A contribuição da Educação Científica para a promoção da Educação em Saúde

Jesiel Alves da Silva

Licenciado em Biologia (UniAGES), pós-graduando em Análises Clínicas e Microbiologia (Faveni)

Daianne Santos dos Anjos

Licenciada em Biologia (UniAGES), pós-graduanda em Educação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável (Faveni)

Renata Azevedo Conceição

Licenciada em Biologia (UniAGES), pós-graduada em Educação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável (Faveni)

Atualmente, o Ensino em Saúde na educação formal representa um desafio para o ensino, pois exige a contribuição de diferentes estratégias pedagógicas, ou seja, a utilização de diferentes formas de ensino durante a prática pedagógica, com o objetivo possibilitar que os discentes atinjam a aprendizagem efetiva, como por meio da Educação Científica. Assim, os indivíduos terão embasamento e conhecimento para mudar os hábitos cotidianos que podem estar sendo prejudiciais à saúde. O conceito de saúde remete ao bem-estar tanto físico quanto mental e social do indivíduo, isto é, não se limita à ausência de doenças (Moreira Reis et al., 2010; OMS, 1995).

Na sociedade moderna é comum à disseminação de informações sobre diversos temas, inclusive saúde. Com isso, o conhecimento científico torna-se indispensável tanto na educação formal quanto na educação não formal para filtrar as informações disponíveis. Em outras palavras, por meio da educação os cidadãos devem tornar-se aptos ao uso do conhecimento científico e tecnológico no cotidiano, isto é, na realidade em que estão inseridos (Gusmão, 2015).

O saber científico impulsiona e/ou embasa a prática da criticidade desde o modo de pensar da população até as ações que serão executadas. Assim, será possível desenvolver uma cultura de bons hábitos, alcançando intensificação da promoção da saúde e, consequentemente, qualidade de vida (Leodoro, 2005). Dessa maneira, é possível constatar que a Educação Científica implica diretamente na forma de vida, ou seja, como cada indivíduo se porta na sociedade. Por isso, o conhecimento científico produzido por meio da Educação em Saúde influencia diretamente quanto à prática de hábitos saudáveis (Moura, 2012).

A Educação em Saúde é planejada e desenvolvida para que possa atender aos princípios e valores inovadores do sistema de saúde. É definida como conjunto de experiências de aprendizagem que impulsionam ou motivam o desenvolvimento de ações conducentes à saúde (Moreira Reis, 2010). De outro modo: a Educação em Saúde é o processo que induz à mudança de comportamento relativo à saúde (Miranda et al., 2000).

Diante disso, é importante recapitular de maneira sintética que o conhecimento adquirido por meio da Educação Científica irá possibilitar a relação entre educação e saúde. Para isso, as ações educativas devem ser desenvolvidas pautando-se em uma abordagem lúdica e participativa, isto é, valorizando o campo da prática e do conhecimento, que se ocupe com a proatividade do sujeito, com a ativa integração do bem-estar e da educação, criando vínculos, saberes e dimensões complementares entre a ação de saúde, o pensar e o fazer cotidiano (Silva; Mello; Carlos, 2010).

Logo, no processo de ensino e promoção da saúde a Educação Científica se faz indispensável, pois é um meio coerente e objetivo que conduz o indivíduo até a qualidade de vida. Por conseguinte, o conhecimento científico é apontado na realidade atual como um dos requisitos para o desenvolvimento e a aplicação da Educação em Saúde (Moreira Reis, 2010). Dessa maneira, o presente estudo tem por objetivo analisar como a Educação Científica pode contribuir para a promoção da Educação em Saúde.

Metodologia

Como metodologia para o desenvolvimento deste trabalho, foi utilizada a revisão bibliográfica de artigos científicos publicados de 1990 a 2016, pesquisados nas bases de dados SciELO, Google Acadêmico, além de alguns capítulos de livros a respeito da Educação Científica e Educação em Saúde. É importante ressaltar que os artigos pesquisados são textos completos e gratuitos que tratavam da Educação em Saúde, da Educação Científica e da importância de trabalhar Educação Científica atrelada à Educação em Saúde em espaços não formais.

A importância da Educação Científica

A Educação Científica começou a ser percebida nos Estados Unidos da América, nos anos 1950, quando acontecia o movimento cientista, no qual o conhecimento científico tinha relação com as demais áreas do conhecimento humano. É importante ressaltar que, no Brasil, a preocupação com a Educação Científica foi mais tardia, pois se iniciou quando o currículo escolar ainda era caracterizado predominantemente pela tradição literária e clássica herdada dos jesuítas (Santos, 2007).

No entanto, a contribuição do método cientifico e do princípio educativo apoia-se primordialmente na expectativa da sociedade intensiva de conhecimento, analisando a produção de conhecimento inovador. Dessa maneira, a formação científica não pode ser vista como interferência externa eventual; deve ser notada como dinâmica do próprio processo formativo (Demo, 2010).

A Educação Científica é um dos processos que se torna insubstituível para o desenvolvimento da aprendizagem das pessoas desde a Educação Básica, podendo contribuir para o alcance de novos conhecimentos, com a finalidade de possibilitar inovações tecnológicas e científicas a fim de compreender atividades profissionais, as quais serão exigidas no processo social e econômico, atribuindo aspectos críticos e reflexivos em torno das discursões da sociedade (Reis; Frota, 2012).

Nessa percepção, a Educação Científica possui algumas finalidades na sociedade do século XXI, definidas em: ciência para prosseguir os estudos científicos, ciência para tomar decisões nos assuntos públicos técnico-científicos, ciência funcional para trabalhar nas empresas, ciência para seduzir o aluno, ciência útil para a vida cotidiana, ciência para satisfazer curiosidades pessoais e ciência como cultura. Nota-se, então, que a Educação Científica possui a complexa tarefa de conciliar o conhecimento cientifico com a qualidade de vida das pessoas, seja na visão do discente e do docente, seja na interpretação individual do mundo (Díaz, 2004).

Portanto, o letramento cientifico constitui-se como uma das grandes linhas de investigação na Educação em Ciências; com isso, o problema com que nos deparamos torna-se simples e complexo ao mesmo tempo: simples pelo fato de que sabemos o que fazer (propor uma educação que alfabetize política e cientificamente cidadãos) e complexo porque teríamos que sair do que estávamos fazendo e propor ideias, ou seja, novas maneiras de ensinar na atualidade, apropriando-se do uso dos recursos tecnológicos, por exemplo (Buch; Schroeder, 2013).

Educação em Saúde: conceito e breve histórico

A Educação em saúde teve inicio no ano de 1909, também nos Estados Unidos da América; nesse período, a Educação em Saúde era vista como uma estratégia de prevenção das doenças. Foi assim até o final da década de 1970 e inicio da de 1980 (Alves; Aerts, 2011).

Em seu processo histórico, a Educação em Saúde teve suas práticas impregnadas por um discurso sanitário, fazendo uso de estratégias comunicacionais com discursos coerentes. Desse modo, é importante salientar que o campo de práticas da Educação em Saúde foi marcado por um discurso higienista e pelas funções normalizadoras. Nesse contexto, o Estado exerceria a função de civilizar e moralizar a grande massa de população, a fim de assegurar o desenvolvimento das forças de produção; ou seja, o discurso desenvolvido em torno da questão em saúde no século XVIII foi essencialmente normalizador e regulador (Alves, 2005).

Além desse fator histórico, vale salientar que no início do século XX, com o apogeu do paradigma cartesiano e da Medicina científica, as tarefas referentes às ações de Educação em Saúde foram divididas entre os trabalhadores da Saúde e os da Educação (Alves; Aerts, 2011), indicando uma relação entre as duas áreas, ou seja, a educação apropria-se dos métodos pedagógicos visando às transformações comportamentais dos indivíduos; a saúde utiliza os conhecimentos científicos para as intervenções sobre as doenças (Falkenberg, 2014).

No entanto, define-se Educação em Saúde como um processo ativo envolvendo mudanças no modo de pensar, sentir e agir visando à obtenção da saúde, como é definido por a Organização Mundial da Saúde (OMS), promovendo o bem-estar físico, mental e social (Silva et al., 2010).

Atualmente, a Educação em Saúde é conceituada como uma atividade planejada, reforçando padrões de saúde concebidos pelo governo para a população. Desse modo, a Educação em Saúde busca explorar a maneira como a doença é elaborada culturalmente, a fim de promover para o sujeito o conhecimento dela, a fim de que possa favorecer o comportamento de recusa à enfermidade; sendo assim, a doença é extraída de um contexto em que é vista como normal e natural (Gazzinelli et al., 2005).

As práticas voltadas para a Educação em Saúde envolvem três segmentos de atores prioritários; o primeiro deles é o dos profissionais da área da saúde, pois priorizam a prevenção e promoção da saúde tanto quanto as práticas curativas; também estão inseridos nesse patamar os gestores, por apoiarem esses profissionais; e, além deles, a população que necessita construir seu conhecimento e o aumento da sua autonomia em relação aos cuidados individuais e coletivos para a construção da promoção em saúde (Falkenberg, 2014).

Existem também os movimentos direcionados para a consolidação em saúde, sendo destacado o movimento em educação popular protagonizado por Paulo Freire em meados da década de 1960. Esse movimento incorporou a participação e o saber popular à área, dando lugar a processos educativos mais democráticos, além de refletir nas produções de conhecimento e militância em diversas organizações criadas ao logo do tempo, como a Articulação Nacional de Educação Popular em Saúde, a Rede de Educação Popular e Saúde, a Articulação Nacional de Movimentos e Práticas de Educação Popular e Saúde e a Rede de Estudos sobre Espiritualidade no Trabalho em Saúde e na Educação Popular (Gomes; Merhy, 2011).

Métodos para a promoção da Educação em Saúde

A promoção da Educação em Saúde é mais proveitosa quando aplicada ao Terceiro Setor, isto é, em espaços não formais. Quando se pensa em propostas para o espaço não formal, deve-se, a princípio, buscar relações e inter-relações do conhecimento dado ou transmitido com a sua utilidade no cotidiano (Silva; Fachín-Terán, 2013).

A educação não formal é um setor de educação complexa, heterogêneo e dinâmico, que funciona para complementar a educação formal. Dessa forma, a educação não formal trabalha em paralelo com a educação formal proporcionada por instituições formais. Nesse sentido, a educação não formal é mais voltada a práticas relacionadas diretamente com a sociedade, a exemplo de museus, praças públicas, quadras etc.; ela tem essa peculiaridade, que é positiva, para levar propostas de lazer, recreação e bem-estar para as pessoas (Pinto; Pereira, 2008; Garcia, 2008).

No entanto, para que haja a aplicação da Educação em Saúde ao Terceiro Setor, é necessário que o transmissor de conhecimento científico em Educação em Saúde conheça a realidade que o circunscreve, ou seja, a realidade dos sujeitos envolvidos, pois não difere, nesse aspecto didático, das escolas, que exigem do professor um processo didático significativo que valorize a realidade do indivíduo como importante para eles, como, por exemplo, o planejamento do professor na escola (Libâneo, 2013).

Considerando como impasses didáticos problemas como a falta de relação com o cotidiano dos indivíduos, torna-se demanda, para o seguimento das ações práticas nos espaços não formais, uma significação que os instigue à participação voluntária sem compeli-los por lei ou qualquer documento burocrático que os obrigue, pois os espaços não formais não possuem um sistema de controle burocrático como nos espaços formais, em que muitos dos alunos vão para cumprir o itinerário. Tendo em vista essa preocupação didática, cabe ao ministrante nos espaços não formais realizar práticas significativas que mantenham relações com o cotidiano dos envolvidos (Gadotti, 2005; Silva; Fachín-Terán, 2013).

Diante desse fator, se faz necessário que os pais de alunos possam instigar os seus filhos estudantes a realizar atividades e praticar ao menos 30 minutos por dia daquilo que foi transmitido na escola, sendo a atividade o principal meio de apreensão do conhecimento (Piazzi, 2008).

Dessa maneira, entende-se que a execução de atividades extraclasse se faz necessária para o conhecimento do educando, pois a Educação Científica tem muito mais a contribuir se o indivíduo entende como significativa e, além disso, utiliza esse conhecimento na vida, praticando de forma reflexiva, modificando as suas atitudes e seus preconceitos adquiridos no senso comum para edificação e transformação pessoal e coletiva (Piazzi, 2009).

Portanto, torna-se demanda uma Educação Científica com propostas significativas nos espaços que oferecem atividades de lazer, para que essas atividades tenham, concretamente, benefício ao bem-estar individual e social, pois, o lazer é um momento na vida do cidadão em que pode ser viável o desenvolvimento da saúde ou bem-estar (Sebenello et al., 2016).

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) atribui grande importância à inserção do lazer às crianças e aos adolescentes, tendo como grande preocupação a privação dessa prática ao público. O ECA atribui, no seu Art. 4º, o dever da família, comunidade, sociedade e poder público de assegurar o direito à criança e ao adolescente ao lazer e à convivência familiar e comunitária (Brasil, 1990).

São consideradas práticas de lazer os períodos de repouso, diversão, entretenimento, recreação, participação social voluntária e atividades de criação autônoma e subjetiva livre do espaço de trabalho. Atividades como essas são prazerosas e além do compromisso trabalhista, apesar de muitas exigirem esforço corporal e mental. Considerando as denominações e os conceitos que estão dentro da prática do lazer, é necessário chamar a atenção para os efeitos dessa prática, que podem ser positivos e negativos na vida de crianças e adolescentes (Dumazier, 2001).

Entendendo o lazer como prejudicial ou benéfico para o bem-estar do ser humano, torna-se essencial ter boas proposições nesses espaços promotores do lazer, pois é notório que nem todas as atividades de lazer são pertinentes para o desenvolvimento social e saudável. Nessa percepção, é necessário ter conhecimento da Educação Científica para o desenvolvimento da cidade, que ele conceitua como educação não formal, por estar longe da formalidade, regularidade e sequencialidade (Gadotti, 2005).

No entanto, por via da disseminação da Educação Científica, pode-se estabelecer boas propostas que promovam e desenvolvam o bem-estar do ser humano, tendo grandes impactos e significados na vida cotidiana do sujeito (Gusmão, 2015).

Conclusão

Diante do que foi exposto, torna-se evidente que a Educação em Saúde é uma estratégia para promoção da saúde, isto é, um processo de conscientização que deve acontecer tanto de maneira coletiva quanto individual, voltada principalmente a cuidados com a saúde. As ações desenvolvidas por meio da Educação em Saúde estimulam os indivíduos a readquirir o autocuidado e a autoestima, que são fundamentais para o bem-estar dos seres humanos.

O estímulo deve acontecer por meio de reflexões sobre a importância da qualidade de vida, sempre conciliando os conhecimentos científicos com a utilidade deles no cotidiano. Para isso, é necessário o conhecimento da realidade das pessoas envolvidas para atingir aspectos específicos que vão além de divulgar práticas de higiene, ou seja, devem instigar e motivar a mudança de comportamento, do modo de pensar e do comportamento.

Além disso, é fundamental que o letramento científico seja desenvolvido desde a Educação Básica; em outras palavras, os indivíduos devem desenvolver a capacidade de utilizar os conhecimentos científicos nas práticas desenvolvidas no cotidiano. Desse modo, a Educação em Saúde é um recurso no qual o conhecimento científico é mediado para atingir a população fornecendo dados e informações para o desenvolvimento de novos hábitos na vida cotidiana.

As informações permitirão a construção de conhecimentos sobre como manter a saúde, retardar os sintomas e complicações do adoecimento, evitar a presença de doenças, manter o bem-estar físico, psicológico e social. Por isso, não pode ser reduzida à mera transmissão de informações; são necessárias práticas atrativas e significativas.

Logo, compreende-se que os aspectos que remetem à Educação em Saúde são complexos, pois possuem relação direta com diversas dimensões sociais: por exemplo, educação (formal, informal e não formal), política, religião e cultura. Em todas as dimensões os indivíduos serão instigados e impulsionados a relacionar os aspectos teóricos e práticos, inclusive no que se refere ao bem-estar. A teoria (conhecimento científico) irá influenciar na prática, isto é, nas ações desenvolvidas no cotidiano.

Referências

ALVES, Gehysa Guimarães; AERTS, Denise. As práticas educativas em saúde e a estratégia Saúde da Família. Ciência & Saúde Coletiva, v. 16, nº 1, 2011.

ALVES, Vânia Sampaio. Um modelo de Educação em Saúde para o Programa Saúde da Família: pela integralidade da atenção e reorientação do modelo assistencial. Interface-Comunicação, Saúde, Educação, v. 9, nº 16, p. 39-52, 2005.

BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, 1990.

BUCH, Gisele Moraes; SCHROEDER, Edson. Clubes de Ciências e Educação Científica: concepções dos professores coordenadores da rede municipal de ensino de Blumenau (SC). Experiências em Ensino de Ciências, v. 8, nº 1, 2013.

DEMO, P. Educação e alfabetização científica. Campinas: Papirus, 2010.

DÍAZ, J. A. A. Reflexiones sobre las finalidades de la enseñanza de las ciencias: educación científica para la ciudadania. Revista Eureka sobre Ensenãnza y Divulgación las Ciencias, Madrid, v. 1, nº 1, p. 3-16, 2004.

DUMAZEDIER, J. Lazer e cultura popular. São Paulo: Perspectiva, 2001.

FALKENBERG, Mirian Benites; MENDES, Thais de Paula Lima; MORAES, Eliane Pedrozo de; SOUZA, Elza Maria de. Educação em Saúde e educação na saúde: conceitos e implicações para a saúde coletiva. Ciência & Saúde Coletiva, v. 19, nº 3, 2014.

GADOTTI, Moacir. A questão da educação formal/não formal. Sion: Institut Internacional des Droits de l’Enfant, p. 1-11, 2005.

GARCIA, Valéria Aroeira. O papel do social e da educação não formal nas discussões e ações educacionais. Ciências da Educação, v. 10, nº 18, p. 65-98, 2008.

GAZZINELLI, Maria Flávia; GAZINELLI, Andréa; REIS, Dener Carvalho dos; PENNA, Cláudia Maria de Mattos. Educação em Saúde: conhecimentos, representações sociais e experiências da doença. Cad. Saúde Pública, v. 21, nº 1, p. 200-206, 2005.

GOMES, Luciano Bezerra; MERHY, Emerson Elias. Compreendendo a Educação Popular em Saúde: um estudo na literatura brasileira. Cad. Saúde Pública, v. 27, nº 1, p. 7-18, 2011.

GUSMÃO, Fábio Alexandre Ferreira. A Educação Científica como uma contribuição para o desenvolvimento científico e tecnológico brasileiro. Educação e Sociedade, dossiê, p. 3-23, 2015.

LEODORO, Marcos Pires. Pensamento, cultura científica e educação. Tese (Doutorado em Educação), Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005.

LIBANÊO, José Carlos. Didática. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2013.

MIRANDA, J.; LEMOS, M.; TORRES, M.; SOVIEIRO, V.; CRUZ, R. et al. Promoção de saúde bucal em Odontologia: uma questão de conhecimento e motivação. Rev. do CRO-MG, v. 6, nº 3, p. 154-157, 2000.

MOREIRA REIS, Deise et al. Educação em Saúde como estratégia de promoção de saúde bucal em gestantes. Ciência & Saúde Coletiva, v. 15, nº 1, 2010.

MOURA, Maria Aparecida (Org.). Educação Científica e cidadania: abordagens teóricas e metodológicas para a formação de pesquisadores juvenis. Belo Horizonte: UFMG/Proex, 2012.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Classificação estatística internacional de doenças e problemas relacionados à saúde. 1995.

PIAZZI, Pierluigi. Aprendendo inteligência: manual de instruções do cérebro para alunos em geral. 2ª ed. rev. São Paulo: Aleph, 2009. (Coleção Neuropedagogia, v. 1).

______. Estimulando inteligência. São Paulo: Aleph, 2008. (Coleção Neuropedagogia, v. 2).

PINTO, L.; PEREIRA, S. Educação não formal para uma infância real. 2008. Disponível em: http://www.inducar.pt/webpage/contents/pt/cad/Educacao_NaoFormal_para_uma_Infancia_Real.pdf, 2008.

REIS, A. S.; FROTA, M. G. C. Ciência e processo de construção do conhecimento científico. In: MOURA, M. A. (Org.). Educação Científica: abordagens teóricas e metodológicas para a formação de pesquisadores juvenis. Belo Horizonte: UFMG/Proex, 2012.

SANTOS, Wildson Luiz Pereira dos. Educação Científica na perspectiva de letramento como prática social: funções, princípios e desafios. Revista Brasileira de Educação, v. 12, nº 36, 2007.

SEBENELLO, Daiana Cristina; KEITEL, Liane; KLEBA, Maria Elisabeth. Práticas de lazer e espaços públicos de convivência como potência protetiva na relação entre juventude e risco. Revista Katálysis, v. 19, nº 1, 2016.

SILVA, C. C.; FACHÍN-TERÁN, A. A utilização dos espaços não formais como contribuição para a Educação Científica: uma prática pedagógica (que se faz) necessária. In: FACHÍN-TERÁN, A.; SANTOS, S. C. F. Novas perspectivas de ensino de ciências em espaços não formais amazônicos. Manaus: UEA Edições, 2013. p. 53-63.

SILVA, Cheila Portela et al. A Educação em Saúde: uma revisão histórico-crítica com enfoque no município de Sobral/CE. Sanare - Revista de Políticas Públicas, v. 9, nº 2, 2010.

SILVA, Marta Angélica Iossi; MELLO, Débora Falleiros; CARLOS, Diene Monique. O adolescente enquanto protagonista em atividades de Educação em Saúde no espaço escolar. Revista Eletrônica de Enfermagem, Goiânia, v. 12, nº 2, p. 287-293, jul./dez. 2010.

Publicado em 19 de janeiro de 2021

Como citar este artigo (ABNT)

SILVA, Jesiel Alves da; ANJOS, Daianne Santos dos; CONCEIÇÃO, Renata Azevedo. A contribuição da Educação Científica para a promoção da Educação em Saúde. Revista Educação Pública, v. 21, nº 2, 19 de janeiro de 2021. Disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/21/2/a-contribuicao-da-educacao-cientifica-para-a-promocao-da-educacao-em-saude

Novidades por e-mail

Para receber nossas atualizações semanais, basta você se inscrever em nosso mailing

Este artigo ainda não recebeu nenhum comentário

Deixe seu comentário

Este artigo e os seus comentários não refletem necessariamente a opinião da revista Educação Pública ou da Fundação Cecierj.