Você sabe interpretar um exame de sangue?

Carla Adelina I. de Oliveira

Professora da rede estadual do Rio Grande do Sul

Any Bernstein

Professora doutora da Fundação Cecierj

A sociedade tem se manifestado a favor de uma reforma do Ensino Médio no sentido de um ensino mais dinâmico e participativo; isso faz com os docentes repensem todo o processo de ensino-aprendizagem para que os conteúdos trabalhados ganhem significado no meio sociocultural dos estudantes.

Os documentos oficiais norteadores do ensino de Ciências (PCNEM, DCN) e a própria BNCC (Base Nacional Curricular Comum), em fase de aprovação pelo Congresso, orientam o novo foco do ensino de Ciências em Nível Médio:

um compromisso com o desenvolvimento do letramento científico, que envolve a capacidade de compreender e interpretar o mundo (natural, social e tecnológico), mas também de transformá-lo com base nos aportes teóricos e processuais da ciência (Brasil, 2017, p. 273).

O texto da BNCC recomenda também uma educação ampla com base em conhecimentos contextualizados, permitindo aos estudantes “um novo olhar sobre o mundo que os cerca” e a possibilidade de fazer “escolhas e intervenções conscientes e pautadas nos princípios da sustentabilidade e do bem comum”.

O planejamento de atividades que visam o letramento científico requer mudanças na concepção do papel tradicional do professor que ultrapassa o repasse de conteúdos. As teorias de aprendizagem descritas por Vygotsky (1896-1934), juntamente com outros psicólogos e pedagogos que integram a abordagem histórico-cultural, recomendam que o desenvolvimento cognitivo esteja apoiado em conhecimentos prévios adquiridos ao longo da vida, levando em consideração as especificidades de contextos culturais.

Vygotsky também estimula a contextualização na apresentação de conteúdos: “quando o currículo fornece o material necessário, o desenvolvimento dos conceitos científicos ultrapassa o desenvolvimento dos conceitos espontâneos” (2008, p. 132).

Há que se salientar que a influência histórico-cultural no desenvolvimento dos modos de pensar e agir dos indivíduos foi estudada numa época em que não existiam as tecnologias digitais. Atualmente o professor dispõe de vários recursos que estimulam o desenvolvimento da mente. O desafio passa a ser oferecer atividades colaborativas que sejam do interesse de seus alunos, apoiadas na bagagem cultural local.

O professor está diante de uma nova situação, em que o processo de aprendizagem ocorre com diálogos bidirecionais ou multidirecionais entre ele e seus alunos; ele tem o papel de mediador da dinâmica de ensino, fazendo as correções de percurso em cada etapa do trabalho.

Mesmo considerando a multiplicidade de novos instrumentos didáticos e mecanismos de busca de informação, Moran (2013) coloca um fator indispensável para que o ensino resulte em aprendizagens significativas: a motivação para aprender. Essa motivação vem do desafio de pensar em suas próprias respostas e conceitos. Se o professor der “tudo pronto”, o estudante estará apenas “reproduzindo” e não construindo o próprio conhecimento. Portanto, o ensino de Ciências que visa o letramento científico exige uma abordagem motivadora, interativa e participativa. Isso é facilitado quando o tema selecionado tem aplicações nos vários aspectos da vida cotidiana, como saúde e higiene pessoal, nutrição, preservação de alimentos, reciclagem de produtos etc.

A contextualização de temas que fazem parte da vida dos estudantes permite que eles se apropriem de conceitos e teorias relacionados diretamente aos seus interesses e que podem ser aplicados ou reproduzidos em situações reais do cotidiano.

Alfabetização e o letramento na perspectiva da educação científica

No curso de atualização Letramento Interdisciplinar em Ciências, oferecido em 2017/2 pela Fundação Cecierj, professores de diferentes áreas das Ciências (Biologia, Química, Física e Geociências) tiveram a oportunidade de explorar o uso social do conhecimento científico vivenciando uma série de práticas docentes simples e eficazes. Foram selecionados 75 cursistas que tinham curiosidade de saber como otimizar os processos de alfabetização e letramento científicos. Este foi o primeiro tópico abordado: a alfabetização e o letramento na perspectiva da educação científica.

A primeira prática docente teve foco na linguagem científica, que precisa ser decodificada pelo cidadão de escolaridade média de ensino. A leitura de pequenas informações contidas em materiais e produtos corriqueiros e sua correta interpretação foram utilizadas como exercício da alfabetização científica, com o objetivo de identificar propagandas enganosas que induzem tomadas de decisão precipitadas, baseadas no preço, na beleza da embalagem ou do rótulo e que não priorizam cuidados, protocolos de segurança ou a sustentabilidade ambiental.

Nessa prática, os cursistas, de acordo com as respectivas áreas de atuação e interesse, foram orientados a buscar informações contidas em uma lista: bulas de remédio, contas de serviços prestados à população, rótulos de alimentos, produtos de limpeza ou exames bioquímicos em fluidos ou excretas humanos. Apesar de o trabalho ser individual, todos os cursistas tinham acesso aos relatórios dos colegas, o que permitia ver o olhar do colega que atua em outra área.

A mediação pedagógica ao longo da atividade tinha como objetivo o letramento científico do professor de Ciências; todos os relatórios foram analisados criticamente com ênfase em dados controversos para que a prática permitisse sanar dúvidas e preparasse o cursista para trabalhar esses assuntos em sala de aula.

Letramento em destaque: por que os médicos solicitam exames de sangue?

Entre os vários trabalhos interessantes que abrangiam as diferentes áreas de Ciências da Natureza, mereceu destaque o trabalho realizado pela professora Carla, de Biologia, desenvolvido e aplicado uma escola pública estadual no município de Dom Pedrito, Rio Grande do Sul.

O objetivo cognitivo do trabalho foi desvendar o “mistério” de como a medicina diagnóstica elucida suspeitas clínicas utilizando dados que aparecem em um exame laboratorial de sangue – o hemograma completo. A atividade proposta foi apoiada na pergunta motivadora: por que os médicos solicitam exames de sangue?

A condução da atividade em turmas de 1º ano do Ensino Médio teve como objetivo geral a alfabetização científica do estudante em relação à interpretação do hemograma de um indivíduo saudável, ressalvando as prerrogativas dos médicos na interpretação de um hemograma, no levantamento de hipóteses diagnósticas ou eliminação de suspeitas de doenças que são fruto de correlações complexas e conhecimentos das especialidades médicas, alem da necessidade de exames complementares.

A atividade foi organizada em quatro etapas, com apresentação e aplicação, de forma escalonada, de conceitos que fizessem sentido para os estudantes. As etapas – sensibilização, alfabetização científica, letramento científico e integração dos conhecimentos – estavam associadas a tarefas individuais ou em grupo.

O objetivo pedagógico foi fazer um ensino mais dinâmico, que despertasse o interesse e envolvesse os estudantes na análise de resultado de exames de sangue (hemograma). A estratégia utilizada foi despertar a curiosidade dos estudantes para a leitura e interpretação do hemograma de um indivíduo saudável visando utilizar esse conhecimento na leitura e interpretação do resultado de qualquer hemograma.

Alfabetização científica para leitura de hemogramas

No currículo escolar de Ciências há a apresentação do tecido sanguíneo, trabalhando conceitos de “significatividade” e “funcionalidade”, visando alfabetizar o cidadão nos objetivos primários de compreensão da composição do sangue.

Quando procedemos à leitura do resultado do hemograma encontramos diversos nomes "estranhos" dos elementos figurados que compõem o tecido sanguíneo: eritrócitos (ou hemácias ou glóbulos vermelhos), leucócitos (ou glóbulos brancos) e plaquetas (ou trombócitos). A caracterização dos elementos figurados é chamada de eritrograma, leucograma e plaquetograma.

No eritrograma são contados os eritrócitos, medidas as concentrações de hemoglobina e hematócrito, determinados os índices hematimétricos (volume celular médio, concentração de hemoglobina corpuscular média, hemoglobina corpuscular média), além da determinação do RDW, que indica a variação do tamanho dos eritrócitos.

No leucograma, os leucócitos são contados em termos gerais, sendo classificados em uma contagem relativa em diferentes populações (neutrófilos, basófilos, eosinófilos, linfócitos, monócitos) segundo suas características citológicas.

No plaquetograma, as plaquetas são computadas; seu tamanho médio e as variações de volume são determinados (MPV e PDW). Todas essas análises são seguidas por microscopia após coloração para avaliação das características e/ou alterações morfológicas de cada série. Esse conjunto de dados permite levantar hipóteses diagnósticas que podem ser cruzadas com resultados de exames de imagem ou outros dados e sintomas clínicos que permitem que os médicos estabeleçam o diagnóstico final.

O hemograma fornece informações específicas sobre cada tipo celular com valores de referência que caracterizam oscilações de concentração correlacionadas ao equilíbrio dinâmico de um estado saudável, expressos por faixa etária e gênero. Logo, é um exame que analisa as variações quantitativas e morfológicas dos elementos figurados do sangue.

Os médicos pedem esse exame para diagnosticar ou controlar a evolução de doenças como anemia, infecções de diversos tipos e alterações metabólicas ligadas à digestão de carboidratos, lipídios e proteínas.

Etapas metodológicas

1ª etapa: Sensibilização

Muito antes da medicina moderna, o sangue já era visto como a força vital. Era dito popular que a raiva faz o sangue ferver e o medo faz o sangue gelar. Apesar de hoje em dia não nos referirmos ao sangue dessa forma, sabemos que ele é bombeado pelo coração e transportado por todo o nosso corpo carreando substâncias importantes (nutrientes, íons, hormônios e muitas outras), entregando nutrientes para os tecidos e excretas para os órgãos de eliminação.

A sensibilização é a etapa de pesquisa orientada ao significado de alterações em cada um dos parâmetros medidos nesse exame e mostra a importância dessas medidas para os diagnósticos médicos. Pode ser realizada tanto no laboratório de informática como com a utilização dos celulares dos estudantes.

Tarefa sensibilizadora:

Pedir que os alunos preencham as colunas (o que significa e o que indica) da tabela, cujo gabarito é este:

Parâmetro O que significa O que indica, caso os valores do parâmetro estejam alterados em relação aos valores de referência
Hemácias ou eritrócitos ou glóbulos vermelhos Células que transportam oxigênio Valores menores – anemia
Valores maiores – sangue espesso, favorecendo a formação de coágulos
Hematócrito Volume de células vermelhas do sangue, baseado no volume total de sangue. Seu valor é expresso em porcentagem Valores menores – anemia
Valores maiores – poliglobulia (aumento do número de glóbulos vermelhos)
Hemoglobina Proteína presente nos eritrócitos (hemácias), constituindo aproximadamente 35% de seu peso. É um pigmento presente no sangue responsável por transportar o oxigênio Valores menores – fadiga, palidez, falta de ar e batimentos cardíacos acelerados
Valores maiores – tontura, cianose periférica (coloração azulada da pele, sobretudo ao redor dos lábios e nas pontas dos dedos) e confusão mental (resultante da redução na circulação de sangue no cérebro)
Volume globular médio (VGM) Medida do tamanho das hemácias Valores menores – hemácias microcíticas, isto é, de tamanho diminuído
Valores maiores – hemácias macrocíticas, ou seja, hemácias grandes
Leucócitos ou glóbulos brancos Células responsáveis por defender o organismo contra infecções, doenças, alergias e resfriados, sendo parte da imunidade de cada indivíduo Valores menores – anemia, uso de antibióticos e diuréticos, má nutrição, HIV, leucemia, lúpus ou quimioterapia
Valores maiores – infecção ou doença recente, excesso de estresse, efeito colateral de remédio, alergias, artrite reumatoide, mielofibrose ou leucemia
Plaquetas Células sanguíneas produzidas na medula óssea que atuam na formação de coágulos de sangue, a fim de impedir uma hemorragia Valores menores – púrpura trombocitopênica idiopática, uso de medicamentos, grávidas com síndrome Hellp, anemia perniciosa, infecção ativa, leucemia, hiperesplenismo, hemorragia, lúpus, coagulação intravascular disseminada, síndrome urêmica hemolítica
Valores maiores – leucemia, linfoma, tumor sólido, policitemia vera, pós-esplenectomia (retirar o baço), artrite reumatoide ou anemia

Pedir aos estudantes que busquem resultados de hemogramas utilizando referências pessoais, a fim de que sejam utilizados em uma aula futura.

2ª etapa: Alfabetização científica

A etapa de alfabetização envolveu a sistematização das informações dentro de faixas de referência, estabelecidas para a população em geral. O hemograma de um indivíduo saudável foi apresentado como exemplo.

Descrição: Uma imagem contendo texto, captura de tela Descrição gerada com alta confiança
Figura 1: Hemograma de pessoa saudável

Os estudantes, em dupla, devem responder à pergunta “O que são valores de referência?”. Essa etapa permite observar as diferenças entre os indivíduos e que os seres humanos são constituídos pelos mesmos elementos figurados.

3ª Etapa: Contextualização, letramento e aplicação dos conceitos aprendidos

Paciente 1: É uma mulher que está sempre cansada, com falta de ar e incapacidade para realizar exercícios físicos. Seu médico chegou à conclusão de que será necessária a prescrição de um remédio para reposição de ferro, já que seu hemograma mostrou alteração em um dos tipos de células sanguíneas.

Paciente 2: É um homem que chegou ao hospital com forte ardência ao urinar e com presença de sangue na urina. Ao analisar seu hemograma, o médico de plantão chegou à conclusão de que será necessário prescrever um antibiótico.

Paciente 3: É uma mulher que precisa se submeter a uma cirurgia para extração de um nódulo na glândula tireoide, mas o seu médico, ao observar seu hemograma, chegou a conclusão de que a cirurgia não poderá ser realizada, pois será necessário o restabelecimento dos valores normais de um dos tipos de células sanguíneas.

Tarefa de letramento científico:

A atividade de letramento científico foi concebida com exemplos de três casos de pacientes portadores de alterações sanguíneas que se tornam evidentes pela interpretação dos resultados de exames de sangue. O desafio apresentado aos alunos foi correlacionar os sintomas dos três pacientes com os resultados dos exames.

Foi apresentada uma tabela que relaciona resultados fictícios do hemograma obtidos para cada paciente e solicitada a interpretação dos dados.

Parâmetro Paciente 1 Paciente 2 Paciente 3 Valores de referência
Hemácias ou eritrócitos ou glóbulos vermelhos 3,0 milhões/mm3 4,8 milhões/mm3 4,2 milhões/mm3 Mulheres: 3,9 a 5,0 milhões/mm3
Homens: 4,3 a 5,7 milhões/mm3
Leucócitos ou glóbulos brancos 8.000/mm3 12.500/mm3 6.500/mm3 4.000 a 11.000/mm3
Plaquetas 220.000/mm3 385.000/mm3 90.000/mm3 140.000 a 400.000/mm3

4ª etapa: Análise e integração dos resultados

Cada estudante analisa seu próprio exame e identifica alterações de valores de cada série; faz apontamentos sobre os itens identificados e avalia o desvio das condições padronizadas.

Tarefa integradora:
Os estudantes socializam suas respostas, buscando relacionar os conceitos científicos aprendidos.

Análise do processo ensino-aprendizagem

O trabalho com análise de resultado de exames de sangue (hemograma) nas aulas de Biologia proporciona uma experiência de ensino com grande potencial para o desenvolvimento de competências cognitivas, visto que tem dinâmica participativa diferente da adotada em aulas expositivas mais centradas no professor; demonstra uma forma de promover um ensino de Ciências que vai além do ensino de conteúdos específicos.

É uma prática pedagógica que trabalha a alfabetização científica fazendo uso de conceitos científicos de forma interdisciplinar, utiliza um tema atrativo e relacionado ao cotidiano dos estudantes e desenvolve o pensamento crítico em relação à saúde pessoal.

Ao longo das quatro etapas, foram observadas tendências indicativas de que a atividade realmente cumpriu seu objetivo pedagógico, houve apropriação de conceitos, mudança de interesse, motivação e aprendizagem dos estudantes.

Conclusões

Ficou evidente que a atividade induziu à maior participação dos estudantes nas aulas de Biologia, o que é um fator positivo para os processos de ensino-aprendizagem. Houve inclusão de estudantes desinteressados: aqueles que, inicialmente, não demonstravam atenção passaram a participar das atividades, desenvolvendo uma postura diferente da adotada em aulas em que a professora é o centro do processo.

Percebeu-se também melhor relação ou interação entre professor e aluno e entre os próprios estudantes. Esse clima favoreceu as atividades didáticas; os alunos mostraram-se mais confiantes para expor suas ideias e dúvidas e abriram-se novos espaços de aprendizagens mútuas.

Ficou notório que a atividade possibilita a participação dos estudantes na construção do próprio conhecimento e que, quando o assunto é de seu interesse, eles se mostram receptivos, prestam atenção nas orientações da professora e procuram realizar as tarefas propostas.

Percebeu-se que a interação e a participação deles em sala de aula estavam diretamente ligadas ao significado daquilo que estava sendo estudado em suas vidas, demonstrando que a motivação é importante no processo de aprendizagem dos estudantes (Moran, 2013).

Observaram-se, nas escritas e nos diálogos dos estudantes, movimentos típicos do processo de elaboração conceitual, com atribuição de importância da relação da atividade com o cotidiano.

A interpretação das informações disponíveis em exames de sangue de pacientes portadores de disfunções abrange aspectos mais amplos, que utilizam habilidades cognitivas que permitem aplicações sociais do conhecimento científico, atributos estes relacionados ao letramento científico. O letramento aumenta a percepção sobre implicações de transfusões sanguíneas em casos de acidentes, induz à participação cidadã em campanhas de doação de sangue e evita que o cidadão ignore uma situação de doença que exige cuidados emergenciais.

Conclui-se que os resultados em relação aos processos de ensino-aprendizagem, a partir de temas atuais e de interesse dos estudantes, articulados às suas vivências na escola e na sociedade, possibilitaram a abordagem dos conceitos científicos de forma contextualizada, integrando os conteúdos Biologia ao cotidiano e favorecendo a aprendizagem.

Referências

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Brasília: MEC/SEF, 2017.

CARVALHO, Ana Maria Pessoa et al. Ciências no Ensino Fundamental: o conhecimento físico. São Paulo: Scipione, 2009.

FERREIRA, Graça Regina; SILVA, Débora; PEREIRA, Sandra. Inclusão de práticas educativas como inserção tecnológica no ensino de ciências da natureza. Revista da Associação Brasileira de Educação a Distância – ABED, p. 1-10 , 2016.

LINHARES, Sérgio; GEWANDSZNAJDER, Fernando; PACCA, Helena. Biologia Hoje. 3ª ed. São Paulo: Ática, 2016. Vol. 1, p. 226–234.

MARANDINO, Martha; SELLES, Sandra Escovedo; FERREIRA, Marcia Serra. Ensino de Biologia: histórias e práticas em diferentes espaços educativos. São Paulo: Cortez, 2009.

MORAN, José M. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 21ª ed. Campinas: Papirus, 2013.

NAOUM, Paulo Cesar; NAOUM, Flávio Augusto. Interpretação laboratorial do hemograma. s/d. Disponível em: http://www.ciencianews.com.br/arquivos/ACET/IMAGENS/Artigos_cientificos/Interphemo.pdf. Acesso em: 13 out. 2017.

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. Trad. José Cipolla Netto. 7ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

______. Pensamento e linguagem. Trad. Jefferson Luiz Camargo. 4ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2008.

ZABALA, Antoni. Enfoque globalizador e pensamento complexo: uma proposta para o currículo escolar. Porto Alegre: Artmed, 2002.

Publicado em 09 de janeiro de 2018

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