Percepções e concepções de alunos do 8ºano do Ensino Fundamental sobre sexo e sexualidade

Lucas de Souza Ortolan

Licenciando em Ciências Biológicas (UFTM)

Lorena Tomaz Ribeiro

Graduanda em Enfermagem (UFTM)

Cristina Beatriz Santos de Oliveira

Licenciada em Ciências Biológicas (Centro de Ensino Superior de Uberaba), mestranda em Educação em Ciências e Matemática (UFTM)

Simone Acrani

Bacharela e licenciada em Ciências Biológicas (USP), mestra e doutora em Ciências - Fisiologia (FMRP/USP), professora associada na UFTM

Inúmeras são as concepções que tangem o conceito de sexualidade. A temática possibilita muitas interpretações, que na maioria das vezes são conturbadas e divergem do real sentido da expressão. Segundo Lima (2019), quando o assunto é sexualidade, é comum encontrarmos pessoas que pensem que estamos propondo um diálogo sobre o ato sexual. Mas, ao contrário, dialogar sobre sexualidade está para além de falar sobre intercurso. Na verdade, o ato sexual é uma forma de encontro dos corpos em busca de prazer, e o prazer é apenas uma dentre diversas possibilidades de expressar afeto e desejo.

Para Rodrigues e Wechsler (2014), a sexualidade se faz presente em todo o desenvolvimento físico e psicológico dos indivíduos, manifestando-se desde o seu nascimento até o momento da sua morte. Assim sendo, a sexualidade vai além do ato sexual em si, pois se encontra marcada pela história, cultura e ciência, igualmente como os afetos e sentimentos de cada sujeito. Dessa forma, “se, por um lado, sexo é expressão biológica que define um conjunto de características anatômicas e funcionais (genitais e extragenitais), a sexualidade é, de forma bem mais ampla, expressão cultural” (Brasil, 1999, p. 81).

Nesse sentido, pode-se ressaltar que a sexualidade permeia e manifesta-se nos indivíduos por toda a sua existência, porém, é no período da adolescência que ela se intensifica, o que justifica nessa etapa uma educação voltada para a sexualidade mais eficaz. Conforme Viana et al.(2018), a sexualidade, especialmente na fase da adolescência, precisa ser abordada de maneira didática e com práticas efetivamente pedagógicas, que sejam reflexivas e produzam conhecimento, considerando que, na maioria dos casos, a escola é a única fonte de acesso às informações atualizadas, confiáveis e adequadas, com bases sólidas e científicas. De acordo com Maia et al. (2016),

a vivência da sexualidade ocorre através de transformações físicas e psicológicas, sendo acompanhadas por aspetos sociais e culturais que influenciam as suas emoções e a percepção de si próprio, criando visões positivas ou negativas, principalmente no período da adolescência. A imagem corporal e as emoções de como percebemo-nos estão intimamente ligadas ao desenvolvimento da sexualidade (Maia et al., 2016, p. 72).

Assim, pode-se dizer que, a “sexualidade entendida como uma construção humana, histórica e cultural precisa ser abordada na escola, espaço privilegiado para discussão do conhecimento historicamente produzido” (Serra, 2017, p. 1). Dialogar sobre sexualidade não se limita a referir-se única e exclusivamente ao sexo. Lima (2019) ressalta que sexualidade é corpo. Os corpos estão inseridos numa cultura que se trans­forma diariamente, portanto não podem ser reduzidos a um conjunto de células que formam órgãos e se reproduzem por meio de um ato sexual. Corpos tem historicidade, corpos tecem relações e assim constroem mais história, que tecerão outras relações dentro de um contexto social.

O grande aumento de casos de gravidez precoce e indesejada por adolescentes e a propagação de doenças como o HIV (vírus da AIDS) entre os jovens, nos anos 1980, foram fatores responsáveis por desencadear uma preocupação pela educação para a sexualidade. Atualmente, o tema continua sendo precursor de grandes problematizações e debates, uma vez que, mesmo com grandes avanços na área da saúde e no acesso a informações, inúmeros casos de gravidez precoce e infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) ainda são registrados no Brasil.

Para Carvalho e Santos (2020), a educação sexual, ao contrário do que pensa e defende o senso comum, vai proporcionar à criança, ao adolescente e ao adulto uma abertura para todos falarem dos mais variados sentimentos, de seu corpo, de suas ansiedades, seus desejos, seus medos, suas expectativas e suas dúvidas com responsabilidade e respeito.

“A escola precisa reassumir o trabalho de educação sexual, mas não para repreendê-la e sim para mudar visões distorcidas ou negadas da sexualidade, sem, contudo, substituir a família, porque a criança não chega à escola sem ideias, mas já com diversas inscrições acerca do sexo” (Moizés; Bueno, 2010, p. 206). Além disso, o educador deve estar devidamente preparado para tal processo, criando um ambiente favorável e encorajador para proporcionar a reflexão e o questionamento por parte dos adolescentes, esclarecendo conceitos errôneos.

Nessa perspectiva, o objetivo deste trabalho foi verificar as percepções e concepções que os alunos do 8º ano do Ensino Fundamental possuem sobre sexo e sexualidade.

Procedimentos metodológicos

O presente trabalho foi realizado na Escola Municipal Boa Vista, localizada no município de Uberaba/MG, e faz parte de um projeto maior denominado Educação para a Sexualidade: uma Proposta Conscientizadora para Alunos da Educação Básica”, em que são desenvolvidas diferentes atividades e dinâmicas sobre a temática.

A estratégia foi realizada em uma turma do 8°ano do turno matutino, composta por 25 alunos entre 13 e 14 anos, no início do projeto, logo após a sua apresentação, para que os alunos não sofressem influências e/ou direcionamentos.

Este trabalho utilizou uma abordagem qualitativa, com base em um estudo de caso. De acordo com Creswell (2014), a pesquisa de estudo de caso é uma abordagem qualitativa na qual o investigador explora um sistema delimitado contemporâneo da vida real (um caso) ou múltiplos sistemas delimitados (casos) ao longo do tempo, por meio da coleta de dados detalhada em profundidade envolvendo múltiplas fontes de informação (observações, entrevistas, material audiovisual e documentos e relatórios) e relata uma descrição do caso e temas do caso.

No estudo qualitativo é possível explorar e compreender os significados atribuídos a conceitos, problemas, concepções e outros; portanto, é descritiva e está preocupada essencialmente com as significações culturais atribuídas pelos sujeitos (Devetak; Glažar; Vogrinc, 2010; Creswell, 2010).

Para identificar o que os alunos entendiam por sexo e sexualidade, foi solicitado que fizessem um desenho em uma folha A4 dividida em duas partes; em cada metade foi feita uma representação. Os alunos deveriam expressar livremente sua concepção de forma individual, sem consultas bibliográficas ou a amigos ou professores. De acordo com Baptista (2009, s/p),

como exemplo de linguagem não verbal, segundo Costa et al. (2006), é possível destacar o desenho como instrumento que revela as visões do mundo dos estudantes e que é ainda pouco explorado no ensino de ciências. Segundo Derdyk (2003, p. 112), [...] “o desenho traduz uma visão de mundo porque traduz um pensamento, revela um conceito”. Os desenhos são imagens, representações das realidades que são interpretadas pelos indivíduos como pertencentes a uma dada cultura (Francastel, 1987). Para Chatier (1990), o termo “representação” possui muitas significações, porém é, em si, atribuição de sentido ao mundo pelos autores sociais nas relações sociais, históricas e culturais nas quais estão inseridos.

Todos os desenhos foram elaborados anonimamente, fotografados, analisados e classificados em cinco níveis, de acordo com o entendimento e a aproximação conceitual, com o objetivo de melhor compreender as concepções dos estudantes e o nível de domínio conceitual do conteúdo científico abordado. Os níveis foram adaptados a partir dos trabalhos de Robles-Piñeros et al. (2018), Kose (2008), Reiss e Tunnicliffe (2001):

  • Nível 1: Sem desenho – o estudante responde “Não sei” ou nenhuma resposta é dada à questão assinalada;
  • Nível 2: Desenho não representativo – esses desenhos incluem elementos identificáveis do conteúdo científico, mas são aproximações superficiais;
  • Nível 3: Desenho com ideias alternativas – este tipo de desenho mostra algum grau de entendimento, porém são apresentadas concepções prévias que não são científicas;
  • Nível 4: Desenho parcial – nesta categoria os desenhos demonstram um entendimento parcial dos conceitos (coerência parcial com os conhecimentos científicos);
  • Nível 5: Desenho com representação compreensiva – os desenhos nesta categoria são coerentes com os conhecimentos científicos, usando modelos abstratos, sequências de processos e fazendo uso de termos e conceitos próprios do conhecimento científico.

Resultados e discussões

Dentre os 25 alunos que participaram do projeto, somente 23 sentiram-se confortáveis em representar suas concepções em relação aos conceitos de sexo e sexualidade. Ao analisar as produções dos alunos, notou-se que sete deles optaram por grafar suas concepções ao invés de ilustrá-las. A representação dos dois conceitos (sexo e sexualidade) foi realizada por quatorze alunos, e apenas dois deles deixaram em branco o campo destinado ao conceito de sexualidade, mas ainda assim ilustraram suas concepções no que se refere ao conceito de sexo.

A concepção de sexo está relacionada tanto com o ato heterossexual e/ou homossexual, com a reprodução e com a busca de prazer, afeto e carinho para dois alunos. Algumas dessas concepções estão ilustradas na Figura 1.

“A palavra sexo é usualmente utilizada para distinguir a mulher do homem, o sexo feminino do masculino. Ela possui referencial fisiológico e está diretamente relacionada aos órgãos sexuais e à anatomia dos corpos, assim como também é utilizada para se referir ao ato sexual” (Senem; Caramaschi, 2017, p. 166).

Figura 1: Representações das concepções de sexo. Em (A) como ato heterossexual; em (B) como ato homossexual; em (C) como afeto e carinho; em (D) relação entre pessoas; em (E) como diferença de gênero; e em (F) como ato heterossexual e/ou homossexual, reprodução, busca de prazer, afeto e carinho

Amaral (2007) relata que, no nosso idioma, a palavra sexo tem muitos significados. Sexo pode ser uma palavra que designa o gênero masculino ou feminino, servindo para uma distinção biológica entre homens e mulheres, a partir da qual se definem papéis e atribuições sociais, que variam conforme a cultura. Mas também pode referir-se a qualquer atividade que resulte em sensação de prazer no corpo ou, mais especificamente, nos órgãos genitais do homem ou da mulher. Pode significar, ainda, o ato sexual em si, “fazer sexo” significando manter relações sexuais.

Pelas análises das representações dos discentes, foi possível classificar as concepções de sexo conforme a Tabela 1.

Tabela 1: Concepções de sexo dos alunos de acordo com os níveis de entendimento e aproximação conceitual

Níveis de entendimento e aproximação conceitual

Quantidade de representações

Nível 1: Sem desenho e/ou escrita

0

Nível 2: Desenho e/ou escrita não representativa

0

Nível 3: Desenho e/ou escrita com ideias alternativas

21

Nível 4: Desenho e/ou escrita parcial

2

Nível 5: Desenho e/ou escrita com representação compreensiva

0

Consoante aos dados apresentados na Tabela 1, verifica-se que a maioria dos alunos possui concepções com ideias alternativas no que se refere ao conceito de sexo. Esses resultados demonstram que os discentes possuem uma compreensão prévia sobre o conceito de sexo, que pode ser derivada de experiências sociais e/ou familiares ou ainda de outros canais de informação, distanciando, dessa forma, dos conhecimentos científicos.

Mendonça et al. (2017), em trabalho semelhante realizado com alunos de 7º e 8º anos, demonstraram que 43% deles relacionam sexo com o ato heterossexual; 51% relacionaram com a diferença de gênero e 6% vinculam a afeto e amor. Lent (2005) e Machado (2006) apontam que sexo possui um componente motivado por diversos fatores, levando o indivíduo a ter vários comportamentos para concretizar o ato sexual (reprodução) motivados pela busca do prazer.

No que diz respeito às análises das representações da concepção de sexualidade dos alunos do 8º ano, pode-se relatar que doze deles relacionaram sexualidade com orientação sexual, um aluno associou o tema ao sistema reprodutor; para um discente, sexualidade possui conotação afetiva, relacionamento e companheirismo. Para cinco estudantes, a concepção está relacionada à diferença de gênero. Para um aluno, a sexualidade é a mudança das genitálias, e para outro aluno é como uma vertente que deve ser trabalhada no ambiente familiar. Por fim, dois estudantes não informaram sua concepção de sexualidade. Essas informações são evidenciadas na Figura 2.

Figura 2: Representações das concepções de sexualidade dos alunos. Em (A) e (B) como ato homossexual e/ou heterossexual; em (C) como orientação sexual; em (D) como diferença de gênero; em (E) com conotação afetiva, de relacionamento e companheirismo; e em (F) como característica que deve ser trabalhada exclusivamente no ambiente familiar

A Organização Mundial da Saúde (OMS, 2006, p. 58) define sexualidade como

um aspecto central do ser humano ao longo da vida e engloba sexo, identidades e papeis de gênero, orientação sexual, erotismo, prazer, intimidade e reprodução. A sexualidade é vivida e expressa em pensamentos, fantasias, desejos, crenças, atitudes, valores, comportamentos, práticas, papéis e relacionamentos. Enquanto a sexualidade pode incluir todas essas dimensões, nem todas elas são sempre vivenciadas ou expressas. A sexualidade é influenciada pela interação de fatores biológicos, psicológicos, sociais, econômicos, políticos, culturais, legais, históricos, religiosos e espirituais.

Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), a sexualidade tem grande importância no desenvolvimento e na vida psíquica das pessoas, pois, independentemente da potencialidade reprodutiva, relaciona-se com a busca do prazer, necessidade fundamental dos seres humanos. Além disso, “sendo a sexualidade construída ao longo da vida, encontra-se necessariamente marcada pela história, cultura, ciência, assim como pelos afetos e sentimentos, expressando-se então com singularidade em cada sujeito” (Brasil, 1999, p. 81).

Mediante as análises das representações dos discentes, é possível classificar as concepções de sexualidade conforme a Tabela 2.

Tabela 2: Concepções de sexualidade dos alunos de acordo com os níveis de entendimento e aproximação conceitual

Níveis entendimento e aproximação conceitual

Quantidade de representações

Nível 1: Sem desenho e/ou escrita

2

Nível 2: Desenho e/ou escrita não representativa

1

Nível 3: Desenho e/ou escrita com ideias alternativas

20

Nível 4: Desenho e/ou escrita parcial

0

Nível 5: Desenho e/ou escrita com representação compreensiva

0

A partir dos dados apresentados na Tabela 2, observa se que o tema sexualidade é trabalhado de forma superficial no ambiente escolar, uma vez que é possível analisar as diferentes classificações e até mesmo a dificuldade de desenhar e/ou escrever sobre o tema entre os alunos. Sendo assim, o diálogo com as abrangências dos assuntos é de suma importância para o conhecimento dos alunos.

Muitas vezes se confunde o conceito de sexualidade com o do sexo propriamente dito. É necessário que se tenha clareza sobre suas respectivas significações. Segundo Santos e Ferro (2020), é importante salientar que um não necessariamente precisa vir acompanhado do outro, pois, cabe a cada um decidir o momento propício para que a sexualidade se manifeste de forma física e seja compartilhada com outro indivíduo por meio do sexo, que é apenas uma das formas de se chegar à satisfação desejada. Sexualidade é uma característica geral experimentada por todo ser humano e não necessita de relação exacerbada com o sexo, uma vez que se define pela busca de prazeres, sendo estes não apenas os explicitamente sexuais.

Para Figueiró (2006), o sexo se relaciona à satisfação da necessidade biológica de obter prazer sexual, ou seja, está interligado diretamente ao ato sexual. Por outro lado, a sexualidade inclui a afetividade, o carinho, o prazer, o amor ou o sentimento mútuo de bem querer, os gestos, a comunicação, o toque, a intimidade e também o sexo. Além disso, a sexualidade inclui os valores e as normas morais que cada cultura elabora sobre o comportamento sexual.

Vale ressaltar que grande parte dos alunos relacionou o conceito de sexualidade com a orientação sexual. No entanto, segundo Melo e Sobreira (2018), a orientação sexual está relacionada ao sentido do desejo sexual do indivíduo, se pelo mesmo sexo, pelo oposto ou por ambos. Nessa perspectiva, pode-se dizer que a sexualidade não se restringe unicamente à direção pela qual o desejo sexual do indivíduo se orienta.

Outros alunos demonstraram possuir concepções de sexualidade vinculadas ao conceito de gênero. Consoante Figueiró (2007; 2009), gênero diz respeito ao feminino e ao masculino, o que é ser homem ou ser mulher em cada cultura, ou seja, gênero é sobre o que é ser homem e ser mulher na sociedade. A menina aprende como se comportar como mulher e o menino aprende a se comportar como homem em determinada sociedade e cultura em determinado momento histórico. Por ser sociocultural e histórico, não é fixo nem determinado apenas biologicamente.

Percebeu-se que ainda existem muitas dúvidas sobre as questões de gênero e orientação sexual, fazendo com que a população englobe todos os aspectos da sexualidade em gays ou heterossexuais (Melo; Sobreira, 2018).

Considerações finais

Neste estudo, verificou-se que nenhum aluno possui concepções com domínio do conteúdo cientifico (Nível 5). Porém, notou-se que houve mais concepções conturbadas no que se refere ao conceito de sexualidade do que ao de sexo, uma vez que, quando se tratou das concepções de sexo, mesmo com visões com ideias alternativas (Nível 3), a maioria dos alunos se aproximou do real conceito da expressão, mesmo não utilizando uma abordagem totalmente cientifica. No entanto, houve grandes confusões e relações errôneas quando se referiu ao conceito de sexualidade.

Nesse sentido, vale ressaltar a importância da educação para a sexualidade no processo formativo dos indivíduos, principalmente no período da adolescência, pois é pela educação para a sexualidade nesse período de transformações que os adolescentes recebem informações sobre o corpo, sobre sexualidade, sobre prevenções e relacionamentos e a partir daí possuem a oportunidade de refletir, aprender, rever seus conceitos e eliminar tabus.

Referências

AMARAL, V. L. D. Psicologia da Educação. Natal: Editora da UFRN, 2007.

BAPTISTA, G. C. S. Os desenhos como instrumento para investigação dos conhecimentos prévios no ensino de ciências: um estudo de caso. In: VII ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISAS EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS (ENPEC), Florianópolis: UFSC, 2009.

BRASIL. MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais. Ensino Fundamental. Orientação sexual. Brasília: Ministério da Educação, 1999.

CARVALHO, G. M. D.; SANTOS, V. M. M. Algumas reflexões sobre sexualidade em tempos de isolamento social. Revista Criar Educação, Criciúma, v. 9, nº 2, edição especial, p. 143-161, 2020.

CRESWELL, J. W. W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. 2ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2010.

______. Investigação qualitativa e projeto de pesquisa: escolhendo entre cinco abordagens. Trad. Sandra Mallmann da Rosa. 3ª ed. Porto Alegre: Penso, 2014.

DEVETAK, S.; GLAŽAR, A.; VOGRINC, J. The role of qualitative research in science education. Eurasia Journal of Mathematics, Science & Technology Education, v. 6, nº 1, p. 77-84, 2010.

FIGUEIRÓ, M. N. D. Educação sexual: como ensinar no espaço da escola. Revista Linhas, v. 7, nº 1, 2006. Disponível em:  http://www.periodicos.udesc.br/index.php/linhas/article/view/1323. Acesso em: 26 fev. 2020.

______. Homossexualidade e educação sexual: construindo o respeito à diversidade. Londrina: Ed. UEL, 2007.

______. Educação sexual: em busca de mudanças. Londrina: Ed. UEL, 2009.

KÖSE, S. Diagnosis student misconceptions: Using drawings as a research method. World Applied Sciences Journal, v. 3, nº 2, p. 183-193, 2008.

LENT, R. Cem bilhões de neurônios: conceitos fundamentais de neurociências. São Paulo: Atheneu, 2005.

LIMA, E. F. O fazer-interseccional no trabalho de educação em sexualidade. Revista do Centro de Pesquisa e Formação, v. 6, nº 8, p.114-122, 2019.

MACHADO, A. Neuroanatomia funcional. São Paulo: Atheneu, 2006.

MAIA, T. Q.; SOARES, L. O.; VALLE, P. A. S.; MEDEIROS, V. M. G. Educação para sexualidade de adolescentes: experiência de graduandas. Revista de Extensão do IFAM, Rio de Janeiro, v. 2, nº 2, p. 71-78, 2016.

MELO, T. G. R.; SOBREIRA, M. V. S. Identidade de gênero e orientação sexual: perspectivas literárias. Temas em Saúde, João Pessoa, v. 18, nº 3, p. 366-388, 2018.

MENDONÇA. G. F.; MACHADO JUNIOR, A.; ACRANI, S. Concepções de sexo e sexualidade dos alunos do 7º e 8º anos do Ensino Fundamental II de uma escola de Uberaba/MG. V SEMINÁRIO INTERNACIONAL ENLAÇANDO SEXUALIDADES, v. 1, 2017.

MOIZÉS, J. S.; BUENO, S. M. V. Compreensão sobre sexualidade e sexo nas escolas segundo professores do Ensino Fundamental. Revista da Escola de Enfermagem da USP, v. 44, nº 1, p. 205- 212, 2010.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Sexual and Reproductive Health. 2006. Disponível em: https://www.who.int/reproductivehealth/topics/sexual_health/sh_definitions/en/. Acesso em: 19 fev. 2020.

REISS, M. J.; TUNNICLIFFE, S. D. Students’ understandings of human organs and organ systems. Res. Sci. Edu., v. 31, p. 383-399, 2001.

ROBLES-PINEROS, J.; BAPTISTA, G. C. S.; COSTA-NETO, E. M. Uso de desenhos como ferramenta para investigação das concepções de estudantes agricultores sobre a relação inseto-planta e diálogo intercultural. Investigações em Ensino de Ciências, v. 23, nº 2, p.159-171, 2018.

RODRIGUES, C. P.; WECHSLER, A. M. A sexualidade no ambiente escolar: a visão dos professores de Educação Infantil. Cadernos de Educação: Ensino e Sociedade, v. 1, p. 89-104, 2014.

SANTOS, J. C.; FERRO, J. I. O currículo e as diferenças de gênero e sexualidade na EJA. Brazilian Journal of Development, v. 6, nº 2, p. 6.861-6.875, 2020.

SENEM, C. J.; CARAMASCHI, S. Concepção de sexo e sexualidade no ocidente: origem, história e atualidade.Barbarói, Santa Cruz do Sul, nº 49, p. 166-189, 2017.

SERRA, C. B. Educação em sexualidade na escola: um projeto com adolescentes. 2017. 56f. Dissertação (Mestrado em Educação para Saúde), Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra, Coimbra, 2017.

VIANA, C. C.; RAMOS, N. A.; OLIVEIRA, S. C. Educação em sexualidade para adolescentes. 2018. 56f. Dissertação (Bacharelado em Saúde Coletiva), Universidade Federal do Paraná, Matinhos, 2018.

Publicado em 27 de julho de 2021

Como citar este artigo (ABNT)

ORTOLAN, Lucas de Souza; RIBEIRO, Lorena Tomaz; OLIVEIRA, Cristina Beatriz Santos de; ACRANI, Simone. Percepções e concepções de alunos do 8ºano do Ensino Fundamental sobre sexo e sexualidade. Revista Educação Pública, v. 21, nº 28, 27 de julho de 2021. Disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/21/28/percepcoes-e-concepcoes-de-alunos-do-8ano-do-ensino-fundamental-sobre-sexo-e-sexualidade

Novidades por e-mail

Para receber nossas atualizações semanais, basta você se inscrever em nosso mailing

Este artigo ainda não recebeu nenhum comentário

Deixe seu comentário

Este artigo e os seus comentários não refletem necessariamente a opinião da revista Educação Pública ou da Fundação Cecierj.