Dificuldades de aprendizagem? A escola do século XIX se arrasta até o século XXI

Dyego Oliveira da Silva

Universidade Federal Fluminense

Jacqueline de Souza Gomes

Universidade Federal Fluminense

As dificuldades de aprendizagem estão em evidência na atualidade, como mostram os elevados números de laudos que chegam às escolas e o aumento do índice de evasão escolar por conta delas. Também se nota o grande aumento de crianças com tais “dificuldades” nos consultórios de profissionais envolvidos com a causa. A realidade é que, com a correria do mundo capitalista, em que os corpos que não produzem são descartados, os pais se esgotam em consecutivos e exaustivos turnos de trabalho maçante, ficando sem paciência, não dispondo de tempo, levando os filhos a experimentar a desgraça de não serem crianças. Outro fator que impede maiores experiências epistemológicas benéficas é o crescimento dos índices de violência em nosso país.

Os padrões culturais de sociedade não são fixos; se deslocam ao longo do tempo. Atualmente, é possível corroborar o fato de as crianças não poderem mais brincar como nossa geração de vinte ou trinta anos atrás brincou, seja pela privação do modelo capitalista, por violência ou por outros motivos. Elas não correm, não pulam, não andam de bicicleta nem têm contato livremente com outras crianças nas ruas, como nos tempos de outrora, levando a dificuldades de desenvolvimento diversas, também a níveis neurocognitivos, surgindo dessa forma a necessidade de objetificar e categorizar esse corpo por meio de um diagnóstico, para consolo e “paz” dos pais e professores. Como se o diagnóstico fosse perdoar as faltas cometidas com a criança.

Assim como os pais, os professores, diante de suas exaustivas horas de trabalho, de um currículo imposto que por vezes não agrada a eles e aos alunos, de sua falta de formação adequada para lidar com tais dificuldades, encontram obstáculos que muitas vezes parecem intransponíveis. Por isso, mesmo que incompreendidos e criticados, afirmamos que observar o modelo educacional da atualidade é mirar no futuro e acertar o passado. As escolas ainda estão em um padrão do século XIX; os professores buscando a sua libertação deram um passo para o século XX, mas ainda não estão preparados para lidar com a enorme quantidade de sujeitos do século XXI que têm invadido suas salas de aula e que, por sua vez, continuam a ser o espaço das relações de dominação, controle e disciplina, o espaço que está à disposição do Estado que cerceia, controla e disciplina condutas em nome de um capitalismo globalizado que insiste em somar para potencializar os problemas sociais enfrentados pelo nosso país.

Será que abandonamos a realidade em que a criança ia para a escola não para ser alguém pensante, mas simplesmente para ser uma engrenagem de máquina na sociedade em que estaria inserida? Será que um dia chegamos a essa realidade? Será que as técnicas que aprendemos estão ainda divorciadas da capacidade de pensar e de ser diferentes? Será que a democracia ainda é a democracia dos senhores? As individualidades são respeitadas? Quem tem voz? Quem tem vez? Pense comigo. Se um médico do século XIX entrar em um ambiente hospitalar para realizar uma neurocirurgia, por exemplo, pouco ou quase nada conseguirá fazer frente aos avanços tecnológicos e neurocientíficos. Em contrapartida, se um professor do século XIX entrar em uma sala de aula atual, cremos que não terá dificuldade em expor suas ideias; arriscamo-nos ainda a dizer que todo mobiliário será facilmente manejado por ele, visto que mesas, cadeiras e lousas ainda estão dispostas como naquela época. Pouca coisa ou quase nada mudou. Tanto o aluno quanto o professor são atores desse drama.

Nessa gangorra entre o sujeito que não aprende e o professor que não consegue ensinar, existem diversas questões a respeito do processo de ensinagem que precisam ser discutidas. De um lado temos uma pessoa que não consegue processar e organizar o que lhe é exposto, mesmo desejando conhecer. Do outro, um professor que possui longos anos de magistério conformado e acomodado em sua forma de ensinar ou é vítima do sistema reprodutor e dominador, confundindo obrigações com deveres, não conseguindo, dessa forma, se fazer entender. Seus métodos de ensinar estão corretos para si e não há intenção de mudar, o que compromete a aprendizagem, levando em conta que cada um aprende de uma forma. Temos então de um lado um aluno que finge que aprende e do outro um professor que finge que ensina, em que a voz do professor é legítima e a do aluno é calada. Faz-se necessário repensar o ensino e ouvir a voz não só de quem está à frente, mas de quem está sentado também. Em uma sala de aula todos ensinam, todos aprendem. Existem vozes que precisam ser ouvidas. Portanto...

Canta, pequeno pássaro,
Que é pra ver se seu canto é ouvido
No seu tom, da sua forma, no seu ritmo
Tu que à vista deles é o mais ínfimo
Canta seus dias, canta sua história
Canta tristezas, alegrias, canta suas vitórias
Canta pra quem te ouve e para quem surdo se faz
Canta, canta, canta o que lhe apraz
No turbilhão dos ventos contrários
Na chuva grossa que cai
Tuas asas por vezes perdem as forças
Mas enche teu peito e vai
Hora ou outra virão atrás de ti
Sua voz incomoda os que não cantam assim
Nas mãos deles uma gaiola, uma anilha
Mas canta, que pra mim teu canto é maravilha

Mirando no futuro e acertando o passado

Ao analisar a história, é possível descobrir, através de Anastasiou (2004), que o modelo de ensino adotado pelos jesuítas desde a colonização portuguesa no Brasil, em seu documento Ratio Studiorum, de 1599, apresenta três fundamentos básicos para uma aula. Esse modelo se dá pela preleção do conteúdo pelo professor, o levantamento de dúvidas pelos alunos e atividades visando a fixação, ficando por conta do aluno a memorização para a prova. A voz do professor é a legítima e ele passa a ser visto como a única fonte do saber, a única fonte da verdade, fazendo com que o que está do outro lado desapareça como realidade – como está bem descrito por Santos (2007). Daí um ensino que transfere informação e não produz conhecimento. Not (1993) alerta que isso leva à adoção dos termos do outro e quando se fala reproduz-se tudo aquilo que se ouviu com as mesmas palavras.

Na segunda metade da década de 1950, de acordo com Bortolini (2009), em especial nas regiões Sul e Sudeste, com a industrialização do país, o homem foi forçado a se tornar um novo ser. Emergiu a necessidade de um homem que fosse capaz de decifrar códigos da nova cultura que estava sendo imposta, de compreender a linguagem dessa forma moderna que o modelo capitalista introduzia no Brasil. Nessa época, com a crise no campo, os trabalhadores rurais que atravessavam dificuldades financeiras, sociais, intelectuais e sob opressão dos patrões foram atraídos para os grandes centros, num movimento migratório que na verdade superlotou as cidades, formando agrupamentos, invasões e favelas.

A partir de então nasceu a necessidade do homem alfabetizado e pronto para participar da revolução industrial com sua força de trabalho. No início dos anos 1960, de acordo com Aranha (1996), se potencializou a emergência da reflexão intelectual que suprisse as necessidades intelectuais dos futuros operários, aumentando o número de escolas para atender essa demanda, embora o modelo de ensino ainda fosse o jesuítico. Os anos passavam, as concepções sociais, filosóficas e políticas se deslocavam, mas a forma de ensinar permanecia intocável, intacta. A escola permanecia a mesma. Mas de que escola estamos falando? De que ensino estamos falando? De um modelo bancário em que o mestre deposite o conhecimento no aluno ou num modelo de educação libertadora que permita a autorreflexão do aluno, como muito bem descrito por Freire (2005)? As escolas herdaram o que há de pior na nossa comunidade e na nossa história.

Falar de educação e ensino, sobretudo nos dias atuais, remete ao passado, e vemos que tal modelo quase não evoluiu em relação ao modelo opressor em que a criança ou o adulto não passam de meros reprodutores daquilo que lhes é exposto, em que lhes é apresentado aquilo que é monopolizado, aquilo que interessa à classe dominante. Santos (2007) explana claramente que a monocultura impera e tudo o que está fora dela não é considerado válido. Fugir do conteúdo e pensar diferente é errado, trazer sua realidade para a sala de aula, bem como tudo aquilo que dá certo em educação, é visto como errado. A escola funciona como reprodutora das realidades do estado da imaginação – e criar pessoas que pensem é errado, afinal de contas a escola serve ao Estado e, sendo esse Estado império, ele é quem dita o que será exposto e como será exposto.

Sendo uma escola guiada pelo Estado, podemos observar que ela acaba seguindo os modelos institucionais de um império, ou seja, a padronização, a mecanização e a quantificação, como destacam Marin, Stanley e Marin (1983). As escolas seguem um modelo de programas e métodos padronizados de eficiência. Existem horários a serem cumpridos, metas a serem batidas, conteúdos a serem administrados em determinado tempo e provas para avaliar o conhecimento de cada aluno. É uma escola que não respeita o aluno, causando um epistemicídio a cada aula e reforçando a ideia de apenas reproduzir o conhecimento do império de forma reduzida, com o Estado tomando o lugar do mundo e formando também professores para servir somente a esse Estado e suas escolas. O conhecimento é voltado para uma minoria privilegiada pela riqueza, pelo poder e pelo saber. Santa rigidez mental imperial!

Enquanto aguardo a aurora de um novo dia,
Faço planos que quiçá se realizem.
Cá onde estou não resta mais nada
Além da estrada e o futuro que me dizem
Devaneios desvairados!
Busco algo que não sei, que não conheci,
Deparo-me com realidades mais duras e frias
Que as estradas em que os meus pés feri.
Empurram-me para o avanço
Sem respeitar minhas origens, minha raiz.
Não perguntam se é isso que eu desejo
Se viver assim me faz feliz
Consumido por aquilo que consumo,
Envenenado por aquilo que enveneno,
Sou quase obrigado a aderir
Àquilo que negava e que acabei absorvendo
É um misto de revolta e solidão
Não há quem lute comigo
Empurram-me uma verdade mentirosa goela abaixo
E, ainda assim, sigo
Fantoches e brinquedos
Controlados por um grande sistema
Ser ou não ser? Para que viver?
Constante dilema!
Na ciranda do certo e errado,
Do opressor e do oprimido,
Sou eu quem perco
Quando não assumo meu lugar epistêmico
Conheci, provei e me libertei
Os tempos de outrora ficaram para trás
Rompi com o que era velho e passado,
Ser controlado, jamais!
Chega de seguir o mesmo fluxo
Retrocedo para saltar mais alto
Que ouçam meus gritos
Do meu interior até o Planalto.

Por outro lado, vemos que essa geração multitarefa, em busca de soluções rápidas, de prazer imediato e que nasceu na mesma maternidade que a tecnologia, cada vez encontra mais obstáculos epistêmicos em suas classes, reclamando do modelo de ensino que lhes é proposto. Bachelard (2005), no entanto, exemplifica de forma clara ao afirmar que “é no âmago do próprio ato de conhecer que aparecem, por uma espécie de imperativo funcional, lentidões e conflitos”. A liquidez das fronteiras estabelecidas pela internet favorece a comunicação com pessoas do mundo inteiro em tempo real, da mesma forma que garante o acesso a todo tipo de informação, fazendo com que o aluno de hoje pense não necessitar mais armazenar conhecimentos passados pelos professores, já que tudo está em suas mãos com apenas um toque no Google, por exemplo.

No entanto, alguns autores, como Goleman (2014), convergem ao pensamento de que esse turbilhão de informações durante as tarefas pode estar afetando o processo de atenção a elas, chegando a citar, em seu livro Foco – A atenção e seu papel fundamental para o sucesso, uma frase do economista Hebert Simon, vencedor do Prêmio Nobel: “Eis por que a riqueza de informações cria a pobreza de atenção”.

Pelo prisma freiriano, os alunos não são ensinados a ser necessários nem livres, já que isso é “errado”. A relação e o espaço com os amigos e professores, que precisam ser respeitados, não ocorrem, e com isso cria-se uma relação doente e vertical professor-aluno expressando a autoridade do opressor sobre o oprimido. Precisamos de um modelo de educação que nos liberte! Para isso os novos revolucionários da educação pretendem de certa forma transformar a escola em um lugar onde “tudo possa”, interferindo no processo de ensino, o que explica de certa forma as loucuras e atitudes infundadas dessa geração, sabendo que as transformações do espírito da sociedade não são responsabilidade da escola, muito bem explicitado por Teixeira (1971), quando diz que as escolas apenas refletem o que já vai pela própria sociedade.

Critica-se o modelo educacional e sente-se a necessidade de mudança, mas observar o padrão de escola em que o aluno era obrigado a cumprir as tarefas, se não seria castigado, é tão deseducativo quanto deixar que ele faça tudo aquilo que lhe aprouver, como propõe a falsa escola nova. Seguimos com um ensino que tem a necessidade de cumprir o currículo, de “comprovar” o conhecimento em provas, de realizar diagnósticos, mas sem conhecer o lugar epistêmico de cada um, sem saber que todas as vozes são legítimas, como propõe Santos (2007) e que o conhecimento provém da experiência e da razão, de acordo com Oliva (2006).

Por exemplo: dia desses chegou ao meu consultório uma família que se queixava da “dificuldade de aprendizagem” da filha, como orientado e “diagnosticado” pela escola. Após a avaliação inicial e com semanas subsequentes de terapia, pude observar que a menina estava perdida frente ao modelo de ensino oferecido a ela e não era estimulada em casa. Orientei aos pais que buscassem a escola para uma conversa. A direção disse aos pais que a menina estava errada e precisaria “entrar no eixo” da escola, que sempre foi muito boa; a professora afirmou ter mais de vinte anos de profissão e por isso quem estaria errada era a menina. O modelo opressor imperava e se evidenciava quando eu abria uma prova corrigida, por exemplo, e via que a resposta “o céu é azul” estava errada, sendo justificada pela professora que “o céu é azul com nuvens brancas, como está escrito no livro”.

O problema está por todos os lados. Por um lado, observamos que o modelo de ensino proposto a esse aluno, que deveria ser um pensador e estar todo o tempo em um lugar de aprendizagem, fazendo com que todo momento seja de aprender, que seja um processo constante de acordo com Gadotti (2000), está engessado, está na inércia, não avança, e, como Oliva (2009) retrata, a visão única e objetiva do mundo leva à falsa concepção de conhecimento.

Por outro, vemos que a grande exposição a todas as informações ao mesmo tempo e a falta de limites e da necessidade de armazenamento de conhecimento (já que tudo é de fácil acesso nos dias atuais) geram descaso e desinteresse. Que fique bem claro que não estou dizendo que tais dificuldades não existam, mas estou afirmando que, em grande parte dos casos, o problema está nessa relação criada entre professor e aluno, entre o sujeito que “ensina” e o que “aprende”, já que esse é o modelo de ensino proposto para a atualidade.

Conclusão

O pensamento livre perdeu seu espaço na sociedade. A valorização do saber moderno esmagou o conhecimento secular na tentativa de tudo explicar, de tudo comprovar, de enfiar goela abaixo uma “verdade”; de o saber do professor ser referenciado como o saber máximo dentro de uma sala de aula. A arrogância pura reina nas falas e nas posturas daquele que tem o conhecimento científico. Porém, tal conhecimento é parte do todo, e não é o todo. Santos (2006) vem dizer que, quaisquer que sejam as relações entre saberes modernos e passados, são resultantes da verdade que se autoconcebeu como novo começo, sendo vista como ruptura do passado, revolução científica.

A linha abissal de Santos (2007) percorre os dias atuais e cresce sem limites, já que o conhecimento é tido como forma privilegiada de conhecimento e forma de pensar, de acordo com o mesmo Santos (2006). A arrogância e a prepotência como obstáculos epistemológicos têm ganhado lugar, já que o abandono e o desprendimento do conhecimento científico geram insegurança e medo. Se nós soubéssemos o quanto de espetáculo existe por trás de uma cortina, não ficaríamos sentados na plateia “esperando a morte chegar” e satisfeitos com nosso “ouro de tolo”, como cantava Raul Seixas.

Olhar para a escola e notar que o processo de ensino tem reproduzido a concepção de uma “verdade” arrogante, não respeitando os diversos saberes, não levando em conta os lugares epistêmicos, desvalorizando e desencorajando o conhecimento secular, é no mínimo retroceder. Esperávamos que, com o avanço da ciência, a sociedade também se transformasse e, por conseguinte, a escola e o modelo de ensino oferecido aos alunos do século XXI – o que não podemos corroborar nesse tempo.

A reconstrução escolar não é um processo tão fácil e objetivo. Necessitamos enxergar um modelo de escola que progrida, que avance permanentemente diante da ciência que se refaz todos os dias, progressista, e não somente uma escola que foi simplesmente mudada. Perante essa afirmativa, graças ao desenvolvimento da ciência que trouxe consigo uma nova mentalidade, a sociedade é transformada em seus aspectos econômicos e sociais, transformando também a escola. Nesse papel de transformação, o homem tem responsabilidades significativas no tocante ao rompimento com o conceito da velha escola tradicional. Por esse motivo, o homem precisa ser preparado para indagar e resolver por si os seus problemas, bem como temos que construir a nossa escola não como preparação para um futuro conhecido, mas sim para um futuro rigorosamente imprevisível.

O que espero dos dias vindouros?
O que espero da minha sociedade?
O que espero dos meninos do Demétrio?
E das meninas da Cehab?
O que espero do Ferreira da Luz e Miracemense?
Do Prudente de Moraes e do Estadual?
Do Álvaro Lontra, do Sebastião Samel,
Do Sônia do Amaral?
Espero uma educação libertadora,
O fim da escravidão cultural, das amarras,
O extermínio da monocultura
Vamos, meu povo, onde estão suas garras?
Querem te calar
Querem dirigir seus passos
Controlar suas atitudes
Avante! Arranquem os laços!
Antes de palavras, livros
Antes de atitudes, sentimentos
Não permaneçamos na inércia da ignorância
De nossos vis pensamentos
Arregacemos as mangas,
Pois há muito caminho a ser descoberto
Como dizia Cartola, “o mundo é um moinho”
E nosso futuro é incerto!
Bradem as vozes, abram as visões,
As portas das senzalas mentais,
As correntes do conhecimento,
O jugo dos rótulos e condenações,
Os filhos e filhas desse tormento
Que tenha vez o pequeno,
Que tenha voz o oprimido
Misericórdia, meu Deus,
Do povo brasileiro tão sofrido!

Referências

ANASTASIOU, L. G. C. Ensinar, aprender, apreender e processos de ensinagem. 2004. Disponível em: https://eventos.unipampa.edu.br/seminariodocente/files/2011/03/Oficina-10-Estrat%C3%A9gias-metodol%C3%B3gicas.pdf. Acesso em: 28 jun. 2017.

ARANHA, M. L. A. História da Educação. 2ª ed. São Paulo: Moderna, 1996.

BACHELARD, G.  A formação do espírito científico:  contribuição para uma psicanálise do conhecimento. 5ª ed. Rio de Janeiro: Contraponto, 2005.

BORTOLINI, R. W. Freire e o pensamento educacional brasileiro. 2009. Disponível em: http://intranet.uniamerica.br/site/revista/index.php/pleiade/article/view/19/15. Acesso em: 28 jun 2017.

FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.

GADOTTI, M. Perspectivas atuais da educação. Porto Alegre, Artes Médicas, 2000.

GOLEMAN, D. Foco: a atenção e seu papel fundamental para o sucesso. Trad. Cássia Zanon. Rio de Janeiro: Objetiva, 2014.

MARIN, P.; STANLEY, V.; MARIN, K. Os limites da educação escolar.  Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1983.

NOT, L. Ensinando a aprender. Elementos de psico-didática geral. São Paulo: Summus, 1993.

OLIVA, A. Crítica da arrogância pura: a filosofia mais perto da pura retórica que da ciência dura. 3ª ed. Prometeus - Filosofia em Revista, Aracaju, ano 2, nº 3, 2009.

______. Teoria do conhecimento. Rio de Janeiro: Zahar, 2006.

SANTOS, B. S. Conhecimento prudente para uma vida decente: um discurso sobre as ciências revisitado. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2006. p.17-59.

______. Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes. Revista Crítica de Ciências Sociais, Coimbra, 2007.

TEIXEIRA, A. Pequena introdução à Filosofia da Educação.  Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1971.

Publicado em 10 de setembro de 2019

Como citar este artigo (ABNT)

SILVA, Dyego Oliveira da; GOMES, Jacqueline de Souza. Dificuldades de aprendizagem? A escola do século XIX se arrasta até o século XXI. Revista Educação Pública, v. 19, nº 20, 10 de setembro de 2019. Disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/19/20/dificuldades-de-aprendizagem-a-escola-do-seculo-xix-se-arrasta-ate-o-seculo-xxi

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