A organização do espaço e o fazer pedagógico nos berçários de Paranaguá, no litoral do Paraná

Danielle Marafon

Doutora em Educação (PUC-PR), professora universitária (Unespar - câmpus de Paranaguá)

Adriani Zella Bonafini

Professora da rede municipal de Paranaguá (Unespar/Smedi)

Jéssica Borba

Professora da rede municipal de Paranaguá (Unespar/Smedi)

Compreender a organização do espaço dos berçários para entender como se dá o fazer pedagógico com os bebês no município de Paranaguá nos motivou a fazer esta pesquisa.

Reconhecer a importância da Educação Infantil e sua função, que deve ser cuidar e educar concomitantemente, nos faz refletir sobre como isso ocorre com bebês. Nossa intenção foi nos aprofundarmos no tema com uma pesquisa bibliográfica, buscando na pesquisa de campo posterior a vivência prática de como essa organização do ambiente da sala de aula colabora com a prática pedagógica.

A estada da criança dentro das instituições de Educação Infantil não pode ser apenas para passar o tempo sendo atendida nas suas necessidades básicas, mas sim para aprender com essas necessidades e se tornar cada dia mais capaz de fazê-las sozinhas; o professor se torna o mediador do processo, e para isso a organização do espaço faz toda a diferença na sua prática pedagógica.

A criança vai construindo suas experiências e interações dentro desses espaços, além do convívio com outras crianças, fazendo com que ela compreenda o outro. Nesse sentido, deve ser desconstruída a imagem da Educação Infantil, principalmente nos berçários, apenas como assistencialista. Esse ambiente é voltado para o desenvolvimento integral dos bebês e cumpre sua função de cuidados e principalmente de aprendizagem.

Metodologia

A pesquisa foi desenvolvida com base em pesquisa bibliográfica e em pesquisa de campo. Na pesquisa de campo, segundo Severino (2007, p. 123),

o objeto/fonte é abordado em seu meio ambiente próprio. A coleta de dados é feita nas condições naturais em que os fenômenos ocorrem, sendo asssim diretamente observados, sem intervenção e manuseio por parte do pesquisador.

Nossa pesquisa teve como ponto de partida um estudo teórico sobre berçário, sua organização e as práticas pedagógicas com os bebês. Tivemos como aporte teórico Goldschmied e Jackson (2006), em sua obra Educação de 0 a 3 anos – o atendimento em creche; Cairuga et al. (2015), com seu livro Bebês na escola –observação, sensibilidade e exoeriencias essenciais e o Referiancial Curricular da Educação Infatil (RCNEI, 1998), entre outros.

A pesquisa de campo foi efetividada em três centros municipais de Educação Infantil (CMEI) no munícipio de Paranaguá, no litoral do Paraná. O município conta com 25 deles; nossa escolha de pesquisa foi por localidade: região central, bairro próximo ao centro e região periférica. Permanecemos durante duas semanas em cada um dos berçários, durante quatro horas. Os instrumentos de coleta de dados foram observações e fotografias; tivemos a permissão de fotografar os espaços e utilizar as imagens na pesquisa.

Desenvolvimento

Nas últimas décadas, cada vez mais as mulheres estão inseridas no mercado de trabalho, com o objetivo de contribuir na renda familiar; em alguns casos, são a única fonte de sustento da família. Esse é um dos fatores que levam à necessidade de os filhos serem inseridos cada vez mais cedo nas instituições escolares. Para entender esse espaço chamado creche, é importante mencionar que ela nasceu com um caráter estritamente assistencial. Segundo Cairuga et al. (2015, p. 38),

atualmente essa concepção de atendimento tem se modificado em todo o mundo, de meramente assistencialista para uma busca de qualidade e atendimento integral das crianças, levando em conta uma concepção em que o cuidar não acontece sem o educar.

Partindo dessa premissa, entendemos esse ambiente como um local para o desenvolvimento integral da criança. O ambiente educacional no berçário deve propiciar situações de alimentação, cuidado, higiene e as diferentes formas de estimulação, compreendendo suas necessidades de afeto, segurança, cuidado e desenvolvimento motor e cognitivo. Nesse sentido, o RCNEI, enfatiza:

Propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens, orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e de estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança (Brasil, 1998, p. 23).

As práticas desenvolvidas com os bebês são as primeiras experiências com o mundo à sua volta; portanto, é essencial que o profissional esteja preparado para os inúmeros desafios que encontrará nessa fase, pois a criança está estabelecendo suas primeiras relações sociais com outras pessoas, conhecendo e descobrindo a fase de curiosidade de descobertas nas mais variadas áreas. Segundo Goldschmied e Jackson (2006, p. 52),

pelo fato de os adultos e as crianças passarem muito tempo nas creches, é importante criar um ambiente que seja confortavel e visualmente satisfatório para todos. [...] Um planejamento cuidadoso é necessário para garantir que o espaço seja usado da forma mais vantajosa possível e para evitar estresse desnecessário para as educadoras. Uma ampla gama de materiais cuidadosamente escolhidos e facilmente acessíveis estimula o brincar iniciado e dirigido pelas próprias crianças e permite ao adulto escolher o papel de facilitador, em vez de sempre dirigir as atividades.

Nesse viés, a concepção com a qual se estrutura um ambiente escolar, especificamente para bebês, é decisiva no atendimento a essa faixa etária. A intituição para a criança pequena é dimensionada pela estrutura curricular e, como já mencionado, pelo espaço fisico.

Como são os berçários

Quando se fala em berçário, muitas pessoas associam esse espaço a uma sala com berços, carrinhos de bebês, cadeiras de alimentação etc. Qual seria a concepção certa do espaço do berçário? Como ele deve ser organizado e estruturado?

Durante o cotidiano escolar, são realizadas diversas atividades com as crianças pequenas: higiene, alimentação, brincadeiras, descanso; mas para isso é preciso pensar em como organizar o espaço de modo que auxilie no desenvolvimento das crianças.                                                                                                         Nesse ambiente deve haver a possibilidade de a criança poder andar, engatinhar, pular, explorar os movimentos que ela consegue realizar com seu corpo. A organização do espaço fisico pode ser usada como um instrumento que contribua para a relação social da criança, dando a ela a oportunidade de explorar o ambiente com segurança e liberdade, descobrir novos movimentos e sentidos e explorar objetos. Deve ser um espaço estimulador que represente mais que uma simples sala de aula. Conforme o RCNEI,

a organização dos espaços e dos materiais se constitui em um instrumento fundamental para a prática educativa com crianças pequenas. Isso implica que, para cada trabalho realizado com as crianças, deve-se planejar a forma mais adequada de organizar o mobiliário dentro da sala, assim como introduzir materiais específicos para a montagem de ambientes novos, ligado aos projetos em curso. Além disso, a aprendizagem transcende o espaço da sala, toma conta da área externa e de outros espaços da instituição e fora dela. A pracinha, o supermercado, a feira, o circo, o zoológico, a biblioteca, a padaria etc. são mais do que locais para simples passeio, podendo enriquecer e potencializar as aprendizagens (Brasil, 1998, p. 58).

O professor deve organizar esse espaço de forma que a criança possa usufruir dele como um todo, prezando por dar a possibilidade de exploração do todo. Nessa fase as crianças estão muito curiosas com as novas descobertas, e o profissional pode deixar à disposição objetos como rolinhos, almofadas, tapetes etc. com o intuito de serem exploradas novas experiências; colocar à disposição das crianças materiais ao seu alcance que possam ser explorados enriquece seu desenvolvimento e contribui para o aprendizado. Além da sala de aula, o bebê tem direito a outros espaços da instituição, como o pátio, a sala de música, a biblioteca, o parquinho e o solário, entre outros.  Cabe à professora todo cuidado e proteção aos bebês, como a higiene do corpo, a alimentação, o banho, o soninho. Tudo tem que ser bem planejado e estruturado para que possam ser criadas possibilidades e estruturas para um bom desenvolvimento e o estímulo à criatividade.

Para Barbosa e Horn (2001, p. 70-71), algumas possibilidades de organização do dia a dia de crianças de zero a dois anos envolvem

a chegada dos educadores e a organização da sala e dos materiais, combinações sobre o trabalho; recepção das crianças, contato com os familiares, verificação das agendas, brincadeiras livres das crianças nos diferentes espaços da sala; café da manhã; brincadeiras ao ar livre (no verão), brincadeiras na sala (em dias frios) (cuidar com as variações das estações do ano); higiene e troca de fraldas; repouso (opção de atividade para os que não dormem); almoço/troca de fraldas (ou uso de privadas e penicos, sempre que possível); registro ou troca de informações orais entre educadores na mudança de turno ou escala de almoço; reorganização da sala e interação entre as crianças, à medida que acordam; lanche; brincadeiras livres no pátio ou na sala de aula; atividades coletivas ou opções individuais (organização de diferentes materiais para interação das crianças); higiene e troca de fraldas e jantar; reorganização da sala e brincadeiras de livre escolha; saída.

Essas sugestões mostram como é dinâmico o dia a dia do bebê no berçario; no entanto, cada professora deve organizar sua rotina pensando sempre na melhor maneira de acolher os bebês, para que eles se sintam seguros e confortáveis.

O RCNEI apresenta que “a organização do espaço e dos materiais se constitui em um instrumento fundamental para a prática educativa com crianças pequenas. Isso implica que, para cada trabalho realizado com as crianças, deve-se planejar a forma mais adequada de organizar o mobiliário dentro da sala”. Ainda no RCNEI: “Além disso, a aprendizagem transcende o espaço da sala, toma conta da área externa e de outros espaços da instituição e fora dela” (Brasil, 1998, v. 1, p. 58).

O berçário tem papel relevante no cotidiano da criança, ou seja, visando o pleno desenvolvimento das capacidades motoras, cognitivas, artísticas e sociais dos bebês. Para Coutinho (2010, p. 216),

pensar em qualidade no contexto da creche exige situar as demandas de modo contextualizado, mas assegurar um mínimo de critérios que permitam o desenvolvimento de práticas pedagógicas respeitosas não só às crianças e às famílias, mas também às profissionais que atuam nesse lugar.

As creches devem apresentar um ambiente planejado, estruturado, criando espaços que sejam atrativos, um ambiente que favoreça a realização de propostas educacionais; é necessário que toda rotina oferecida ao bebê seja um período saudável; segundo Yamaguti (2001, p. 143),

a boa creche é aquela que oferece oportunidades para a criança construir conhecimentos, num ambiente em que sinta prazer. Ser feliz desde o nascimento é um direito. Uma creche que veja a criança e a encare como um ser capaz de pensar e agir. Era preciso transformar a realidade atual em outro espaço, o educativo, onde os seus direitos fossem respeitados. Enfim, um espaço educacional, social e afetivo.

                                                                                                                      Respeitar os bebês é condição fundamental para a construção de uma prática pedagógica socializada e para proporcionar situações básicas de experiências, pois os bebês são grandemente influenciados por todo gesto, palavra e olhar da professora; sendo assim, todo comportamento profissional influencia na construção da personalidade e da identidade dos bebês.

O que os bebês fazem nos berçários

Muitas vezes, somos levados a pensar que, pelo fato de os bebês serem tão dependentes dos adultos nos primeiros meses de vida, eles não conseguem desenvolver nenhuma atividade pedagógica; são vistos como seres impotentes, sem significado, sem importância. Existem até mesmo profissionais que não se importam em desenvolver nenhum tipo de atividade com eles por acreditarem que não são capazes de realizá-las. Os bebês têm capacidade de aprendizagem, com suas particularidades como aponta Barbosa (2010, p. 2):

Os bebês são dotados de um corpo no qual afeto, intelecto e motricidade estão profundamente conectados, e é a forma particular como esses elementos se articulam que vai definindo as singularidades de cada indivíduo ao longo de sua história. Cada bebê tem um ritmo pessoal, uma forma de ser e de se comunicar.

Sendo assim, o professor tem papel fundamental em desenvolver práticas desafiadoras que estimulem o potencial de cada bebê, incentivando a novas experiências, respeitando seu tempo e singularidades para se desenvolver. Para isso, ele pode fazer uso de materiais que contribuam, como os movimentos de abrir e fechar, ligar e desligar, pôr e tirar, empurrar, encaixar, sentir, diferenciar formas, texturas. Pode trabalhar também com massa de modelar, tintas e água para fazer atividades artísticas.

Na área motora, podem ser feitas brincadeiras com bolas, arcos, almofadas, colchonetes. Para estimular a oralidade, podem ser apresentadas cantigas junto com os movimentos que também contribuem para uma ação social coletiva. As práticas adotadas nos berçários podem ser inúmeras, com os mais variados objetivos, que contribuam para o desenvolvimento infantil.

Conforme o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (1998, p. 32), “o desenvolvimento da capacidade de se relacionar depende, entre outras coisas, de oportunidades de interação com crianças da mesma idade ou de idades diferentes em situações diversas”.

Toda relação e criação de vínculo da criança será de grande valia para o seu desenvolvimento, favorecendo seu comportamento para novas adaptações; sendo assim, o incentivo é de suma importância, já que a criança sofre pela ausência de sua mãe devido ao seu afastamento.

Resultados e discussão

A pesquisa realizada ocorreu em três CMEI do Município de Paranaguá, com o intuito de buscar informações a respeito das práticas pedagógicas realizadas nos berçarios. Para tanto, foram feitas observações e entrevistas com as educadoras e professoras para que pudéssemos analisar as práticas educativas e diferenciá-las, assim como os recursos utilizados.

No primeiro momento analisaremos o CMEI M. B. A.; no segundo momento, partiremos para o CMEI P. M.; dando continuidade à pesquisa, abordaremos o terceiro CMEI, o S. M.,  Os nomes dos CMEI não serão divulgados para que se possa colocar em sigilo todo o seu processo educativo.

Conforme observamos no CMEI M. B., a sala do berçário é composta por três professoras formadas em Pedagogia, com dez bebês. O espaço é razoavel, porém elas se esforçam para atender às necessidades dos bebês, interagindo, mostrando dinâmicas, demonstrando interesse continuo nos procedimentos da rotina.

As crianças são conduzidas ao parque em horas oportunas; ali entram em contato com a grama, com as sensações do tato, tendo intensificadas as suas experiências. Conforme Portugal (2008, p. 85),

os bebês e as crianças muito pequenas precisam de atenção às suas necessidades físicas e psicológicas; uma relação com alguém em que confiem; um ambiente seguro, saudável e adequado ao desenvolvimento; oportunidades para interagirem com outras crianças; liberdade para explorar utilizando todos os sentidos.

É na rotina diária que se constrói um tempo de qualidade, se instituem mudanças na vida da criança que a levarão à autoestima, ao desenvolvimento físico, emocional, social e cognitivo. Estes são alguns exemplos de recursos encontrados no CMEI para auxílio das práticas introduzidas pelas professoras.

Figura 1: Espaço da sala do berçário

A Figura 1 apresenta uma parte do espaço organizado com brinquedos, tapete emborrachado e o túnel; foi possível constatar que as crianças adoram passar por dentro dele.

Figura 2: Livro de tecido

Na Figura 2, temos um exemplo de livro de sensações que é utilizado para contação de histórias e exploração do livro pelos bebês.

Figura 3: Dedoche

Na Figura 3 temos um dedoche, utilizado na contação de histórias. Estes são alguns exemplos de recursos encontrados no CMEI M. B. para auxílio das práticas pedagógicas.

Conforme observamos no CMEI P. M., a sala era composta por duas professoras que relataram que estão fazendo licenciatura em Pedagogia e uma estagiária que auxilia as professoras no período da tarde; nessa sala estavam dez bebês. A sala de aula não é muito ampla, contém um banheiro somente para as crianças do berçário, que se alimentam ali mesmo; durante nossas observações, esse foi o único espaço explorado por elas.

Figura 4: Exploração de materiais

Conforme analisamos na Figura 4, os bebês interagem com os livrinhos coloridos e feitos de pano; nessa observação podemos verificar o tapete emborrachado e alguns brinquedos adequados à faixa etária das crianças.

Figura 5: Acqua play

Na Figura 5, observamos variadas garrafinhas coloridas, feitas pelas próprias professoras; são chamadas de acqua play (contêm água, corante e glitter), para que os bebês possam manusear e observar variados estilos e cores.

Figura 6: Livro e luva de dedoches

Na Figura 6, temos os dedoches e livros para a contação de histórias, ao fundo da figura podemos ainda observar os berços.

No CMEI S. M., conforme observamos, a sala era composta por duas professoras formadas na área de licenciatura (Letras e Pedagogia), atendendo dez bebês. A sala não é muito grande, mas confortável, com espaço para os bebês se movimentarem; contém um banheiro e mesas de alimentação.

Figura 7: Mobiliário berçário

Na Figura 7 podemos observar o espaço da sala dos bebês, com seu mobiliário de berços e mesas de alimentação.

Figura 8: Rotina

Na Figura 8 está um painel contendo a rotina diária, que nos remete à função da Educação Infantil, de cuidar e educar.

Figura 9: Brinquedos com material reciclado

Dando sequência, a Figura 9 mostra brinquedos confeccionados pelas próprias professoras para o desenvolvimento de atividades pedagógicas.

Podemos considerar que o atendimento nos berçários tem especificidades próprias, porque assim se faz necessário. Compreender que a organização do espaço voltado para os bebês faz toda a diferença para a prática pedagógica pensada para eles, ou seja, o ambiente organizado para o berçário deve ser permanentemente pedagógico.

Considerações finais

A pesquisa realizada sobre a organização do espaço para o fazer pedagógico nos berçários de Paranaguá nos leva a compreender a importância de ter um ambiente organizado para o desenvolvimento dos bebês de forma integral.

Pudemos verificar que os CMEI do município organizam seus espaços propiciando o cuidado e o aprendizado das crianças, seja de forma muito particular na construção do material pedagógico, seja na utilização do material industrializado; o importante está nas experiências e interações que ocorrem nesse espaço.

Dentro dessas instituições educacionais, todas as ações são pedagógicas, desde o momento da alimentação até a higienização; as professoras estão sempre orientando e proporcionando às crianças o desenvolvimento de sua autonomia, criando novas situações de aprendizagem. A organização do espaço está ligada ás atividades que são propostas para o desenvolvimento dos bebês, além do suprimento das suas necessidades básicas.

Referências

BARBOSA, M. C. S. Especificidades da ação pedagógica com os bebês. I SEMINÁRIO NACIONAL DE CURRÍCULO DA EDUCAÇÃO BÁSICA. Belo Horizonte, 2010.

______; HORN, M. G. S. Organização do espaço e do tempo na escola infantil. In: CRAIDY, C.; KAERCHER, G. E. (Orgs.). Educação Infantil: pra que te quero? Porto Alegre: Artmed, 2001.

BRASIL. MEC. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998.

CAIRUGA, R. R. Bebês na escola: a organização do ambiente. In: ______; CASTRO, M. C. C; COSTA M. R. (Orgs.). Bebês na escola: observação, sensibilidade e experiências essenciais. Porto Alegre: Mediação, 2015.

COUTINHO, A. M. S. O estudo das relações sociais dos bebês na creche: uma abordagem interdisciplinar. Tese (Doutorado em Estudos da Criança), Universidade do Minho, Braga, 2010.

GOLDSCHMIED, E.; JACKSON, S. Educação de 0 a 3 anos:o atendimento em creche. Porto Alegre: Grupo A, 2006.

PORTUGAL, G. Educação de bebés em creches – perspectivas de formação teórica e práticas infantis e educação. Investigação e Práticas, v. 1, nº 1, p. 85-106.  2000.

RAPOPORT, A. Adaptação de bebês à creche: a importância da atenção de pais e educadores. Porto Alegre: Mediação, 2005.

SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2007.

YAMAGUTI, D. M. N. A trajetória das creches: do bem-estar à educação. A experiência de São José do Rio Preto, São Paulo. Em Aberto, v. 18, nº 73, p. 143-146, jul. 2001.

Publicado em 19 de janeiro de 2021

Como citar este artigo (ABNT)

MARAFON, Danielle; BONAFINI, Adriani Zella; BORBA, Jéssica. A organização do espaço e o fazer pedagógico nos berçários de Paranaguá, no litoral do Paraná. Revista Educação Pública, v. 21, nº 2, 19 de janeiro de 2021. Disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/21/2/a-organizacao-do-espaco-e-o-fazer-pedagogico-nos-bercarios-de-paranagua-no-litoral-do-parana

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