Facebook: um instrumento auxiliador no processo de ensino e aprendizagem de Língua Portuguesa
Francineide Henrique de Vasconcelos
Especialista em Língua Portuguesa (Faculdade de Educação São Luís)
Mario Marcos Lopes
Mestre em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente, especialista em Didática e Tendência Pedagógicas (Faculdade de Educação São Luís) e em Tecnologias e Educação a Distância (Centro Universitário Barão de Mauá), docente no Centro Universitário Barão de Mauá e professor/tutor na Faculdade de Educação São Luís, professor na rede estadual de São Paulo e na rede municipal de Ribeirão Preto
Com o passar do tempo, as novas tecnologias têm ganhado presença forte no cotidiano das pessoas. Na mesma proporção, a internet, fenômeno de grande importância, vem conquistando espaço nas diversas práticas sociais. Nesse estado de apropriação e desenvolvimento tecnológico, foram aparecendo fatores e aspectos que modificaram de certa forma a linguagem perante seu uso nas diversas práticas mediadas pela rede mundial de computadores.
Tem-se uma sociedade conectada e desde então usuários fiéis dessas novas ferramentas digitais. Diante desse aperfeiçoamento e avanço tecnológico, a língua/linguagem passou a ser alvo de vários olhares e cuidados à medida que se transforma por meio das diversas práticas junto com as novas tecnologias digitais da informação e comunicação (TDIC). Desse modo, elas assumem papel importante, sendo mais do que apenas suportes; como afirma Kenski (2012, p. 23), essas tecnologias intervêm no ato de agir, pensar e de se relacionar na sociedade, como também na aquisição de conhecimentos, “criam uma nova cultura e um novo modelo de sociedade”.
Assim, fica claro o status conquistado por essas tecnologias midiáticas. Elas vão muito além do que simples instrumentos de uso, pois interferem no modo como a sociedade se estabelece e influenciam os atos expressos por cada indivíduo, além de contribuir com o crescimento no que diz respeito à esfera do conhecimento, que é imprescindível para o desenvolvimento da sociedade em geral.
Ao lado desse avanço tecnológico surge um grupo de gêneros textuais digitais que, segundo Marcuschi (2010), vêm aparecendo no âmbito das tecnologias digitais na esfera virtual. São diversos e possuem traços semelhantes em outros ambientes no que se refere ao fator oral e escrito. Porém a emergência desses gêneros causou estranhamento e preocupação com relação à língua/linguagem e o meio social, visto que a esfera virtual é oscilante e concorre “entre as atividades comunicativas, ao lado do papel e do som” (Marcuschi, 2010, p. 15-16). Em vista disso, cabe destacar diante de todas essas mudanças no contexto da comunicação que a internet corresponde a um ambiente que possibilita novas maneiras de se comunicar para a sociedade e vem alcançando repercussão significativa a cada dia.
A partir disso, pretende-se discutir a importância de unir tecnologia, ensino e gêneros digitais em prol da construção do conhecimento e aperfeiçoamento do processo de ensino-aprendizagem, especificamente na área de linguagens. O ensino passa a ser visto com outros olhos mediante o auxílio e benefício da utilização de ferramentas tecnológicas que contribuam para o avanço e enriquecimento desse processo, uma vez que o estudo dos conteúdos torna-se interativo e atraente e o aluno assume posição mais participativa.
Assim, propõe-se a execução de um trabalho por meio da mídia social Facebook com estudantes da 3ª série do Ensino Médio da Escola de Referência em Ensino Médio Quitéria Wanderley Simões (EREMQWS), na cidade de Venturosa/PE, visando refletir sobre o uso do Facebook como instrumento auxiliador e norteador do processo de ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa, mediante um estudo direcionado para o Enem, focando na competência de interpretação e compreensão textual.
Diante disso, partimos da hipótese de que o Facebookdetém grande influência e repercussão especificamente perante o público jovem, tornando-se assim uma das atrações e atividades mais frequentes dos estudantes no seu cotidiano. Logo, propõe-se investigar, por meio do estudo dessa mídia social, a possibilidade de ela ser benéfica ao ensino. Sendo assim, lançamos a seguinte questão: é possível considerar o Facebook como uma ferramenta auxiliadora no processo de ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa?
Para responder a essa pergunta, o presente trabalho recorre à revisão bibliográfica e à pesquisa exploratória com o objetivo de analisar o caráter pedagógico do Facebook, refletindo sobre as possibilidades de utilização dessa ferramenta no processo de ensino-aprendizagem. Também investigamos se essa mídia social pode ser utilizada como método facilitador do processo de ensino-aprendizagem por meio dos gêneros textuais digitais, adotando o Facebook como instrumento auxiliador e como suporte motivador à aprendizagem. Além disso, relacionamos os recursos que podem ser disponibilizados através do site com o processo de preparação na área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias para o Enem, objetivando focar no quesito de leitura, interpretação e compreensão textual e desenvolver atividades que visem colaborar na construção do conhecimento e desenvolvimento de habilidades que auxiliem os estudantes da 3ª série do Ensino Médio nas interpretações dos gêneros textuais cobrados no exame.
Logo, tem-se a necessidade de desenvolver trabalhos que tratam dessa temática para saber como agir diante desse universo dinâmico da era digital, dos novos letramentos que se fazem presentes nesse contexto atual e como lidar da melhor forma com a associação do ensino a essas ferramentas midiáticas que nos cercam a todo momento em prol de uma melhor qualidade do ensino como um todo.
As novas tecnologias, a linguagem e suas relações na contemporaneidade
O uso das TDIC se expandiu e tem auxiliado o ser humano em suas práticas cotidianas. Isso é perceptível quando se olha para as várias esferas ao nosso redor, como a comunicação, a informação, a política, a economia e a educação, entre outras. Segundo Kenski (2007, p. 24), damos o nome de tecnologia “ao conjunto de conhecimentos e princípios científicos que se aplicam ao planejamento, à construção e à utilização de um equipamento em um determinado tipo de atividade”. Sendo assim, pode-se tomar as tecnologias como ferramentas que contribuíram e contribuem para direcionar os indivíduos em suas práticas e trabalhos a todo tempo.
Além de influenciar e interferir nos campos citados, as tecnologias digitais se firmaram no campo da Educação, causando certa “turbulência” nessa área que é bastante visada pelos grupos sociais. Alguns profissionais que integram o sistema educacional têm receio quanto ao seu uso e efeito, nesse ramo que é parte ímpar na vida de todos os indivíduos. O fato é que, com a tecnologia, o uso de smartphones, tablets e computadores, entre outros, está cada vez mais presente nas atividades cotidianas dos educandos.
Contudo, não necessariamente a implementação das novas ferramentas à educação pode ser vista como negativa; elas também podem facilitar e muito o processo de aprendizagem nesse contexto. Dessa maneira, não deixa de ser também um desafio para a educação “adaptar-se aos avanços das tecnologias e orientar o caminho de todos para o domínio e a apropriação crítica desses novos meios” (Kenski, 2007, p. 18).
Nesse contexto não se pode esquecer da linguagem, também considerada uma tecnologia em épocas distantes. Ela é uma criação da inteligência humana para proporcionar a comunicabilidade entre os indivíduos de cada círculo social. Arquitetada pela utilidade, por diversas gerações, e modificada pelas relações interativas entre grupos distintos, é por meio da linguagem que nasceram os diferentes idiomas existentes que representam a identidade e a cultura de cada povo (Kenski, 2007).
A linguagem desempenha papel essencial nas transformações ocorridas na contemporaneidade, modificações que dizem respeito ao eixo da comunicação e da formação de sentidos. Ela se torna vital na demarcação de mudanças na vivência de forma geral e na constituição de experiências, ao mesmo tempo que também sofre as implicações dessas transições (Barton; Lee, 2015).
A partir disso, fica claro que tecnologia e a linguagem são indissociáveis e estão profundamente relacionadas nesse processo de mudanças contemporâneas. Sendo assim, a linguagem é parte integrante desse fenômeno que se alastra e toma conta de todos os espaços sociais da humanidade. A era digital reflete bem essa relação com os diferentes tipos de linguagem que caracterizam o sistema comunicativo em todos os aspectos.
A verdade é que a linguagem se manifestou de diferentes maneiras ao longo do tempo. Inicialmente, essas manifestações se davam por meio da oralidade e da escrita convencional, que são as duas modalidades da língua bem conhecidas e praticadas há tempos e garantem outras dimensões quando se manifestam no ambiente virtual.
As TDIC, o Facebook e suas implicações para o ensino e aprendizagem de Língua Portuguesa
As tecnologias digitais provocaram muitas transformações nos variados contextos, inclusive nas próprias linguagens e no modo como lidamos com elas. O texto, em alguns casos, passou a sofrer mudanças quando inserido no universo virtual, passando a aderir a características desse cenário. Tal transformação se evidencia no fato de não haver necessariamente linearidade dos acontecimentos tratados em um texto quando este se encontra no âmbito digital, traçando um processo descontínuo e dinâmico e ao mesmo tempo acelerado. A verdade é que toda essa revolução estabeleceu uma comunicação mais dinâmica e interativa.
O que ocorre no espaço digital é uma interação entre os vários tipos de linguagens. Elas se manifestam em múltiplas modalidades, como a escrita, oral, sonora ou imagética. O fenômeno que dá conta dessas novas expressões da linguagem é a multimodalidade, que será abordada mais para a frente. O modo de criação e valia desses fatores englobam as TDIC no que diz respeito à informação e à comunicação (Kenski, 2007).
O fato é que, com o crescimento das TDIC na contemporaneidade, da dominação da internet e ao mesmo tempo da dinamicidade da linguagem, como também das múltiplas formas de interação proporcionadas por esses elementos, é imprescindível relacioná-las ao processo de ensino e buscar compreender como tais fatores podem contribuir para o crescimento educacional como um todo.
É a partir disso que se reflete sobre o quão presentes e ativos esses novos meios de difusão de informação estão nas relações cotidianas dos diferentes grupos sociais e torna-se impossível não fazer alusão e considerá-los no processo de ensino-aprendizagem, por exemplo, já que “agora é mais aceito o fato de que todos os aspectos da vida, incluindo as atividades cotidianas, as práticas de trabalho e o mundo da aprendizagem, são transformados pelas tecnologias digitais” (Barton; Lee, 2015, p. 11-12).
Diante disso, torna-se fundamental pesquisar e investigar como essa realidade baseada no uso das TDIC, dos gêneros textuais digitais, e do universo virtual são encarados no cenário da aprendizagem e compreender todas as particularidades e encadeamentos da integração e junção do fenômeno tecnologias/ensino/aprendizagem.
A partir disso, temos a contribuição de autores que apresentam estudos nessa perspectiva, como Soares (2002); Barton e Lee (2015); Kenski (2007; 2012); e Lopes, Cunha e Camargo (2020), entre outros. São alguns dos pesquisadores contemporâneos que abordam em suas obras referências importantes, conduzindo discussões relevantes no que tange à educação e à tecnologia, à linguagem e suas diversas maneiras de representação e à interação na comunicação mediada pelo computador, assim como os conceitos de gêneros digitais/virtuais, letramentos digitais, ensino e redes sociais digitais, hipertexto e multimodalidade, que são alguns dos termos e elementos dos quais eles se ocupam em estudar.
Dentro desse contexto de rápido acesso à informação e à aprendizagem, cabe destacar o surgimento e utilização dos sites de mídias sociais que ganham espaço nos vários âmbitos sociais e também conquistam a atenção dos estudantes, passando a fazer parte das atividades desempenhadas por eles no seu dia a dia. Ferreira, Corrêia e Torres (2012, p. 2) alegam que, diante das TDIC, as tecnologias da Web 2.0 (wikis, redes sociais, mundos virtuais etc.) fazem parte do cotidiano de muitos estudantes; com isso, professores procuram utilizar e estabelecer uma relação pedagógica com as ferramentas da web, como é o caso das mídias sociais, mais especificamente o Facebook, que atualmente vem sendo muito utilizado e aceito entre docentes e discentes (Lopes; Cunha; Camargo, 2020).
Diante disso, concerne destacar o aproveitamento do Facebook como sendo um mecanismo pedagógico que possibilita diferentes ferramentas que auxiliam no desenvolvimento de práticas de letramento, bem como maneiras diferenciadas da abordagem do ensino-aprendizagem.
Tal fato desperta-nos o interesse de encarar esses aplicativos sociais como componentes auxiliadores no que diz respeito à aquisição de conhecimento e aprendizagem; é o que ressaltam Barton e Lee (2015, p. 95): “ainda que os SRS e aplicativos sociais como oFacebook, Twiter, Instagram e WhatsApp não tenham sido criados com propósitos educacionais, seus potenciais como espaços de ensinagem se revelam ao analisarmos suas possibilidades de socialização, interação e comunicação”.
Assim, o uso das mídias sociais é atuante e a partir disso propõe-se analisar esses fenômenos que se expandem com o passar do tempo como sendo algo que propicia vantagens ainda maiores dentro do contexto da educação, pois “tais redes estão – e podem/necessitam estar – à disposição dos processos de ensino-aprendizagem, bastando os envolvidos – estudantes e professores – utilizarem toda gama de suas possibilidades inovadoras” (Ferreira; Corrêia; Torres, 2012, p. 5).
Diante de todos esses fatores, conclui-se que a sociedade se encontra inserida em um mundo dominado pelo universo digital/virtual e que não há um bloqueio nessa relação. É possível considerar esse usuário frequente e ágil das tecnologias como um “nativo digital” (Barton; Lee, 2015, p. 23), ou seja, ele já é letrado digitalmente, pois passou a conviver desde muito cedo com essas mídias digitais. E mesmo aqueles que não cresceram cercados por elas têm que se adaptar e passar a dominá-las, já que se torna imprescindível o seu controle na contemporaneidade. Logo, é de fundamental importância considerar e passar a utilizar essas ferramentas digitais como recursos auxiliadores ao ensino-aprendizagem.
Ensino de Língua Portuguesa na contemporaneidade
Nos tempos atuais, o ensino de língua materna enfrenta algumas transformações e desafios. Com o advento da internete das TDIC, surge certo receio por parte dos profissionais da linguagem quanto à influência que a internet pode ter para com os estudantes na sua relação com a escrita. Dominar as práticas discursivas que se disseminam nos gêneros da esfera digital é algo desafiador para o ensino e é digno de ser cultivado como um novo mecanismo em proveito da utilidade produtiva da linguagem (Araújo; Biasi-Rodrigues, 2007).
Portanto, tem-se uma nova forma de lidar com o ensino de língua materna quando se trata da incrementação da mídia nas aulas de línguas. O professor não deve ser mais o centro e o detentor de todo o conhecimento, mas o mediador da sua produção e construção no trabalho coletivo com os estudantes. Agora, é possível que ele faça uso em sua prática docente de recursos de aprendizagem, tais como o tradicional material impresso, mas também tenha o auxílio das ferramentas tecnológicas, como o computador e a internet, que facilitam trabalhos realizados a distância entre professor e aluno (Leffa, 2012).
Dessa forma, torna-se relevante a apresentação das atuais abordagens do ensino de trabalhar com a Língua Portuguesa na sala de aula; não é uma tarefa fácil quando se olha para todas as suas particularidades e para as exigências do currículo e da sociedade moderna. É necessário levar em consideração todas as situações de uso da língua, pois ela se modifica de acordo com vários fatores presentes nos diferentes cenários comunicativos dos círculos sociais em geral.
O uso do Facebook no ensino da Língua Portuguesa
Diante de todo o esboço apresentado neste artigo, um dos nossos principais objetivos foi mostrar que o site de rede social Facebook pode ser considerado uma ferramenta pedagógica auxiliadora ao ensino-aprendizagem. Isso se comprova ao olharmos as Figuras 1 e 2, as quais apresentam um método que estabelece o ensino e a aprendizagem mediante o grupo de estudos do Facebook. A Figura 1 expõe uma questão referente a uma propaganda, evidenciando o gênero publicitário e trabalhando a competência de área 1 das matrizes curriculares do Enem, destacando a habilidade dois (H2), que trata de recorrer aos conhecimentos no que diz respeito às linguagens dos sistemas da comunicação e informação para solucionar problemas sociais.
Figura 1: Questão do Enem – Propaganda
Fonte: Facebook.
Na Figura 2 percebemos que os estudantes participam, respondem à questão proposta e partilham conhecimentos, e tudo isso ocorre pela propagação da interação traçada pelos membros situados no ambiente virtual, fato que pode proporcionar a aquisição da aprendizagem mais prazerosa. Vale ressaltar que os estudantes, em seus comentários, utilizam as noções de linguagem verbal e não verbal de maneira adequada, mostrando que as compreendem.
Figura 2: Interação dos estudantes utilizando o Facebook
Fonte: Facebook.
Além da correção e discussão do gabarito da questão, houve a mediação do docente na tentativa de motivar os estudantes conforme o estabelecimento dos comentários-respostas, para que continuassem focados no processo de ensino-aprendizagem vivenciado.
Considerações finais
Com base nos dados analisados e apresentados aqui, chega-se à conclusão de que é possível na atualidade, apesar de todos os desafios que cercam o cumprimento de um ensino eficaz, utilizar as tecnologias para fins benéficos ao processo de ensino-aprendizagem e estabelecer um ambiente de estudo via Facebook, evidenciando o caráter pedagógico desse site e rompendo com certos pré-conceitos, quando o assunto é unir tecnologia, site de rede social e ensino. O estudo por meio dessa mídia social apresenta a positividade da utilidade desse mecanismo no aperfeiçoamento do conhecimento, do ensino e da aprendizagem do estudante e no desenvolvimento de habilidades, como a leitura e escrita, no universo digital.
Diante disso, é importante ressaltar o caráter positivo da experiência de estudo vivenciada no Facebook no que se refere ao ensino e à aprendizagem de Língua Portuguesa, uma vez que os estudantes puderam, pela realização das atividades no grupo, aprimorar habilidades de interpretação e compreensão de textos e gêneros específicos, entre outras competências. Além disso, uma das observações é que os estudantes monitoram mais a linguagem escrita, utilizando com maior frequência a norma culta, não fazendo uso, por exemplo, de emoticons.
Acreditamos que o trabalho realizado com estudantes da escola de referência em Ensino Médio de Venturosa/PE foi significativo. Defendemos, assim, a importância da pesquisa, na medida em que pudemos, pelos dados atingidos, refletir como docentes sobre a melhor forma de estabelecer um ensino de qualidade e eficiente com o auxílio das ferramentas tecnológicas e, principalmente, do Facebook para facilitar o processo de ensino-aprendizagem.
Apontamos ainda que ainda há muito o que pesquisar no que diz respeito ao estabelecimento da linguagem no meio virtual direcionado para estudo, ao modo como os discentes usufruem dessa linguagem e a como trabalhar com essa perspectiva em um período de tempo mais extenso, podendo proporcionar um aprendizado ainda mais rico e produtivo. É preciso estarmos adaptados ao novo e fazer bom uso dele para o progresso do ensino em todos os aspectos.
Referências
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LOPES, M. M.; CUNHA, M. M.; CAMARGO, C. F. Os olhares de discentes e docentes do interior paulista sobre o uso do Facebook como ferramenta de apoio a aprendizagem. In: SILVA, T. C. da; SIMÕES, E. S. Educação em pauta: reflexões sobre ensino e aprendizagem. Porto Alegre: Casaletras, 2020. p. 328-341.
MARCUSCHI, L. A. Gêneros textuais emergentes no contexto da tecnologia digital. In: MARCUSCHI, L. A.; XAVIER, A. C. (Orgs.). Hipertexto e gêneros digitais: novas formas de construção de sentido. 2ª ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2010. p. 13-67.
SOARES, M. Novas práticas de leitura e escrita: letramento na cibercultura. Educação e Sociedade, Campinas, v. 23, nº 81, p. 143-160, dez. 2002. Disponível em: http://www.cedes.unicamp.br. Acesso em: 03 jul. 2020.
Publicado em 01 de junho de 2021
Como citar este artigo (ABNT)
VASCONCELOS, Francineide Henrique de; LOPES, Mario Marcos. Facebook: um instrumento auxiliador no processo de ensino e aprendizagem de Língua Portuguesa. Revista Educação Pública, v. 21, nº 20, 1 de junho de 2021. Disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/21/20/facebook-um-instrumento-auxiliador-no-processo-de-ensino-e-aprendizagem-de-lingua-portuguesa
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