Avaliação da aprendizagem e a Educação a Distância: um estudo quanto às necessidades de novas formas avaliativas

Jéssica Flávia dos Reis

Professora, especialista em Docência com Ênfase em Educação Especial (IFMG –Câmpus Arcos) e em Metodologia do Ensino na Educação Superior (Uninter)

Itauany do Nascimento Barroso

Licencianda em Física (IFMG – Câmpus Congonhas)

Vanêssa Pena Rezende Amorim

Licencianda em Física (IFMG – Câmpus Congonhas)

Pelo contato direto nas salas de aula, é possível perceber como os métodos avaliativos utilizados por diversos professores são falhos, onde o processo é classificatório, pontual e excludente. Desse modo, é difícil perceber se o aluno de fato aprendeu e quais foram as dificuldades encontradas por ele. Quando isso ocorre em uma realidade de educação a distância, fica ainda mais nítido que o modelo atual de avaliação, com base principalmente em provas e exercícios, precisa ser evoluído.

Por esse motivo e por ser um assunto importante para o processo ensino-aprendizagem, há também a necessidade de analisar as concepções do processo de avaliação atual aprendidos pelos alunos nos cursos de licenciatura, já que através deles se formam profissionais qualificados. Portanto, o conhecimento da realidade torna possível a discussão a respeito de possíveis falhas nos métodos avaliativos aprendidos e utilizados atualmente, contribuindo para a qualificação dos futuros professores.

Apesar de ter se tornado um assunto discutido, a avaliação tradicional ainda é utilizada no contexto de ensino atual e a avaliação formativa é pouco compreendida. Além disso, a importância de disciplinas didático-pedagógicas que preparem melhor os discentes, quanto ao processo avaliativo, nos cursos de licenciatura, devem ser destacadas, para que o docente consiga avaliar seus alunos de forma efetiva, independente da modalidade de ensino que esteja atuando. Porém, devido à necessidade de EaD vivida nos dias atuais, ele foi o enfoque desse artigo.

Objetivos

Compreendendo a importância deste assunto, o objetivo geral desta pesquisa é analisar a necessidade de uma avaliação diferenciada a ser desenvolvida ao longo do processo de ensino. Para que tal meta seja alcançada, os objetivos específicos são: pesquisar sobre avaliação da aprendizagem e seus tipos; verificar sobre a avaliação na formação docente; investigar quais são os instrumentos avaliativos utilizados; e propor plano de avaliação, com enfoque na Educação a Distância.

Referencial teórico

Diversos autores que escreveram sobre o tema avaliação da aprendizagem foram consultados para a elaboração do referencial teórico da presente pesquisa, dos quais se destaca: Libâneo (1990), Hoffmann (2000) e Haydt (2011). As definições, características, algumas formas de avaliações e a avaliação na formação docente estão descritas a seguir.

Definições e características da avaliação

Segundo Luckesi (2011) as avaliações são utilizadas há milênios; há evidências de seu uso para seleção de soldados na China, 3000 anos antes da era cristã. As avaliações escolares foram propostas “a partir de 1930, quando Ralph Tyler cunhou essa expressão para dizer do cuidado necessário que os educadores necessitam ter com a aprendizagem de seus educandos” (Luckesi, 2011, p. 28). No Brasil, essa prática iniciou-se no final dos anos 60, sendo que a partir daí surgiram várias propostas para essa atividade avaliativa (Brooke et al., 2015).

A avaliação, de acordo com Afonso (2014, p. 488), é um campo bastante complexo que inclui, entre outros, “a avaliação dos alunos, a avaliação dos profissionais (educadores e professores), a avaliação institucional das escolas, a avaliação dos sistemas ou subsistemas educativos, a avaliação de projetos e programas”. No caso deste estudo, a avaliação dos alunos foi o foco central.

Ao avaliar as características da avaliação em relação ao que ela representa ao aluno, Los Santos (2016) afirma que um fator que gera inquietação são as notas, que são vistas como fundamentais no processo avaliativo. De acordo com Luckesi (2011, p. 41), “as notas se tornaram a divindade adorada tanto pelo professor como pelos alunos”. Além das notas, uma característica da avaliação é que ela se relaciona diretamente ao trabalho do professor, como menciona Haydt (2011, p. 216):

A avaliação da aprendizagem do aluno está diretamente ligada à avaliação do próprio trabalho docente. Ao avaliar o que o aluno conseguiu aprender, o professor está avaliando o que ele próprio conseguiu ensinar. Assim, a avaliação dos avanços e dificuldades dos alunos na aprendizagem fornece ao professor indicações de como deve encaminhar e reorientar a sua prática pedagógica, visando aperfeiçoá-la. É por isso que se diz que a avaliação contribui para a melhoria da qualidade da aprendizagem e do ensino.

Desse modo, a avaliação é parte essencial do processo ensino-aprendizagem. Os resultados do desempenho dos alunos são obtidos através dos procedimentos avaliativos. De acordo com Haydt (2011), a avaliação deve ser um instrumento para estimular o interesse e motivar o aluno a um maior esforço e aproveitamento e não uma arma de tortura ou punição (Haydt, 2011).

Segundo Hoffmann (2000, p. 18), “a avaliação, na perspectiva de construção do conhecimento, parte de suas premissas básicas: confiança na possibilidade de os educandos construírem suas próprias verdades e valorização de suas manifestações e interesses”. Dessa forma, o professor deve buscar, através da prática avaliativa, estimular a aprendizagem e desenvolvimento do aluno, para que ele possa descobrir seus interesses e desenvolver suas habilidades.

Compreender que a avaliação deve fazer parte de todo o processo educativo significa considerá-la como algo de fundamental importância no desenvolvimento da aprendizagem do aluno (Los Santos, 2016). Dessa forma, como ponto inicial de reflexão, é necessário compreender o que é avaliação, quais as suas classificações, quais os principais instrumentos utilizados e como utilizá-los da melhor maneira possível. Com isso, é possível desenvolver este assunto e expor a importância da avaliação para o processo ensino-aprendizagem. E assim, perceber a necessidade de uma avaliação contínua, ou seja, feita durante todo o processo de ensino.

Conforme Luckesi (2011, p. 58), “a prática da avaliação da aprendizagem, em seu sentido pleno, só será possível na medida em que se estiver interessado na aprendizagem do educando, ou seja, há que se estar interessado em que o educando aprenda aquilo que está sendo ensinado”. Dessa forma, deve ser de interesse do professor que o aluno aprenda e que as aulas sejam prazerosas, para que ele consiga prender a atenção do aluno e assim, promover a aprendizagem.

Portanto, a avaliação da aprendizagem deve ser um processo constante que auxiliará o docente quanto aos objetivos propostos em sua prática (Santos; Castilho, 2017). Nesse contexto, de acordo com Los Santos (2016, p.35), “o professor deve ser o mediador do processo de ensino aprendizagem, adequando o conteúdo ao nível de desenvolvimento dos seus alunos, considerando a faixa etária, a cultura, as habilidades e saberes que promovem a aquisição de novos conhecimentos”. Com isso, pelo fato de a avaliação da aprendizagem ser um processo formativo e contínuo, o professor juntamente com toda equipe pedagógica, que atuam junto ao aluno, devem avaliar o conhecimento e identificar as possíveis causas das dificuldades de aprendizagem (Los Santos, 2016).

Alguns tipos de avaliação

Avaliação formal e informal

Segundo Cazelli e Coimbra (2008, p. 2), “a educação formal, aquela que ocorre nas escolas, é regida por regras bem definidas, que estipulam o conteúdo do aprendizado por meio de grades curriculares e ainda, determinam a forma da progressão”. Dessa forma, a avaliação formal é aquela planejada e estruturada no contexto educacional, por meio da aplicação de instrumentos avaliativos, como: testes, provas, atividades escritas e exercícios. Desse modo, os alunos e professores sabem quando ela acontece (Fernandes, 2013).

Além disso, na hora de avaliar, os professores também levam em consideração o que foi observado durante as aulas e as situações vivenciadas; é a avaliação informal (Fernandes, 2013). Desse modo, quando vão pontuar, os professores consideram o que foi planejado e as atividades desenvolvidas pelos alunos, mas, além disso, consideram também as necessidades reais do educando.

Por isso, alguns fatores podem influenciar na avaliação, como pré-julgamentos do educador e a subjetividade. Aspectos sentimentais, como empatia, por exemplo, também estão presentes quando se avaliam execuções de tarefas em sala de aula. (Melo, 2013). A avaliação informal ocorre a todo momento, pois os professores sempre fazem observações, comentários e julgamentos. Tudo isso compõe a avaliação informal, que se une com a formal. Com isso, o aluno é avaliado das duas maneiras (Cazelli; Coimbra, 2008).

Avaliação diagnóstica e formativa

De acordo com Los Santos (2016, p. 9), quanto à avaliação diagnóstica, o docente realiza “quando o aluno chega à escola, com o intuito de: observar e conhecer as características do aluno, analisar seus conhecimentos prévios, instigar o aluno sobre determinado assunto ou conceito”. Desse modo, a avaliação diagnóstica é utilizada para determinar a situação inicial do processo educativo. O diagnóstico é uma análise minuciosa dos conhecimentos prévios do aluno (Los Santos, 2016).

Quanto à avaliação formativa, segundo Cardoso (2016) não há uma clareza por parte dos professores quanto ao seu aspecto que envolve todo processo de ensino e aprendizagem. Dessa forma, a falta de clareza resulta em uma aplicação não efetiva desse tipo. Com isso, percebe-se que a preocupação em mostrar aos professores a importância da avaliação formativa é algo real.

Avaliação somativa

A avaliação somativa, também conhecida como somatória, é amplamente utilizada como requisito para promoção dos alunos no decorrer dos anos escolares. Ela também pode ser realizada ao longo de uma etapa, sendo que ao final de um curso, período letivo ou unidade de ensino há a classificação dos alunos de acordo com as notas recebidas, ou seja, os seus níveis de aproveitamento (Melo; Bastos, 2012). Em outras palavras, esse tipo avaliativo é comumente utilizado como critério para verificar se o discente pode prosseguir seu ciclo estudantil, através do rendimento obtido no decorrer das etapas.

Para Freitas et al. (2014, p. 87), a avaliação somativa também tem a função classificatória, visto que, segundo os autores, ela “visa classificar os resultados da aprendizagem alcançados pelos alunos ao final do processo tendo a função de classificar o aluno e quantificar este processo avaliativo”. Também Oliveira et al. (2006) citam a questão de classificar ao afirmar que esse tipo avaliativo tem como objetivo detectar o rendimento do aluno, ao realizar um balanço geral ao fim de uma etapa de aprendizagem, podendo, assim, ocorrer a classificação de acordo com as notas obtidas.

Santos (2016, p. 641) argumenta que esse tipo de avaliação “é essencialmente retrospectiva, uma vez que se interessa em sumarizar o que o aluno aprendeu ou não, o que sabe ou não, o que é ou não capaz de fazer, no momento final de um ciclo”. Dentro dessa questão retrospectiva mencionada por Santos (2016), além do seu uso como critério de promoção de alunos para séries posteriores mencionados por Melo e Bastos (2012), é vista a existência de limitações e implicações na aprendizagem, visto que muitas vezes a nota é tratada como medida de aprendizagem o que pode não ser um fato concreto. Como Santos (2016) mencionou, a avaliação somativa é feita em ciclos, sendo que, não necessariamente evidencia que o aluno aprendeu de fato o que foi ensinado, ou seja, que ele terá condições de aplicar o conhecimento adquirido após algum tempo depois da finalização do ciclo avaliado.

Uma questão que deve ser evitada é sua característica autoritária, citada por Silva Filho et al. (2012). Para os autores, a avaliação somativa “caracteriza-se pelo seu aspecto autoritário e conservador e não tem a preocupação de auxiliar o aluno no seu desenvolvimento, pois nela ficam expressos a autoridade do professor e a opressão do aluno, o que cada vez mais dificulta o aprendizado”. Essa é uma visão que dá enfoque apenas na questão classificatória, porém, como as notas atribuídas devem ser relacionadas com a aprendizagem, como já mencionado, a avaliação somatória pode sim auxiliar no desenvolvimento do discente.

Avaliação das aprendizagens na formação docente

Muito se discute também sobre a formação inicial dos professores, principalmente em relação à avaliação que é classificatória, com intuito de mensurar o conhecimento e não de obter uma boa formação docente (Santos; Lucena, 2015). Uma pesquisa realizada por Boas e Soares (2016) sobre os possíveis impactos das experiências avaliativas na organização da prática pedagógica do futuro docente constatou que os discentes pouco estudam sobre avaliação.

Com isso, é preciso que haja discussões sobre a prática educativa e a avaliação da aprendizagem na formação inicial (Lopes, 2015). A concepção de avaliação da aprendizagem nos cursos de licenciatura é imprescindível para a eficácia na formação de um docente. Uma forma de prepará-los para a prática avaliativa é expondo os métodos tradicionais ainda utilizados e incentivá-los a buscar inovações e melhorias.

Os professores, ao iniciarem suas carreiras, se depararem com a dificuldade em avaliar, pois não foram preparados de maneira eficiente para o processo avaliativo. Estes professores não possuem elementos teóricos que embasem suas práticas avaliativas, apenas contam com suas experiências que obtiveram como alunos (Barbosa, 2012).

Ainda de acordo com Barbosa (2012, p. 1), “os egressos dos cursos de licenciatura, muitas vezes, referem a falta de estudo e discussão durante o período de sua formação sobre a temática avaliação”. Os alunos são avaliados sem aprender sobre as avaliações e a forma que a avaliação é tratada nos cursos de formação docente irá consequentemente influenciar na vida profissional do futuro professor.

Procedimentos metodológicos

O procedimento metodológico adotado para a elaboração desse artigo foi a pesquisa bibliográfica, através de estudos já publicados sobre o assunto da avaliação das aprendizagens. Aliado a isso, a vivência prática como professores e alunos da educação a distância permitiu compreender as dificuldades de avaliar na modalidade a Distância e buscar outras possibilidades que não sejam as provas e exercícios comumente utilizados.

Como fonte de dados, pesquisaram-se livros e artigos através da plataforma do Google Acadêmico. Os principais descritores utilizados foram: avaliação, tipos, definição, instrumentos avaliativos, sendo os termos pesquisados de forma conjunta ou isolada. Optou-se por excluir dos resultados, trabalhos em língua estrangeira e que não demonstravam a realidade da Educação Básica brasileira.

Apresentação e discussão dos resultados

Para a construção dos resultados primeiramente houve uma elucidação dos instrumentos avaliativos para evidenciar os problemas existentes e, por fim, a proposta de um plano de avaliação com enfoque na modalidade a Distância.

Instrumentos avaliativos

Quanto aos instrumentos avaliativos, são vários utilizados como trabalhos, pesquisas e provas, as quais recebem notas que devem refletir as aprendizagens do discente. O instrumento escolhido pelo docente ao aplicar uma avaliação necessita favorecer o aluno, ou seja, medir seus conhecimentos e habilidades, buscando identificar aquelas que estão mais bem desenvolvidas no discente, assim como servir de referência para reforço nos conceitos não aprendidos pelos estudantes (Cosmópolis, 2019).

As provas dissertativas são elaboradas com o intuito de que o aluno responda abertamente sobre determinado assunto. A capacidade do aluno em formular respostas, expor ideias, analisar determinados problemas e escrever sobre isso contribui para que o aluno melhore suas habilidades de interpretação e organização. Desse modo, o aluno pode responder com suas próprias palavras, expressar seu pensamento, na sua própria linguagem, onde serão obtidas respostas longas. Neste tipo de prova, o professor precisa determinar quais são os objetivos com as questões dissertativas, por isso não existe um tipo correto de questão (Rampazzo; Jesus, 2011).

De acordo com Luckesi (2011, p. 39), “os professores elaboram suas provas para ‘provar’ os alunos e não para auxiliá-los na sua aprendizagem; por vezes, ou até em muitos casos, elaboram provas para ‘reprovar’ seus alunos”. Desse modo, algo muito importante de ser ressaltado, é que, de acordo com Libâneo (1990, p. 212), “as provas são instrumentos de verificação dos resultados do processo de ensino e aprendizagem, com o objetivo de avaliá-lo. Portanto, a avaliação não se reduz às provas do final do bimestre e ano letivo, e nem a simples atribuição de notas”.

Dessa forma, é importante que o professor leve em consideração que o uso da prova não deve ter o objetivo de aprovar ou reprovar, e sim de acompanhar o desempenho dos alunos (Libâneo, 1990). Um procedimento auxiliar muito importante na prática avaliativa é a observação (Libâneo, 1990). O professor observa os alunos constantemente e através da observação os professores podem analisar o desempenho dos alunos e compreender as dificuldades de cada um, desse modo, a observação é um tipo de avaliação informal (Rampazzo; Jesus, 2011). Sendo assim, a observação é um instrumento avaliativo plausível. Porém, normalmente não há uma sistematização e registros do que foi observado. Por isso, muitos dados se perdem ou não são utilizados para melhorar a prática avaliativa e o ensino dos alunos. Por esse motivo, é importante que o professor crie o hábito de registrar suas observações (Haydt, 2011).

Plano avaliativo com enfoque na EaD

Uma primeira proposta é que o plano avaliativo tenha características formativas, ou seja, esteja presente em todo processo de ensino e aprendizagem, ao longo dos bimestres. Dessa forma, trata-se de uma forma de avaliação diferenciada do que tradicionalmente ocorre nas aulas presenciais, com a maioria dos professores optando por aplicar provas e exercícios.

Outra característica da proposta é aliar sempre o conteúdo aprendido com a prática. Como exemplo, diferenças entre conceitos físicos de eletricidade podem ser facilmente compreendidos ao ligar lâmpadas de decoração de natal, em série, comparando com a instalação residencial, em paralelo. Através das atividades de interação com a rotina, como o mencionado acima, os próprios alunos podem evidenciar exemplos daquilo que se está aprendendo teoricamente. Uma forma de utilizar esse conceito na EaD é propor discussões em fóruns entre os alunos com esse questionamento.

Uma forma também diferente de avaliar através de aulas não presenciais é com apoio da tecnologia, com os estudantes fazendo vídeos sobre as matérias aprendidas. Por exemplo, os estados sólidos, líquido e gasoso poderiam ser demostrados pelos alunos através de gravações onde os mesmos explicariam o motivo das alterações físicas da matéria analisada.

As redes sociais também podem ser utilizadas com propostas de criação de memes e posts relacionados aos temas das aulas. Um exemplo disso é visto na Figura 1, onde o conceito de grandeza escalar foi utilizado em um meme engraçado nas redes sociais.

Figura 1: Publicação sobre Física feita em uma rede social

Fonte: Pinterest (2021).

Por fim, outros possíveis instrumentos avaliativos são os jogos e as simulações, os quais podem ser ferramentas de aprendizagem de forma mais leve e dinâmica, fazendo que o professor verifique através da evolução do aluno no decorrer da atividade se ele realmente aprendeu sobre a disciplina.

Considerações finais

O objetivo geral deste artigo foi alcançado, pois era analisar a necessidade de uma avaliação diferenciada a ser desenvolvida ao longo do processo de ensino. Os objetivos específicos também foram atingidos, visto que foram desenvolvidas pesquisas sobre avaliação da aprendizagem e na formação docente, seus tipos e características, além de investigação quanto aos instrumentos avaliativos utilizados. Por fim, algumas ações foram propostas em um plano de avaliação focado na EaD.

Uma forma de dar continuidade a essa pesquisa é adotar na prática algumas dessas atividades avaliativas presentes no plano e identificar a opinião de professores e alunos sobre a efetividade das mesmas, buscando compreender a visão de ambos os sujeitos principais no processo de ensino.

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Publicado em 06 de abril de 2021

Como citar este artigo (ABNT)

REIS, Jéssica Flávia dos; BARROSO, Itauany do Nascimento; AMORIM, Vanêssa Pena Rezende. Avaliação da aprendizagem e a Educação a Distância: um estudo quanto às necessidades de novas formas avaliativas. Revista Educação Pública, v. 21, nº 12, 6 de abril de 2021. Disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/21/12/avaliacao-da-aprendizagem-e-a-educacao-a-distancia-um-estudo-quanto-as-necessidades-de-novas-formas-avaliativas

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