Basquetebol na escola: percepções femininas

Thaís Francisca de Assis Philomeno

Licenciada e bacharel em Educação Física (Faculdades Integradas Maria Thereza, RJ), ex-atleta de basquetebol

Eliane Glória Reis da Silva Souza

Doutoranda em Educação Física (UERJ)

Marcelo Bittencourt Jardim

Especialista em Psicomotricidade, Educação e Clínica (IBMR), licenciado e bacharel em Educação Física (Unipli), aperfeiçoamento em Educação Pública (Cecierj) e em Saúde Coletiva (UFRJ)

Este estudo tem como objetivo descrever as percepções das meninas sobre o basquetebol nas aulas de Educação Física escolar. O problema da pesquisa está centrado na seguinte questão: qual a percepção feminina sobre a aplicação do conteúdo basquetebol nas aulas de Educação Física escolar? A amostra é composta por 48 meninas estudantes da cidade de Niterói-RJ. Para análise dos dados utiliza-se um tratamento não estatístico baseado na analise percentual das respostas. Os resultados destacam que as meninas, em sua maioria, não gostam de praticar basquetebol nas aulas e não costumam jogá-lo em seus tempos livres; nas aulas de Educação 4Física, nota-se que as meninas às vezes participam de sua prática; o basquetebol é oferecido para ambos os sexos; em uma relação de preferência, a prática deste esporte aparece entre a segunda e a terceira opção; elas afirmam também que não gostam de ter aula teórica; a amostra afirma não ter conhecimento sobre as regras do basquetebol, porém mostra interesse em participar do esporte com regras adaptadas; o que mais motiva a participação das meninas nas aulas é que o basquetebol é um esporte interessante; o que as desmotiva é o fato de não gostarem de praticar esporte. Conclui-se que as meninas participam pouco das aulas de basquetebol, não gostam de sua prática e têm evidente preferência por outras modalidades esportivas.

O basquetebol foi criado em 1891 por James Naismith, professor de Educação Física canadense, na Associação Cristã de Moços em Springfield, Massachusetts, nos Estados Unidos (Vieira; Freitas, 2006).

Atualmente, ele vem ocupando espaço na mídia, sendo divulgado e praticado em todo o mundo e atende mais de 300 milhões de pessoas em mais de 130 associações nacionais e internacionais (Confederação Brasileira de Basquetebol, 2011).

Por ser um elemento da cultura corporal do movimento e fruto de construção histórica, social e cultural da humanidade, pode ser praticado por crianças e adolescentes nas escolas, desde atividades lúdicas, jogos, brincadeiras e fazendo uso de vivencias divertidas ou até ser ensinado de maneira a desenvolver as capacidades físicas, tanto da forma física como das habilidades motoras, visando melhora da aptidão física voltada para a saúde e os próprios benefícios que o esporte coletivo implementa aos seu praticantes, como: melhoria da velocidade de reação, da coordenação motora, da autoestima e da interação social e promove a consciência de trabalhar em equipe (Brasil, 1998; Coletivo de Autores, 2004).

Segundo Barreto (2004), esse esporte, como conteúdo nas aulas de Educação Física, pode ser considerado um instrumento a mais para que os jovens possam conhecer e dominar mais seu corpo, desenvolvendo e aprimorando suas possibilidades de movimentação; descobrir novos espaços, novas formas; superar suas limitações e condições para enfrentar novos desafios quanto aos aspectos motores, sociais, afetivos e cognitivos.

Na escola, essa prática deve ser democrática e oferecida tanto para meninos quanto para meninas. Contudo, em razão do contato físico e de ser uma modalidade considerada ainda como de reserva dos meninos, a visão das meninas nas aulas desse esporte tem relevância.

O problema da pesquisa está centrado na seguinte questão: qual a percepção das meninas sobre a aplicação do conteúdo basquetebol nas aulas de Educação Física escolar?

O objetivo deste estudo é descrever, a partir das falas das meninas, suas percepções sobre o basquetebol nas aulas de Educação Física (EF) escolar. O estudo se justifica, pois se percebe que, apesar de os alunos gostarem da prática desse esporte, ainda existe alguma resistência por parte das meninas em participar das aulas práticas em algumas escolas.

Gênero e basquetebol

Louro (2010) esclarece que os estudos feministas estiveram preocupados com as relações de poder. Homens e mulheres são construídos tanto de mecanismos de censura e repressão quanto de práticas que instituem condutas, posturas e padrões. É o poder exercido sobre os corpos, classes sociais, raças e etnias.

O conceito de gênero deve ser interpretado como categoria relacional por ser aquela em que “as mulheres e os homens eram definidos em termos recíprocos e não se poderia compreender qualquer um dos sexos por meio de um estudo inteiramente separado” (Scott, 1995, p. 72). Gênero é uma construção cultural que difere de sexo e que se propõe a compreender o termo como constituinte da identidade do sujeito, ou seja, gênero “transcende o mero desempenho de papéis, a ideia é perceber o gênero fazendo parte do sujeito” (Louro, 2010, p. 25).

Ao abordar as diferenças de gênero, não se pode reduzir seu entendimento às diferenças entre os sexos, pois o fato de ser mulher ou homem não é o mesmo que ser feminino ou masculino (Devide, 2005)./p>

De acordo com Santos et al. (2007), as concepções geradas acerca de gênero e seus respectivos papeis são de cunho cultural; cabe à própria sociedade reinventar tradições não condizentes com o desenvolvimento humano. Logo, as escolas, juntamente com os pais, devem estar atentos à construção e às representações de práticas sociais que sejam inclusivas para todos/as.

É preciso repensar as estruturas das aulas, pois uma aula de Educação Física tradicional para uma turma heterogênea, relacionada principalmente ao desporto, seria organizada a partir de uma divisão de turma em que de um lado estariam as meninas e os meninos do outro. Talvez, num primeiro momento, pareça apenas uma forma de organização de uma aula na escola ou uma forma de distribuição de alunos e alunas. Contudo, essa separação pode estar ancorada em uma exclusão em razão da menor habilidade motora das meninas, ou por ser a manifestação desportiva considerada uma atividade masculinizante que favorece os meninos e exclui as meninas das aulas de Educação Física escolar (Dornelles, 2006; Devide et al., 2010).

No relacionamento entre meninos e meninas é comum se observar a presença de conflitos, resistências e até exclusão entre eles. Por essa razão, um dos objetivos dos PCN (Brasil, 1997) é levar os alunos a serem capazes de participar de atividades corporais, estabelecendo relações equilibradas e construtivas para todos/as.

Para Devide et al. (2010), é necessário que se faça um esforço para reconhecer e respeitar as diferenças, seja em características físicas, seja nos níveis de habilidade ou de desempenho, sem discriminar ou estigmatizar as pessoais em razão do sexo, cor, nível social, religião, cabendo aos professores problematizar essas questões quando emergirem nas aulas.

Nesse sentido, a Teoria da Coeducação poderia ser um instrumento a mais a ser utilizado nas aulas de EF escolar visando minimizar as diferenças sócio-históricas construídas entre os sexos, na tentativa de equalizar as oportunidades para meninos e meninas durante as aulas na escola (Costa; Silva, 2002).

Darido e Rangel (2005) relatam a necessidade dos professores de Educação Física de estarem dispostos a investir em aulas com estratégias alternativas para contemplar a heterogeneidade do grupo. No entanto, devem estar atentos às propostas, pois nenhuma adaptação deve vir no sentido de reforçar as diferenças entre os gêneros.

As muitas diferenças no comportamento de meninos e meninas são inegáveis e refletem uma cristalização de construção cultural introjetada, que deve ser repensada. Reconhecê-las e ressignificá-las para diminuir as desvantagens é uma tarefa complexa que cabe ao educador, mas também à família e à sociedade como um todo (Souza; Ferraz; Veloso; Devide, 2013).

Estar atento às questões de gênero durante as aulas cujo conteúdo seja o esporte, visto que é sabido que, dos elementos da cultura corporal, é o considerado mais masculino e viril, seria uma forma de ajudar os jovens a construir relações com equidade e com respeito pelas diferenças, permitindo aos meninos e às meninas transitar indistintamente nos universos bipartidos por preconceitos, afinal não são dois mundos e sim um de todos (Scott, 1995; Brasil, 1997).

Refletir sobre as questões de gênero na Educação Física não é uma novidade, porém ainda é uma necessidade. É possível mencionar que elas podem interferir na ação pedagógica no decorrer das aulas, assim como no aprendizado do basquete.

Kunz et al. (2010) e Carvalho et al. (2010) mencionam que essas questões encontram-se muitas vezes presentes nas aulas de Educação Física, na medida em que opõem os meninos, como mais fortes, mais rápidos, mais habilidosos, às meninas, tidas como mais frágeis, dóceis, mais flexíveis, porém menos capazes de desenvolver certas habilidades requeridas para a prática do esporte.

É necessário compreender que o gênero apresenta uma relação com as características culturais e que as práticas corporais não são simplesmente ações que desenvolvem os processos anatômicos, biológicos e fisiológicos, mas um conjunto de processos, sociais, culturais, afetivos e identitários que desenvolvem e têm efeitos, em graus variáveis, na vida de meninos e meninas (Soares, 2006; Goellner; Figueira, 2007).

Métodos

Esta é uma pesquisa qualitativa, descritiva, do tipo survey e exploratória. Visa a determinar informações sobre práticas ou opiniões pessoais de um grupo em especial (Thomas; Nelson; Silverman, 2007). A amostra é composta por 48 meninas, alunas do 5º ao 9º ano do Ensino Fundamental de uma escola da rede privada no município de Niterói-RJ.

O instrumento para a coleta dos dados é um formulário com 10 questões fechadas, validado por uma banca composta por três professores, mestres e doutores do curso de Educação Física das Faculdades Integradas Maria Thereza (Famath), em Niterói.

Conforme Santos (2008), as vantagens de adotar esse questionário se deu em função das seguintes razões: quanto às respostas, por escrito, as questões ficam mais fáceis de serem operacionalizadas e há economia no tempo, é possível sistematizar os resultados obtidos mais rapidamente e dar tratamento aos dados, dentre outras.

A escolha das alunas foi realizada de forma não intencional e voluntária, conforme entendimento de Thomas, Nelson e Silverman (2007), tendo sido questionadas somente as que estavam presentes no dia da aplicação do instrumento de coleta.

A apuração dos resultados foi realizada por meio de tratamento não estatístico, baseado na análise percentual (%) das respostas obtidas. Para tal foi utilizado o software Microsoft Office Excel 2010.

Apresentando os resultados encontrados

As respostas foram apresentadas em forma de gráficos, seguidos da interpretação a partir das informações das alunas.


Gráfico 1: Prática do basquetebol na escola

Quando indagadas se gostam ou não de praticar basquetebol, 43% (21) afirmam gostar de praticar e 56% (27) que não gostam de praticá-lo. Esses dados se assemelham à fala de Casco (2010), que esclarece que muitas meninas não gostam das aulas de EF na escola, principalmente quando o conteúdo das aulas recai sobre a prática dos desportos coletivos, como o futebol, handebol, futsal; no caso em questão, o basquetebol, que durante décadas privilegiou os meninos, entendendo que essas modalidades eram destinadas a eles, por serem vigorosas, viris, masculinas e que necessitariam de habilidades motoras que não eram estimuladas na categoria feminina.

Contudo, no cenário atual, causa estranheza as meninas estarem ainda distantes do universo das quadras ou das aulas de EF na escola. Muitos esforços vêm sendo realizados para minimizar as diferenças e democratizar as práticas culturais; de acordo com o pensamento contemporâneo, não há que se falar em categorias fixas e cristalizadas por papeis sociais (Scott, 1995; Devide et al., 2010).


Gráfico 2: Basquetebol e tempo livre

A amostra destaca que, nos tempos livres, 6% (2) jogam basquetebol; 50% (23) não jogam; 29% (15), às vezes; 14% (9) afirmam que nunca jogaram basquetebol nos seus momentos de lazer ou quando simplesmente estão em horário livre. Essa questão só deu conta de responder sobre o basquetebol; a maioria das meninas não se sente atraída para, no momento de lazer, ir para a quadra e ficar praticando o arremesso, por exemplo. Mas deixa a dúvida sobre o que elas fazem nesse período.


Gráfico 3: Basquetebol e Educação Física

Quando indagadas sobre a prática do basquetebol nas aulas de Educação Física, 31% (15) afirmam que jogam; 22% (11) não jogam; 39% (19) às vezes e 6% (3) das meninas afirmam nunca jogar. De acordo com os dados apresentados por Ferreira (2009), especialmente no que diz respeito ao basquetebol, ele provavelmente seria um dos esportes coletivos que, ao longo das ultimas décadas, vem se reinventando, com mudanças de regras e novas adaptações, tendo uma ferramenta importante: fazer os alunos e alunas se interessarem por essa prática esportiva, em que trabalharão o cognitivo e agilidades motoras desconhecidas e aprimorarão conhecimentos, as inúmeras possibilidades e procedimentos existentes como facilitadores no processo de ensino e aprendizagem e as questões sociais e de gênero durante as aulas.


Gráfico 4: Basquetebol e gênero

Quando questionadas se na escola o basquetebol era para todos, ou seja, uma prática mista, em que meninos e meninas têm participação equânime, pode-se perceber que 97% (47) afirmam que sim e 2% (1) afirmam que não. Tal resultado está em consonância com Gonçalves Junior e Ramos (2005) e Casco (2010), que afirmam que, ao propor que meninas e meninos devam estar juntos nas aulas de Educação Física escolar, não somente nas aulas mistas que os unem, sem uma reflexão crítica quando necessária, mas principalmente sob a égide da abordagem da coeducação, na qual se pretende problematizar as diferenças, o valor da discussão saudável e da possibilidade de reinventar o cotidiano, tendo no docente um mediador comprometido com rechaçar preconceitos e rótulos que possam surgir durante as aulas.


Gráfico 5: Opção pelo basquetebol

Em uma relação de preferência da opção pelo basquetebol nas aulas, foi visto que as alunas colocariam sua prática entre a 2ª e 3ª opção. Das informantes, somente 4 alunas o escolheriam como 1ª opção, 13 disseram que seria a 2ª opção e outras 13 alunas disseram ser a 3ª opção. De acordo com Oliveira e Paes (2012), o fato de o basquetebol ser uma modalidade, de certa forma, ainda não tão explorada nas aulas de Educação Física escolar, especialmente nessa escola, pode ter relação com o pouco de conhecimento sobre o esporte. Esse fato pode inibir os docentes de se valer dele como mais uma possibilidade a ser trabalhada nas aulas e, consequentemente, as alunas também se distanciam.


Gráfico 6: Aulas teóricas

Quando questionadas sobre a aplicação de aulas teóricas, obtiveram-se os seguintes resultados: 12% (14) das meninas gostam de ter aula teórica; 50% (15) não gostam e 37% (19) afirmam que talvez gostassem de ter aulas teóricas de basquetebol.


Gráfico 7: Conhecimento das regras

Quando questionadas se conhecem ou não as regras do basquetebol, 18% (9) afirmam que conhecem e 81% (38) não conhecem as regras. Esse resultado encontra eco no estudo de Oliveira e Paes (2012), que afirmam que o basquetebol, por ser uma modalidade esportiva dotada de alguma complexidade especialmente quanto às regras, por ser muito diferente, por exemplo, do futebol, que é uma modalidade mais conhecida de todos, necessita de estratégias por parte do decente que ultrapassem somente aulas práticas ou aulas do tipo “rola a bola”, em que os alunos/as ficam por sua própria conta.


Gráfico 8: Basquetebol e regras adaptadas

Quando questionadas sobre a aplicação de regras adaptadas nas aulas de basquetebol, foram obtidos os seguintes resultados: 29% (14) afirmam gostar; 31% (19) afirmam não gostar; e 39% (15) afirmam que gostariam de participar às vezes das aulas de basquetebol com regras adaptadas, corroborando os dados obtidos no estudo de Ramos et al. (2006), que demonstraram claramente que alguns professores de Educação Física cometem equívocos no ensino do basquetebol, uma vez que sobrevalorizam o ensino do jogo formal ou o ensino dos fundamentos, deixando de lado o basquete recreativo e as situações de ataque e defesa com oposição simplificada, características do que chamamos de “complexo de jogo”.


Gráfico 9: Motivação para participar das aulas

Em relação ao que mais motiva a participação das meninas nas aulas de basquetebol, foi visto que 27% (13) responderam que nada as motiva; 12% (14), a diversão; 20% (9), o fato de o basquetebol ser um esporte interessante; 4% (2), jogar com outras meninas; 2%, o espaço físico; 6%, ganhar nota; 8%, a cooperação entre os colegas no momento do jogo; 6%, acertar a cesta; 6%, o fato de ser alta; 4%, fazer exercício físico; 2% não responderam à pergunta. De acordo com Folle et al. (2005), o estado motivacional dos envolvidos no processo, quando positivo, desperta o interesse e faz com os alunos que se tornem protagonistas, melhorando em si a qualidade da aula. O Coletivo de Autores (2004) afirma a necessidade de o docente propor aulas mais interessantes e estimulantes aos alunos/as, fato que os/as atrairá para as aulas.


Gráfico 10: Desmotivação para participar das aulas

Em relação ao que mais desmotiva a participação das meninas nas aulas de basquetebol, foi o fato de: 20% (9) não gostarem de esportes; 10% (5) afirmam não praticar basquetebol devido à brutalidade; 16% (8) dizem que nada as motiva; 14% (7) afirmam que a regra do esporte desmotiva; 6%, devido à competitividade; 4%, o fato de ser baixa; 4%, o horário das aulas; 8%, o fato de não saber jogar; 8% afirmam que não ganhar ponto na disciplina desmotiva. Conforme Alves (2007), diversos fatores podem ser apontados como aqueles que desmotivam os alunos à prática de Educação Física, como a metodologia de ensino inadequada, conteúdos que não favorecem a aprendizagem, relacionamento professor-aluno/a, postura desinteressada do educador, falta de coordenação de área, orientação, supervisão ou direção da escola e a ausência de significado sobre o real papel da Educação Física no contexto escolar que identifique o professor.

Conclusão

Com os dados apurados nesta pesquisa, concluímos que as meninas em sua maioria não gostam de praticar basquetebol nas aulas, não costumam jogá-lo em seus tempos livres, e têm evidente preferência por outras modalidades esportivas.

Nas aulas de Educação Física, é notória a pouca participação de sua prática, apesar de o basquetebol ser oferecido para ambos os sexos. Com aulas mistas, elas permanecem inertes quanto à prática esportiva e só se empenham em esportes ditos femininos, como o voleibol e o queimado, reforçando as estruturas de diferença de gênero, ultrapassadas na contemporaneidade.

Recomenda-se, para estudos futuros, uma pesquisa utilizando entrevista com meninos ou professores e em escolas da rede pública ou fazer a comparação entre a escola pública e a privada.

Referências

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Publicado em 16 de fevereiro de 2016

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1 Comentário sobre este artigo

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Luiz Cláudio Nogueira e Silva • 1 ano atrás

Artigo rico em informações necessárias pra ser aplicada por profissionais da área de educação física, excelente conteúdo aos amantes ou não do esporte incentivando a prática, parabéns.

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