Problemas emocionais e dificuldades de aprendizagem: como a pressão escolar conduz discentes ao esgotamento mental

Carmem Sara Pinheiro de Oliveira

Licenciada em Ciências Biológicas (UFRN), especialista em Docência (IFMG) e em Gestão Ambiental (IFRN), mestra em Aquicultura (UFSC), doutoranda em Desenvolvimento e Meio Ambiente (UFRN), professora da rede estadual de ensino (SEEC/RN)

Allison Ferreira de Lima

Bacharel em Zootecnia (Ufersa), pós-graduando em Docência (IFMG), mestre em Ciência Animal (Ufersa), doutorando em Ciência Animal (UESC)

Joice Stella de Melo Rocha

Licenciada em Matemática (Unifor), especialista em Matemática e Estatística (UFLA), mestra em Matemática (UFSJ), professora do IFMG - Câmpus Arcos

Na perspectiva escolar, as metodologias de ensino, os recursos e as estratégias utilizados têm passado por várias adaptações buscando atingir o perfil do aluno contemporâneo imerso num mundo de vários estímulos, principalmente oriundos das novas tecnologias digitais de informação e comunicação. Porém, ao mesmo tempo que esses avanços ocorrem, também crescem os problemas relacionados à aprendizagem, seja no nível interpessoal, de ensino, como também no nível biológico ou orgânico (Faria et al., 2019).

A capacidade de aprendizado das crianças está diretamente ligada ao nível de amadurecimento emocional que ela tem em consonância com sua idade; enquanto a criança cresce e se desenvolve, sua capacidade de aprendizagem se amplia de acordo com os estímulos que ela vivencia em casa, na escola e no meio em que se encontra (Oliveira, 2021). De acordo com Fernández (1991), a aprendizagem é um processo cuja matriz é vincular, e lúdica é sua raiz corporal; seu desdobramento criativo põe-se em jogo por meio da articulação, da inteligência, do desejo e do equilíbrio, da assimilação-acomodação. Nessa perspectiva, o processo de aprendizagem deve levar em conta o organismo herdado por esse sujeito, o seu corpo (sendo esse um corpo que aprende, que pensa, que sofre, que age), sua inteligência autoconstruída nas interações, no desejo de aprender, tendo a necessidade de vínculo e confiança (Pereira, 2021).

Nesse contexto, surgem as dificuldades de aprendizagem que podem interferir no desempenho escolar do aluno. Os problemas ou dificuldades de aprendizagem podem levar o aluno a quadros conhecidos como fracasso escolar relacionados não apenas ao desempenho pedagógico, mas também à autoestima e à interação social, ao próprio interesse pelos estudos. Também surgem sentimentos de vergonha, frustração, raiva, inferioridade e agressividade (Stevanato et al., 2003). Essas dificuldades podem estar relacionadas a determinantes sociais da escola e do próprio aluno. A escola também contribui para o fracasso escolar do aluno culturais, sociais e políticos (Jacob; Loureiro, 1996; Weiss, 1997).

Smith e Strick (2001) definem que "o termo dificuldades de aprendizagem refere-se não a um único distúrbio, mas a uma ampla gama de problemas que podem afetar qualquer área do desempenho acadêmico". Raramente as dificuldades podem ser atribuídas a uma única causa: muitos aspectos diferentes podem prejudicar o funcionamento cerebral, e os problemas psicológicos dessas crianças frequentemente são complicados, até certo ponto, por seus ambientes doméstico e escolar, além de fatores como temperamento e estilo de aprendizagem.

Em qualquer época da vida as pessoas podem manifestar dificuldades de aprendizagem. Assim, o termo dificuldades de aprendizagem engloba um grupo heterogêneo de transtornos que se manifestariam em dificuldades em tarefas cognitivas, podendo ocorrer em pessoas normais, sem problemas visuais, auditivos ou motores, além de, aparentemente, estarem relacionados a problemas de comunicação, atenção, memória e raciocínio, entre outros, ou se manifestarem concomitantemente a eles. Podem ocorrer ainda dificuldades momentâneas e/ou em áreas específicas, abrangendo várias áreas de conhecimento (Sisto, 2001).

Dessa forma, conhecer a realidade educacional das dificuldades de aprendizagem é relevante, pois o professor é um dos principais sujeitos que, no decorrer de sua prática educativa, pode perceber em qual nível de aprendizagem ou quais dificuldades seus alunos apresentam, podendo auxiliar as crianças na superação delas com metodologias diferenciadas (Santos, 2015).

Sendo assim, esta pesquisa tem como objetivo entender e identificar problemas emocionais e dificuldades de aprendizagem; como a pressão escolar conduz discentes ao esgotamento mental, colocando em discussão tais dificuldades de aprendizagem no Ensino Fundamental II (anos finais) e Ensino Médio.

Delineamento metodológico

Esta pesquisa é do tipo descritiva com abordagem quantitativa. O estudo quantitativo se pauta no método dedutivo (Alvarenga, 2014), ou seja, parte de um raciocínio lógico para que obtenhamos a conclusão de determinada premissa. Além disso, o método empregado é explicativo, cuja finalidade é identificar as causas que determinam a ocorrência de alguns fatores.

Os participantes são 71 alunos(as) de uma escola estadual do Rio Grande do Norte, cuja professora de Ciências é autora deste trabalho. Os discentes eram oriundos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental II (anos finais) e do 1º ao 3º ano do Ensino Médio, dos turnos matutino e vespertino. Vale destacar que a escola, como instituição de ensino, esteve ciente de todos os processos envolvidos na execução da pesquisa, que foi dividida em três momentos.

No primeiro momento, a professora de Ciências realizou uma conversa explicativa acerca do que trata o questionário, sanando possíveis dúvidas de preenchimento e compreensão; contudo, a explanação geral não interferiu nas respostas dos(as) alunos(as). Logo em seguida, todos foram convidados a preencher o questionário de maneira livre e autônoma. No último momento, a professora projetou um fôlder acerca das dificuldades de aprendizagem e iniciou um debate livre sobre o assunto. A mesma abordagem foi realizada em todas as séries. Para cada momento foi disponibilizada uma hora-aula.

O questionário estruturado continha 31 perguntas e foi dividido em seis seções que serão detalhadas nos resultados: Perfil, Fatores Biológicos, Fatores Psicológicos, Fatores Sociais, Dificuldades de Aprendizagem e Percepção Individual; no questionário buscamos a compreensão acerca da relação de cada seção com a autopercepção dos sujeitos e de quais maneiras isso poderia afetar o processo de ensino-aprendizagem.

Para participação na pesquisa, foram entregues duas vias do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) juntamente com o questionário aplicado para ciência dos pais ou responsáveis legais.

Os critérios de inclusão foram: i) discentes regularmente matriculados na escola; ii) discentes do Ensino Fundamental II (anos finais) e Ensino Médio. O estudo apresentou três critérios de exclusão: i) alunos(as) que não apresentaram a assinatura inferindo autorização dos pais/responsáveis; ii) alunos(as) que não possuíam vontade de responder ao questionário no dia da aplicação; iii) alunos(as) que não participaram nos três momentos do trabalho.

Os dados foram armazenados em planilha eletrônica Excel® para o processamento e análise descritiva simples.

Análise dos dados e discussão

Mediante os dados analisados, verificou-se maior participação de indivíduos do sexo feminino (N=45; 63,4%). Quanto à idade, observaram-se os seguintes resultados: 11 anos (N=5; 7,0%); 12 anos (N=12; 16,9%); 13 anos (N=7; 9,9%); 14 anos (N=9; 12,7%); 15 anos (N=14; 19,7%); 16 anos (N=12; 16,9%); 17 anos (N=9; 12,7%); e 18 (N=3; 4,2%). No que diz respeito ao nível de escolaridade, obtivemos cinco alunos do 6º ano do Ensino Fundamental (7,0%), 17 alunos do 7º ano do Ensino Fundamental (23,9%), seis alunos do 8º ano do Ensino Fundamental (8,5%), 18 alunos do 9º ano do Ensino Fundamental (25,4%), 13 alunos do 1º ano do Ensino Médio (18,3%), dois alunos do 2º ano do Ensino Médio (2,8%) e dez alunos do 3º ano do Ensino Médio (14,1%).

Com relação aos fatores biológicos que afetam com frequência os discentes quando se sentem pressionados pelas obrigações escolares, foi observado (Tabela 1) que a dificuldade de dormir e dores de cabeça estão entre os sintomas mais relevantes nesse processo, assim como a sensação de o coração estar acelerado.

Tabela 1: Fatores biológicos associados à dificuldade de aprendizagem observados nos discentes

No decorrer do ano letivo, quando você pensa nas obrigações escolares você sente:

 

 

N

%

Dificuldade para dormir

Sim

Não

Às vezes

19

18

34

26,7

25,4

47,9

Dificuldade para respirar

Sim

Não

Às vezes

11

44

16

15,5

62,0

22,5

Coração acelerado

Sim

Não

Às vezes

21

33

17

29,6

46,5

23,9

Dor no estômago

Sim

Não

Às vezes

10

50

11

14,1

70,4

15,5

Dor de cabeça

Sim

Não

Às vezes

26

17

28

36,7

23,9

39,4

Suor excessivo

Sim

Não

Às vezes

9

50

12

12,7

70,4

16,9

Um dos fatores mais evidentes em indivíduos que apresentam dificuldades de aprendizagem é o distúrbio no sono, caracterizado principalmente pela dificuldade para dormir. Franklin et al. (2018) apontaram que sujeitos com dificuldade de aprendizagem apresentam altos percentuais de distúrbios no sono, o que pode levar a déficits neurais mais graves, tendo em vista que o sono atua em funções essenciais à qualidade de vida humana. Outros sintomas de estresse físico mais comuns apresentados em alunos que se sentem pressionados são dores de cabeça e coração acelerado, como sinalizado por Lipp et al. (1991), corroborando os dados encontrados.

Na Tabela 2 pudemos inferir os fatores psicológicos que culminam na dificuldade de aprendizagem, estando presentes em pelo menos alguns momentos o estresse (90,1%), a dificuldade de concentração (90,1%), o nervosismo (84,5%), a ansiedade (70,4%) e irritação (63,4%).

Tabela 2: Fatores psicológicos associados à dificuldade de aprendizagem observados nos discentes

No decorrer do ano letivo, quando você pensa nas obrigações escolares você sente:

    N %
Ansiedade (angústia)

Sim

Não

Às vezes

37

21

13

52,1

29,6

18,3

Depressão (tristeza profunda)

Sim

Não

Às vezes

10

42

19

14,0

59,2

26,8

Nervosismo

Sim

Não

Às vezes

44

11

16

62,0

15,5

22,5

Estresse

Sim

Não

Às vezes

43

7

21

60,5

9,9

29,6

Irritação

Sim

Não

Às vezes

25

26

20

35,2

36,6

28,2

Dificuldade de concentração

Sim

Não

Às vezes

40

7

24

56,3

9,9

33,8

Para Aquino (2014), situações que geram desconforto físico ou psicológico, no contexto familiar ou escolar, desencadearão disfunções e frustações nos sujeitos. Ainda segundo o autor, essas experiências desagradáveis, como estresse, ansiedade e nervosismo, estão diretamente relacionadas ao processo cognitivo do discente. Por consequência, esses fatores culminam em prejuízo escolar e social. Contudo, também precisamos destacar que o período da adolescência atua como agente transformador de mudanças psicológicas e físicas, causando alterações no desenvolvimento socioemocional (Pereira et al., 2008), compreendendo um período em que os indivíduos estão mais suscetíveis a problemas emocionais e de comportamento (Wang et al., 2014), podendo afetar diretamente o rendimento acadêmico (Marturano; Elias, 2016).

Quando questionados acerca dos fatores sociais (Tabela 3) que interferiam de maneira significativa em seus processos de aprendizagem, os discentes sinalizaram, em sua parte mais expressiva, a autopercepção da incapacidade de obter sucesso nos estudos (N=54) e inferioridade quando comparados aos colegas (N=36).

 

Tabela 3: Fatores sociais associados à dificuldade de aprendizagem observados nos discentes

No decorrer do ano letivo, quando você pensa nas obrigações escolares você sente que:

 

 

N

%

Meus pais não me apoiam

Sim

Não

Às vezes

10

51

10

14,1

71,8

14,1

Meus amigos não me entendem

Sim

Não

Às vezes

22

37

12

31,0

52,1

16,9

Meus professores não me valorizam

Sim

Não

Às vezes

11

49

13

12,7

69,0

18,3

Sou inferior quando me comparo aos meus colegas

Sim

Não

Às vezes

25

35

11

35,2

49,3

15,5

Sou incapaz de obter sucesso nos estudos

Sim

Não

Às vezes

31

17

23

43,7

23,9

32,4

Não consigo focar nos estudos, pois tenho problemas em casa

Sim

Não

Às vezes

12

41

18

16,9

57,7

25,4

As dificuldades encontradas pelos alunos na escola são inúmeras; contudo, quando não há meios de auxílio para mitigar ou extinguir esses problemas, o aluno é conduzido ao insucesso escolar. A dificuldade de aprendizagem é um dos fatores que levam os discentes a não obter sucesso nos estudos (Sampaio; Silva, 2010); nesse caso as situações emocionais a que os estudantes são submetidos no cotidiano afetam de maneira direta as questões de relacionamento e cognitivas (Oliveira; Kottel, 2016). Nesse sentido, o contexto social em que o auno está inserido é muitas vezes determinante para inferir o baixo desempenho e como ele se enxerga durante todo o processo.

A Tabela 4 nos diz acerca das dificuldades de aprendizagem propriamente ditas que esses discentes vêm enfrentando no âmbito escolar. A dificuldade em memorizar o que foi explicado pelo docente apresentou maior destaque, contemplando 62 de 71 discentes, seguido pela compreensão, interpretação e raciocínio, abrangendo 50 de 71 alunos(as), e administração de tempo para lazer, trabalho e estudos, totalizando 44 dos 71 estudantes.

 

Tabela 4: Dificuldades de aprendizagem observadas nos discentes

No decorrer do ano letivo, quando você pensa nas obrigações escolares você sente:

 

 

N

%

Sinto dificuldades na leitura

Sim

Não

Às vezes

3

52

16

4,3

73,2

22,5

Sinto dificuldades na escrita

Sim

Não

Às vezes

13

44

14

18,3

62,0

19,7

Sinto dificuldades na compreensão, interpretação ou raciocínio

Sim

Não

Às vezes

24

21

26

33,8

29,6

36,6

Sinto dificuldades de aprendizagem na disciplina de Ciências

Sim

Não

Às vezes

4

43

24

5,6

60,6

33,8

Sinto dificuldades em memorizar o que foi explicado pelo professor

Sim

Não

Às vezes

37

9

25

52,1

12,7

35,2

Sinto dificuldades em administrar o tempo para lazer, trabalho (se for o caso) e estudo

Sim

Não

Às vezes

24

27

20

32,4

39,4

28,2

A dificuldade relatada pelos alunos no tocante ao raciocínio é expressa pela falta de habilidade em compreender e interpretar de maneira ativa os novos conhecimentos, principalmente quando não há conhecimento prévio a ser explorado (alguns casos das ciências duras). A dificuldade em correlacionar esses conteúdos às necessidades do cotidiano e associar a outras disciplinas de maneira interdisciplinar torna o processo de aprendizagem um problema atual (Masola; Allevato, 2016).

Observou-se, por meio dos resultados encontrados na Tabela 5, que os estudantes se sentem sobrecarregados com vários componentes curriculares (87,3%) para estudar; além disso, eles afirmam se sentir pressionados para obter bons resultados (84,5%), situação que resulta em falta de motivação para estudar (73,2%) por parte de muitos. Os discentes foram ainda questionados se acreditam que os fatores biológicos, psicológicos e sociais afetam diretamente sua aprendizagem; 64,8% afirmaram que, em algum momento, sim.

 

Tabela 5: Percepção individual dos discentes

No decorrer do ano letivo, quando você pensa nas obrigações escolares você se sente/acredita:

   

N

%

Sobrecarregado(a) com tantas disciplinas para estudar

Sim

Não

Às vezes

41

9

21

57,7

12,7

29,6

Pressionado(a) para obter bons resultados

Sim

Não

Às vezes

43

11

17

60,6

15,5

23,9

Desmotivado(a) para estudar

Sim

Não

Às vezes

25

19

27

35,2

26,8

38,0

Os fatores biológicos, psicológicos e sociais afetam diretamente a minha aprendizagem

Sim

Não

Às vezes

30

25

16

42,3

35,2

22,5

O bom desempenho escolar é tido por muitos como um dos indicativos de sucesso no futuro. Siqueira e Gurgel-Giannetti (2011) afirmam que a dificuldade escolar pode estar relacionada a diversos fatores, principalmente extrínsecos aos sujeitos; entretanto, causas emocionais como desmotivação e pressão também devem ser levadas em consideração.

À medida que avançamos como sociedade, os relatos de educandos acerca da pressão e sobrecarga física e psicológica aumentam. Os fatores são variáveis, como vimos nos resultados apresentados, entretanto essa problemática ressalta a necessidade de melhor compreensão da realidade vivida pelos sujeitos do processo, a fim de que possamos promover transformações de cunho social e educativo.

A aprendizagem é um processo pelo qual os sujeitos entram em contato com novas percepções e experiências, o que resulta na alteração de comportamento e na aquisição de conhecimentos. Os processos de aprendizagem são notoriamente relevantes para a manutenção das relações sociais, o amadurecimento emocional e o desenvolvimento pessoal de cada sujeito. Portanto, é necessário um olhar mais atento para que possamos perceber quando o processo de ensino-aprendizagem está provocando pressão e desgaste emocional nos discentes, o que pode conduzir a um esgotamento mental, causando uma série de prejuízos emocionais e cognitivos em curto ou longo prazo. Entender as especificidades dos indivíduos não é uma tarefa simples; porém, com o investimento adequado, é possível tornar o processo educativo mais atrativo e menos exaustivo.

Considerações finais

Diante do exposto, identificamos a presença de problemas emocionais e dificuldades de aprendizagem nos discentes observados. Assim, se faz necessária a utilização de práticas pedagógicas diferenciadas que atendam às necessidades dos alunos acometidos por algum tipo de problema emocional ou de dificuldade de aprendizagem, fornecendo a esses discentes ajuda por parte de um atendimento educacional especializado (AEE).

Referências

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FARIA, Thais de Cássia Cintra de et al. Transtornos de aprendizagem e percepção docente: análise em escolas sul mineiras. Revista EDaPECI, v. 19, nº 2, p. 96-107, 2019.

FERNÁNDEZ, Alicia. A inteligência aprisionada: abordagem psicopedagógica clínica da criança e sua família. 2ª reed. Porto Alegre: Artmed, 1991.

FRANKLIN, Amanda Maião; GIACHETI, Célia Maria; SILVA, Nathani Cristina; CAMPOS, Leila Maria Guissoni. Correlação entre o perfil do sono e o comportamento em indivíduos com transtorno específico da aprendizagem. CoDAS, v. 30, nº 3, p. 1-8, 2018.

JACOB, Adriana Vilela; LOUREIRO, Sônia Regina. Desenvolvimento afetivo – o processo de aprendizagem e o atraso escolar. Paideia, Ribeirão Preto, nº 10-11, p. 149-160, 1996.

LIPP, Marilda Novaes et al. Como enfrentar o stress infantil. São Paulo: Ícone, 1991.

MASOLA, Wilson de Jesus; ALLEVATO, Norma. Dificuldades de aprendizagem matemática de alunos ingressantes na educação superior. Revista Brasileira de Ensino Superior, v. 2, nº 1, p. 64-74, 2016.

MARTURANO, Edna Maria; ELIAS, Luciana Carla dos Santos. Família, dificuldades no aprendizado e problemas de comportamento em escolares. Educar em Revista, nº 59, p. 123-139, 2016.

OLIVEIRA, Danilo Ciconi; KOTTEL, Annemaria. Determinantes comportamentais e emocionais do processo ensino-aprendizagem. Caderno Intersaberes, v. 5, nº 6, p. 1-12, 2017.

OLIVEIRA, Thamires Maia Paula. Dificuldades de aprendizagem e a pandemia: agravamento ou evidenciamento da dificuldade já existente? Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação, v. 7, nº 5, p. 885-892, 2021.

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SANTOS, Euzila Pereira dos. Dificuldades de aprendizagem nas series iniciais do Ensino Fundamental. 2015.

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WEISS, Maria Lúcia Lemme. Psicopedagogia clínica: uma visão diagnóstica dos problemas de aprendizagem escolar. Rio de Janeiro: DP&A, 2004.

Publicado em 09 de novembro de 2021

Como citar este artigo (ABNT)

OLIVEIRA, Carmem Sara Pinheiro de; LIMA, Allison Ferreira de; ROCHA, Joice Stella de Melo. Problemas emocionais e dificuldades de aprendizagem: como a pressão escolar conduz discentes ao esgotamento mental. Revista Educação Pública, v. 21, nº 40, 9 de novembro de 2021. Disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/21/40/problemas-emocionais-e-dificuldades-de-aprendizagem-como-a-pressao-escolar-conduz-discentes-ao-esgotamento-mental

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