Ensinando Matemática em tempos de pandemia
Allan Vicente de Macedo Silva
Mestre em Educação Matemática (USS), professor da rede particular de ensino e mediador presencial da licenciatura em Matemática (UFF/Cederj)
Nicolly Peçanha do Nascimento Silva
Mestra em Educação Matemática (UFJF), professora da rede municipal e estadual do Rio de Janeiro
O professor, em meio às diversas situações possíveis de ocorrer em sala de aula, busca, a todo momento, alternativas para que os alunos consigam compreender os conteúdos por ele transmitidos. Atualmente, vive-se um momento devastador de pandemia, tornando o desafio de lecionar ainda maior. É preciso desenvolver novas estratégias que visem a amenizar o distanciamento social vivido entre docentes e estudantes, a fim de que estes últimos não abandonem o ano letivo (já que todos foram submetidos a ficarem em casa). Dessa maneira, o docente precisa mais do que nunca inovar em suas aulas, já que agora o ensino passou a ser quase inteiramente remoto. Para isso, foi regulamentada uma lei que estabelece normas educacionais excepcionais a serem adotadas durante o estado de calamidade pública (Brasil, 2020). Esta lei sugere que sejam desenvolvidas atividades pedagógicas não presenciais utilizando o uso de tecnologias da informação e comunicação. Desta forma, os alunos poderiam acompanhar as aulas sem perder o ano letivo.
Diante desse panorama, idealizamos e elaboramos aulas de Matemática que foram aplicadas remotamente em turmas de sexto ano do Ensino Fundamental de uma escola pública, com o intuito de observar a possibilidade de compartilhar experiências com atividades remotas, para que outros professores, neste momento conturbado de pandemia, possam aplicá-las em sala de aula, além de permitir aos alunos uma melhor compreensão nos estudos de máximo divisor comum e, por fim, compartilhar experiências entre docentes, com a finalidade de promover a qualificação profissional. Nesse sentido, foram desenvolvidas atividades que se utilizaram de algumas tecnologias como, por exemplo, a utilização do YouTube, que é uma plataforma de compartilhamento de vídeos e a ferramenta Google Sala de Aula, onde permite criar um ambiente para que o professor possa compartilhar materiais com os seus alunos, além do GeoGebra como ferramentas importantes de ensino e aprendizagem. Muitos foram os desafios enfrentados para levar o ensino da Matemática aos estudantes, como, por exemplo, a impossibilidade de todos os alunos ter acesso a internet.
Em um momento em que a pandemia de covid-19 obrigou as escolas a se adaptarem, iremos relatar a experiência vivida com uma professora e alunos do 6° ano de uma Escola Municipal da Cidade do Rio de Janeiro em uma época que o ensino remoto foi o meio para desenvolver suas atividades.
Fundamentação teórica
Ensinar é um ato gratificante para o professor de Matemática, mas que também apresenta grandes desafios. Isso porque, no ambiente escolar, a Matemática, muitas vezes, é uma disciplina temida pelos alunos que consideram que sua aprendizagem se reserva a pessoas mais capazes. (Tolentino; Ferreira; Torisu, 2020).
Assim, para muitos jovens estudantes, os conteúdos de tal disciplina são considerados demasiadamente complexos e abstratos, sem conexão com a realidade. É importante mencionar ainda que, num contexto de pandemia, como é o caso da covid-19, os docentes são forçados a lecionar não mais em sala de aula, mas remotamente. Além disso, os discentes são forçados a estudar sozinhos em suas residências, alguns tendo somente o apoio dos responsáveis.
Com o fim de minimizar tais situações, as diversas tecnologias podem servir como um elemento importante durante esse momento em que alunos e professores estão separados fisicamente, tendo como forma de conexão apenas o espaço virtual. Nesse sentido, pode-se afirmar que
conceituação de ambiente virtual de aprendizagem (AVA) que adoto identifica-o como um complexo sistema interativo onde os seus interlocutores desencadeiam um processo interativo a partir de situações de aprendizagem variadas. Um AVA possui os seguintes componentes: a comunidade constituída e sua intencionalidade, as normas, o propósito educativo, as tarefas de formação, os diferentes espaços comunicativos variados e os artefatos mediadores. Os artefatos podem ser ferramentas físicas ou elementos socioculturais. Sendo um AVA um cenário discursivo particular, ele passa a funcionar em função das demandas sociocomunicativas dos seus participantes. Os participantes não são sujeitos meramente envolvidos no processo. Eles estão imersos no processo, ou melhor, eles pertencem e participam do desenvolvimento sociocomunicativo das interações (Bairral, 2010, p. 2).
Sendo assim, para que o professor possa trazer a disciplina que leciona para tal realidade, existe a necessidade deste profissional de ensino valer-se de ferramentas que o auxiliem neste processo árduo. A utilização de quadro e pilot, por exemplo, é uma das técnicas mais utilizadas nas salas de aula. Contudo, as novas tecnologias aparecem como uma alternativa útil para auxiliar alunos e professores no ensino da Matemática. Desta forma, destaca-se que
a informática na Educação Matemática é tão importante quanto o lápis, o papel e o giz. O pensar matemático deve acontecer também a partir dos mais variados recursos tecnológicos (computador, calculadora, internet, [...] para que, das investigações e dúvidas, possam constituir-se novas formas de estudar e aplicar esse saber (Zorzan, 2007, p. 87).
Com a pandemia de covid-19, a rotina de diversas profissões foi alterada e com a Educação básica não foi diferente com a suspensão das aulas presenciais. Para contornar isso, o ensino remoto foi uma alternativa para atender os estudantes durante o período de pandemia (Felcher; Pinto; Alves, 2020).
Apesar de tudo isso, o momento de isolamento social e ensino remoto não foi fácil. Para professores e alunos,
o momento tem sido de novas descobertas e possibilidades no campo educacional, uma vez que o uso das tecnologias, principalmente, das TIC tem ocupado um lugar primordial na transmissão e aquisição de conhecimentos, assumindo o lugar do espaço físico, a sala de aula, ainda que tal condição seja temporária, permitindo a interação, troca de informações, construção de diálogos e o fortalecimento da educação (Soares; Colares, 2020, p. 28).
Desta forma, as tecnologias digitais se tornaram uma alternativa interessante, possibilitando o ensino remoto nas escolas de ensino básico e fazendo com que professores e alunos se adaptasse a essa nova realidade.
Portanto, verifica-se que a utilização de recursos tecnológicos funciona como um importante mecanismo para os alunos, especialmente aqueles que compõem o ensino básico, os quais necessitam de suporte para melhor apreender os conteúdos matemáticos transmitidos no transcorrer do ano letivo.
Tecnologias utilizadas
Para este momento específico, utilizamos algumas modalidades tecnológicas, tais como vídeos compartilhados com os alunos através de links para o YouTube, ferramentas interativas do GeoGebra, o ambiente virtual de aprendizagem, Google Sala de aula e explicações de exercícios em materiais disponíveis em pdf.
Para tanto, foi gravado e editado, por exemplo, um vídeo pelo próprio professor explicando o conceito de máximo divisor comum (MDC), o qual foi disponibilizado no canal do YouTube, facilmente acessível através de um link. Além disso, foi realizada uma explicação com o uso de exemplos de como encontrar o MDC e foram propostos exercícios para praticar. Também foi disponibilizado o link do GeoGebra, através do qual o aluno poderia conhecer a explicação geométrica para o conceito de MDC e praticar através de alguns exemplos fornecidos. Tal atividade foi publicada na plataforma do Google Sala de Aula, à qual todos os alunos têm acesso.
Primeiros desafios
Durante a quarentena, está sendo possível perceber como o contato presencial entre aluno e professor é precioso, pois, através das expressões corporais e faciais, conseguimos exprimir nossas ideias de forma mais fácil, tanto no processo de ensinar quanto no de aprender. Com o distanciamento e as aulas remotas, entretanto, inúmeras dificuldades surgiram, especialmente nos momentos de preparação e aplicação das aulas de Matemática.
Em um primeiro momento, achávamos que, ao elaborarmos as primeiras aulas, seria fácil disponibilizar conteúdo e exercícios aos estudantes. Para isso, precisávamos assistir a palestras, reuniões e conferências, com o fim de conhecer a plataforma que seria usada durante esse momento de aulas remotas oferecidas no Estado do Rio de Janeiro. Feito isso, chegou o momento de colocarmos a teoria em prática.
Nesse sentido, aguardamos pelo retorno dos alunos e, ao chegar o dia de entrega das atividades, recebi somente duas delas, de um total de aproximadamente 105 discentes. Nesse instante surgiram algumas indagações: será que fizemos algo errado? Será que essas aulas darão certo? As crianças conseguiram usar a plataforma? Será que elas possuem internet? Como será que elas acessam o conteúdo? Será que entenderam as atividades propostas? A única certeza que sentimos, no entanto, foi que esse contato a distância não seria nada fácil e que teríamos que pensar em soluções mais eficazes.
Ao corrigir as duas atividades recebidas, percebemos que os alunos não entenderam muito bem o trabalho proposto. Depois de muita reflexão e pesquisa, na ocasião do preparo das próximas atividades, buscamos formas de tornar essa proposta mais acessível e leve. Pesquisamos diversos vídeos na internet e, assim, fomos elaborando as futuras aulas. Durante esse processo, apareceram mais dificuldades: a internet perdia o sinal quando mais precisávamos, o computador antigo e lento apresentava problemas de funcionamento e o desafio de encontrar vídeos que pudessem atender aos alunos de forma satisfatória e que não fossem demasiadamente longos parecia ainda maior (dada a dificuldade de acesso à internet). No entanto, persistimos e continuamos a elaborar as atividades da melhor maneira que podíamos.
Depois disso, ao colocar o novo conteúdo na plataforma, pudemos perceber que mais alunos haviam acessado. Mesmo assim, o percentual de acesso ainda não era suficiente, pois não alcançava nem 20% (vinte por cento) da turma.
O Google Sala de Aula permite diálogos com os alunos, mas a maioria deles não sabe utilizá-la, o que dificulta o retorno e a correção das atividades. Assim, as aulas remotas foram se desenvolvendo e, cada vez mais, sentíamos falta do convívio com os estudantes, percebendo o quão valiosa e produtiva é a aula presencial, a qual funciona como uma importante ferramenta no processo de ensino e aprendizagem de qualidade.
Com o decorrer das aulas, percebemos que o uso de vídeos motivacionais era importante para um bom entendimento dos conteúdos e, assim, passamos também a incluí-los. Em algumas situações, porém, não foram encontrados conteúdos que contemplássemos objetivos propostos. Dessa maneira, decidimos gravar alguns destes vídeos por conta própria, portando o próprio celular e computador. Mais um desafio a ser enfrentado, e como foi inovador! Para isso, foi preciso baixar aplicativos específicos e, como o computador que tenho é antigo e lento, foi necessário criar os vídeos através da câmera do celular. Além disso, foi preciso excluir alguns outros aplicativos importantes, mas de uso pessoal, pois o aparelho estava com a memória cheia (parece algo simples, mas foi necessário abrir mão de aplicativos e necessidades pessoais para conseguir baixar aqueles necessários para a elaboração das aulas remotas).
Depois de instalados os aplicativos, iniciamos as gravações. Preparamos o ambiente e começamos a gravar. Logo após, conferimos se estava tudo certo com o vídeo. Para nossa surpresa, percebemos que havia saído ao fundo muitos sons externos como, por exemplo, vozes de conversas. Dessa maneira, excluímos a gravação e iniciamos uma nova; antes, porém, pedimos que todos os de casa que ajudassem fazendo silêncio. A gravação de um vídeo de cinco minutos havia se transformado em um trabalho de duas horas.
Feito o vídeo, ainda não satisfeitos, colocamos efeitos a fim de melhorar sua qualidade, e o tempo seguia correndo no relógio. Em seguida, ao enviar o vídeo, recebemos uma mensagem de erro, pois seu tamanho era maior do que o permitido. Tentamos diminuí-lo com um novo aplicativo, mas ainda assim não foi o suficiente. Então, passamos a gravação para o computador através de um cabo e, com isso, mais horas no relógio se passaram. Ainda assim, a atividade estava incompleta, uma vez que precisávamos inserir o conteúdo e os exercícios. Lá se foi uma tarde inteira dedicada à atividade para apenas uma turma, e ainda faltavam mais duas! Dessa forma, fomos enfrentando as dificuldades, juntamente com os alunos e colegas de profissão.
Conforme já mencionado, a atividade relatada tinha como conteúdo o MDC e foi dividida em: (i) vídeo; (ii) parte teórica; (iii) exercícios de fixação; e (iv) uso do GeoGebra, todos realizados em conjunto com os professores que escrevem este relato. Dessa vez, tivemos um bom retorno dos alunos que acessaram a plataforma; através dela, eles conseguiram realizar as tarefas, incluindo acessar o vídeo e utilizar a ferramenta do GeoGebra. Com esse retorno positivo, ainda que de poucos estudantes, proporcionou-se um efeito de satisfação entre os docentes e preparadores, ao saber que, mesmo a distância, os alunos estavam, de fato, aprendendo. Veremos um pouco de como foi esse retorno no próximo tópico.
Metodologia
As aulas foram desenvolvidas e aplicadas remotamente, de forma que pudéssemos respeitar as orientações de diversos órgãos do governo. Para que isso ocorresse, dividimos as atividades sobre o tópico MDC entre aulas teóricas e práticas, com o fim de que alunos e professores conseguissem desenvolver bem suas respectivas funções. Tal experiência tem uma característica qualitativa e busca desenvolver a compreensão a respeito dos conteúdos de sala de aula no formato remoto.
Em resumo, estas atividades foram disponibilizadas para os estudantes no período compreendido entre os dias 21 e 28 de setembro 2020, e contaram com a participação de uma turma de 6° ano com 40 alunos em uma primeira turma e outra de 43 alunos em outra de uma escola de Ensino Fundamental. Para o início de trabalho, utilizamos um arquivo de PDF contendo a aula escrita e um link direcionando para o vídeo explicativo do conteúdo em questão. Tanto a aula escrita quanto o vídeo descrevem o passo a passo contendo a explicação teórica, exemplos para fixar as ideias apreendidas e exercícios propostos aos alunos, a serem posteriormente entregues ao professor. Além disso, conforme supramencionado, foi utilizado o software GeoGebra para explicar visualmente o assunto abordado.
Nesse contexto e com o fim de tentar sanar esse problema, utilizamos vídeos com explicações dos conteúdos, atividades propostas preparadas especialmente para estes alunos reclusos e o software GeoGebra em um ambiente no qual o estudante consiga absorver e desenvolver os conteúdos ensinados pelo corpo docente
Discussão
A Matemática é uma das disciplinas entre as quais os alunos mais têm dificuldades para aprender e desenvolver suas habilidades, uma vez que contém operações complexas, tais como divisão, números decimais, frações, interpretação de situações-problemas, saberes geométricos, entre outros.
As atividades aqui mencionadas formam parte do que foi aplicado diretamente para a turma do 6° ano do Ensino Fundamental. Abaixo, duas imagens exemplificam tais atividades:
Figura 1: Exemplo de atividade disponibilizada para os alunos do 6º ano do Ensino Fundamental
Figura 2: Exemplo de atividade desenvolvida por um dos alunos
Como é possível verificar pela observação da Figura 1, o arquivo em pdf era disponibilizado de forma que fornecesse, logo no início, o vídeo preparado pelo professor da turma contendo a explicação da aula. Logo após, com as atividades em mãos, os estudantes poderiam acompanhar os exemplos de resolução das questões em diversas cores, com o fim de ressaltar detalhes mais importantes.
Na Figura 2, percebe-se que o aluno em questão conseguiu compreender o conceito de MDC e respondeu às questões propostas de forma correta. A visualização do vídeo, juntamente com a explicação detalhada, permitiu o desenvolvimento de forma eficaz do conceito de MDC. Percebe-se também uma organização nos cálculos feitos pelo referido estudante, o qual tomou como exemplo os exercícios desenvolvidos no vídeo. Assim, ele descreve os divisores utilizando a dica da tabuada fornecida pelo professor e, logo após, destaca os divisores comuns, circulando a resposta correta e finalizando a questão. Na Figura 3, podemos verificar mais uma das atividades desenvolvidas pelos alunos.
Figura 3: Outro exemplo de atividade desenvolvida por um dos alunos
Verificamos que este também conseguiu desenvolver o que foi ensinado e exemplificado pelo vídeo feito pela professora. Neste caso, o aluno utilizou um recurso do próprio ambiente virtual Google Sala de Aula, que permite responder no próprio arquivo enviado.
O vídeo desenvolvido na Figura 4 foi uma videoaula de autoria da professora da turma.
Figura 4: Exemplo de videoaula disponibilizada para os alunos
Esta videoaula demandou tempo de organização, gravação e depois disponibilizado para os alunos com o intuito de auxiliar os alunos na compreensão do conteúdo.
Considerações finais
Em suma, apesar de no ano de 2020 termos convivido com uma pandemia, o que fez com que professores, alunos e demais profissionais da educação tivessem que fazer suas tarefas de casa e não mais na escola, tais atividades, organizadas pelos docentes com a participação de responsáveis e demais integrantes da comunidade escolar, auxiliaram a mitigar as dificuldades enfrentadas por todos.
Nesse sentido, novas estratégias foram desenvolvidas, especialmente com a utilização de ferramentas tecnológicas, as quais permitem uma maior interação entre aluno e professor e facilitam a elaboração de aulas na modalidade remota. Dia a dia, é possível conferir as superações vividas por toda a rede escolar e a importância do uso dessas tecnologias para o ensino. Muitas dessas ferramentas eram desconhecidas para um grande número de pessoas no início de pandemia, mas, com o passar do tempo, tornaram-se fortes aliadas para o processo de ensino e aprendizagem remotos.
Referências
BAIRRAL, M. A. A EDUCAÇÃO MATEMÁTICA em ambientes virtuais. In: ENCONTRO NACIONAL DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA (ENEM), 10., 2010, Salvador. Anais... Salvador: SBEM-DNE, 2010. p. 1-9.
BRASIL. Lei nº 14.040, de 18 de agosto de 2020. Estabelece normas educacionais excepcionais a serem adotadas durante o estado de calamidade pública. Brasília, 2020. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2020/lei/L14040.htm. Acesso em: 10 abr. 2021.
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TOLENTINO, Jucileide das Dores Lucas; FERREIRA, Ana Cristina; TORISU, Edmilson Minoru. Autoeficácia matemática e motivação para aprender na formação inicial de pedagogos. Educ. Rev., Belo Horizonte, v. 36, 2020. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-46982020000100265&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 11 abr. 2021.
ZORZAN, A. S. L. Ensino-aprendizagem: algumas tendências na Educação Matemática. Rev. Ciências Humanas, Frederico Westphalen, v. 8, nº 10, p. 77-93, jun. 2007. Disponível em: http://revistas.fw.uri.br/index.php/revistadech/article/download/303/563. Acesso em: 29 ago. 2020.
Publicado em 04 de maio de 2021
Como citar este artigo (ABNT)
SILVA, Allan Vicente de Macedo; SILVA, Nicolly Peçanha do Nascimento. Ensinando Matemática em tempos de pandemia. Revista Educação Pública, v. 21, nº 16, 4 de maio de 2021. Disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/21/16/ensinando-matematica-em-tempos-de-pandemia
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