Dialogando com temas ambientais em Ciências Naturais: relato de experiência no ensino remoto

Francisco Rauzito Neris dos Santos

Licenciando em Ciências Biológicas (UFCG), membro do Grupo de Pesquisa Ambiental para o Desenvolvimento Sustentável do Semiárido

Tais Monteiro de Paiva

Licencianda em Ciências Biológicas (UFCG)

José Deomar de Souza Barros

Licenciado em Ciências com habilitação em Biologia e em Química (UFCG), mestre e doutor em Recursos Naturais (UFCG), professor adjunto da UFCG, membro Grupo de Pesquisa Ambiental para o Desenvolvimento Sustentável do Semiárido

As práticas pedagógicas necessitam estar atreladas ao contexto social, cultural e histórico, permitindo a aplicação dos conteúdos de sala de aula na realidade. Assim, os paradigmas tradicionais respaldados em um campo limitado por meio de valorização de determinadas habilidades, como a memorização, devem ser evadidos em ambiente que promova a formação do senso crítico e aprendizagens significativas (Santos, 2007).

Nesse contexto, o ensino de Ciências se insere como processo desafiante diante da responsabilidade de entendimento dos fenômenos com base no conhecimento científico, fornecendo, dessa forma, ferramentas para o desenvolvimento de uma postura crítico-reflexiva diante das problemáticas da sociedade, possibilitando a formação de indivíduos aptos para atuar ativamente como cidadãos (Krasilchik, 2000).

Desse modo, a inclusão de aspectos éticos, políticos e culturais alinhados com as transformações sociais é crucial durante o processo, promovendo formação integral dos estudantes, exigindo, portanto, adaptações constantes (Brasil, 2018).

Esse segmento de adaptação inclui adversidades inesperadas, como o período pandêmico de SARS-CoV-2, que exigiu ressignificação das práticas pedagógicas e aplicação de habilidades que nem sempre foram dominantes no campo docente, como lidar com os mais diversos aparatos tecnológicos e formas de tornar as aulas dinamizadas por meio dos eletroeletrônicos (Moreira; Henriques; Barros, 2020).

Paralelamente, a inserção das tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC) de forma exclusiva é complexa, pois exige conhecimento do funcionamento dos recursos, análise de viabilidade de utilização, ponderação de estratégias e reconhecimento da existência de muitos materiais de qualidade duvidosa; a partir desses fatores, deve refletir sobre como o processo pedagógico pode ser respaldado na criticidade sem curvar-se aos meios de mera transmissão de informações (Hack; Negri, 2010).

A problemática é intensificada quando os próprios programas governamentais de formação de professores direcionam uma preparação insuficiente para o uso de TDIC, interferindo negativamente no desenvolvimento de aulas alicerçadas por recursos digitais e ainda limita as possibilidades de inseri-las de forma dinamizada (Lucena, 2016).

Nesse sentido, os desafios da prática docente na era tecnológica incluem a proposição de práticas interativas, de modo que a passividade dos estudantes seja evitada, e a lida com questões sociais, pois muitas vezes a resolução dessas problemáticas encontra-se além das capacidades individuais dos professores, exigindo investimentos de políticas públicas.

Portanto, diante da necessidade de os licenciandos estarem cada vez mais aptos para o enfrentamento dos desafios docentes e para enfrentá-los de forma crítica, o presente artigo tem o objetivo de relatar experiências vivenciadas durante prática pedagógica em turma do Ensino Fundamental II de escola pública na cidade de Cajazeiras/PB.

Metodologia

Este trabalho apresenta um estudo qualitativo do tipo relato de experiência, como proposto por Godoy (1995), o qual define que nesse tipo de análise os dados são vistos de maneira integrada, a partir do relato das pessoas envolvidas. Todos os dados são coletados e analisados com base no caráter da pesquisa, pois ela não tem estrutura fixa, mas se adapta à ideia e à criatividade dos proponentes, possibilitando assim a investigação de trabalhos com perspectivas inovadoras.

O cenário do estudo foi uma escola pública de Educação Infantil e Ensino Fundamental localizada no município de Cajazeiras/PB, com as turmas do 6º e 7º anos. A escola atende às modalidades de Ensino Infantil e Fundamental (I e II), com cerca de 130 alunos, dos quais 27 estão no Fundamental I e 103 estão no Fundamental II. Tais discentes, em sua maioria, residem em bairros localizados na periferia cajazeirense, onde se verifica o baixo poder aquisitivo dos moradores ainda com habitações precárias e infraestrutura deficiente.

O desenvolvimento das atividades ocorreu entre os dias 16 e 22 de abril de 2021. Nesse ínterim, cinco dias foram dedicados ao planejamento. O dia 22 foi destinado exclusivamente à execução da prática pedagógica, que por sua vez sucedeu-se em três aulas síncronas e uma assíncrona. Para efetuar a ação, foi utilizado o Google Meet, a ferramenta digital Jamboard e o filme Lórax – em busca da trúfula perdida.

Nesse contexto, a temática trabalhada foi meio ambiente. Para isso, a proposta pedagógica foi executada iniciando com a aplicação da plataforma Jamboard, uma plataforma de quadro interativo que permite entrosamentos simultâneos (Jamboard, 2019). A ferramenta foi configurada para a aula em um quadro contendo um círculo com o título Meio Ambiente; externamente localizavam-se imagens correspondentes à temática. Então, a priori, os alunos tiveram que inserir no círculo aquelas figuras que associavam ao meio ambiente. O intuito da dinâmica consistiu em realizar uma atividade diagnóstica, com a qual seria possível entender a concepção de meio ambiente para os alunos e, a partir disso, construir a discussão ao longo da aula.

Posteriormente, o trailer do filme foi exibido; logo após, o resumo do filme foi explanado. Em seguida, as discussões foram realizadas abordando seus aspectos sociais, éticos e políticos.

Por fim, após a discussão, o quadro interativo montado pelos alunos no início da aula foi apresentado e eles foram questionados se acrescentariam alguma imagem no círculo representando o meio ambiente, e as devidas reflexões foram realizadas.

Resultados e discussões

A realização da atividade diagnóstica por meio do Jamboard culminou na formação do quadro exposto na Figura 1. Freitas, Costa e Miranda (2014) destacam que as atividades diagnósticas se inserem como aquelas que devem ser desenvolvidas no início do processo pedagógico, possibilitando a compreensão prévia dos estudantes em relação a determinado assunto, tornando-se uma ferramenta para visualização de possíveis lacunas e conhecimentos oriundos do conhecimento empírico.

Serafim e Souza (2011), no livro Tecnologias digitais na educação, consideram que as escolas devem acompanhar as mudanças sociais, e as tecnologias estão intrínsecas a esse processo. Os autores relatam que diversas literaturas evidenciam os benefícios da incorporação de ferramentas digitais além das usuais, as quais possibilitam maior dinamicidade e a construção de um conhecimento coletivo, superando aulas monótonas e exclusivamente tradicionais.

Foi perceptível que todos os alunos interagiam nos momentos síncronos por meio de dispositivos celulares; tal realidade exigiu adaptação durante a etapa de planejamento, de modo que as tecnologias digitais que seriam utilizadas fossem compatíveis com smartphones.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2019), 97% dos estudantes acessam a internet por meio de celulares. Esse fato expõe a necessidade de professores adaptarem as aulas de modo que possam ser acessadas facilmente por qualquer dispositivo eletrônico, pois muitas vezes algumas ferramentas tornam-se impossíveis de serem acessadas por dispositivos mais simples. Então, assim como os filósofos e naturalistas discutem, a adaptação é inerente à vida. Nesse contexto, Altet (2001) destaca que uma das competências necessárias do professor refere-se justamente ao desenvolvimento de refletir e adaptar-se de acordo com as diferentes situações.

Durante a aplicação da atividade, os alunos sentiram dificuldade em manusear a ferramenta, pois não encontravam a função de “seta” para arrastar as imagens para o interior do círculo. Assim, foi realizada a devida orientação de como a atividade deveria acontecer. Após alguns minutos, os alunos relacionaram ao meio ambiente as imagens correspondentes a rio, rocha, floresta e mar.

Figura 1: Resultado da primeira aplicação da atividade interativa

Ao final da aplicação da primeira etapa, foi perceptível que os estudantes associavam meio ambiente exclusivamente aos fatores naturais, como é observado na Figura 1. Tal resultado evidencia uma visão conservadora e naturalista em relação ao assunto. Essa perspectiva foi identificada por Ursi et al. (2013), que, por meio de uma análise da concepção de meio ambiente dos estudantes do Ensino Fundamental, constataram um viés exclusivamente naturalista pela maioria dos estudantes. Resultados semelhantes foram encontrados por Repolho et al. (2018), os quais fizeram uma pesquisa com alunos do Ensino Fundamental em que a maioria relatou o entendimento da área estritamente relacionado aos elementos naturais.

Guimarães (2020) afirma que é muito comum o ideal de meio ambiente simplista, direcionado estritamente a fatores bióticos. O autor considera que tal ideário é proveniente e constantemente reafirmado pelos meios midiáticos, como programas de TV, que destacam, por exemplo, a fauna e flora, descartando, ao mesmo tempo, o âmbito cultural humano.

Perante o exposto, a discussão da temática considerou as percepções dos estudantes e de que forma o rompimento de paradigmas poderia ser trabalhado.

O filme selecionado aborda a problemática ambiental de uma cidade completamente artificial construída após os recursos naturais se dizimarem devido às ações antrópicas.

Trivelato (2017) expõe que um dos deveres do ensino de Ciências consiste na construção da cidadania por meio da conexão entre cultura científica e indústria cultural. Assim, é indispensável haver espaços destinados para dialogar e escrever sobre o que os estudantes veem na televisão ou no cinema. Mais do que isso, a autora enfatiza que é fundamental a compreensão da linguagem midiática e o trabalho crítico diante da realidade – e não como mero transmissor de informações.

O cinema apresenta-se como contribuinte para a formação de mentalidades na sociedade que possui espaço relevante. As imagens cinematográficas influenciam nossas percepções. Cinemas não devem ser tratados como complementos do processo educacional, mas sim como ferramentas com alto potencial pedagógico que podem facilitar a compreensão da realidade quando analisada de forma embasada e crítica (Duarte, 2017).

Paralelamente, Reigota (2004) traz a importância de professores abordarem a temática ambiental em sua totalidade; define meio ambiente como “um lugar determinado e/ou percebido onde estão em relações dinâmicas e em constante interação os aspectos naturais e sociais” (Reigota, 2004, p. 21).

Barros e Silva (2011) vão ao encontro dessa ideia quando ressaltam a indispensabilidade do desenvolvimento de planos epistemológicos, de modo que o pensamento ambiental seja direcionado para o âmbito interdisciplinar, envolvendo inclusive aspectos econômicos e sociais, aproximando-se cada vez mais da realidade, de modo que o processo se torne menos abstrato e, ao mesmo tempo, articulado cientificamente.

Nesse sentido, a discussão foi conduzida abordando as diferentes interações existentes entre fatores culturais, biofísicos, sociais e políticos, abordando as interferências antrópicas no espaço; mais do que isso, foi abordado o homem não como apenas agente transformador, mas como indissociável do restante da natureza.

Concomitantemente, os alunos demonstram surpresa ao identificarmos que todos os elementos do quadro interativo da dinâmica inicial pertenciam ao meio ambiente, incluindo o carro e os edifícios, pois são elementos que comumente não são associados ao tema quando analisado em uma abordagem pragmática, mas são componentes que interagem com outros fatores, influenciando uns aos outros.

A seguir uma cena do filme Lorax: em busca da trúfula perdida foi destacada; refere-se a quando o personagem principal, Ted, encontra um local com árvores verdadeiras e as pessoas eram recebidas com música, um espaço até então desconhecido, onde os animais viviam em harmonia e nada era artificial. A partir disso, realizou-se uma análise crítica com os alunos, uma vez que o filme trata a natureza como algo intocável, em que todos os elementos estão em constante equilíbrio.

Tal perspectiva é muito comum: produções que tratam de meio ambiente. Silva e Krasilchik (2007), em uma investigação dos filmes didáticos relacionados ao assunto, identificaram que a maioria das produções audiovisuais respalda uma abordagem pragmática, ou seja, não realiza contextualização política e social das perturbações ambientais.

Então, a mediação com utilização de produtos midiáticos exige uma postura reflexiva e crítica por parte do professor, pois frequentemente a forma como conceitos científicos são trazidos por esses meios pode apresentar carências e paradigmas; já com a exigência de identificá-los e abordá-los por meio de interpretação crítica, diante de tal prática, o recurso audiovisual servirá como forma de aprofundamento desses assuntos (Trivelato, 2017).

Um dos alunos, por meio do bate-papo, expôs que o cenário retratado no filme era muito comum nos desenhos, porém não conhecia algum espaço na sua comunidade que coincidisse com tal. Piconez (2013) enfatiza a importância do ensino condizente com a realidade do aluno.

Em concomitância com esse tópico, os padrões de consumo foram tratados a partir de uma dimensão social e histórica com respaldo no filme trabalhado, no qual o prefeito, sr. O’hare, também empresário da cidade, possui interesses em artificializar toda a cidade para poder vender seus equipamentos de purificação de ar e lucrar cada vez mais.

O personagem é a personificação do lado mais obscuro do atual sistema, no qual muitas corporações visam o acúmulo de capital e ignoram danos causados ao meio ambiente – como danos hídricos pelo descarte de dejetos na água; eliminação de poluentes na atmosfera; geração de lixões que causam prejuízos em diversos setores.

A conexão entre esse tópico do filme e a realidade foi desenvolvida junto com os alunos quando houve o destaque de que podemos visualizar facilmente atos de grandes corporações que danificam o ambiente e colocam a vida de centenas de pessoas em risco – como o rompimento da barragem da mineradora Vale, em Mariana, o maior desastre ambiental no Brasil.

Desse modo, por meio de comparação com o atual contexto, análises reflexivas foram trazidas em conjunto com os alunos sobre a necessidade de mudanças nos padrões de consumo e nas relações entre os diferentes fatores que envolvem o meio ambiente, direcionando reflexões críticas. Alguns relataram visualizar os cenários expostos no decorrer do debate – como lixões próximos de suas casas.

Por fim, na última parte do enredo do filme, o personagem principal, Ted, após descobrir que ainda existiam elementos naturais, importa uma árvore verdadeira para a cidade artificial de Thneedville e mobiliza toda a população para assistir ao plantio e como aquilo poderia mudar a forma como ele vivem, simbolizando o início de um novo cenário, nas mudanças das relações entre sociedade e natureza. Embora a moral do filme seja voltada para o “querer fazer”, no qual ações individuais são tratadas como o cerne para as soluções dos atuais problemas, o filme traz a importância do trabalho coletivo e aborda a importância da equidade no acesso aos recursos naturais, aos quais toda a cidade de Thneedville possui o direito, e não apenas o empresário, sr. O’hare, detentor dos meios de produção.

A partir disso, foram discutidas com os alunos as repartições desiguais dos recursos e destacou-se a relevância do desenvolvimento de valores e atitudes respaldados na ética ambiental e como isso pode ser pensado por meio de uma perspectiva macroestrutural.

Guimarães (2020), no livro Dimensão ambiental na educação, faz uma análise histórica do modo como a área é abordada nos contextos educacionais. O autor constata que as práticas pedagógicas de Educação Ambiental vêm se distanciando da perspectiva crítica, sendo direcionadas exclusivamente para o viés de conscientização ecológica e de comportamentos individuais, descartando os aspectos políticos e reflexivos do atual sistema, culminando em mais um meio de controle, sem caráter questionador. Assim, faz-se cada vez mais necessária uma mudança em alguns conceitos e em práticas, de modo que nos aproximemos do caráter emancipatório que a educação deve exercer, permitindo, assim, a formação de indivíduos para exercício pleno de sua cidadania.

Para a abordagem de tal perspectiva emancipatória, a discussão foi podada, de modo que a reprodução de comportamentos individuais não se torne a solução exclusiva e definitiva das problemáticas; pelo contrário, durante os diálogos, algumas imagens eram apresentadas e os alunos traziam a visão deles em relação à linguagem não verbal apresentada; alguns relatos expuseram frases como “não pode jogar lixo no chão”, “não devemos desperdiçar água” – comportamentos muito comuns reproduzidos por meio de uma educação pragmática bastante comum nas atividades educacionais. A partir disso, essas questões foram aprofundadas por meio de questionamento dos padrões da sociedade de consumo e da importância de participar das discussões ambientais, da responsabilidade compartilhada e do trabalho coletivo.

Por fim, após a discussão, o quadro interativo montado pelos alunos no início da aula foi apresentado ao final e os alunos foram questionados se acrescentariam alguma imagem ao círculo representando o meio ambiente; prontamente, os alunos inseriram todas as imagens dentro do círculo, associando diferentes fatores à temática (Figura 2). Assim, uma mudança na concepção e no entendimento de meio ambiente em sua totalidade e complexidade contribui para a formação de valores respaldados na justiça ambiental.

Figura 2: Resultado final do quadro interativo após as discussões

Considerações finais

Foi perceptível que as atividades interativas baseadas nas ferramentas digitais aguçam o interesse dos alunos, tornando-os mais participativos e facilitando a interação entre integrantes do processo educativo.

Além disso, percebeu-se também o quão importante é trabalhar com a temática, pois inicialmente os discentes tinham uma visão limitada do assunto, ou seja, não tinham a consciência de que o meio ambiente se apresenta como um conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica que permitem, abrigam e regem a vida em todas as suas formas.

Assim, fazem-se necessárias mudanças em alguns conceitos e de práticas de ensino, além de trabalhar mais a temática, sobretudo nos anos iniciais da educação, para que os alunos desenvolvam a criticidade e que, como cidadãos, contribuam positivamente com as pautas ambientais.

Destarte, a experiência foi extremamente importante para o atual percurso de conquista da formação profissional. O desenvolvimento da prática docente evidenciou a complexidade intrínseca ao trabalho pedagógico, uma vez que exige uma perspectiva critica na forma de abordagem dos conteúdos para não ceder aos paradigmas tradicionais, ainda bastante comuns na própria literatura e nas produções audiovisuais. De todo modo, foram alcançados os objetivos preestabelecidos durante a etapa de planejamento, como a mudança de concepção que os alunos evidenciaram após a segunda aplicação da atividade interativa, inserindo todos os elementos no círculo representando o meio ambiente.

Referências

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Publicado em 11 de janeiro de 2022

Como citar este artigo (ABNT)

SANTOS, Francisco Rauzito Neris dos; PAIVA, Tais Monteiro de; BARROS, José Deomar de Souza. Dialogando com temas ambientais em Ciências Naturais: relato de experiência no ensino remoto. Revista Educação Pública, Rio de Janeiro, v. 22, nº 1, 11 de janeiro de 2021. Disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/22/1/dialogando-com-temas-ambientais-em-ciencias-naturais-relato-de-experiencia-no-ensino-remoto

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