A influência da leitura no processo de ensino-aprendizagem: implicações e possibilidades de ação
Juliander da Silva dos Santos
Licenciando em Química (IFFar), bolsista do Pibid
Rafaela Agustini Vieira
Licencianda em Química (IFFar), bolsista do Projeto de Extensão Ciência na Escola
A aprendizagem escolar é um processo longo e complexo, que demanda grande dedicação do aluno envolvido nele. Segundo Sena (2011), tal processo é construído não somente no decorrer da trajetória escolar da criança, mas também em casa ou em outros locais em que o incentivo ao estudo é uma constante, ou seja, onde o aprendizado não está exclusivamente ligado à escola, mas também a todas as situações “experienciadas” pelo indivíduo, quando, em outras palavras, este aprendizado é construído no transcorrer do tempo da sua vida.
Segundo De Rose (2012), dentre os fatores que, comprovadamente, atuam sobre o processo de ensino-aprendizagem, aquele que exerce o maior grau de influência é, definitivamente, a leitura. A partir disso, Rocco (1994) afirma que o livro, outrora considerado objeto quase mítico e sagrado, vem sofrendo, com o passar dos anos, um crescente processo de desconfiança, dado o grande avanço tecnológico das últimas décadas. Isto posto, observa-se um aumento no número de jovens que não praticam a leitura de forma constante e não a relacionam, consequentemente, ao aprendizado na sua forma mais ampla e geral. Assim, faz-se necessário repensar alguns importantes aspectos relacionados à leitura e à palavra escrita.
Sendo a leitura e a compreensão do que se lê as bases de qualquer conhecimento escrito já produzido pela História da humanidade, é fundamental que pessoas alfabetizadas possuam essas habilidades. Ao final do Ensino Médio, as escolas públicas do país, devem estar comprometidas com o letramento dos alunos. No entanto, há muitas defasagens no aprendizado dos nossos alunos (Gaiolas; Martins, 2017).
Mediante as considerações apresentadas, o presente trabalho acadêmico busca explanar sobre as implicações da leitura no processo de ensino-aprendizado de jovens em idade escolar, discutindo alguns pontos relacionados à temática e sugerir algumas alternativas para a construção do seu hábito.
O primeiro contato com os livros
Toda criança, logo nos primeiros anos de vida, possui noções muito vagas sobre aquilo de que gosta ou não, o bom e o ruim, o certo e o errado. Todas as suas percepções são baseadas pura e simplesmente nos sentidos. Dessa maneira, ela irá adquirir, com o passar do tempo, percepções relativamente superficiais acerca das pessoas que a rodeiam e do ambiente no qual está inserida. Em vista disso, no transcorrer do tempo, é possível verificar que é dentro do convívio familiar que ela será exposta à diversos estímulos físicos, ambientais e, principalmente, emocionais, os quais influenciarão diretamente no seu desenvolvimento cognitivo. De acordo com Picanço (2012), a família é a primeira instituição que irá educar o indivíduo para viver em sociedade, ou seja, ela é a responsável pela transmissão e pela compreensão, mesmo que de forma básica, dos valores morais, éticos, sociais e humanos, fundamentais para o desenvolvimento do sujeito. Dessa maneira, torna-se fundamental que ela seja exposta, na tenra idade, aos livros. Será por intermédio de seus pais ou por intermédios de seus professores que a criança conhecerá os livros. Na infância pode-se inculcar na memória da criança boas experiências leitoras quando suficientemente estimulada.
Segundo Gonçalves (2014, p. 16), ''a Psicanálise diz que tudo que nos chama atenção e nos interessa fica na nossa mente, jamais é esquecido, principalmente a palavra escrita, daí a valorização de saber ler e escrever''. Em vista disso, praticar o ato de ler para as crianças, mesmo que elas não saibam decodificar o código escrito, é uma tarefa de grande valia, no sentido de que ela estimula o seu desenvolvimento cognitivo.
Sendo assim, Gonçalves (2014) reafirma que o papel da família é essencial para a vida das crianças no que diz respeito ao primeiro contato com o mundo dos livros. Dentro da família, a criança vai iniciar o processo de encanto pela leitura e, consequentemente, desenvolver o hábito de ler como uma atividade natural e prazerosa, resultando assim, posteriormente, em um aprendizado, não somente da língua, mas de todas as outras áreas do ensino de modo efetivo e significativo.
A construção do hábito de leitura como atividade prazerosa
Uma das etapas mais importantes do desenvolvimento intelectual da criança é o Ensino Fundamental. Nele, na grande maioria dos casos, a criança iniciará e desenvolverá a leitura e a escrita, construindo assim, uma relação muito mais próxima com os livros. Nessa fase da vida, o papel do professor é extremamente importante para que a criança adquira e desenvolva o gosto e o hábito da leitura. A partir do exposto podemos compreender que
através da leitura aprimora-se a habilidade de prever e construir hipóteses, antecipando o conteúdo a ser lido. Dessa forma, com a competência leitora desenvolvida, o aluno se emancipa para continuar aprimorando-a de forma autônoma. Diante disso, pode-se afirmar que a leitura é uma apropriação cultural que possibilita o acesso a outros conhecimentos (Silva, 2015, p. 14).
Para tanto, é muito importante que as obras expostas às crianças despertem a sua curiosidade e imaginação, deixando-as livres para escolherem aquelas que mais lhes agradam. Dessa maneira é possível tornar o ato de ler uma atividade completamente natural, sem a obrigatoriedade imposta pelas instituições de ensino. Entendemos que
a leitura é um processo de sucessivo aprendizado e que, já nos primeiros anos de vida, é preciso introduzir a criança no mundo literário, no sentido de que, por meio de atividades prazerosas, ela venha adquirir intimidade com o texto e paulatinamente obtenha um diálogo com o que ouve ou com o que lê (Melo, 2016, p. 21).
Dessa maneira, fica evidente a enorme responsabilidade da escola e, principalmente, do docente, na criação e no desenvolvimento da leitura como parte indispensável da formação educacional dos alunos, pois ela enriquece o vocabulário e constrói o conhecimento do leitor:
É preciso que as instituições escolares, responsáveis pelo ensino da leitura e da escrita, desenvolvam as experiências das crianças e dos adolescentes, de tal sorte que eles possam ler e reproduzir diversos textos com autonomia. Para que isso aconteça de forma produtiva, é primordial que, desde a educação infantil, a escola tenha a preocupação com o desenvolvimento dos conhecimentos referentes à aprendizagem da escrita alfabética, assim como daqueles ligados ao uso da linguagem escrita. (Melo, 2016, p. 22).
Entretanto, vale ressaltar sobre os malefícios que a leitura forçada pode exercer sobre as crianças. De nada adianta obrigá-las a ler se não for por prazer. Segundo Alves (1996 apud Cruz; Silva, 2017), para uma melhor compreensão da importância de ler por prazer é possível comparar, metaforicamente, a leitura à música, pois para que exerça prazer nas pessoas, deve ser executada da melhor forma possível. É inconcebível esperar que um músico inexperiente execute, de forma perfeita, uma sinfonia dos grandes gênios da música. O mesmo raciocínio pode ser aplicado para a leitura. Adquirir o hábito de ler, leva tempo e dedicação, mas deve ser incentivado a partir do prazer e não da obrigação, caso contrário, não irá funcionar e acarretará aversão à leitura por parte dos alunos.
O papel do professor como agente mediador da leitura
Após a inserção da criança no mundo da leitura e da construção do hábito de ler por meio de histórias aprazíveis, chegamos ao aspecto mais técnico da ação. Rocco (1994) argumenta e define a leitura como uma tarefa exclusivamente humana, necessária a todos os indivíduos que compõem a sociedade.
Saber interpretar corretamente um texto e, a partir dele, ser capaz de responder adequadamente a questionamentos é uma habilidade que só será concretizada se o aluno for um leitor assíduo. Para tanto é necessário que o professor estimule suficientemente esta prática. Surge, assim, a figura do professor como agente mediador da leitura.
Segundo Silva (2018), a mediação leitora é uma atividade exercida pelo docente, indivíduo com grande capacidade intelectual e cultural. Tal processo ocorre de forma consciente e objetiva, sempre buscando o progresso literário dos estudantes. Nesse sentido,
para que aconteça a aprendizagem por meio do processo mediacional, é necessário que o professor incentive os alunos a participarem de atividades nas quais possam compartilhar seus conhecimentos e pensamentos com os demais alunos e com o professor e, assim, juntos, possam atribuir novos significados ao texto (Silva, 2018, p. 21).
Dessa maneira, acontece a ressignificação de conceitos e uma aprendizagem mais eficiente, fazendo da ação leitora uma ação prazerosa e, principalmente, conscientizadora sobre os mais diversos aspectos da sociedade.
Vale ressaltar que, de acordo com Feuerstein et al. (1986 apud Silva, 2018), a leitura mediada só tem efeito quando o docente permanece ativo durante todo o processo, caso contrário, corre-se o risco de comprometer o aprendizado do estudante no processo pedagógico.
Para Rouxel (2012), as concepções mencionadas anteriormente são muito mais relevantes no Ensino Médio, quando os alunos já adquiriram certo grau de maturidade e podem encarar, de forma séria e objetiva, as partes mais técnicas da leitura e da escrita, tais como, a produção de resumos, a apresentação de trabalhos, a escrita de redações e outras.
Em vista disso, ler e escrever, constantemente, torna-se uma atividade de grande valia. Reconhecemos que uma parte de todas as provas necessárias para ingressar em universidades públicas, conforme estabelece o Enem, é na forma de redações dissertativas. Posteriormente, no mundo acadêmico, será necessária uma excelente escrita para a produção de materiais científicos.
Metodologia
Para a construção do presente trabalho acadêmico, foi realizada uma pesquisa bibliográfica acerca do tema gerador deste trabalho, conforme sugerido por Martins e Theóphilo (2009), compondo assim uma estratégia vital para qualquer escrita acadêmica. A partir disso, vários materiais, como artigos, resumos, monografias e dissertações foram analisadas e compuseram a base teórica deste trabalho.
A partir disso, buscou-se refletir criticamente sobre os dados analisados, mais especificamente sobre a influência da leitura no processo de ensino-aprendizagem das crianças. Sendo assim, discorreu-se sobre os principais fatores que afetam direta e indiretamente a construção do hábito de leitura, com o intuito de sugerir ações que visem estimular o aumento do número de crianças, adolescentes e jovens que a praticam de forma regular.
Implicações do estímulo à leitura
Em virtude do que foi exposto, constatamos que logo no início da vida das crianças, o primeiro contato que elas têm com o mundo da leitura é dentro do ambiente familiar, com pais e parentes, ouvindo as primeiras histórias e desenvolvendo, inconscientemente, certa predisposição aos livros, quando suas percepções éticas, morais e sociais ainda não estão completamente formadas (Gomes, 2007).
Tal fato ocorre por meio da experimentação natural sobre diferentes estímulos. Um ambiente familiar que propicie à criança acesso ao mundo dos livros, desde cedo, apresenta uma probabilidade muito maior de desenvolver jovens leitores (Picanço, 2012). Dessa maneira, o desenvolvimento cognitivo da criança será estimulado até que tenha idade suficiente para ser introduzida no ambiente escolar.
Já no ambiente escolar, com o passar dos anos e por meio dos professores, elas irão desenvolver o gosto pela leitura. No Ensino Fundamental é muito importante deixá-las livres para escolherem os livros que irão ler a fim de que sejam introduzidas efetivamente no mundo literário de maneira natural e espontânea, desenvolvendo, cada um à sua maneira, o gosto pela leitura. Quando adentram no Ensino Médio, com certo nível de maturidade e objetivos pessoais e/ou profissionais mais concretos, estão prontas para serem cobradas sobre a execução dos aspectos mais técnicos da leitura e, consequentemente, da escrita, na produção de textos mais complexos.
Nesse processo, a figura do professor, como agente mediador, impera, pois será a partir da sua experiência com o ensino, bem como da sua bagagem cultural, durante o percurso da sua orientação, com dicas de estudo, e, principalmente, no incentivo à reflexão do aluno, que o indivíduo ganhará gosto e autonomia ao ler e ao escrever.
Os agentes supressores da leitura
Quando o assunto é falta de interesse pela leitura, existem alguns fatores que podem ser identificados como agentes supressores da ação. Conforme apontado por Gonçalves (2014), a falta de estímulo literário no ambiente familiar está intimamente ligada à ausência do exemplo parental em relação à literatura, uma vez que as crianças tendem a reproduzir as práticas e preceitos executados por seus progenitores em seus lares. Dificilmente um jovem irá na contramão das ações vivenciadas dentro de casa, pois sua opção quase sempre será pelo mais fácil e cômodo. Desse modo, pais que não leem ou com baixo nível cultural, tendem a criar e a contribuir no desenvolvimento de jovens não leitores, pouco interessados por livros, com interesses voltados para outras atividades de lazer.
Além disso, outro fator a ser mencionado, segundo Melo (2016), é a prática da leitura por obrigação. É inconcebível esperar que uma criança ou um adolescente leia e realmente aprecie algum material escrito se ele for proposto de forma autoritária. A maioria dos jovens responde ao autoritarismo familiar com rebeldia, fato que deve ser prontamente identificado e desestimulado pelos pais. É responsabilidade dos pais explicar que a leitura é fundamental para a sua educação, bem como para todos os aspectos da vida em sociedade.
Além disso, vale ressaltar que quando há a imposição agressiva para a leitura, a indisciplina pode ser a saída para muitas crianças. Sendo assim, cabe aos pais refletirem sobre o modo como estão introduzindo a leitura com seus filhos e propor uma nova abordagem do tema.
É possível, ainda, determinar que a falta de identificação dos jovens com o material literário proposto para leitura exerce grande influência na execução da atividade. O que acontece, muitas vezes, é que os livros apresentados às crianças e aos adolescentes, em sua maioria, são incompatíveis com seu nível intelectual (Cruz; Silva, 2017). Aspectos como linguagem rebuscada, termos de difícil compreensão, falta de identificação com a temática, texto pouco chamativo, estão entre os fatores que criam certo grau de aversão à leitura. Em vista disso, tendem a deixar de lado a literatura por compreenderem muito pouco sobre o material oferecido a elas.
Por fim, podemos destacar o elevado preço dos livros vendidos no Brasil em função da elevada carga tributária do país, em especial em relação aos tributos aplicados no ramo literário. Assim, verifica-se um crescente desinteresse das pessoas em adquirir livros, visto que o valor dos produtos literários é financeiramente inacessível para uma grande parcela da sociedade brasileira, gerando um grande desestímulo ao consumo destes produtos tão essenciais ao conhecimento.
Possiblidades de ação
A fim de estimular a leitura na população, principalmente nos jovens em idade escolar, pode-se pensar em algumas estratégias, com o objetivo de aumentar o número de indivíduos leitores.
Conforme aponta Cordeiro (2018), já existem leis que garantem isenção da carga tributária sobre os livros. Entretanto, nosso país ainda carece da elaboração de políticas públicas de estímulo à leitura, com o objetivo de baratear e democratizar o acesso aos livros para a população com menor poder aquisitivo. Em adição a isso, a partir de campanhas literárias (por meio dos meios de comunicação, tais como, televisão, rádio e mídias sociais), realizadas por órgão oficiais do governo - como o Ministério da Educação e as secretarias estaduais de Educação - pode-se fomentar programas de leitura que visem à formação dos estudantes da Educação Básica.
Pedagogicamente, por meio dos gestores e docentes, pode-se organizar a leitura intermediada pelos meios tecnológicos e digitais, com jogos que exercitem a leitura, com aplicativos e mídias sociais e com vídeos interativos, pois “as informações são compartilhadas quase que simultaneamente, o que permite a interação entre leitores, não sendo necessário realizar um encontro presencial para discutir ou abordar um assunto” (Diniz; Santos, 2020, p. 3). Além disso, feiras de livros nas escolas, bem como grupos de leitura e de debates, são opções válidas para o fomento à leitura.
Dessa maneira, observamos que há muitas possiblidades de ação, com o potencial de mitigar, pelo menos em parte, o déficit literário da uma parcela significativa da população.
Considerações finais
Para adquirir o hábito de ler, deve-se buscar, inicialmente, a leitura de livros que sejam interessantes para o indivíduo, instigando a sua curiosidade e despertando a sua imaginação. Dessa maneira é muito mais provável que a construção do hábito da leitura ocorra de forma natural e espontânea.
Sendo assim, a leitura constante de livros está intimamente ligada ao prazer que ela proporciona. Ou seja, deve-se buscar primeiramente o prazer de ler, a fim de se evitar a aversão à leitura.
Por conseguinte, o professor deve agir como sujeito mediador da leitura, procurando deixar as crianças e os jovens livres, uma vez que os estudantes devem ser os protagonistas no processo de ensino-aprendizagem. Caso contrário, o professor pode se tornar o agente supressor da leitura. Quando há o incentivo positivo, o educador torna-se o agente facilitador da aprendizagem.
Cabe, portanto, aos docentes da Educação Básica repensar metodologias que estimulem à leitura nos estudantes, tornando a educação pública, no Brasil, um celeiro de jovens leitores.
Referências
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Publicado em 09 de agosto de 2022
Como citar este artigo (ABNT)
SANTOS, Juliander da Silva dos; VIEIRA, Rafaela Agustini. A influência da leitura no processo de ensino-aprendizagem: implicações e possibilidades de ação. Revista Educação Pública, Rio de Janeiro, v. 22, nº 29, 9 de agosto de 2022. Disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/22/29/a-influencia-da-leitura-no-processo-de-ensino-aprendizagem-implicacoes-e-possibilidades-de-acao
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