já não serve de consolo: sabe-se que Rufina despedaçou o último refúgio do caipora. A crítica e o afastamento definitivo de todos os âmbitos da sociedade distinguem, portanto, o personagem cético. Assim como Brás Cubas, Matias se põe a escrever sua autobiografia, refletindo sobre o vazio da condição humana. O homem das botas age de modo irrefletido, deixando-se guiar pela lógica da vida social quando sai contente pelas ruas exibindo seus sapatos.

Em suma, as características da narrativa que conformam um ponto de vista cético, precisamente em Último capítulo, são: a narração em primeira pessoa; a singularidade do narrador-personagem (caiporismo); o divórcio irreconciliável da vida social; a posição de observador reflexivo (concretizada com a redação da autobiografia); e, por fim, o recurso ao suicídio.

REFERÊNCIAS

ASSIS, Machado de. Memórias Póstumas de Brás Cubas. São Paulo: Abril Cultural, 1978.

______. 50 contos de Machado de Assis. Seleção, introdução e notas: John Gledson. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

CANDIDO, Antonio. Esquema de Machado de Assis. In:______. Vários escritos. São Paulo: Duas Cidades, 1970.

MONTAIGNE, Michel de. Ensaios. São Paulo: Abril Cultural, 1980.

MAIA NETO, José Raimundo. O ceticismo na obra de Machado de Assis. São Paulo: Annablume, 2007.

NIETZSCHE, Friedrich. O nascimento da tragédia ou helenismo e pessimismo. Tradução, notas e posfácio: J. Guinsburg. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

WEISZFLOG, Walter. Michaelis Português: moderno dicionário da língua portuguesa. São Paulo: Melhoramentos, 1998.

Publicado em 14 de fevereiro de 2012

Publicado em 14 de fevereiro de 2012

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