Desafios da prática docente

Dominique Guimarães de Souza

Discente do Programa de Pós-Graduação em Ensino (UFF)

Jean Carlos Miranda

Docente do Programa de Pós-Graduação em Ensino (UFF)

Glaucia Ribeiro Gonzaga

Discente do Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências (UFRGS), docente universitária (UFF)

Fabiano dos Santos Souza

Docente do Programa de Pós-Graduação em Ensino (UFF)

Ao refletirmos sobre a função do professor na atualidade, deparamo-nos com a dificuldade de combinar diferentes fatores que dizem respeito à formação humana. Há vários desafios, dentro e fora da sala de aula, que dificultam o trabalho docente, além da constante transformação de diversos campos da sociedade ; por meio da tecnologia, as informações são disseminadas com extrema rapidez e em grandes proporções. Em vários aspectos, esses desafios e transformações, que também incluem valores e condutas, têm ocasionado a desvalorização do profissional da educação pela sociedade.

A sociedade da informação, assim denominada por Werthein (2000) nos últimos anos d o século passado para expressar uma sociedade mais complexa, oriunda do período pós-industrial, além de uma nova forma de transmissão de conteúdos advindos do denominado “novo paradigma técnico-econômico”, tem se desenvolvido em todos os países de acordo com as suas especificidades. Porém uma característica é marcante em todos eles : os fatores de transformação da sociedade industrial (insumos energéticos) deram espaço aos insumos de informação devido aos avanços das tecnologias e telecomunicações. O que varia entre os países é a forma como as estratégias de implantação e desenvolvimento são moldadas, pois mudam de acordo com cada contexto.

Nesse cenário, é importante destacar que, na perspectiva de Nóvoa (1992), a formação docente deve estimular uma perspectiva crítico-reflexiva, fornecendo aos professores os meios de um pensamento autônomo e que facilite as dinâmicas de auto formação participada. Assim sendo, estar nesse processo de formação implica investimento pessoal, trabalho livre e criativo com vista à construção de identidade profissional.

Nessa “nova” sociedade, com toda a sua mutabilidade, o professor deve buscar constante atualização em relação aos fatos e acontecimentos do mundo (principalmente em sua área do conhecimento), de forma a promover uma boa contextualização, como preconizam documentos oficiais que regem o sistema educacional nacional, e nas alterações dos conhecimentos curriculares e didático-pedagógicos e novas tendências educacionais (Chimentão, 2009). No entanto, faz-se necessário sublinhar que a formação não se estabelece por meio de acumulação de cursos ou técnicas, mas sim com um trabalho de reflexividade crítica sobre as práticas e de (re)construção permanente de uma identidade pessoal e profissional, conforme aponta Nóvoa (1992). Ainda sobre essa mudança na educação e no processo educacional, que converge sempre na necessidade constante de atualização do professor, Lacerda (2011, on-line) corrobora esse cenário quando diz que

os novos desafios vêm instigando os profissionais da educação a buscar novos saberes, conhecimentos, metodologias e estratégias de ensino. [...] As mudanças no contexto escolar e social requerem profissionais atualizados e competentes, que estejam preparados para atuar com diferentes problemas.

Esse novo contexto de mudanças no qual a escola está inserida exige um profissional com atitude investigativa para lidar com as situações que se apresentam. O momento necessita de um professor com formação e perfil diferentes dos apresentados décadas atrás. Como afirmado por Tardif (2002, p.39),

o professor ideal é alguém que deve conhecer sua matéria, sua disciplina, seu programa, além de possuir conhecimentos relativos às ciências da educação e à pedagogia e desenvolver um saber prático baseado em sua experiência cotidiano com os alunos.

Nesse sentido, Souza (2016, p. 48) ressalta que

para se concretizar a construção e a formação desse professor ideal, é importante construir uma identidade profissional, a junção de uma dimensão comum aos docentes a uma dimensão específica, constituída por uma parte individual e por outra ligada aos diversos contextos de trabalho.

Dessa forma, o professor deve estar aberto às mudanças educacionais e à superação de paradigmas existentes em sua prática docente com vistas ao melhor desenvolvimento do aluno e à construção do saber científico. Dada a importância da atividade docente, Rodrigues (2008) relata que em outras épocas de nossa história a docência era sinônimo de elevado status social nas famílias tradicionais da sociedade. Os professores eram respeitados e valorizados por toda a comunidade.

Aulas nos cursos ginasial e colegial costumavam ser ministradas até por médicos e engenheiros, e compensavam financeiramente. Os alunos eram habituados a se colocar de pé quando o mestre entrava na sala. O respeito aos mais velhos era regra de educação (Rodrigues, 2008, p. 6).

O atual cenário social e tecnológico, cada vez mais dinâmico e moderno, exige maior atualização profissional ; somado à baixa remuneração que obriga ao exercício de duplas ou triplas exaustivas jornadas de trabalho, ao baixo incentivo governamental e às condições de trabalho precárias na maioria das instituições nacionais de ensino, torna o professor cada vez mais desestimulado no exercício de suas atividades, com desvalorização da categoria por várias instâncias distintas (Barbosa, 2011).

Junto à discussão da remuneração docente estão aspectos essenciais para a garantia de uma escola pública de qualidade, tais como: atratividade de bons profissionais para a carreira e de alunos bem preparados para os cursos de licenciatura, valorização social e financeira do professor num contexto de precarização, complexidade e intensificação (Lourencetti,2014).

Os baixos salários, a desvalorização social, a indisciplina dos alunos, o controle burocrático do Estado, a violência na escola, o desafio de ser considerado responsável pela não aprendizagem dos alunos e tantos outros fatores de ordem social, econômica e política são exemplos que desmotivaram a categoria de professor (Souza, 2011, p. 3).

Segundo Matuda e Martins (2014), é recorrente vermos os movimentos de paralisação das atividades docentes; isso mostra, claramente, o descontentamento dos professores com suas condições de trabalho, com o nível da qualidade de ensino, com as relações de trabalho, além da remuneração salarial. A necessidade de buscar melhor remuneração faz com que o professor se veja obrigado a trabalhar em mais de uma escola, em diferentes turnos, fato que contribui para uma prática didática meramente mecânica.

Quando as condições do trabalho docente são muito ruins, torna-se praticamente impossível conceber a escola como um local de produção de conhecimentos e de saberes. O professor torna-se um mero dador de aulas (Pereira, 2007, p. 90).

O pouco tempo de permanência na escola (além do período no qual está em sala de aula), em função de sua atuação em várias unidades de ensino, faz com que muitos professores não tenham tempo e oportunidade para atuar de forma integrada com outros docentes no desenvolvimento de projetos interdisciplinares. Isso muitas vezes dificulta a construção de um projeto pedagógico coletivo eficiente, tornando essa árdua jornada de trabalho mais um fator de interferência para uma educação de qualidade. Pode-se afirmar que a atual jornada de trabalho docente é maior que outrora, como apontado por Morais (1986, p. 13):

Sem dúvida houve um tempo em que ensinar era muito menos complexo. A vida, em seu cotidiano, era muito mais comunitária e as salas de aula abrigavam, nas escolas, número muito menor de alunos. Além de tudo iss o, as cabecinhas estavam menos desarrumadas pelos meios de comunicação de massa, com sua transmissão de valores conflitantes.

Sobre isso, Boing (2008, p.106) pontua que

a preparação das aulas de hoje envolve, além do levantamento do conteúdo e da escolha de alguma dinâmica para a interação em sala, a pesquisa na internet e a atenção aos fatos e às notí cias publicados nos jornais e revistas que possam ser utilizados para a contextualização em sala ou trabalhados como um novo conteúdo. As aulas em si estão mais complexas pela diversidade maior dos alunos, resultado das políticas de inclusão social e de expansão do ensino.

Além de todas essas implicações, são dadas aos professores, sobretudo das redes públicas de ensino, cada vez mais funções que não seriam deles, aumentando sua responsabilidade e seu sentimento de impotência frente ao seu despreparo para o enfrentamento de problemas tão complexos de ordem social e institucional.

O professor, diante das variadas funções que a escola pública assume, tem de responder a exigências para a s quais não se sente preparado. Muitas vezes os trabalhadores docentes são obrigados a desempenhar funções de agente público, assistente social, enfermeiro, psicólogo, entre outras. Tais exigências contribuem para um sentimento de desprofissionalização, de perda de identidade, da constatação de que ensinar às vezes não é o mais importante (Oliveira, 2010, p. 24).

O aspecto relacional professor-aluno dentro do processo de ensino é um dos fatores determinantes do sucesso ou não desse processo. Quando o professor se distancia dos alunos (devido ao esgotamento físico e/ou psicológico, por exemplo) e mecaniza o processo de ensino, torna -o desinteressante, desestimulante e enfadonho. A perda de interesse dos alunos pelo processo de aprendizagem é um fator determinante para o bom desempenho escolar, um dos maiores problemas do sistema de ensino atual. Sobre o fracasso escolar, Lacerda (2011, on-line) pontua que

além de possuir origem orgânica, psicológica e/ou ambiental, causa outros problemas no aluno, como desmotivação e desinteresse, que interfere no seu processo de aprendizagem.

Outro fator impactante no desempenho profissional dos professores e no desempenho acadêmico dos estudantes é a omissão da família no processo de ensino. A desestruturação familiar, a falta de tempo devido à elevada carga de trabalho dos pais e responsáveis, acrescidas do desinteresse pela vida escolar do aluno e pela falta de valores familiares que transmitam limites são elementos que refletem diretamente em sua vida escolar.

A participação da família na vida escolar do aluno e nas importantes decisões da comunidade escolar em prol da melhoria do processo educacional é cada vez menor. São atribuídas à escola e, consequentemente, ao professor, funções educacionais pertencentes à família. O contraditório dess e cenário é que, apesar de alguns desses omissos responsáveis pelos estudantes não atuarem minimamente nas atividades acadêmicas e na vida escolar da criança/adolescente, eles cobram da escola posturas que deveriam ser tomadas no ambiente familiar. Ou seja, cada dia mais tem ficado por conta do professor questões de formação da personalidade e do caráter que competem só e unicamente à família. O ideal para evitar a sobrecarga docente, para melhorar o desempenho dos estudantes no processo educacional e assegurar o bom funcionamento das instituições de ensino é que familiares, estudantes, docentes e demais funcionários das instituições de ensino direcionem ideias e forças em prol da melhoria de todo o sistema/cenário educacional.

A parceria entre família e escola é essencial para que o processo educacional se efetive de maneira satisfatória, uma vez que “a família tem a responsabilidade de formar o caráter, educar para os desafios da vida, perpetuar valores éticos e morais” (Chalita, 2004, p. 11). Os valores morais que são conduzidos pela família do educando permitirão que este reconheça e valorize a escola como um espaço comum onde há regras, direitos e deveres a serem seguidos, sendo este um ambiente socializador que contribui para a sua formação plena como cidadão. Chalita (2004, p. 10) afirma que, “por melhor que seja a escola, por mais bem preparados que estejam seus professores, nunca vai suprir a carência deixada por uma família ausente”.

Essa relação de atenção à educação pessoal do estudante (no que tange à sua formação ética, psicossocial e familiar) e de sua formação educacional (que diz respeito à construção acadêmico-científica e alguns campos psicorrelacionais) também é apontada por Rodrigues (2008, p. 6) como importante, e que a ausência dela gera consequências, como

a queda na qualidade do ensino e o crescimento da violência, dentro e fora das classes. Muito dessa culpa cabe também aos pais, que muitas vezes se esquecem de cuidar da educação em casa e não acompanham de perto a vida escolar de seus filhos. Acham que a escola tem que dar instrução e educar o aluno, quando a obrigação primordial é deles, em casa .

A escola não é a única responsável pela transformação de uma sociedade, mas seu papel social (além de todos os outros que desempenha) é de suma importância, pois é por ela que o aluno desenvolve habilidades de relacionamento pessoal e científico, sua formação crítica, responsabilidade de atuar em equipe, construindo assim a sua identidade cidadã, em processos gradativos mediados pelo professor.

Um professor realmente comprometido realiza suas tarefas de maneira autônoma, planejada e com responsabilidade, buscando alternativas para diferentes situações, tendo uma postura ética e reflexiva e instigando seus alunos a desenvolver plenamente suas potencialidades. A postura profissional que o professor assume em seu cotidiano escolar, suas atitudes e forma de trabalhar, aliad as à sua capacidade de estimular e mediar a construção do conhecimento, desenvolverão laços de afinidade, respeito, confiança e afeto com os seus alunos, tão importantes para o bom desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem. É imprescindível para o docente que sejam adquiridas algumas “ posturas necessárias ao ofício, tais como a convicção na educabilidade, o respeito ao outro, o conhecimento das próprias representações, o domínio das emoções, a abertura à colaboração, o engajamento profissional” (Perrenoud et al., 2001, p. 12).

Goldani e colaboradores (2010) defendem que as formas de interação social (professor-aluno, aluno-aluno, e demais inter-relações inerentes ao ambiente escolar), bem como os níveis desses vínculos, desempenham (também) importante papel no desempenho escolar. Para Libâneo (1998), é papel do professor intermediar a relação do aluno com a matéria, em especial com os conteúdos da sua disciplina, levando em consideração o conhecimento, a experiência de vida e a visão de mundo que o aluno traz à sala de aula, sua habilidade intelectual, sua capacidade, motivação e interesse, seu modo de raciocinar e agir. Nesse cenário, a percepção de mundo ou o conhecimento prévio do aluno têm de ser respeitados, ampliados e valorizados.

A crise educacional no Brasil atingiu índice preocupante, mas felizmente isso pode ser mudado. Além da melhoria da legislação vigente e de políticas públicas no âmbito educacional, que requer uma discussão muito mais aprofundada para ser abordada neste artigo, é possível afirmar que o professor pode reverter esse cenário ao se adaptar à realidade escolar atual, apropriando-se de novos recursos e metodologias, buscando despertar o interesse e a curiosidade dos alunos, motivando-os a querer aprender. Sacristán (2003, p. 64) afirma que

grande parte dos problemas e dos temas educativos conduz a uma implicação dos professores, exigindo-lhes determinadas atuações, desenhando ou projetando sobre sua figura uma serie de aspirações que se assumem como uma condição para a melhoria da qualidade educacional. O debate em torno do professorado é um dos polos de referência do pensamento sobre a educação, objeto obrigatório da investigação educativa e pedra angular dos processos de reforma dos sistemas educativos.

Ao definir a crise de identidade sofrida pelos professores devido a essas transformações da sociedade, Nóvoa (1992, p. 14) refere-se à necessidade de passagem por três fases:

a primeira distingue-se pela procura das características intrínsecas ao bom professor; a segunda define-se pela tentativa de encontrar o melhor método de ensino; a terceira caracteriza-se pela importância concedida à análise do ensino no contexto real de sala de aula, com base no chamado paradigma processo-produto.

Apesar do baixo estímulo governamental e das condições muitas vezes precárias de trabalho, o professor não deve refletir isso na sua prática docente, mas sim buscar constantemente alternativas para os desafios que encontra na profissão. Nessa busca haverá erros e acertos, e cabe nes ses momentos avaliar os procedimentos que não deram certo para buscar novos caminhos e metodologias a seguir. Além dessa reflexão, que diz respeito à análise pessoal de seu desempenho e desenvolvimento, também se faz necessário buscar constantemente o aperfeiçoamento profissional; sua formação acadêmica deve ser uma de suas prioridades profissionais. O aperfeiçoamento profissional se faz necessário, pois permite atualizações científicas (de conteúdo específico de alguma área do conhecimento), a descoberta de novas maneiras de trabalhar e refletir sobre os caminhos já percorridos e prever e avaliar os que ainda pode percorrer.

De acordo com Liberali (1999), a autorreflexão que o professor deve realizar sobre seu trabalho e sua prática profissional consiste em verificar quatro ações: “descrever, informar, confrontar e reconstruir”. Ao analisar como está sendo realizado seu trabalho em sala de aula, o professor perceberá suas falhas e onde elas aconteceram; dessa forma, poderá reconstruir a sua postura profissional, tornando-a melhor e mais relevante. O reconstruir é uma das fases mais importantes desse ciclo, pois, de acordo com Cortez (2003, p. 225),

é o momento de encarar com maturidade e humildade que não estamos prontos/acabados, que estamos sempre em crescimento/mudança. É a fase de enxergar – sozinho e também com a ajuda dos participantes – que há lacunas em nossa prática que podem ser melhoradas/preenchidas, à medida que entendemos e aprendemos novas formas de agir.

Por fim, é possível dizer que muitas são as dificuldades da prática docente. Mas, ainda que pese a falta de reconhecimento e incentivo por parte dos governantes e de uma parcela da sociedade, apesar das dificuldades cotidianas referentes à falta de recursos da escola, das limitações pessoais de cada indivíduo, continua valendo a pena ser professor quando se tem em mente que se está contribuindo para a formação de cidadãos críticos e conscientes e que permanecerão na busca incessante por melhores condições de existência, manutenção da sua comunidade/sociedade e por uma educação de qualidade.

Referências

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Publicado em 03 de outubro de 2017

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