Resenha do filme moçambicano “Virgem Margarida”

Hugo Maddalena Junior

Graduando em Letras (UFF/Cederj), assistente técnico-administrativo do Ministério da Economia (DRF/Macaé)

Sob o pretexto de erradicar a prostituição do seu território recém-conquistado ao exército português pelos guerrilheiros da Frelimo, o novo governo socialista moçambicano perpetra um ato de enorme violência contra o seu próprio povo. O fervor libertário dos primeiros dias da sua independência, em 1975, motiva um “blitzkrieg” relâmpago cuja insensatez seria cômica se não fosse trágica: uma batida policial percorre as ruas de uma grande cidade na noite alta, recolhendo a um caminhão todas as mulheres pilhadas em flagrante suspeita de estarem vendendo o próprio corpo.

A inspiração libertária – que, aliás, é de todo louvável, de erradicar a prostituição de um país que havia acabado de se libertar do domínio colonial plurissecular – acaba por se transformar em sua própria antítese, isto é, em uma caricatura de si mesma, ao ser executada de forma mecânica e pouco criteriosa por agentes da lei despreparados para exercer tal papel. Dentre as dezenas de mulheres inocentes, recolhidas ao caminhão para serem transportadas a um estabelecimento correcional embrenhado na mata, situado a muitos quilômetros dali, estava uma jovem que acabara de chegar à cidade, acompanhada pela própria mãe, com a finalidade única de comprar um vestido de noiva que vestiria na celebração do próprio matrimônio, dentro de alguns dias, em sua cidade natal.

A cena absurda da detenção de uma moça que é virgem tomada por mulher de vida fácil simplesmente por estar caminhando à noite pelas ruas da cidade sem portar consigo os seus documentos de identificação é a metáfora encontrada pelo cineasta Licínio de Azevedo para representar o perigo do totalitarismo na vida do indivíduo em sociedade. O inusitado da cena é o leitmotiv do seu grito por liberdade, da sua denúncia contra o abuso de poder perpetrado por um Estado que deveria estar promovendo a justiça e que deveria estar encaminhando as demandas sociais para alguma forma de tratamento que as solucionasse.

Um Estado formado por agentes incompetentes, totalmente despreparados para o exercício do próprio cargo e que cometem erros tão grosseiros como esse, paradoxalmente, é aquele mesmo Estado que disciplina e comanda a vida dos cidadãos no seio da sociedade. Um Estado que delega poderes a um seu agente para cometer tais infâmias é, em verdade, um Estado totalitário que atenta contra a dignidade dos próprios cidadãos.

Não estou aqui para fazer a apologia da prostituição ou de qualquer outro comportamento desviante que seja indesejável do ponto de vista social e político. O que me proponho a fazer é exigir do Estado que ele cumpra a sua verdadeira função social, criando programas que atendam realmente às necessidades da população e não apenas propondo arremedos de solução que sirvam somente para precipitar os acontecimentos, conduzindo-os para um Estado ou condição ainda piores do que aqueles nos quais ela se encontrava anteriormente.

A nova mulher, que é símbolo da revolução socialista e da independência recém-conquistada pelos países africanos, é uma mulher livre, capaz de fazer escolhas e de tomar decisões referentes à própria vida. É senhora de si, artífice da própria liberdade e engajada na luta pela libertação nacional. Essa nova mulher, cuja consciência social e política foi forjada a partir das exigências impostas pelo progresso da civilização africana, é uma mulher independente, de uma independência comparável à própria independência nacional.

A nova mulher, que está sendo forjada na luta pela independência nacional, é uma mulher que toma parte ativamente na construção da identidade nacional. Ela não pode, portanto, ser contaminada pelos vícios e pecados da moral pequeno-burguesa. O desenvolvimento nacional está condicionado à sua atuação como protagonista na construção da realidade social.

A nova sociedade que está sendo construída em Moçambique é constituída por homens e mulheres livres, libertos do jugo colonial, uma liberdade que não lhes foi graciosamente concedida pela metrópole, mas sim conquistada a ferro e fogo ao cabo de uma duríssima guerra de libertação nacional.

Uma sociedade livre, cuja liberdade foi conquistada a tão duras penas tem de zelar pela sua própria condição. Uma sociedade livre não pode permitir que uma chaga do porte da prostituição a aflija, contaminando a nova moral socialista com tamanha mácula pequeno-burguesa. É preciso erradicá-la, de modo que ela não contamine mais as consciências revolucionárias emergentes e não as impregne mais da hipocrisia característica da visão de mundo tacanha dos pequeno-burgueses.

O marxismo recheado de boas intenções dos combatentes da Frelimo estrebuchava em seu furor revolucionário, elaborando programas de reeducação de prostitutas cuja aplicação se baseava na imposição forçada das suas premissas, arregimentando as infratoras em campos de reabilitação controlados por militares revolucionários. A incrível e triste história da Virgem Margarida, aliás, só não é mais incrível e mais triste que a da Cândida Eréndira e da sua avó desalmada (García Márquez, 1973).

O drama humano não possui espaço algum na retórica marxista dos camaradas encarregados de fazer o cadastro das pobres moças, arrebanhadas à força por tal projeto visionário, e muitas delas arrancadas dos próprios lares onde estavam à sua espera os seus próprios filhos, que se viram passivamente ser carregadas para muito longe dos próprios sonhos, indo engrossar as fileiras dos comandos revolucionários, através da diligente doutrinação que lhes será imposta em um Centro de Reeducação.

A perda da liberdade dessas mulheres, que são arrancadas do próprio destino pelas garras tentaculares de um Estado detentor da palavra final sobre a vida de todos, é justificada de forma ignóbil pelo simples fato de o novo regime considerá-las mulheres de má vida, que precisam, portanto, ser reeducadas.

Sob o pretexto dessa reeducação, com o intuito de tornarem-se mães dignas da obra revolucionária de construção da própria identidade nacional, elas são primeiro detidas e, em seguida, aprisionadas em um canhestro acampamento que elas mesmas construirão com suas próprias mãos, o qual, enfurnado em algum ponto obscuro da mata depois de Xai-Xai, servirá de palco para o seu mais novo aprendizado. Lá elas terão de aprender todas as coisas que uma mulher revolucionária precisa saber: cozinhar, capinar, plantar, construir latrinas, construir casebres de folha de palmeira etc.

Em mais uma manifestação arbitrária do Estado tirânico que se apodera do destino dos indivíduos, destituindo-os de seu livre-arbítrio, privando-os sem dó nem piedade da liberdade de decidir os próprios passos, as moças são arrancadas da sua rotina cotidiana e transportadas à força para o coração da mata, onde terão de se submeter às imposições do comando militar revolucionário e obedecer às suas ordens, como parte do seu processo de reeducação.

A quimera da independência nacional trouxe consigo outras quimeras para povoar o imaginário moçambicano, dentre as quais a da formação de uma nova mulher, sob a égide da revolução socialista. A dor das mães que foram separadas dos próprios filhos não comove as instrutoras militares, encarregadas de ministrar os ensinamentos relativos à construção da identidade da nova mulher moçambicana. Tidas como meras delinquentes em processo de readaptação à sociedade, elas são tratadas como autênticas prisioneiras, a quem cabe realizar trabalhos forçados sob a vigilância das metralhadoras dos camaradas. A dureza do tratamento que lhes é dispensado ultrapassa em muito a crueldade, beirando a atrocidade que se experimenta diante de um inimigo.

A aventura no interior da mata se revela uma luta diária pela sobrevivência, na qual a reeducação não passa de um pretexto para lhes infligir uma punição duríssima, à qual algumas não sobrevivem e perecem.

A leitura do texto imagético de Licínio de Azevedo é, possivelmente, um desdobramento dos sentidos implícitos ao discurso articulado no corpo textual da canção Notícia de Jornal, de autoria de Haroldo Barbosa e Luiz Reis, quando diz que “a dor da gente não sai no jornal” (Barbosa; Reis, 1961). É uma tomada de posição contra a massificação e o aniquilamento que o Estado e a sociedade nos impingem e que todos fazem de conta que não estão vendo. A sua narrativa é um libelo contra o monopólio do uso legítimo da violência pelo Estado que acaba por converter-se em pseudolegitimidade: um grito de dor, um clamor sereno pela inocência de Margarida e de tantos outros que foram ou estão sendo injustamente punidos por crimes ou delitos que não cometeram, enquanto os verdadeiros culpados estão livres, e, como se não lhes bastasse a própria liberdade, empossados em cargos dos mais altos escalões, comandando a vida e o destino dos outros.

Como na indagação posta pela poética de Jorge de Sena na sua célebre Carta a meus filhos sobre os fuzilamentos de Goya, o autor parece se perguntar como é que podemos continuar a viver em um mundo tão terrível como este. Ou, pior ainda, como podemos criar os nossos filhos em um mundo tão terrível como este?

Como podemos construir uma família em um mundo tão cruel e desalmado?

O que podemos assegurar aos nossos entes queridos em um mundo semelhante, tão desprovido de bondade e de comiseração?

Que dia de amanhã nós lhes poderemos assegurar, se vivemos enredados nessa roda-viva de fatalidades que turba o nosso juízo, atravanca os nossos passos e nos arremessa à mais perfeita indiferença diante do que virá?

O Estado se arroga a prerrogativa de decidir o destino do indivíduo no seio da sociedade, e o faz sem titubear e sem alimentar escrúpulos de qualquer espécie sobre a possibilidade de estar cometendo um erro. A mera infringência da norma geral de conduta observável por todos é suficiente para acionar o aparato de repressão estatal, lançando-o contra as pessoas em toda a sua fúria. O rigor absurdo da punição revela a total falta de propósito do programa marxista da Frelimo de reeducação. A proposta de uma reeducação para as mulheres de vida fácil nada tem a ver com a proposta de dar liberdade para as borboletas: ela é apenas um disfarce para a sua crua intenção de puni-las com todo o rigor.

O Estado como ente detentor do monopólio do uso legítimo da violência é o seu verdadeiro algoz: a instância que determina qual espécie de violência cada uma delas sofrerá (Foucault, 1966, p. 366; 1979, p. 8-10; Weber, 1997). A proposta de reeducação é só o disfarce do insaciável desejo do algoz de puni-las, de ter em suas próprias mãos os seus destinos e de versá-los no chão, desperdiçando-os, lançando-os no chão da terra, jogando suas vidas para fora dos próprios corpos da mesma forma que se joga fora uma bebida que não se quer tragar.

Sob a máscara da reeducação está o abuso de poder perpetrado pelo Estado totalitário, que não leva em consideração o desejo do indivíduo, na sua múltipla teia de possíveis implicações, sejam elas boas ou más, por considerá-lo inteiramente supérfluo.

A cena inicial do filme evoca o enorme prazer que algumas de suas personagens têm em viver a vida assim, de forma fácil, noturna, “dolce ed irriflessa”, como se esse prazer efêmero fosse algo destinado a perdurar para sempre em suas vidas. O espectador tem a falsa impressão de que tudo, durante todo o transcorrer da história, será sempre exatamente como é nessa cena.

Tudo parece imutável naquele passear divertido com os marinheiros estrangeiros pelas ruas centrais da cidade portuária. A brejeirice da cena parece estar fadada a reproduzir-se infinitamente, permanecendo como está por todo o suceder-se de situações que construirão o enredo do filme. Tudo parece levar o leitor-espectador a crer que está em algum ponto turístico repleto da vida noturna fervilhante que há em Pattaya, Cancún, Papeete, Búzios, Viña del Mar etc. Tudo parece indicar que aquela euforia que vem do gozo de momentos de prazer irá permanecer no ar que os personagens e os leitores-espectadores respiram, oxigenando as suas vidas e preenchendo os seus sentidos com uma tênue expectativa de obter ainda mais desse néctar.

Só na cena seguinte o leitor-espectador poderá perceber que o filme se passa em um lugar mais próximo da Havana revolucionária de Fidel Castro do que de todos aqueles “resorts” turísticos magníficos. Só então ele despertará bruscamente do enleio proposto pela cena inicial e ver-se-á turbado pela brusquidão da captura de moças bem vestidas no alto dos saltos de suas sandálias por soldados armados que não hesitariam em disparar contra elas.

O paradoxo do Estado socialista libertário que suprime de forma tão sumária a liberdade de uns a fim de proteger e resguardar a liberdade de outros é a sombra maligna que paira sobre o entendimento e a compreensão do leitor-espectador ao longo de toda a incrível e triste história da Virgem Margarida e do seu séquito de deserdadas.

A reeducação é o disfarce da opressão institucional potencializada ao extremo, cuja pretensa inocência de propósitos não representa escusa para o terrível crime de versar fora vidas que são preciosas. O programa de reeducação é apenas o disfarce da opressão institucionalizada pela detenção arbitrária e pelo confinamento prolongado, que materializa a aplicação de uma pena excessivamente rigorosa.

A reeducação é só o disfarce da predisposição do Estado para punir com o máximo rigor um delito que sobreviveu a ambas as guerras, isto é, à guerra anticolonial e à própria guerra civil que seria deflagrada dentro em breve.

A reeducação é o disfarce tirânico da lavagem cerebral de qualidade duvidosa a que são inescrupulosamente submetidas e através do qual se lhes inculcam os “valores novos” formativos da nova mulher revolucionária.

A reeducação é o bem supremo cujo incomparável valor é maior do que tudo o mais na vida daquelas pobres mulheres. Sob o pretexto de serem reeducadas, elas são arrancadas à força das suas próprias vidas e das suas próprias famílias. E, pior ainda: no curso do malfadado processo de reeducação, tanto a instrutora e superior hierárquica, comandante Maria João, quanto a humilde camponesa que dá nome ao filme, Margarida, que foi feita prisioneira sem ter cometido o delito do qual foi acusada, têm os seus casamentos arruinados pela separação prolongada dos seus respectivos cônjuges, separação esta que lhes é imposta pela rotina perversa do campo de reeducação e que faz com que elas se vejam alijadas do direito fundamental e inalienável de constituir família.

Esse é o altíssimo preço que todas elas pagam pela brincadeira perigosa de reconstruir os valores morais da humanidade a partir de uma leitura marxista da realidade.

O maior mérito da película de Licínio de Azevedo é exatamente o de dar voz a quem não possui voz. A sua narrativa articula um discurso que ergue a própria voz para defender a inocência ultrajada da pobre Margarida. As cenas se sucedem, construindo uma narrativa cujo intuito maior é estabelecer um diálogo com o sujeito-leitor-espectador no sentido de sensibilizá-lo para o drama da pobre moça que, punida injustamente por um crime que não cometeu, viu-se arrastada por um turbilhão de vicissitudes para o Hades de uma convivência forçada com algozes e prisioneiras, sem qualquer merecimento.

A iniciativa de erguer a própria voz para defender a pessoa cuja inocência não bastou para livrá-la da maquinação infernal de uma condenação sem culpa, a qual foi-lhe infligida sem dó pelos agentes da lei, eleva o discurso do autor a uma condição sublime de libelo em prol dos direitos humanos. A nobreza do seu gesto o reveste de uma importância toda especial na construção fictícia dessa personagem que se espelha em fatos reais. A sua evocação da inocência de Margarida como bandeira desfraldada da liberdade humana e como um pecado maior do regime socialista dos guerrilheiros da Frelimo é o spleen de um discurso muitíssimo bem articulado em torno dos perigos do totalitarismo e da sua tendência para o abuso do poder.

A tragédia pessoal da moça é, na retórica oficial, apenas um erro involuntário cometido pelos agentes da lei no cumprimento do seu dever. A sua inocência é apenas um detalhe que não pode deter o curso da história; isto é, algo que, malgrado a sua dose de veracidade, não pode se interpor ao progresso da revolução socialista.

Que gesto, porém, pode ser mais nobre do que esse de Licínio de Azevedo, ao erguer a própria voz para defender Margarida, pobre moça injustiçada por um regime político desumano e totalitário?

Que gesto pode ser mais pleno de beleza do que este de Licínio de Azevedo, ao clamar por justiça para a pobre Margarida, cuja vida foi tragada pela roda-viva dos acontecimentos e dos procedimentos revolucionários e cuja felicidade foi convertida em desalento por uma máquina estatal em flagrante descompasso?

Que gesto pode ser mais sublime do que este de Licínio de Azevedo, ao narrar a incrível e triste história da Virgem Margarida para um público ávido de espectadores que, ao testemunhá-la, irá irremediavelmente solidarizar-se com o seu gesto, juntando as suas vozes à dele em um coro improvisado para defender a pobre Margarida?

Que gesto pode ser mais sublime do que este de Licínio de Azevedo ao clamar por justiça contra um regime político que potencializa a opressão?

A ação de defender a inocência de alguém que foi injustamente condenada e que, portanto, foi punida sem merecimento, é algo digno do nosso louvor. O clamor de Licínio pela inocência de Margarida é digno do apreço de todos, pois o eleva além do próprio curso da história, para uma dimensão imaginária na qual situa o seu discurso tecido de forma reflexiva e introspectiva, que submete a própria história a uma cuidadosa análise de forma crítica. A história é revista em seu curso trágico pelo olhar comovido da lente de Licínio de Azevedo, que tece a narrativa linearmente, partindo do efeito ilusório provocado pela cena inicial, ambientada em tons de dolce vita, para um crescendo de dissabores e de adversidades que vão se assenhoreando da vida das moças, traçando um percurso que vai da ilusão de felicidade rumo à mais completa miséria humana, que é desencadeada na vida de cada uma delas da mesma forma que um palito de fósforos é riscado e acende o fogo.

A beleza das mulheres e a beleza da mata que é característica da selva africana passam despercebidas em meio ao turbilhão de vicissitudes que as arrastam, deslocando o olhar do leitor-espectador para bem longe de tais possíveis considerações.

A crueza e a violência do tratamento que lhes foi dispensado são dignas da mais ampla condenação, e não seria exagero algum afirmar que esse foi mais um dos acontecimentos trágicos que precipitaram a nação moçambicana na cruenta e sanguinária guerra civil que dizimou grande parte da sua população. A bipolarização que se originou a partir das divergências de postura da Frelimo e da Renamo com relação a inúmeros fatos e aspectos da realidade social moçambicana, inclusive com relação ao próprio problema abordado nesta breve resenha, materializou-se na luta pelo poder travada entre essas duas facções logo após a consagradora vitória frente ao exército português, transformando em tragédia o sonho da libertação nacional.

Referências

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BARTHES, Roland. Fragmentos de um discurso amoroso. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1977.

FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. Petrópolis: Vozes, 1972.

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WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Pioneira, 1967.

Virgem Margarida. Filme.

Direção de Licínio de Azevedo, 2012.

Coprodução de Ébano Multimedia (Moçambique), Ukbar Filmes (Portugal), JBA Productions (França), Dreadlocks (Angola), com o apoio de Fonds Sud Cinéma du Ministère de la Culture et de la Communication - CNC, Fonds Images Afrique du Ministère Français des Affaires Etrangères et Européennes, ACP Films, MC-ICA Instituto do Cinema e do Audiovisual, RTP Rádio Televisão Portuguesa, Hubert Bals Fund.

Publicado em 19 de novembro de 2019

Como citar este artigo (ABNT)

MADDALENA Jr., Hugo. Resenha do filme moçambicano “Virgem Margarida”. Revista Educação Pública, v. 19, nº 30, 19 de novembro de 2019. Disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/19/30/resenha-do-filme-mocambicano-rvirgem-margaridar

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