Desenvolvimento de recurso tátil no ensino da Matemática Financeira para alunos com deficiência visual

Ingrid Machado Silveira

Mestra em Engenharia de Produção (UFMG), especialista em Docência (IFMG) e em Pedagogia (UniAmérica), professora do Instituto Federal de Minas Gerais – Câmpus Avançado Ponte Nova

A Constituição Federal de 1988 estabelece, em seu Art. 206, inciso I, a "igualdade de condições para o acesso e permanência na escola", e destaca, em seu Art. 208, inciso III, que é dever do Estado garantir "atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino" (Brasil, 1988). Contudo, segundo Garcia e Michels (2011), até os anos 2000 a Educação Especial em nosso país funcionava como rede concomitante ao ensino regular, sendo realizada por poucas instituições públicas ou por instituições privadas em parceria com órgãos governamentais da educação.

Somente após a instituição das Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, dispostas na Resolução CNE/CEB nº 2/01, é que foi possível observar uma tendência para inserção de alunos com deficiência no sistema regular de ensino. Segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), o número de matrículas da Educação Especial em classes comuns em toda a Educação Básica (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio) nos últimos dez anos quase triplicou, passando de 351.879 em 2009 para 1.015.996 em 2019.

Apesar da inserção desses alunos, o grande desafio consiste na manutenção deles na escola. O Art. 2º da referida resolução destaca que as escolas devem assegurar "as condições necessárias para uma educação de qualidade para todos".

Glat, Pletsch e Fontes (2007) afirmam que a educação de qualidade só será obtida quando a escola dispuser de atenção às especificidades para aprendizagem e desenvolvimento dos alunos com deficiência. Segundo Garcia e Michels (2011), alguns programas governamentais foram de suma importância para a expansão da Educação Inclusiva na primeira década do século XXI. Apesar disso, Nery e Sá (2019) afirmam que muitas pessoas com necessidades educacionais específicas ainda não possuem, na prática, uma educação pautada na homogeneidade, sendo este ainda um grande desafio tanto político quanto pedagógico a ser superado no âmbito nacional. Nesse sentido, as escolas enfrentam muitas adversidades para a inclusão efetiva dos alunos com deficiência.

Para alcançá-la, Bernardo, Garcez e Santos (2019) destacam que é necessária uma readequação da estrutura escolar, que consiste em alterações físicas das instalações, adaptações curriculares e adoção de novas metodologias, que englobam a adaptação de recursos e materiais didáticos visando minimizar as barreiras que impedem a inclusão social e educacional desses alunos.

Dentre as diversas necessidades específicas que exigem atendimento educacional especializado, este estudo terá enfoque na deficiência visual, que, Silva, Rosa e Crapez (2017) definem como "limitação no campo da visão, incluindo desde a cegueira total até a visão subnormal ou baixa visão".

Bernardo, Garcez e Santos (2019) destacam que a presença cada vez mais frequente de alunos com deficiência visual em turmas regulares exige que escolas e professores sejam capacitados para oferecer condições igualitárias a eles. Entretanto, Araújo e André (2019) afirmam que esses alunos ainda se deparam com ausência de apoio especializado em muitas escolas regulares, número insuficiente de professores capacitados e escassez de recursos didáticos adaptados, o que é ainda mais grave no Ensino Superior.

Portanto, de acordo com Nery e Sá (2019), as escolas devem combater as práticas excludentes de ensino e contribuir para a construção de uma sociedade inclusiva, que respeite as diferenças e singularidades dos alunos. Dentre as diversas práticas necessárias para esse processo, os autores destacam a importância das adaptações de materiais didáticos de modo que atendam às especificidades de cada aluno.

Stella e Massabni (2019) reforçam que a ausência de materiais didáticos específicos para os alunos com deficiência é um dos fatores que impossibilitam a prática da Educação Inclusiva. Os professores devem estar aptos a fazer uso de materiais didáticos diversificados e incorporá-los aos conteúdos escolares.

Além disso, Mamcasz-Viginheski, Silva e Shimazaki (2019) destacam que os docentes devem ter um olhar diferenciado em sua prática pedagógica, pois muitos deles não consideram as diversidades presentes na sala de aula e acreditam que todos os alunos aprendem da mesma maneira.

Lima e Paula (2020) destacam que, para o desenvolvimento de metodologias que permitam o aprendizado efetivo desses alunos, é fundamental que haja diálogo participativo entre professores, escola e alunos, de modo a conhecer as especificidades destes.

Diante do exposto, a identificação de recursos e materiais didáticos que possam ser utilizados pelos docentes no processo de ensino-aprendizagem de deficientes visuais é um tema de grande relevância e pode auxiliar na efetiva inclusão de alunos com a referida deficiência no sistema regular de ensino.

Em função da crescente discussão sobre a importância de recursos didáticos para esses alunos, este estudo tem como objetivo apresentar uma ferramenta tátil desenvolvida pela pesquisadora no processo de ensino-aprendizagem de Matemática Financeira para um discente com deficiência visual e relatar a experiência obtida com a utilização do recurso didático, que pode ser facilmente confeccionado e utilizado em situações similares.

Este artigo está organizado da seguinte forma: na próxima seção são apresentados os materiais didáticos geralmente utilizados no ensino para alunos com deficiência visual; a seguir tem-se o enfoque no uso dos materiais táteis. Na próxima seção, apresenta-se a metodologia de trabalho utilizada. Por fim, nas últimas seções são descritos os resultados obtidos e relatadas as considerações finais.

Materiais e recursos didáticos utilizados no ensino da Matemática para alunos com deficiência visual

Segundo Magalhães e Kawakami (2020), a visão é o elo mais importante para a interação do ser humano com o meio externo. Dessa forma, os autores destacam que a ausência parcial ou total desse sentido desperta a necessidade de exploração de outros sentidos.

Para a pessoa com deficiência visual, Amaral e Ferreira (2009) afirmam que o desenvolvimento tátil e olfativo é indispensável no processo de ensino-aprendizagem e nas atividades do cotidiano, tais como no senso de direção e mobilidade.

Quanto ao ensino de Matemática, o processo de ensino-aprendizagem possui particularidades que o tornam ainda mais singular. Para Rodrigues e Sales (2020), o conhecimento matemático possui diversos conceitos abstratos e, à medida que o aluno avança nos anos escolares, fica mais complexa a realização de cálculos mentais e a armazenagem de informações numéricas. Para Borges et al. (2018) e Bezerra et al. (2016), a falta de recursos didáticos adaptados às necessidades específicas dos alunos dificulta ainda mais essa aprendizagem.

Apesar dessas dificuldades, Mamcasz-Viginheski, Silva e Shimazaki (2019), Bernardo, Garcez e Santos (2019) e Nepomuceno e Zander (2015) afirmam que o uso de recursos didáticos adequados com as especificidades de cada aluno irá permitir que o processo de aprendizagem e desenvolvimento dele seja efetivo, auxiliando na busca pela tão sonhada inclusão escolar.

Magalhães e Kawakami (2020) destacam ainda que os materiais didáticos permitem também maior interação entre estudantes e professores, tornando as aulas mais dinâmicas e participativas, o que eleva a qualidade do ensino.

Nesse contexto, muitos professores têm adotado o uso de tecnologias assistivas, que são ferramentas que auxiliam o aluno com deficiência visual a se tornar mais autônomo no seu processo de aprendizagem.

Bernardo, Garcez e Santos (2019) afirmam que há diversas tecnologias assistivas voltadas para a inclusão e a independência no ensino de alunos com deficiência visual, tais como: softwares de navegação textual, aplicativos de smartphones com acessibilidade, materiais grafo-táteis, soroban, sistema braile e reglete e punção, entre outros.

Araújo e André (2019) destacam que o uso do sistema braile é um dos recursos mais importantes no processo de inclusão de um aluno com deficiência visual. Entretanto, muitas informações são de difícil ou impossível tradução para essa linguagem, tais como imagens, tabelas, diagramas e gráficos. Logo, a adoção de materiais grafo-táteis se torna de extrema importância e usabilidade no ambiente escolar, permitindo ao aluno com deficiência o acesso adaptado aos recursos e conteúdos visuais.

A importância dos materiais didáticos táteis no ensino de alunos com deficiência visual

De acordo com Araújo e André (2019), um dos grandes desafios vivenciados pelos professores no processo de ensino de um aluno cego é a ausência de imagens mentais necessárias para uma aprendizagem significativa dos conteúdos lecionados. Os autores destacam que a produção de material tátil é uma das formas de suprir essa necessidade. Segundo Santos e Vianna (2017), os materiais grafo-táteis são as representações em alto relevo de imagens, diagramas, tabelas e gráficos, entre outros, e são utilizados para ilustrar ou exemplificar os conteúdos apresentados aos alunos pelos professores. Esses recursos visuais são indispensáveis no processo de formação da imagem mental e apropriação do conhecimento pelos alunos cegos.

Segundo Pontes e Fernandes (2018), a construção de materiais grafo-táteis se dá a partir de técnicas artesanais, que utilizam materiais de baixo custo (barbantes, fitas, miçangas, tecidos, papéis com diferentes gramaturas e texturas, entre outros) e técnicas computadorizadas, em que as imagens são criadas em softwares e impressas por meio de impressoras em braile. Apesar de eficientes, os recursos computadorizados são um tanto escassos, principalmente em escolas públicas. Portanto, técnicas artesanais são frequentemente utilizadas devido à possibilidade de serem mais facilmente incorporadas ao cotidiano das escolas regulares.

Magalhães e Kawakami (2020) destacam que os materiais táteis devem ser elaborados a partir das necessidades específicas dos estudantes e facilitar a discriminação de detalhes. Pontes e Fernandes (2018) afirmam também que esses materiais devem ser construídos pensando na resistência, segurança, facilidade de manipulação, tamanho, significação tátil e fidelidade ao modelo original para que possuam a eficiência desejada. Afirmam ainda que os materiais táteis podem ser utilizados também como ferramenta para interação e comunicação entre os alunos. Bernardo, Garcez e Santos (2019) destacam que, no contexto da sala de aula, o aluno vidente pode auxiliar o aluno com deficiência visual na manipulação do material em determinadas situações didáticas, permitindo um aprendizado menos excludente a esses alunos inseridos em turmas regulares.

Metodologia

Durante o processo de ensino-aprendizagem de um aluno com deficiência visual, faz-se constantemente o uso da audiodescrição para apresentar o conteúdo das imagens. Entretanto, há algumas situações em que a oralidade apenas não é suficiente para promover a aprendizagem significativa. Esse fato foi observado pela pesquisadora ao lecionar o conteúdo de Diagrama de Fluxo de Caixa (DFC), pertencente à disciplina Matemática Financeira para um aluno cego do curso técnico integrado em Administração, em nível médio.

A metodologia utilizada neste trabalho consiste na adoção do procedimento de estudo de caso, que, segundo Yin (2015), é utilizado para entender com profundidade os fenômenos sociais complexos presentes em uma situação real. Buscou-se descrever a experiência da pesquisadora ao desenvolver e utilizar um material didático tátil para lecionar o conteúdo para um aluno com deficiência visual.

Nesta pesquisa será realizada uma abordagem qualitativa e de caráter exploratório, que visa apresentar com maior detalhamento a utilização de um material didático tátil adaptado no processo de ensino-aprendizagem desse aluno.

Resultados e discussão

A disciplina de Matemática Financeira é repleta de conteúdos abstratos e de cálculos que são de difícil realização mental, podendo ser considerado um grande desafio seu processo de ensino-aprendizagem para um aluno com deficiência visual.

Dentre os diversos conteúdos que são abordados na disciplina, esta pesquisa terá enfoque no Diagrama de Fluxo de Caixa (DFC). O DFC é uma representação gráfica da evolução do dinheiro no tempo, em que se faz o registro de uma sequência de movimentações financeiras, compostas por entradas e saídas.

O DFC é tipicamente utilizado em diversas ocasiões no ensino da Matemática Financeira, podendo representar uma operação na qual tem-se uma série de pagamentos ou recebimentos. Quanto mais complexa a operação financeira, maior a importância do diagrama para o entendimento da situação pelo estudante. Como exemplo, a Figura 1 apresenta um DFC de uma compra simplificada de um bem que custa R$ 100,00. O bem pode ser pago com 15% de desconto à vista ou em 5 prestações iguais de R$ 20,00, sendo uma entrada e as demais pagas mensalmente. De posse do diagrama, o aluno poderá interpretar a operação financeira e obter os dados solicitados no problema: valor presente (PV), valor futuro (FV), tempo (n) e a taxa de juros (i) da operação.

Figura 1: Exemplo de diagrama de fluxo de caixa

Visando atender às necessidades específicas do estudante, após diálogo com ele sobre as dificuldades e ferramentas didáticas que poderiam ser utilizadas, optou-se pelo desenvolvimento de material didático de baixo custo, composto por canudos, barbantes e EVA, que realiza o alto relevo e permite ao estudante fazer a manipulação tátil, visando transmitir com eficiência o entendimento das operações e propiciar a elaboração do conceito mental pelo estudante.

Foram elaborados diversos diagramas, desde aqueles que apresentavam o entendimento inicial do que é um DFC, passando por exemplos de diagramas para operações financeiras simples até as mais complexas, envolvendo séries de pagamentos antecipadas e postecipadas. As imagens dos materiais desenvolvidos são apresentadas na Figura 2.

Durante a aula, a professora obteve auxílio de um profissional do Atendimento Educacional Especializado (AEE) para auxiliar o aluno na manipulação dos materiais táteis, tendo em vista que ele está inserido em uma sala de ensino regular. Caso não houvesse a presença do profissional, outro discente poderia auxiliá-lo, promovendo a interação entre o aluno com deficiência e os demais alunos da sala.

A dinâmica da aula consistiu na explanação para toda a turma dos conceitos introdutórios, fazendo uso de audiodescrição de algumas imagens e explicações de exemplos práticos de utilização do DFC. Ao longo da explicação, foram apresentados alguns exemplos de uso do DFC, em que determinadas operações financeiras eram exibidas e os alunos eram convidados a montar o DFC para a situação proposta. No momento da montagem do diagrama junto aos alunos, os materiais táteis eram apresentados ao estudante com deficiência visual pelo profissional de AEE que ia acompanhando no material tátil a explicação que estava sendo realizada pela professora. Ao longo da aula foram apresentados vários diagramas, ampliando o nível de complexidade dos exercícios.

Figura 2: Materiais didáticos táteis desenvolvidos pela pesquisadora

Após a aula, em horário previamente agendado entre o professor e o aluno com deficiência, o conteúdo foi revisado e o próprio professor auxiliou o discente a manipular os materiais táteis, a fim de sanar as dúvidas que persistiam.

Na aula posterior, os alunos resolveram uma lista de exercícios no intuito de fortalecer o aprendizado e sanar as dúvidas. A fim de verificar a eficácia da ferramenta no processo de ensino-aprendizagem, o aluno foi convidado a resolver uma lista de exercícios adaptada com diversas operações financeiras, com níveis de dificuldade variados. O aluno resolveu 80% da lista de exercícios com exatidão, o que demonstra que compreendeu a dinâmica de um DFC e conseguiu construir mentalmente os diagramas para as situações propostas, comprovando que a aplicação do recurso tátil adaptado contribuiu para sua aprendizagem significativa.

Durante a disciplina, foi possível observar em vários momentos a necessidade de material didático adequado às necessidades específicas do aluno. Foi possível constatar também que o processo de ensino-aprendizagem se torna mais eficiente quando há diálogo contínuo entre professor e aluno. É por meio dele que o docente consegue receber o feedback do estudante quanto às metodologias utilizadas e a possibilidade de novas adequações ou adoção de novos recursos didáticos.

Considerações finais

O estudo comprovou o que é apresentado na literatura e demonstrou a importância da adaptação de materiais didáticos para a promoção de uma aprendizagem significativa a alunos com deficiência visual, principalmente em conteúdos que dispõem de um número considerável de imagens e exigem abstração para o entendimento do aluno.

Este estudo apresentou uma ferramenta simples, desenvolvida com materiais de baixo custo e se limita a um estudo de caso para um conteúdo específico. Entretanto, a prática adotada pode ser facilmente replicada por professores que vivenciam situação similar em diversos outros conteúdos, tanto da Matemática Financeira quanto de outras disciplinas presentes em qualquer modalidade de ensino, do nível básico ao superior.

A adoção dos materiais táteis é de suma importância no processo de ensino-aprendizagem dos alunos com deficiência visual e deve, portanto, fazer parte das práticas pedagógicas do educador. Além disso, vale destacar que a adoção dos materiais didáticos táteis adaptados pode permitir maior autonomia no processo de aprendizagem do aluno e contribuir para uma educação realmente inclusiva por meio da interação dele com os demais alunos do ensino regular em momentos oportunizados pelo professor.

Por fim, destaca-se a importância do diálogo entre aluno e professor para que se conheçam as particularidades do aluno e se construam metodologias eficazes e realmente significativas e inclusivas.

Referências

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Publicado em 30 de novembro de 2021

Como citar este artigo (ABNT)

SILVEIRA, Ingrid Machado. Desenvolvimento de recurso tátil no ensino da Matemática Financeira para alunos com deficiência visual. Revista Educação Pública, v. 21, nº 43, 30 de novembro de 2021 Disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/21/43/desenvolvimento-de-recurso-tatil-no-ensino-da-matematica-financeira-para-alunos-com-deficiencia-visual

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