Os estilos de aprendizagem a partir do N-ILS de docentes e discentes do Ensino Médio de uma escola em Timóteo/MG

Bruno Alexsandro Santos

Pós-graduando em Docência com Ênfase na Educação Básica (IFMG – Câmpus Arcos), graduado em Matemática (UFOP)

A Psicologia, segundo Lopes (2015), declara que a maneira como cada indivíduo recebe e processa uma informação depende de diversos fatores, podendo ser única. Nesse sentido, Pfromm Neto (1987) afirma que o aprendizado é resultante de fatores internos, externos, individuais e sociais. Logo, entender o processo de como um indivíduo chega ao aprendizado não é simples, mas é necessário.

Gardner (2000) explica que cada pessoa, individualmente, é dona de diversos tipos de inteligência e possui distintas maneiras de chegar ao aprendizado em cada área e situação ao seu redor. No contexto educacional, para compreender como cada indivíduo aprende, é preciso compreender a aprendizagem e suas formas de aquisição, fazer observações e buscar meios que contribuam para analisar as diversas maneiras que levam à aprendizagem, assim como as preferências que levam a ela.

Compreender as preferências de aprender de uma pessoa é entender o seu estilo de aprendizagem. Com isso, Silva (2006) caracteriza os diferentes estilos de aprendizagem como formas particulares pelas quais uma pessoa adquire conhecimentos e desenvolve habilidades. Além disso, os estilos permitem que o transmissor dos conhecimentos – que, no contexto escolar, é o docente –, por meio das compreensões e das análises, de maneira individual e depois coletiva, desenvolva estratégias que possam contribuir para a aprendizagem de cada um e de todos de maneira coletiva.

Nesse sentido, este artigo primeiramente aborda conceitos de aprendizagem e seus estilos. Em seguida, apresenta, sob os olhares de diferentes autores, as concepções dos estilos de aprendizagem, com a finalidade de reconhecer, classificar e analisar os estilos de estudantes e professores de uma escola de Educação Básica.

Objetivos

A pesquisa, além de identificar os perfis e estilos de aprendizagem dos estudantes e professores, objetivou também compreender a importância de analisar como as preferências de abordagens dos conteúdos influenciam no aprendizado. Levar às reflexões sobre a importância de os docentes estarem atentos aos andamentos durante os processos de ensino-aprendizagem também é uma finalidade deste trabalho.

Metodologia

Este artigo é uma pesquisa quantitativa realizada por meio da aplicação do questionário N-ILS (New Index of Learning Styles – Novo índice de Estilos de Aprendizagem) com o propósito de identificar e analisar os perfis e estilos de aprendizagem dos discentes e dos docentes do Ensino Médio. Também foi feita pesquisa bibliográfica mediante leituras seletivas relacionadas à aprendizagem e aos estilos de aprendizagem, apresentadas em sites de internet específicos para produções científicas, periódicos, artigos científicos publicados em revistas e livros.

As informações e os dados foram obtidos de discentes e docentes do 1º e 2º anos do Ensino Médio coletados por meio de questionário aplicado de maneira voluntária e sob autorização das equipes diretiva e pedagógica da escola.

Cada participante das turmas escolhidas receberam o questionário impresso com 20 questões, conforme o modelo do N-ILS (Quadro 1), proposto por Vieira Junior (2012). As informações sobre a finalidade da aplicação, da pesquisa e as instruções foram dadas para que todos pudessem compreender do que se tratava, assim como sua importância.

Após analisar e seguir os passos orientados por Vieira Junior (2019) citados neste artigo, foi possível identificar o perfil e o estilo de aprendizagem de cada participante. Também foi possível fazer análises e comparações entre os diferentes perfis, comparando estudantes do 1º ano e do 2º ano, estudantes das duas séries e os professores e professores e professores. Em seguida, os resultados encontrados foram organizados em tabelas.

Estilos de aprendizagem

Em diferentes fases e momentos da vida, o ser humano adquire novas informações e novos conhecimentos em diferentes áreas, resultando em aprendizagens e contribuindo para as vivências e visões de mundo. A aprendizagem possui grande importância no desenvolvimento ao longo da vida de um indivíduo, mas o fato é que não existe uma maneira certa para atingir um aprendizado; todavia, é possível compreender as formas que levam à aprendizagem por meio dos estilos de aprendizagem.

Para compreender estilos e formas como o aprendizado acontece, é preciso primeiro entender o que é a aprendizagem, uma importante ferramenta para a construção do indivíduo e para o seu entendimento de muitas coisas do mundo. Felder e Silverman (1988) definem aprendizagem como um processo de recepção e processamento de informações; segundo Silva e Neto (2011), ela é um processo cognitivo mediante o qual a pessoa adquire conhecimentos e se torna capaz de interagir com o mundo. Díaz (2011) caracteriza a aprendizagem como um conjunto de informações, conhecimentos, habilidades e outros fatores que contribuem para as construções representativas do que pertence e do que está distante do saber do indivíduo. Com essa linha de pensamento, Moreira e Masini (2001) apresentam três tipos de aprendizagem: a cognitiva, a afetiva e a psicomotora. A aprendizagem cognitiva está associada tanto ao armazenamento quanto à organização de informações na mente do ser humano. A aprendizagem afetiva acompanha as experiências cognitivas vivenciadas, e a aprendizagem psicomotora é caracterizada pelo desenvolvimento de respostas musculares adquiridas por treinos e práticas.

De modo geral, e aqui enfatizando o contexto educacional, a aprendizagem e a sua aquisição estão ligadas, dentre outros fatores, ao ambiente, ao estado emocional, às transmissões das informações e dos conhecimentos e ao professor. Então, o ato de aprender tem sua complexidade porque, ao mesmo tempo que envolve a mente, o ambiente e as relações sociais, envolve outros fatores que são responsáveis pela evolução ou não da aprendizagem. Ou seja, aprender ou não aprender é uma consequência de diversos fatores que precisam ser levados em consideração; para que um estudante adquira a aprendizagem, deve-se pensar em diversas questões que interfiram positivamente ou negativamente durante o processo.

Uma aprendizagem pode ocorrer de múltiplas formas, e cada indivíduo possui um conjunto de maneiras e andamentos que o leva ao aprendizado; esse conjunto é o que denominamos “estilos de aprendizagem”. Vieira Junior (2019) enfatiza que um estilo de aprendizagem expõe as características de como uma pessoa possui maior facilidade para aprender.

Na literatura, diversos outros autores apresentam suas concepções, características e modelos de estilos de aprendizagem. De acordo com Dunn (1986), a maneira de concentração, absorção e processamento de informações e habilidades caracteriza o estilo de aprendizagem de um indivíduo. Barros e Amaral (2007) mencionam as preferências e tendências, individualizadas, que induzem ao aprendizado.

Schmeck (1982) define estilo de aprendizagem como um conjunto de estratégias para aprender ou estudar em diversas situações e Lopes (2002) ressalta que os estilos de aprendizagem possuem participações diretamente no andamento do ensino, sendo complexos e envolvem fatores relacionados ao meio externo e interno do aprendiz, assim como as suas ideias individuais e participações no meio social. Cathólico e Neto (2008) afirmam que conhecer os estilos dos estudantes possibilita a compreensão das formas de como preferem aprender e aprendem.

Lopes (2002) enfatiza ainda que investigar e categorizar os estilos de aprendizagem dos estudantes contribui para que o professor faça melhores planejamentos instrucionais. Sendo assim, o docente poderá buscar variadas metodologias que poderão ser aplicadas nas aulas objetivando que o aprendizado chegue aos discentes.

O Novo Índice de Estilos de Aprendizagem (N-ILS)

Felder e Soloman (1991) desenvolveram o ILS (Index os Learning Styles – Índice de Estilos de Aprendizagem), um questionário composto por 44 questões divididas nas quatro dimensões compostas no modelo de estilos de aprendizagem de Felder e Silverman (1988). Cada estudante, por essas dimensões, é classificado de acordo com um polo de cada uma das dimensões: percepção (sensorial ou intuitivo), entrada (visual ou verbal), processamento (ativo ou reflexivo) e entendimento (sequencial ou global).

De acordo com a ideia de Vieira Junior (2019) sobre as dimensões, pode-se pensar que a dimensão percepção é a apresentação de um novo conteúdo a um estudante pela primeira vez, a entrada é a maneira de como é assimilado o novo conteúdo pelo estudante. A dimensão processamento é a fase em que o estudante realiza, por exemplo, análises e inferências por meio de reflexões e exercícios sobre o tema abordado; por fim, o entendimento é como uma visão referente ao conteúdo nas três dimensões anteriores.

Segundo Felder e Silverman (1988), a combinação de um polo de cada dimensão caracteriza um dos dezesseis perfis de estilos de aprendizagem individual: sensorial / visual / ativo / sequencial; sensorial / visual / reflexivo / sequencial; sensorial / verbal / ativo / sequencial; sensorial / verbal / reflexivo / sequencial; sensorial / visual / ativo / global; sensorial / visual / reflexivo / global; sensorial / verbal / ativo / global; sensorial / verbal / reflexivo / global; intuitivo / visual / ativo / sequencial; intuitivo / visual / reflexivo / sequencial; intuitivo / verbal / ativo / sequencial; intuitivo / verbal / reflexivo / sequencial; intuitivo / visual / ativo / global; intuitivo / visual / reflexivo / global; intuitivo / verbal / ativo / global e intuitivo / verbal / reflexivo / global.

Os polos de cada dimensão possuem as seguintes características apresentadas por Vieira Junior (2019):

  • Percepção: Os estudantes sensoriais gostam de fatos, dados e experimentação. Preferem observar os fenômenos pelos sentidos – vendo, tocando e ouvindo. Os estudantes intuitivos gostam de conceitos e teorias. Preferem analisar fenômenos teoricamente, por princípios e modelos.
  • Entrada: Os estudantes visuais aprendem e lembram melhor com imagens, diagramas e demonstrações. Os verbais preferem explicações faladas e possuem boas argumentações.
  • Processamento: Os estudantes ativos tendem a compreender melhor as informações quando participam ativamente das atividades, por exemplo, em experimentos, discussões e explicações. Além disso, gostam de trabalhar em grupos. Ao contrário, os reflexivos preferem trabalhar individualmente e gostam de refletir sobre as informações, pois não aprendem muito em situações em que não são levados a pensar sobre algo.
  • Entendimento: Os estudantes sequenciais aprendem de forma parcial, pois possuem raciocínio linear. Além disso, possuem facilidade em explicar o que foi executado. Os globais aprendem por saltos e nem sempre são capazes de fazer explicações.

Com o passar do tempo, devido a algumas incoerências nas análises sobre os dados colhidos nas aplicações por diversos pesquisadores em diferentes países, o ILS ganhou uma nova versão, proposta por Vieira Junior (2012), o N-ILS (New Index of Learning Styles – Novo índice de Estilos de Aprendizagem). Essa nova versão é uma adaptação de acordo com o contexto brasileiro, de forma mais objetiva e eficaz para as interpretações sobre os estilos de cada estudante, mantendo as análises nas quatro dimensões. A recente versão do questionário é composta por vinte questões separadas nas quatro dimensões, seguindo a original de Felder e Soloman (1991) e desenvolvida de acordo com modelo de estilos de aprendizagem de Felder e Silverman (1988).

Quadro 1: O Novo Índice de Estilos de Aprendizagem (N-ILS)

1 – Quando estou aprendendo algum assunto novo, eu gosto de:

A) Primeiramente, discuti-lo com outras pessoas.

B) Primeiramente, refletir sobre ele individualmente.

2 – Se eu fosse professor, preferiria ensinar uma disciplina:

A) Que trate de fatos e situações reais.

B) Que trate de ideias e teorias.

3 – Eu prefiro obter novas informações através de:

A) Figuras, diagramas, gráfico ou mapas.

B) Instruções escritas ou informações verbais.

4 – Quando resolvo problemas de Matemática, eu:

A) Usualmente preciso resolvê-los por etapas para então chegar à solução.

B) Usualmente antevejo a solução, mas às vezes me complico para resolver cada uma das etapas.

5 – Em um grupo de estudo, trabalhando um material difícil, eu provavelmente:

A) Tomo a iniciativa e contribuo com ideias.

B) Assumo uma posição observadora e analiso os fatos.

6 – Acho mais fácil aprender:

A) A partir de experimentos.

B) A partir de conceitos.

7 – Ao ler um livro:

A) Eu primeiramente observo as figuras e desenhos.

B) Eu primeiramente atento para o texto escrito.

8 – É mais importante para mim que o professor:

A) Apresente a matéria em etapas sequenciais.

B) Apresente um quadro geral e relacione a matéria a outros assuntos.

9 – Nas turmas em que já estudei, eu:

A) Fiz amizade com muitos colegas.

B) Fui reservado e fiz amizade com alguns colegas.

10 – Ao ler textos técnicos ou científicos, eu prefiro:

A) Algo que me ensine como fazer alguma coisa.

B) Algo que me apresente novas ideias para pensar.

11 – Relembro melhor:

A) O que vejo.

B) O que ouço.

12 – Eu aprendo:

A) Em ritmo constante, etapa por etapa.

B) Em saltos. Fico confuso(a) por algum tempo e então, repentinamente, tenho um “estalo”.

13 – Eu prefiro estudar:

A) Em grupo.

B) Sozinho.

14 – Prefiro a ideia do:

A) Concreto.

B) Conceitual.

15 – Quando vejo um diagrama ou esquema em uma aula, relembro mais facilmente:

A) A figura.

B) O que o professor disse a respeito dela.

16 – Quando estou aprendendo um assunto novo, eu prefiro:

A) Concentrar-me exclusivamente no assunto, aprendendo o máximo possível.

B) Tentar estabelecer conexões entre o assunto e outros relacionados a ele.

17 – Normalmente eu sou considerado(a):

A) Extrovertido(a).

B) Reservado(a).

18 – Prefiro disciplinas que enfatizam:

A) Material concreto (fatos, dados).

B) Material abstrato (conceitos, teorias).

19 – Quando alguém está me mostrando dados, eu prefiro:

A) Diagramas ou gráficos.

B) Texto sumarizando os resultados.

20 – Quando estou resolvendo um problema, eu:

A) Primeiramente penso nas etapas do processo para chegar à solução.

B) Primeiramente penso nas consequências ou aplicações das soluções.

Fonte: Vieira Junior, 2012.

A finalidade de classificar os estudantes de acordo com os seus estilos de adquirir aprendizado foi mantida com base nas características das dimensões e seus polos. Nesse sentido, Duarte e Nascimento (2021) ressaltam que o N-ILS pode ser aplicado em qualquer área e em diferentes situações de aprendizagem, para que assim os estilos mais usuais de aprendizagens possam ser identificados e então contribuir para executar diferentes propostas e intervenções pedagógicas.

Por mais que a nova versão do teste esteja mais simplificada, porém objetiva, a aplicação e a análise do questionário para colher os dados são consideradas processos simples, mas demandam cuidadosas instruções a serem seguidas pelo pesquisador. Sendo assim, possuindo vinte questões – cinco relacionadas a cada uma das quatro dimensões –, para identificar os estilos de aprendizagem de, por exemplo, um estudante por meio do N-ILS, Vieira Junior (2019) orienta que o professor pesquisador deve seguir as instruções constantes do Quadro 2 – Pontuação do N-ILS.

  • Para cada questão, colocar “1” nas lacunas apropriadas das letras “a” e “b”. Por exemplo, se um estudante respondeu “b” na questão 4, deverá ser colocado o “1” na coluna “b” da questão 4;
  • Em seguida, deve-se somar as colunas e escrever os totais nos espaços destinados para isso;
  • Logo depois, para cada uma das quatros dimensões, deve-se subtrair o total menor do maior e escrever a diferença (1 a 5) e a letra “a” ou “b”. Por exemplo, se o estudante, na coluna ATI/REF, obteve duas respostas “a” e 3 respostas “b”, deve-se escrever o 2 no campo reservado à soma dos a, o 3 no campo dos b e 1b no campo em branco. O 1 é o resultado da subtração 3 – 2, e a letra b corresponde à coluna que obteve mais respostas.

Quadro 2: Pontuação do N-ILS

Pontuação

ATI / REF

SEN / INT

VIS / VER

SEQ / GLO

Q

A

B

Q

A

B

Q

A

B

Q

A

B

 

1

 

 

2

 

 

3

 

 

4

 

 

 

5

 

 

6

 

 

7

 

 

8

 

 

 

9

 

 

10

 

 

11

 

 

12

 

 

 

13

 

 

14

 

 

15

 

 

16

 

 

 

17

 

 

18

 

 

19

 

 

20

 

 

 

TOTAL (soma de cada coluna)

ATI / REF

SEN / INT

VIS / VER

SEQ / GLO

 

A

B

 

A

B

 

A

B

 

A

B

 

3

2

4

1

2

3

4

1

 

(maior – menor) + letra do maior

1A

3A

3B

3A

Fonte: Vieira Junior, 2012.

Preenchido o Quadro 2, deve-se preencher o Quadro 3 – Intensidade do N-ILS.

Quadro 3: Intensidade do N-ILS

Intensidade

ATV

 

REF

 

5A

3A

1A

1B

3B

5B

 

 

SEN

 

INT

 

5A

3A

1A

1B

3B

5B

 

 

VIS

 

VER

 

5A

3A

1A

1B

3B

5B

 

 

SEQ

 

GLO

 

5A

3A

1A

1B

3B

5B

 

 

Fonte: Vieira Junior (2012).

O quadro de intensidade do N-ILS deve ser preenchido colocando “x” nos seus escores em cada uma das escalas. Vieira Junior (2019) esclarece o resultado das pontuações da intensidade da seguinte forma:

  • Resultado na escala é 1: o estudante possui leve preferência entre ambas as dimensões da escala, tendo assim equilíbrio em suas preferências de aprender.
  • Resultado na escala é 3: o estudante apresenta preferência moderada por uma das dimensões da escala, e pode adquirir o aprendizado facilmente se o ambiente de ensino for favorável à dimensão de preferência.
  • Resultado na escala é 5: o estudante mostra ter forte preferência por uma das dimensões da escala e provavelmente poderá ter problemas para aprender em um ambiente que não favoreça a dimensão de preferência.

O N-ILS pode ser considerado um importante questionário para identificar o estilo de aprendizagem de um indivíduo. Ao analisar as respostas e os dados obtidos seguindo os passos apresentados aqui, de acordo com Felder e Silverman (1988) torna-se possível entender o tipo de informação preferencialmente percebida por uma pessoa e o meio como prefere recebê-las. Além disso, também é possível compreender como se dá o processamento das informações, a maneira como o indivíduo se sente mais confortável em realizar as organizações e como elas são estruturadas por ele.

Com a finalidade de identificar e classificar os estilos de aprendizagem de estudantes e professores do Ensino Médio da Escola Estadual Professora Haydée de Souza Abreu, localizada na cidade de Timóteo/MG, foram colhidos dados utilizando as respostas obtidas no questionário do N-ILS. Para isso, com a equipe diretiva e pedagógica da escola, foi agendado um dia para que o questionário impresso pudesse ser aplicado durante o horário de aula.

Os dados obtidos foram contabilizados e analisados, conforme será mostrado a seguir.

Apresentação e discussão dos resultados dos estilos de aprendizado dos estudantes

Foram pesquisados 67 estudantes no Ensino Médio da Escola Estadual Professora Haydée de Souza Abreu, sendo 36 estudantes de uma turma do 1º ano e 31 estudantes de uma turma do 2º ano. De maneira individual, foram analisados os estilos de aprendizagem, dando destaque a identificar a preferência em cada polo das dimensões, como mostrado nas Tabelas 1 e 2.

A Tabela 1 apresenta os resultados obtidos por meio do questionário respondido pelos alunos do 1º ano; a Tabela 2, os resultados dos estudantes do 2º ano.

Nota-se, na Tabela 1, que os estudantes do 1º ano se mostram mais sensoriais, visuais, ativos e sequenciais.

Tabela 1: Estilos de aprendizagem segundo o teste N-ILS dos estudantes do 1° ano do Ensino Médio

Dimensão

Polo /

Nº de estudantes

Estudantes (%)

Pref.

Leve (%)

Pref.

Moderada (%)

Pref.

Forte (%)

Percepção

Sensorial (27)

75,0

33,3

48,1

18,6

Intuitivo (09)

25,0

44,5

33,3

22,2

Entrada

Visual (23)

63,8

21,8

34,8

43,4

Verbal (13)

36,2

38,4

53,9

7,7

Processamento

Ativo (24)

66,7

45,8

25,0

29,2

Reflexivo (12)

33,3

58,4

25,0

16,6

Entendimento

Sequencial (30)

83,3

30,0

50,0

20,0

Global (06)

16,7

66,8

16,6

16,6

Na dimensão Percepção, os estudantes são predominantemente sensoriais (75,0%); dentre os intuitivos, observa-se que apenas 22,2% possuem preferência forte e 33,3% moderada no polo. Sendo assim, de maneira geral, em relação à dimensão é importante pensar que, embora esses estudantes intuitivos gostem de conceituações e teorias, possuem uma tendência leve para a dimensão, o que faz com que as características comportamentais do polo ativo possam contribuir também para o desenvolvimento do aprendizado.

Em Entrada, 63,8% dos estudantes são visuais, sendo o polo da maioria. O que chama a atenção nessa dimensão é que, de acordo com os dados coletados, 43,4% dos pesquisados preferem fortemente esse polo, enquanto, dos verbais, apenas 7,7% têm preferência forte para o polo. Assim, observou-se que 53,9% desses estudantes verbais têm preferência moderada para o polo; logo, pode-se deduzir que usar estratégias com os dois polos pode auxiliar no desenvolvimento de aprendizagens de acordo com esses estilos dos estudantes pesquisados, uma vez que o polo visual é predominante e o verbal com preferência forte baixa e moderada em maioria.

Na dimensão Processamento, 66,7% dos pesquisados são ativos; dentre os reflexivos, 58,4% têm preferência leve para o polo. Ao analisarmos isso, deve-se levar em consideração que os estudantes são mais motivados em ações e metodologias que os levam a realizar experimentos e não a construir um aprendizado sobre teorias.

Na dimensão Entendimento, a maioria dos estudantes é sequencial (83,3%); dentre os globais, 66,8% têm preferência leve no polo. Assim, percebeu-se que o raciocínio linear é predominante nos estudantes, mesmo nos globais.

Constata-se então que, nessa turma, não há equilíbrio entre os polos das dimensões, tendo os polos preferenciais mais de 60% de estudantes em cada um.

Em relação ao perfil predominante dos estilos de aprendizagem dos estudantes do 2° ano, apresentados na Tabela 2, notou-se que a maioria deles é de sensoriais, visuais, ativos e sequenciais.

Tabela 2: Estilos de aprendizagem segundo o teste N-ILS dos estudantes do 2° ano do Ensino Médio

Dimensão

Polo /

Nº de Estudantes

Estudantes (%)

Pref.

Leve (%)

Pref.

Moderada (%)

Pref.

Forte (%)

Percepção

Sensorial (22)

70,9

22,7

45,5

31,8

Intuitivo (09)

29,1

44,4

55,6

0,0

Entrada

Visual (18)

58,1

55,5

27,8

16,7

Verbal (13)

41,9

61,5

23,1

15,4

Processamento

Ativo (20)

64,5

50,0

25,0

25,0

Reflexivo (11)

35,5

27,3

45,4

27,3

Entendimento

Sequencial (22)

70,9

22,7

45,5

31,8

Global (09)

29,1

44,4

55,6

0,0

Na dimensão Percepção, 70,9% dos estudantes pesquisados do 2º ano são sensoriais, ou seja, a maioria, sendo 45,5% com preferência moderada. Quanto aos 29,1% que são intuitivos, a maioria possui preferência moderada e nenhum possui preferência forte por esse polo. Assim, percebeu-se que nessa turma os estudantes têm maiores chances de adquirir aprendizagem quando veem, tocam e ouvem; nesse sentido, as aulas práticas e em laboratórios, como de Ciências, podem contribuir grandemente para melhores resultados nos processos de aprendizagens desses estudantes.

Na dimensão Entrada, observou-se que os estudantes são visuais (58,1%), porém, 55,5% deles mostraram-se com preferência leve para esse polo. Com isso, também foi possível observar que, mesmo que a maioria seja visual, os que são verbais também possuem preferência leve para o polo. Então, pôde-se perceber que, para essa turma, um equilíbrio de métodos entre características visuais e verbais pode fazer com que os estudantes assimilem e adquiram aprendizagens, podendo assim levar o conhecimento para os que preferem ambos os polos. Metodologias de ensino com demonstrações visuais e explicações verbais podem contribuir bastante.

Em Processamento, 64,5% dos estudantes são ativos, ou seja, a maioria. Desses, 50,0% têm preferência leve para o polo. Por outro lado, 45,4% dos reflexivos possuem tendência à preferência moderada do polo. Percebeu-se então que os reflexivos gostam de pensar sobre os assuntos e situações apresentados a eles, enquanto os ativos compreendem melhor quando participam dos assuntos e situações. Desenvolver atividades que ao mesmo tempo coloquem os estudantes ativos e os levem às reflexões pode ser estratégia eficientes para melhores aprendizagens.

Por fim, em Entendimento, 70,9% dos estudantes são sequenciais. Dos globais, 00,0% possui tendência forte para o polo. Desse modo, percebeu-se que os sequenciais tendem a aprender de forma linear e, mesmo que os globais tendam a aprender em grandes saltos e não consigam fazem explicações, não possuem preferência forte; sendo assim, mesmo para os globais, é importante que o docente insista em meios didáticos que levem os conhecimentos passo a passo, para que o aprendizado aconteça de maneira completa, atendendo a todos.

Apresentação e discussão dos resultados dos estilos de aprendizado dos professores

Assim como os estudantes, dezesseis professores que lecionam em pelo menos uma das duas turmas responderam ao questionário do N-ILS.

Tabela 3: Estilos de aprendizagem segundo o teste N-ILS dos professores do Ensino Médio

Dimensão

Polo / Nº de Professores

Professores (%)

Pref. Leve (%)

Pref.
Moderada (%)

Pref.

Forte (%)

Percepção

Sensorial (12)

75,0

50,0

16,6

33,4

Intuitivo (04)

25,0

75,0

25,0

0,0

Entrada

Visual (07)

43,7

42,9

42,9

14,2

Verbal (09)

56,3

66,7

22,2

11,1

Processamento

Ativo (04)

25,0

75,0

25,0

0,0

Reflexivo (12)

75,0

50,0

16,6

33,4

Entendimento

Sequencial (11)

68,7

09,1

54,5

36,4

Global (05)

31,3

60,0

40,0

0,0

Pôde-se observar que o perfil predominante de estilos de aprendizagem entre esses docentes pesquisados é o sensorial/verbal/reflexivo/sequencial.

Na dimensão Percepção, a maioria prefere observar e adquirir conhecimentos usando os seus sentidos; por isso, são sensoriais. Em Entrada, observou-se que sete são visuais e a maioria deles (9), é de verbais. Os polos dessa dimensão estão bem equilibrados. Um fator que pode ser levado em consideração é a familiaridade com a disciplina que cada um leciona, uma vez que a escola, por ser de Ensino Médio em Tempo Integral (EMTI), com disciplinas voltadas às áreas de cursos técnicos, tende principalmente pela experiência à predominância desse polo.

Na dimensão Processamento, constatou-se que 75% dos pesquisadores são reflexivos, ou seja, ao receber informações, muitas vezes em teorias, preferem processar de maneira individual e claramente. Pode-se pensar que possuem essas características pelo fato de a docência ser um exercício que requer muitas reflexões em diversos contextos e em todas as ações executadas é preciso ter muitos pensamentos.

Seguindo essa linha de pensamento, observou-se também que, na dimensão Entendimento, 68,7% dos professores são sequenciais, sendo 54,5% deles de preferência moderada para o polo.

Reconhecimento dos estilos dos docentes e dos discentes

O número de professores pesquisados foi menor em relação ao total dos estudantes das duas séries. Percebeu-se que o perfil predominante de estilos de aprendizagem dos discentes é diferente do perfil dos docentes, sendo as dimensões Percepção e Entendimento as que tiveram predominâncias no mesmo polo.

Conhecer os estilos dos estudantes e professores torna-se importante e necessário para entender como ocorrem e como podem passar a ocorrer os processos de ensino e de aprendizagem. A pesquisa realizada por meio do questionário do N-ILS mostra que cada indivíduo entrevistado possui uma maneira de adquirir e absorver os conhecimentos transmitidos, e essas maneiras precisam ser estudadas e levadas em consideração, principalmente pelos professores nos processos de planejamento, construção e execução de suas aulas. Usar as informações e análises do questionário leva a uma melhor compreensão sobre os estudantes e as suas necessidades específicas (Belhot, 1997).

Nesse sentido, Masetto (1994) e Marion e Marion (2006) afirmam que os estilos de aprendizagem e suas identificações são importantes para o ensino por parte do docente e para a aprendizagem por parte do estudante, gerando assim um bom relacionamento nos processos. Portanto, é importante que os professores direcionem os estudantes à compreensão sobre os estilos de aprendizagem para que possam identificar os seus próprios estilos e passem a ser capazes de reconhecer as maneiras como conseguem aprender melhor; além disso, os professores podem analisar as melhores formas de levar os conteúdos atendendo às necessidades que podem ser expostas pelos aprendizes.

O fato é que, infelizmente, os professores apresentam e conduzem os conteúdos das maneiras como foram apresentados e conduzidos a eles ou por meios que preferem e adquirem melhores resultados de suas próprias aprendizagens. Muitas vezes, por isso, o encaminhamento do aprendizado pode dificultar o desempenho dos estudantes, uma vez que o professor tende a ensinar conforme o seu próprio estilo de aprender.

À vista disso, torna-se importante que o docente entenda os variados estilos de aprendizagem. Tomar o seu próprio estilo como o que único que funcionará na prática docente faz com que a aprendizagem dos estudantes seja direcionada de acordo com o estilo do docente e, assim, provavelmente os estudantes com outros perfis de aprendizagem não terão o desempenho desejado, o que obviamente resultará em baixos aprendizados, enquanto os que possuem o mesmo estilo do docente serão favorecidos.

Os professores da Escola Estadual Haydée de Souza Abreu precisam estar atentos às formas de transmissão dos conhecimentos das disciplinas lecionadas para que não direcionem suas aulas conforme os seus próprios estilos ou os estilos sugeridos, por exemplo, pelos livros didáticos. Logo, a discussão de como os docentes ensinam deve ser levada muito em consideração à maneira como os discentes possuem tendência de melhor aprendizado, principalmente depois das análises da pesquisa, para que a boa aprendizagem alcance a todos em seus variados perfis. Mas, para isso, as análises desta pesquisa devem servir como oportunidade de rever alguns aspectos relacionados ao ensino e aos desempenhos de aprendizagem dos alunos da escola, reconhecendo os estilos.

Por mais que seja difícil fazer abordagens em aulas que atendam a todas as preferências de estilos de aprendizagem, deve-se ter a ideia de que o ensino precisa ser direcionado para atender às necessidades e aos meios como todos os estudantes adquirem conhecimentos. Nesse contexto, Cury (2000) afirma que um bom ensino é aquele que proporciona o ensino para todos os estudantes e suas diferentes maneiras de adquirir o aprendizado. Quando os professores levam os conhecimentos de acordo com os estilos de aprendizagem dos estudantes, eles aprendem melhor (Dunn; Griggs, 1989).

Mesmo que seja importante conduzir o ensino levando em consideração os estilos preferenciais dos estudantes para auxiliar no desenvolvimento de suas habilidades, Felder (1993) defende que os professores devem estimular outras estratégias que relacionam aos estilos que não são dominantes, para que assim os estudantes possam desenvolver pensamentos sobre outras formas de aprender e adquirir o aprendizado por diferentes métodos. Nesse mesmo contexto, Vieira Junior (2012) diz que o equilíbrio de estilos de aprendizagem pode atender aos estudantes de acordo com as suas necessidades em determinados momentos e em outros contrariá-los e, quando contrariados, poderão ser conduzidos ao desenvolvimento de outras habilidades de aprendizagem.

Felder e Soloman (1998) e Vieira Junior (2019) apresentam estratégias para os docentes utilizarem que podem atender a todos os estilos de aprendizagem possíveis de serem identificados no N-ILS. Como estimular o aprendizado ao utilizar situações que façam conexões com o dia a dia a apresentar os conteúdos de forma linear ou em grandes etapas para depois explicar detalhadamente cada etapa, usar imagens, gráficos, esquemas e outras representações antes, durante e depois das explicações verbais, ceder breves tempos para que os estudantes pensem nos conteúdos explicados e sobre problemas e desafios apresentados, criar situações de debates organizados e em coletivo, incentivar e elogiar a criatividade, mesmo as incorretas e conversar com os estudantes sobre os estilos de aprendizagem.

Essas estratégias relacionadas aos estilos de aprender e inseridas em diferentes metodologias podem ser utilizadas com os estudantes da Escola Estadual Haydée de Souza Abreu, pois são capazes de contribuir para melhorar os desempenhos tanto dos estudantes quanto dos próprios professores enquanto transmissores de conhecimentos.

Segundo Cardoso e Jandl (1998), os estilos de aprendizagem também caracterizam os processos das informações com as estratégias de aprendizagem e as percepções dos estudantes a respeito das suas próprias aprendizagens. Com isso, os docentes devem ter em mente que os estilos dos estudantes podem mudar com o passar do tempo; por isso, segundo Jacobsohn (2003), é preciso que frequentemente sejam identificados, observados e analisados os perfis para que o aprendizado aconteça com melhor sucesso.

Considerações finais

Conhecer as características particulares e entender como as informações chegam, são organizadas e estruturadas dentro da mente humana são processos complexos. Com a mesma complexidade, como tema central deste artigo, entender como ocorre o aprendizado de um indivíduo é um importante caminho para compreender o seu perfil ou estilo de aprendizagem, fator importante no processo de ensino-aprendizagem. Felder e Silverman (1988) ressaltam que a identificação dos estilos de aprendizagem serve para ajudar o docente a ter uma visão de como deve conduzir melhor o ensino.

Este trabalho buscou identificar e analisar os estilos de aprendizagem de estudantes e professores do 1º e 2º anos do Ensino Médio da Escola Estadual Professora Haydée de Souza Abreu. Assim, identificou-se que o perfil predominante entre os estudantes das duas séries, segundo os estilos de aprendizagem de Felder e Soloman (1991) e analisados por meio do N-ILS desenvolvido por Vieira Junior (2019) é sensorial, visual, ativo e sequencial.

A pesquisa permitiu levar a reflexões sobre as diferenças entre os perfis dos estudantes e dos professores, ressaltando a importância de levar em consideração os perfis e estilos dos discentes, que, de acordo com Felder e Silverman (1988), devem nortear os docentes a buscar e adotar meios que contribuam para a aprendizagem, buscando atender a todos os estudantes.

Considerar as análises desses estilos dos estudantes é importante para contribuir e possibilitar que os professores da instituição trabalhem focando e direcionando o ensino com a finalidade atender aos diferentes e individuais perfis dos estudantes e às suas tendências em relação às preferencias mostradas na pesquisa, não tomando as suas preferências para as transmissões dos conhecimentos.

Os importantes dados obtidos pela pesquisa possibilitam que os docentes conheçam como são construídos e organizados os pensamentos e o aprendizado de cada um dos aprendizes. Com isso, segundo Belhot (1997), os docentes conseguem pensar, estudar e utilizar variadas estratégias que, combinadas, podem atender aos diversos perfis, objetivando melhores e significativas evoluções do aprendizado.

Identificar e analisar os perfis de cada estudante não é tarefa fácil, pois, além de demandar tempo, é necessário ter muita cautela. Porém é fundamental que essas ações sejam feitas rotineiramente com a finalidade de chegar a melhores resultados de aprendizado, uma vez que os estilos podem mudar conforme o andamento das disciplinas. Além disso, podem influenciar os docentes a fugir dos estilos padrões de aula, diversificando métodos e atividades realizadas dentro do ambiente escolar.

É importante que cada estudante entenda como funcionam os processos de aquisição de aprendizagens; dessa forma, deverão ser levados a pensar sobre como aprende e o seu próprio perfil e estilo. Assim, será possível, em conjunto, identificar os fatores que levam ou não à aprendizagem, buscando reverter os processos caso a aprendizagem tome rumos diferentes dos traçados pelos docentes e das necessidades dos discentes.

De acordo com tudo aqui exposto, recomenda-se adotar o questionário como importante ferramenta de investigação, aplicando-o também aos demais estudantes e professores da escola. É aconselhável aplicar em cada início de bimestre, trimestre ou semestre, para que os dados obtidos e as análises feitas sejam comparados e, de forma conjunta, a equipe pedagógica e os docentes da escola discutam e estabeleçam diversas e inovadoras metodologias que poderão contribuir para melhores processos de ensino-aprendizagem.

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Publicado em 08 de novembro de 2022

Como citar este artigo (ABNT)

SANTOS, Bruno Alexsandro. Os estilos de aprendizagem a partir do N-ILS de docentes e discentes do Ensino Médio de uma escola em Timóteo/MG. Revista Educação Pública, Rio de Janeiro, v. 22, nº 42, 8 de novembro de 2022. Disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/22/42/os-estilos-de-aprendizagem-a-partir-do-n-ils-de-docentes-e-discentes-do-ensino-medio-de-uma-escola-em-timoteomg

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