2020 uma odisseia em meu espaço: etnografia, literatura e cinema em meio à pandemia

Adriana de Magalhães Chaves Martins

Engenheira agrônoma (Esalq/USP), mestra em Desenvolvimento Territorial e Políticas Públicas (UFRRJ); doutoranda em Ciência, Tecnologia e Inovação na Agropecuária (UFRRJ) e graduanda em Pedagogia (UERJ)

Este é o relato de uma experiência pessoal como discente do Ensino Superior, no âmbito da pós-graduação, que ocorreu entre 10 de setembro e 10 dezembro de 2020, em 12 sessões de duas horas de aulas síncronas pela plataforma Zoom na disciplina Imagem, Memória e Imaginações Sociais: Antropologia, Literatura e Cinema; Experimentos Etnográficos de Análise e Escrita, adaptada ao período emergencial.

A disciplina, organizada e ministrada por Cioccari e Barbosa (2020), contou com uma seleção de obras cinematográficas e literárias como referencial teórico, a partir do qual foi construído um diálogo com as vivências cotidianas dos alunos ou com suas observações de campo, considerando diversos aspectos, como: diferentes tipos de narrativa, imagens, ficções e verdades, memória, temporalidade, indivíduo e sociedade, gênero e corpo, identidades, conflitos, estigmas e intersubjetividades.

Seu objetivo foi possibilitar aos discentes experimentar a análise e a escrita etnográfica, realizadas a partir de uma seleção de obras cinematográficas e literárias, em diálogo com as vivências cotidianas dos alunos ou suas observações de campo.

A metodologia empregada foi a participação em aulas síncronas semanais, no total de 12 sessões de duas horas, ministradas pela plataforma Zoom, com apresentações de seminários sobre as obras literárias de referência, documentários e filmes. Os discentes deveriam participar por meio de exposições, debates e elaboração de um trabalho final, a ser realizado de forma individual ou em grupo e apresentado na forma de ensaio ou resenha, contendo uma reflexão a partir dos textos teóricos, considerando ao menos três referências indicadas.

A seguir apresento o texto produzido individualmente para a disciplina, que permite uma reflexão sobre o período vivenciado a partir do cotidiano pessoal e de parte da literatura e filmografia de referência.

Produção textual: 2020 uma odisseia em meu espaço

O ano é 2020. A pandemia, ou sindemia (Plitt, 2020), da covid-19 assola a humanidade. A Peste, de Albert Camus (1947/2017), e outras obras sobre epidemias e disseminação de doenças, têm sido procuradas (BBC News Brasil, 2020) por quem deseja conhecer diferentes olhares sobre as circunstâncias vivenciadas nesses momentos de crise. A leitura auxilia um grande número de pessoas nesses momentos, seja para compreendê-los, seja para se reconstruir após uma perda que afeta a representação de si ou o sentido de sua vida (Petit, 2009). Com base em algumas leituras, relato reflexões e episódios do meu cotidiano em meio ao isolamento.

Neste período em que vivemos, tal é a similaridade com a obra de Camus que posso dizer: atualmente, Oran é aqui. Mas pode ser em outra parte do Brasil, na Argentina (A peste, 1992), na Argélia, tanto faz... Oran está em qualquer lugar e também aqui. Os dias seguem calmos, o céu ora azul, ora nublado. Às vezes mais azuis do que nunca, não sei se por falta de carros nas ruas ou se refletem meu interior. Há dias que nem mesmo o céu aparece, por consequência da peste.

Aqui os dias começam cedo; um galo, os pássaros, o vento nas folhas traz o barulho dos veículos que sobraram na estrada. A vizinhança ainda dorme, nem todos. “Estamos isolados do mundo pela peste. Só acreditamos nessas coisas quando acontecem” (A Peste, 1992, vídeo 1, 15:23 min.).

Em março voltamos a trabalhar na horta. Não havia mais horta, depois do final do ciclo em novembro. O mato cresceu e só as couves, o saião, a babosa e a salsa estavam ali, escondidas. A peste nos fez ver muito do que não víamos ou fingíamos não ver: pensamentos, emoções e sentimentos encobertos pelo esquecimento, esperando um novo ciclo para mostrarem-se vivos e decidirmos o que iremos fazer – manter ou cortar pela raiz. “Dirão que isso passará rápido, que é tolice, mas a história sempre se repete” (A peste, 1992, vídeo 1, 15:42 min.).

Na horta e no quintal estão algumas atividades do início do dia. A força para trabalhar na horta é proporcional à força que você quer obter dela. A nossa é orgânica, biodiversa, ancestral. Precisamos de alguns dias na função de tatu, escavando os canteiros, retirando os escombros de uma cultura anterior à nossa, que já habitou esse lugar. O que os arqueólogos do futuro encontrarão a não ser o lixo? Garrafas em abundância, um pedaço de chinelo, ferros enferrujados, plástico, louça e restos de construção. Estamos aqui há cinco anos e ainda encontramos quilos desses despejos em nossas escavações. Sim, o quintal, o solo e as árvores eram o quarto de despejo. O mesmo tratamento que Carolina descreveu, “O palácio é a sala de visita. A prefeitura é a sala de jantar e a cidade é o jardim. E a favela é o quintal onde jogam os lixos” (Jesus, 2019, p. 28). Mas, afinal, onde fica o quarto de despejo senão dentro de nós? A sociedade que cria sentimentos humanos como rejeitos, que transbordam para fora de cada um e vamos encontrá-los solidificados na forma de descartes, poluição, violência, ausência de amor por si e por qualquer coisa.

É certo que após séculos de cativeiro é possível se ver assim, mas não precisa ser! Outras formas de vida são possíveis com o conhecimento atual, o tradicional e o renovado, mistura de ambos, associados para um mesmo objetivo: a sustentabilidade. Mas para isso acontecer é necessário um querer coletivo. Sustentabilidade individual é o mesmo que um capricho pequeno burguês. Não é possível se salvar sozinho, estamos de fato interligados à humanidade, ao planeta Terra e ao universo. De novo a pandemia nos mostrando, na sua melhor didática, o significado do pensar global, compreendendo a extensão atual do capitalismo e da globalização (Castells, 2000), porém agir, fortalecendo os processos, redes e economias locais (Redação, 2020).

A nossa horta nos deu muita saúde e muito prazer! Sem dúvida, a terra, para trabalhar nela, é um item fundamental para um futuro projeto nacional de (des)envolvimento para o bem-viver, já que “este é um debate permanente na vida dos povos e estratégico para os setores populares, o qual, diante do desmonte da nação, tornou-se urgente” (Projeto Brasil Popular, [2020?]).

Após as tarefas domésticas de quem tem casa, criança, animais, horta, quintal, é hora de estudar. Quem? Os filhos em primeiro lugar. São dez horas da manhã e tudo já está pronto, casa limpa, roupa lavada, almoço adiantado, bichos cuidados, verduras colhidas. A professora já terminou a live do dia, então a mãe pode entrar em cena. Acompanhar as lições até as 13 horas. Almoço na mesa, cozinha arrumada. Agora sim, vou começar a trabalhar! Não sei o que fiz até agora! Trabalho doméstico... talvez esteja incluído na categoria “lazer”, como aparece no livro didático da minha filha! Talvez esteja incluído na categoria “serviços não pagos” ou “trabalho voluntário”. De qualquer forma, o acréscimo desse serviço se mede em qualidade de vida, um indicador composto pela educação, higiene e alimentação. “Tenho vergonha agora. Vergonha de quê? De ser feliz quando os outros não são? [...] Eu não sabia que a felicidade exigia esforço. Eu achava que a felicidade viria sozinha... que bastava evitar a dor. Mas não há felicidade sem dor” (A peste, 1992, vídeo 2, 30:37min.). Que essa dor venha do esforço dedicado ao cuidado necessário à vida, e não da subjugação.

O cuidado está no centro da sustentabilidade da vida. Não há a possibilidade de discutir o mundo pós-pandemia sem levar em consideração o quanto isso se tornou evidente nesse momento de crise global, que nos fala sobre uma “crise do cuidado”. Não se trata de um problema a ser resolvido nem de uma demanda a ser absorvida pelo mercado. Trata-se de uma dimensão da vida que não pode ser regida pelas dinâmicas sociais pautadas no acúmulo de renda e de privilégios. Não deu certo até aqui sendo assim. A organização do cuidado ancorada principalmente na exploração do trabalho de mulheres negras e no trabalho não remunerado das mulheres é um fracasso retumbante para a busca de redução das desigualdades antes e durante a pandemia do coronavírus (Bianconi et al., 2020).

Terminados o primeiro, o segundo e o terceiro turno, vou seguir para as atividades acadêmicas. São 14 horas. Disciplinas, cursos livres, seminários, leituras, filmes para ajudar a refletir, seremos iguais após a pandemia? O tempo não para (O tempo, 2005), mas nossas vivências serão como “águas de moinho” (Branquinho et al., 2016), uma força motriz em fluxo constante, impulsionando e renovando nossos aprendizados ou repetiremos o mito de Sísifo, rolando a pedra ao topo da montanha pra vê-la, de novo e de novo, rolar montanha abaixo? O que aprenderemos socialmente com essa pandemia? Quais hábitos vamos mudar? Quais aprendizados serão transformadores? E, por outro lado, carregaremos a memória dessas vivências? Ficarão marcadas em nosso ser? O isolamento, a falta do outro, a ausência do afeto, a escassez de alimentos, o medo do desconhecido, a memória da fragilidade humana perante a incapacidade universal de ter todas as respostas e nos sentirmos tão frágeis a ponto de frearmos a economia mundial, por um momento.

Autoridades anunciaram hoje que a epidemia da peste está recuando. Mas Oran ficará isolada por mais duas semanas e as medidas preventivas seguirão vigorando por um mês. [...] Mais discursos! Nos impusemos a ordem racional da sociedade organizada e nossa história não terminou. Não só não termina como, de vez em quando, começa tudo de novo. Vamos lá, de volta ao trabalho. Vamos empurrar a pedra de volta ao topo do morro (A peste, 1992, vídeo 2, 33:02min.).

Há tempos empurramos essa pedra. E a história se repete de fato, sem grandes alterações. Vitor Hugo, ao escrever O homem que ri (Hugo, 2020), em 1869, utilizou na trama diversos argumentos válidos na atualidade, ao colocar o luxo da aristocracia e a miséria popular frente a frente, no romance ambientado na Inglaterra entre os séculos XVII e início do século XVIII. Na trama, Ursus era um homem animalizado pela rudeza da vida, mas com capacidade de pensar e agir apesar de suas condições objetivas. Ele mostra muitas dessas similaridades. Era um filósofo, um mestre, um saltimbanco, um barbeiro da Idade Média na Europa, que supria as necessidades médicas e culturais da população, “atendia à necessidade que o povo tem, em qualquer lugar, de ouvir baboseiras e comprar panaceias” (Hugo, 2020, p. 24); era um “mercador de superstições” (Hugo, 2020, p. 25). Costumava dizer: “Entre o arcebispo de Canterbury e mim existe uma diferença: é que eu confesso” (Hugo, 2020, p. 25).

Na sua carroça, escreveu que o ouro oprime e sobrecarrega consciências, torna os ricos soberbos e embrutece os pobres. Pela providência divina esses dizeres estavam apagados, a lei inglesa era impiedosa e juízes inquisidores havia aos montes. Além disso, havia escrito no teto de sua cabana, em resumo, que a única coisa que importa saber é qual o seu lugar na sociedade, quem manda e quem obedece, como você deve se comportar e que os direitos e as consequências perante a lei são distintos para os nobres e o povo.

Outra inscrição indicava as “satisfações que devem bastar aos que nada têm” (Hugo, 2020, p. 35), que em síntese são duas: primeiramente, se contentar com o desejo e admiração sobre o que pertence aos outros, como palácios, móveis, animais, jardins, lagos, chafarizes, bosques, avenidas, aldeias, navios, minas, dinheiro. Em segundo lugar, se contentar com o prazer de ver qualquer um desses donos de todas as coisas se dar mal.

Ursus era, por natureza, aquele que faz oposição ao que quer que seja. Tinha uma alma crítica. “Certamente a santa Virgem precisa muito mais de um candelabro de ouro do que as criancinhas descalças precisam de sapatos” (Hugo, 2020, p. 40), manifestava-se ironicamente como prova de lealdade e respeito aos poderosos.

Mas Ursus era justo e não pertencia a nenhum bando temido, como os Comprachicos, compradores e deformadores de crianças, e assim passava livremente pelas barreiras policiais. Era um errante, passava a vida seguindo em frente, e sua “grande ocupação era odiar o gênero humano” (Hugo, 2020, p. 41) de forma implacável. Tendo observado os flagelos, os reis sobre o povo, a guerra sobre os reis, a peste sobre a guerra, a fome sobre a peste, a estupidez sobre tudo; tendo reconhecido que a morte é uma libertação, quando levavam um doente até ele, curava-o. Tinha fortificantes e beberagens para prolongar a vida dos velhos. Recolocava os pernetas sobre seus pés e lhes lançava este sarcasmo: “Aí estás sobre tuas patas. Que possas caminhar por muito tempo no vale de lágrimas!” (Hugo, 2020, p. 41). Quando via um pobre morrendo de fome, dava-lhe todos os trocados que tinha, resmungando: “Vive, miserável! Come! Dura mais tempo. Não serei eu quem abreviará tua pena” (Hugo, 2020, p. 41). Depois, esfregava as mãos e dizia: “Faço aos homens todo o mal que posso” (Hugo, 2020, p. 41). Era um Pôncio Pilatos misericordioso. Sua maior crueldade era curar, prolongando vidas sem horizontes, ao oposto daqueles que, com o poder nas mãos, tratam de lavá-las por descaso (Kertzman, 2021), por falta de humanidade em relação à vida de milhares de pessoas, tratando-as como objetos insignificantes dentro de sua política obscurantista.

Dezoito horas, a vida chama novamente. Filhos, bichos, um pão cheira no forno, a manteiga derrete sobre ele ou um pedaço de bolo quentinho... A chuva cai lá fora. Um café. Qual é mesmo o significado da palavra nostalgia? “Eu sinto um pouco de nostalgia. Nostalgia? Uma palavra linda em qualquer língua” (A peste, 1992, vídeo 2, 08:08 min.). Nostalgia inclui a saudade de tudo aquilo que eu ainda não vi (Índios, 2004)? “Como é? [...] Um vazio. Um desejo de fazer o tempo voltar. Ou o contrário... adiantá-lo o máximo possível” (A peste, 1992, vídeo 2, 08:56 min.). Invade a gratidão por um momento bonito e a tristeza por saber que os direitos fundamentais são um privilégio neste país. Nostalgia, saudades da infância quando podíamos ser inocentes ou saudades de um futuro em que possa haver casa e comida para todos os povos, um pedaço de terra, educação, cultura em um ambiente saudável para viver. Se quisermos nos rever, precisamos urgentemente de uma reforma agrária, de uma reforma urbana e de uma reforma humana. Qual é a causa?

É o micróbio. É natural. Como assim? Micróbios e doenças são normais. As pessoas pensam que é o contrário. Há um pouco da peste em todos. Alguns não sabem, mas outros fazem disso um meio de vida. Quem sabe precisa se cuidar para não respirar no rosto dos outros. Não se distrair. O homem honesto faz exatamente isso. Evita se distrair (A peste, 1992, vídeo 2, 49:10 min.).

Vinte e uma horas, encerra o dia. Aqui dormimos cedo, quase todos. Agora no silêncio, livre de distrações, tem início o quinto turno, começo a escrever. A peste da insônia

García Márquez, 1967) me afeta desde que resolvi ser mãe e estudar, já que é a única alternativa para a vida render mais. Mas para ela haverá cura, já que não pretendo que isso se torne natural ou que apague a minha memória. Afinal, memória é algo que devemos preservar. Boa noite!

Considerações finais

Considerando a importância de registrar esse episódio educativo, realizo o registro desta experiência significativa de reflexão e elaboração de conteúdo textual que mistura arte e vivência cotidiana e serve como subsídio para outras experiências metodológicas educacionais, podendo ser aperfeiçoada e evidentemente criticada, visando à melhoria do ensino.

Referências

A PESTE DE CAMUS (The Plague, 1992). Direção: Luís Puenzo. Produção franco-britânica-argentina. Intérpretes: Raul Júlia, William Hurt, Sandrine Bonnaire e Robert Duvall [Filme legendado], 3 vídeos em MP4.

BBC NEWS BRASIL. A Peste, de Albert Camus, vira best-seller em meio à pandemia de coronavírus. 0, 12 mar. 2020. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/curiosidades-51843967. Acesso: 28 out. 2020.

BIANCONI, Giulliana; LEÃO, Natália; FERRARI, Marília; ZELIC, Helena; SANTOS, Thandara; MORENO, Renata. Sem parar: o trabalho e a vida das mulheres na pandemia. São Paulo: Gênero e Número/SOF, 2020. Disponível em: https://mulheresnapandemia.sof.org.br/. Acesso em: 01 nov. 2020.

BRANQUINHO, Fátima; KZAM, Fátima; FRADE, Isabela; ALVES, Daniele. Água de moinho: práticas transformadoras em arte e pesquisa, modos de estar com o outro em trocas intensas, de ser fluxo. Revista Apotheke, Florianópolis, v. 2, nº 2, 2016.

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CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. v. 1, 8ª ed. rev. ampl. Trad. Roneide Venancio Majer. São Paulo: Paz e Terra, 2000.

CAZUZA; BRANDÃO, A. O tempo não para. In: O poeta não morreu. São Paulo: Warner Chappell/GPA, 2005. Disponível em: https://www.vagalume.com.br/cazuza/o-tempo-nao-para.html . Acesso em: 01 nov. 2020.

CIOCCARI, Marta Regina; BARBOSA, Jadna Rodrigues. Ementa da disciplina Imagem, memória e imaginações sociais: antropologia, literatura e cinema; experimentos etnográficos de análise e escrita. Seropédica: UFFRJ, 2020. Disponível em: https://sigaa.ufrrj.br/sigaa/public/docente/disciplinas.jsf?siape=1451306. Acesso em: 16 dez. 2021.

GARCÍA MÁRQUEZ, Gabriel. Cem anos de solidão. Rio de Janeiro: Record, 1967.

HUGO, Victor. O homem que ri [livro eletrônico]. Trad. e notas Regina Célia de Oliveira. São Paulo: Martin Claret, 2020.

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KERTZMAN. Ricardo. Como Pôncio Pilatos, Bolsonaro lavou as mãos. Istoé, nº 2664, 19 jan. 2021. Disponível em: https://istoe.com.br/como-poncio-pilatos-bolsonaro-lavou-as-maos/ . Acesso em 07 fev. 2021.

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RUSSO, Renato. Índios. Interprete: Legião Urbana. In: As quatro estações. 2004. Disponível em: https://www.vagalume.com.br/legiao-urbana/indios.html. Acesso em: 02 nov. 2020.

Publicado em 13 de dezembro de 2022

Como citar este artigo (ABNT)

MARTINS, Adriana de Magalhães Chaves. 2020 uma odisseia em meu espaço: etnografia, literatura e cinema em meio à pandemia. Revista Educação Pública, Rio de Janeiro, v. 22, nº 46, 12 de dezembro de 2022. Disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/22/46/2020-uma-odisseia-em-meu-espaco-etnografia-literatura-e-cinema-em-meio-a-pandemia

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