O ensino do parkour na Educação Física escolar em tempos de pandemia da covid-19

Silvana Pinheiro Gomes

Licenciada em Educação Física (Unidombosco), pós-graduada em Educação Física Escolar (São Braz-Unina), professora da Educação Básica (SEED/PR)

Dimitri Wuo Pereira

Licenciado em Educação Física, mestre em Educação Física, doutor em Educação, professor do Ensino Médio (Senac-SP)

O ano de 2020 ficará marcado como um período de incertezas e desafios. A pandemia causada pelo vírus da covid-19 gerou diversas preocupações, desde as questões diretamente relacionadas à saúde pública até as dificuldades dos professores de educar longe da presença dos estudantes, pois, com o isolamento social, as escolas ficaram vazias e os professores tiveram que reinventar o modo de ensinar. Segundo o Parecer CNE de 28 de abril de 2020,

em decorrência desse cenário, os Conselhos Estaduais de Educação de diversos estados e vários Conselhos Municipais de Educação emitiram resoluções e/ou pareceres orientativos para as instituições de ensino pertencentes aos seus respectivos sistemas sobre a reorganização do calendário escolar e uso de atividades não presenciais (Brasil, 2020, p. 1).

Estudos realizados pelo Comitê Gestor de Internet no Brasil (CGI) apontam que quando se trata de conectividade à rede, posse de tecnologia de informação e comunicação (TIC), como tablets, laptops, computadores e smartphones, congruentes à interação social recente, o destaque negativo fica por conta do percentual abrangente de alunos sem acesso a esses meios; entre estudantes de escolas públicas, 39% não possuem esses dispositivos em casa, impedindo-os de interagir pedagogicamente de forma remota (Maciel, 2020).

Acrescenta-se ainda o fator distância da escola em localidades remotas, pois, apesar de serem consideradas pelo estudo da CGI como espaços de acesso à conectividade, a necessidade de transporte escolar para as crianças e jovens dessas regiões é uma dificuldade extra que tiveram que enfrentar.

No caso dos professores de Educação Física, a disciplina trata da cultura corporal de movimento e o desafio é proporcionar a distância o aprendizado que permita a experimentação de movimentos da cultura que porventura forem tematizados nas aulas.

O enfrentamento da pandemia pelos professores com a missão de proporcionar aprendizados significativos tornou-se uma empreitada que necessitava da compreensão de seu papel social e do uso das tecnologias para manter o contato com os estudantes em suas casas e ainda efetivar que o conhecimento fosse assimilado por suas turmas.

No aspecto social da prática pedagógica, Hammes e Weiss (2011) atribuem ao professor de Educação Física a competência da utilização de recursos que permitam desenvolver uma aprendizagem plena de sentido para que o aluno se torne crítico e atue como cidadão no mundo em que vive. Entende-se também que o uso de diversas metodologias acrescenta ao ensino um modo mais dinâmico e com maior alcance às diferentes formas de aprender de cada aluno.

No Estado do Paraná, a Secretaria de Estado da Educação publicou diretrizes para o ensino com utilização de mediação do professor, mídia impressa das escolas, TV Paulo Freire, ambientes virtuais na web e pesquisa escolar com uso da internet (Paraná, 2010).

Destaca-se que a pandemia em 2020 obrigou o CNE, em caráter excepcional, a manter a carga horária anual (800 horas), porém sem definir os dias letivos (200 dias), proporcionando aos docentes a possibilidade de desenvolver atividades remotas e garantir os direitos e objetivos de aprendizagem dos estudantes (Lei nº 14.040/20).

Assim, o Estado do Paraná estabeleceu os meios não presenciais de ensino: orientação impressa, estudos dirigidos, plataformas virtuais, correio eletrônico, redes sociais, fóruns, diários eletrônicos, videoaulas, audiochamadas e outras estratégias de ensino que os professores encontrarem para atender aos alunos. Foi também disponibilizado o aplicativo Aula Paraná para acesso de videoaulas pelo Youtube, via Canal Paraná, e o Google Classroom, no qual os professores podiam disponibilizar aulas; esses meios exigiam o uso de smartphones, tablets, desktops e notebooks com acesso à internet. Para os alunos que não possuem os equipamentos ou internet de banda larga, os professores distribuíam as atividades de modo impresso e os alunos podiam retirar na escola a cada quinze dias (Paraná, 2020).

Definitivamente, foram muitas mudanças e dificuldades que docentes e discentes enfrentaram em 2020, e no ensino da Educação Física escolar não foi diferente; o objetivo geral deste estudo foi apresentar uma proposta de ensino da Educação Física que pudesse demonstrar que aprender é possível, mesmo no ensino remoto e dentro de contextos sociais que não favorecem esse tipo de prática. Como objetivos específicos, pretendeu-se verificar a possibilidade de inserção do tema “aventura” na Educação Física escolar e os aprendizados que esse tema pode suscitar.

Relato de experiência

O relato de experiência foi o modo escolhido para apresentar os dados desta pesquisa, permitindo a geração de reflexões sobre as características das aulas, as estratégias de ensino utilizadas, o método avaliativo e o comprometimento de professora e alunos com o direito de aprender. A escola em que ocorreu essa experiência foi a Escola Estadual do Campo São Sebastião do Maracanã, localizada no município de Castro, no Estado do Paraná. O plano de ensino iniciou-se em 10 de julho de 2020 e teve término previsto para 29 de julho de 2020.

Esse plano foi ofertado na disciplina Educação Física, que estava ocorrendo de forma remota desde 6 de abril de 2020, com autorização pela Deliberação nº 01/20, a qual concede autorização para realização das aulas de maneira remota.

A professora responsável pelo processo de ensino foi Silvana Pinheiro Gomes, que é concursada do estado desde 2016 e que trabalha na escola, sequencialmente, desde 2019. Práticas Corporais de Aventura foi a unidade temática escolhida; ela está presente na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e faz parte do Currículo da Rede Estadual Paranaense desde 2019. O conteúdo específico das aulas foi o parkour, que foi oferecido para a turma do 7º ano, como sugere a BNCC (Brasil, 2018).

A professora considerou a possibilidade de realizar o aprendizado de modo individual, sem interação presencial sua e com a utilização dos meios remotos oferecidos pela Secretaria de Educação do Paraná. Assim, o aluno poderia visualizar a aula em sua casa e experimentar na prática efetiva o conteúdo. O parkour, nesse sentido, podia ser feito com materiais adaptados, como obstáculos criados pelos próprios alunos em suas residências, com a mediação, pela professora, desse processo de modo virtual, atingindo mesmo aqueles que vivam em áreas rurais. A turma continha 24 estudantes e foram definidas duas aulas de 50 minutos para sua realização.

O objetivo de aprendizagem foi definido na proposta curricular do Estado como: PR.EF67EF18.a.10 – Experimentar e fruir diferentes práticas corporais de aventura urbanas, suas técnicas e estratégias básicas, valorizando a própria segurança e a integridade física, bem como a dos demais, reconhecendo e respeitando a pluralidade de ideias e a diversidade cultural humana (Paraná, 2019).

Encaminhamento da intervenção pedagógica

No final do mês de junho e início do mês de julho de 2020, foi disponibilizada no Canal Aula Paraná, no Youtube, a aula nº 23, sobre parkour, pelo professor Peterson Viana (2020), sugerida no Referencial Curricular do Paraná. Diante da exposição da unidade temática, partimos para o princípio da idealização da vivência prática, a possibilitar aos alunos do 7º ano a fruição do conteúdo em suas residências, assistidos por um maior responsável que também fosse capaz de auxiliá-los no desenvolvimento organizacional da práxis.

O planejamento de aula foi baseado na retomada temática do objeto de conhecimento para Práticas de Aventuras Urbanas - parkour, partindo daí a intencionalidade de que houvesse registros visuais das ações organizadas e executadas a distância pelos alunos do referenciado ao conteúdo.

No dia 10 de julho de 2020, com o aplicativo Google Meet, a professora Silvana pôde aplicar uma aula online com os alunos para proporcionar um debate sobre o tema e tirar dúvidas sobre os vídeos que os alunos deveriam produzir e enviar a respeito da prática do parkour. A execução do plano considerou duas aulas de 50 minutos.

A primeira aula consistiu, inicialmente, em acolher os alunos na sala de aula virtual com a atividade Caça ao Tesouro, com enigmas sobre objetos diversos. Num segundo momento, foi realizado o feedback da aula gravada, abrindo questionamentos sobre o entendimento do conteúdo teórico apresentado quanto aos conceitos históricos e fundamentação técnica dos movimentos realizados: corridas, amortecimento das quedas e saltos, entre outros, os benefícios e cuidados na execução da atividade, além do interesse em efetiva prática do parkour.

No último momento, foi realizada a projeção de um vídeo sobre o parkour destinado ao ensino básico. O vídeo continha movimentos de corrida, salto, apoio para suspensão e queda de altura (1m do solo, aproximadamente) e transposição de obstáculos. Conforme transcorria o vídeo, foram realizados apontamentos sobre as formas seguras de execução, em dados momentos realizando pausas e orientações conforme surgiam dúvidas. Ao final, os alunos foram questionados sobre benefícios que a prática do parkour pode proporcionar, e a professora comentou sobre a agilidade, força e concentração, entre outros.

A segunda aula consistiu na argumentação dos procedimentos para o registro visual (gravação em vídeo) do desenvolvimento do parkour. A projeção em tela da postagem da atividade avaliativa foi feita pela professora, com a geração de um formulário disponível na plataforma, determinando as orientações aos discentes, como:

  • Planejamento das ações práticas;
  • Escolha do trajeto;
  • Preparação para a prática;
  • Alongamento e aquecimento, que os alunos já desenvolviam nas aulas de Educação Física presenciais;
  • Experimentação de trajetos quanto à dificuldade e à segurança;
  • Importância de todo o processo ser acompanhado e auxiliado por um responsável em casa;
  • Demonstração de áreas de confirmação do recebimento da atividade;
  • Indicação do setor para anexar a atividade já finalizada, para análise avaliativa da professora, sendo a data da entrega da atividade, preestabelecida para o dia 29 de julho.

Cada aluno teve autonomia na escolha de ferramentas tecnológicas e aplicativos que achasse ideais para a execução da filmagem da sua atividade. Ao final do “encontro virtual”, houve retomada geral dos conteúdos e possibilidade de tirar dúvidas.

A avaliação, em acordo com o plano de trabalho docente, foi processual, respeitando as individualidades e capacidades, valorizando o processo de construção de conhecimento da aventura. Após a entrega dos vídeos para a professora, os alunos responderam a um questionário, via Google Forms, no qual puderam explicar melhor as dificuldades para realização da tarefa e as contribuições que o parkour trouxe para cada um.

As perguntas foram:

  • Quais as dificuldades encontradas em produzir e enviar um vídeo sobre a prática do parkour? Comente como você realizou cada passo de seu vídeo relacionando aos problemas que você conseguiu resolver quando foi fazer seu vídeo.
  • Quais aprendizados o parkour lhe trouxe? Escreva suas observações sobre sua prática, o que o parkour trouxe a você como conhecimentos e/ou benefícios.
  • Você continua praticando parkour de alguma forma? Usa os movimentos mais simples como diversão ou como meio de realizar alguma tarefa necessária, física? Como?

Resultados

A proposta de registro em vídeo trouxe retorno efetivo do material produzido para 50% dos alunos que dispunham do acesso virtual ao formulário, à sala de aula virtual e ao aplicativo WhatsApp; do total de 24 alunos matriculados no 7º ano, o retorno da atividade foi realizado por doze alunos.

Esses doze alunos apresentaram no mínimo três movimentos solicitados como principais movimentos básicos do parkour, como saltos, rolamentos, equilíbrio, passagens e aterrissagens e/ou amortecimentos. O ambiente escolhido por eles foram as áreas externas de suas residências, localizadas nas áreas rurais.

Os alunos apresentaram movimentos de passagem por obstáculos, saltos, rolamentos e tic tac (apoiar o pé na parede para deslocar-se por ela), entre outros, como mostram as imagens.

Figura 1: Movimentos de parkour realizados pelos alunos e enviados em vídeo

A Aluna 2 nomeou no vídeo seus movimentos, mostrando consciência da atividade apreendida. O Aluno 12 foi o único a realizar o movimento de rolamento frontal, após uma aterrissagem; já os Alunos 8, 9 e 10 apresentaram rolamentos laterais. Os Alunos 1, 2, 4, 5 e 7 apresentaram movimentos de equilíbrio com obstáculos naturais ou adaptados ao ambiente. Todos os alunos apresentaram aterrissagens após um salto.

Os Alunos 5, 7, 9 e 11 apresentaram outros movimentos conforme sua criatividade, como agachar e se arrastar por baixo de um obstáculo, usaram corridas de aproximação de obstáculos, salto após balanço, descer e subir escadas.

Em relação às respostas obtidas no questionário, alguns aspectos podem ser ressaltados em cada pergunta. Sobre as dificuldades para produzir o vídeo, os Alunos 2, 3, 11 e 12 apontaram que sentiram ao realizar alguns movimentos, como o giro de 360 graus, cansaço e saltar o muro. Os Alunos 1, 5, 6, 8 e 9 relataram dificuldades técnicas quanto ao espaço para a gravação ou ao uso do equipamento tecnológico (smartphone). Os demais estudantes falaram que não tiveram dificuldade ou que tiveram apoio de familiares na execução do trabalho.

Praticamente todos os alunos descreveram que aprenderam movimentos novos na aula. Eles também relataram que houve melhoria na coordenação motora, nas habilidades básicas, no prazer pela atividade física e no brincar, em especial fora de casa.

Por fim, quando questionados sobre a continuidade da prática do parkour, os Alunos 1, 2, 3, 5, 6 e 10 disseram que usam as aprendizagens do parkour em suas brincadeiras. Já os Alunos 4, 7, 8, 11, e 12 apontaram que usam o parkour de forma utilitária, seja para pegar animais que fogem, para subir no trator, para passar debaixo de portões, pular muros ou ainda em corridas e caminhadas.

Discussão

A criatividade na escolha e colocação de obstáculos foi um aspecto positivo, pois os alunos usaram cordas de balanço, escada, mesa, sofá, pneu, jardim, balanço, lavouras e até silos para a execução e transposição, ou seja, os alunos visualizavam situações de transposição e colocavam-nas em prática nos vídeos.

Verificou-se o comprometimento dos discentes, auxiliados por seus familiares, na execução da tarefa, tanto no aspecto da segurança quanto da filmagem. No primeiro aspecto, salienta-se que houve preocupação dos alunos em relação ao amortecimento de quedas e ao desenvolvimento de equilíbrio postural; cada um deles procurou ajustar suas capacidades físicas aos limites que poderiam atingir.

O questionário mostrou poucas dificuldades dos alunos para praticar o parkour em casa; o maior desafio foi a questão dos equipamentos eletrônicos. Os alunos deixam claro que quando têm apoio em casa para as tarefas educacionais seu desempenho é ainda melhor.

Os relatos sobre dificuldades técnicas, como realizar saltos e se cansar durante a prática, são comuns devido à alta intensidade do parkour; com uma prática mais regular, tendem a desaparecer.

Aprender novos movimentos foi algo engrandecedor no trato do conteúdo desenvolvido de forma remota, pois as crianças em geral estavam em casa por longos meses e muitas com pouco ou nenhum exercício físico. A obtenção de prazer pelo brincar é um benefício importante que essa atividade proporcionou, pois é pelo brincar que a criança toma gosto pelo movimentar-se.

Quando se pensa naquilo que os alunos levarão desta aula para suas vidas, foi bom observar que podem utilizar as aprendizagens de movimentos, como correr, saltar, rolar etc. em suas brincadeiras diárias. Porém, o parkour tem um lema: “Ser forte para ser útil”. E nesse quesito a criação do vídeo mostrou que os alunos incorporaram a ideia, pois relacionam as práticas realizadas às atividades do dia a dia de crianças que vivem em locais afastados, fora das grandes cidades, como pegar animais, saltar sobre muros e portões e subir em tratores ou em silos.

É importante destacar que metade dos alunos não entregou a atividade do vídeo por motivos diversos, como desinteresse, pouco comprometimento com a aula, ausência de contato telefônico com a professora, falta de equipamentos tecnológicos, falta de internetem banda larga para receber a atividade online, ausência de apoio dos pais, não ter retirado o material impresso na escola, entre outros fatores. Silva et al. (2020) identificaram que a principal dificuldade dos estudantes de escolas públicas em não participar de aulas de Educação Física relaciona-se à falta de conectividade e de equipamentos tecnológicos que permitam interagir no mundo virtual; esse é o maior desafio para o ensino em tempos de pandemia.

Para esses estudantes foi enviada uma atividade impressa, na qual realizariam em suas casas exercícios de parkour e poderiam dar o retorno também de modo impresso para a professora. Até a produção deste estudo, não houve retorno dos alunos que trabalharam com materiais impressos.

Considerações finais

Esta pesquisa abordou a questão da educação em tempos de pandemia; confirmou-se o abismo entre os sistemas de ensino públicos e privados quando se fala do uso da tecnologia no ensino. Conforme Moreira et al. (2020), quanto menor o IDH menores as possibilidades de uso da tecnologia pelas famílias. No caso das escolas públicas, onde está a maioria das crianças brasileiras, o ensino remoto via equipamentos (computadores e celulares) com internet em banda larga que possibilitam assistir a aulas em casa não é uma realidade para grande parcela dos educandos.

A despeito das dificuldades em ensinar Educação Física no ano de 2020, a professora Silvana não mediu esforços. Ela procurou entender as ferramentas disponíveis e as estratégias propostas pelo governo do seu estado, acreditou em seu potencial e, comprometida com seus alunos, não só proporcionou os aprendizados correspondentes às necessidades dos estudantes como incluiu um tema novo na Educação Física.

Ela elencou as Práticas Corporais de Aventura – especificamente o parkour – para inovar na Educação Física em tempos de pandemia, e os resultados de seu trabalho vão ao encontro de uma proposta que estimulou a busca do conhecimento pelos jovens. Estes puderam conhecer essa prática em uma aula online e, a partir da sua própria pesquisa sobre o tema, puderam apresentar seu entendimento sobre o parkour.

Percebe-se que as habilidades sugeridas na BNCC foram contempladas pelo programa de ensino proposto, pois os alunos identificaram a origem do parkour, cuidaram dos aspectos de segurança e da execução dos movimentos, experimentaram a prática e puderam recriá-la e fruir com ela.

Entre aqueles que enviaram os vídeos para a professora, evidenciou-se que não expressaram grandes dificuldades e que os problemas que surgiram foram solucionados com auxílio da família. Isso mostra que, quando o estudante tem acesso às ferramentas tecnológicas e à internet, a aprendizagem pode ocorrer de modo remoto, mesmo com as limitações trazidas pela ausência da professora mais próxima para tirar dúvidas e incentivá-los.

A grande limitação do estudo está nos alunos que não conseguiram enviar os vídeos, quer pelo desinteresse que as aulas à distância promovem, quer pela ausência de equipamentos que permitam esse tipo de educação.

Referências

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Publicado em 08 de junho de 2021

Como citar este artigo (ABNT)

GOMES, Silvana Pinheiro; PEREIRA, Dimitri Wuo. O ensino do parkour na Educação Física escolar em tempos de pandemia da covid-19. Revista Educação Pública, v. 21, nº 21, 8 de junho de 2021. Disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/21/21/o-ensino-do-parkour-na-educacao-fisica-escolar-em-tempos-de-pandemia-da-covid-19

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