Histórias em quadrinhos na escola: uma experiência metodológica de ensino

Luciano Dias de Sousa

Mestre em Cognição e Linguagem (UENF)

Abel Gomes Vieira

Mestre em Letras (UFJF), SEE/MG

As histórias em quadrinhos (HQ) são criadas a partir da junção do texto com imagens que contam uma história. A imagem tem papel fundamental nessa estrutura de composição da história, uma função plástica, cujo elemento visual utiliza-se de balões de fala, que unem onomatopeias e expressões em títulos, assim, o texto é lido como imagem e como escrita. A HQ traz um apelo visual, que se alia ao aspecto comunicacional, direto e lúdico, tornando-a um veículo importante dentre os meios de comunicação de massa. As HQ nasceram nas indústrias jornalísticas americanas no início do século XIX, mas sua origem pode nos levar a um tempo ainda mais remoto, nas inscrições rupestres que registravam narrativas por meio dos desenhos.

Desde então, algumas experiências com imagens sequenciadas foram feitas ao longo dos anos, mas a experiência norte-americana se destaca, pois é considerada como o marco inicial das HQ, pela utilização de personagens fixas com textos incorporados às imagens, diferente das experiências anteriores.

A imagem sempre fascinou o homem. Desde o tempo das cavernas, ela está presente em nossas vidas, seja em forma de fotografias, pinturas, desenhos ou simples rabiscos. As palavras podem ser lidas ou ouvidas; as imagens, por sua vez, são apreendidas de forma diferente da linguagem verbal, pois não são feitas do mesmo código, e são capazes de nos remeter diretamente à coisa representada por traços de semelhança. As imagens são portadoras de memórias, culturas e tradições. Elas podem transformar um instante em eternidade. Conjugando imagem à palavra, o potencial comunicativo de ambas é ainda ampliado, podendo uma reforçar o que diz a outra, dizer o que a outra não diz, ou mesmo desdizer o que é dito pela outra, criando diferentes efeitos de sentido (Xavier, 2018, p. 2).

Figura 1: Primeira revista em quadrinhos (1890)

Fonte: https://www.dw.com/pt-br/1890-primeira-revista-em-quadrinhos/a-834103.

Apesar de a imagem ser a essência de uma HQ, durante a maior parte do século passado ela não era associada à arte. Seu aspecto comercial, a baixa qualidade dos meios de impressão e as personagens que atendiam a interesses comerciais em detrimento dos interesses artísticos, contribuíram para que as HQ não fossem consideradas como manifestações artísticas. O próprio conceito de arte vigente, na primeira metade do século XX, ajudou a criar uma rejeição às HQ. Embora, por muito tempo rejeitada como campo de estudo, podemos destacar:

As HQ marcaram os acontecimentos do século XX, por serem formadas pela junção de dois códigos de signos gráficos: a imagem e a linguagem escrita. A junção de duas áreas diferentes deu início a uma nova forma de manifestação cultural e a um campo vasto para o uso da criatividade, da percepção, da expressão artística pessoal e uma possibilidade para a construção de conhecimentos em arte (Mendonça, 2006, p. 11).

Nesse contexto, as HQ são representantes típicas dessa cultura de massa, por isso passaram ao status de Arte, pela popularidade em outras mídias comunicacionais, principalmente por meio do cinema, com as inúmeras adaptações de suas personagens. 

Entre tantos outros gêneros, as HQ estão entre os principais representantes da multimodalidade dentro do contexto escolar, contribuindo significativamente para o ensino da Língua Portuguesa, dentre outras disciplinas. O seu uso pode ajudar na prática da leitura e da produção textual, bem como na reflexão sobre o funcionamento da língua em suas mais diversas situações comunicativas, além de servirem para a aprendizagem dos recursos que a língua oferece na construção do sentido da Arte, do senso crítico e da História.

Para Carvalho (2006, p. 31), pela mistura de texto e desenho, seja pelos tipos de histórias ou, ainda, por heróis (e super-heróis) inesquecíveis, os quadrinhos sempre foram uma mídia sedutora para o público infantojuvenil. Assim, naturalmente, as HQ são também um instrumento em potencial a serviço da educação.

Alexandre Barbosa (2009), ao escrever sobre o uso de quadrinhos na escola, afirma que

todos os principais conceitos das artes plásticas estão embutidos nas páginas de uma história em quadrinhos. Assim, para o educador, as HQS podem vir a ser uma poderosa ferramenta pedagógica, capaz de explicar e mostrar aos alunos, de forma divertida e prazerosa, a aplicação prática de recursos artísticos sofisticados, tais como perspectiva, anatomia, luz e sombra, geometria, cores e composição (Barbosa, 2009, p. 131).

Os quadrinhos podem ser utilizados em sala de aula não apenas para explicar elementos das artes visuais, mas também como um exercício prático para exercitar o processo criativo dos alunos. No entanto, antes de se trabalhar a produção de uma HQ em aula é preciso aproximar os alunos desta linguagem, pois para ser lida e compreendida, em sua totalidade, não basta que se saiba ler as palavras, mas é preciso que se saiba ler as imagens, visto que as imagens são a base das HQ.

A leitura de imagens é extremamente importante nas aulas de Artes, especificamente nas artes visuais. Vivemos em um mundo cada vez mais dominado pela imagem e, sobre isso, Ana Mae Barbosa explica:

Temos de alfabetizar para a leitura da imagem. Através da leitura de obras de artes plásticas estaremos preparando o público para a decodificação da gramática visual, da imagem fixa e, através da leitura do cinema, da televisão e dos CD-ROM o prepararemos para aprender a gramática da imagem em movimento (Barbosa, 2009, p. 36).

Nesse sentido, o objetivo deste estudo é propor o uso das HQ como recurso didático nas salas de aula, mostrando a importância de explorar as possibilidades dos quadrinhos para analisar e debater questões sociais, além de explorar o trabalho com temas transversais nas aulas de Língua Portuguesa, contribuindo para o desenvolvimento da leitura proficiente e da escrita.

Histórias em quadrinhos em perspectiva

Quando a tecnologia digital ainda não fazia parte do cotidiano do ser humano, várias gerações cresceram lendo gibis. Heróis da DC Comics, Marvel e, no Brasil, as simpáticas personagens da Turma da Mônica, encantavam e envolviam a imaginação de jovens e crianças que, muitas vezes, aprendiam a ler por meio deste tipo de material.

Para Rama e Vergueiro (2005), mesmo com o aparecimento da imprensa, não houve impedimento para que a imagem gráfica continuasse a desempenhar papel importante na comunicação humana, pois a evolução da indústria tipográfica e do jornalismo forneceram o aparecimento das histórias em quadrinhos.

A evolução da indústria tipográfica e o surgimento de grandes cadeias jornalísticas, fundamentais em uma sólida tradição iconográfica criaram as condições necessárias para o aparecimento das histórias em quadrinhos como meio de comunicação em massa. Ainda que as histórias ou narrativas gráficas contendo os principais elementos da linguagem dos quadrinhos possam ser encontradas paralelamente, em várias regiões do mundo, é possível afirmar que o ambiente mais propício para seu florescimento localizou-se nos Estados Unidos do final do século XIX, quando todos os elementos tecnológicos e sociais encontravam-se devidamente consolidados para que as histórias em quadrinhos se transformassem em um produto de consumo massivo, como de fato ocorreu (Rama; Vergueiro, 2005, p. 10).

Pelas tirinhas de jornais, revistas, fanzines e álbuns que colecionavam trabalhos de autores consagrados, os quadrinhos estabeleceram um espaço próprio entre as demais linguagens e veículos da indústria cultural. Assim, se moviam em interação com a imprensa, o cinema, a publicidade, o rádio e, mais tarde, com a televisão.

As primeiras pesquisas que buscam avaliar a leitura dos quadrinhos nos jornais datam da década de 1960, nos Estados Unidos, e já mostravam esta forte relação: dos 2,5 bilhões de consumidores dos principais jornais da época, 83% dos leitores e 79% das leitoras declaravam acompanhar diariamente as tiras de quadrinhos (Carvalho, 2006, p. 25).

Atualmente, os quadrinhos representam, em todo o mundo, um meio de comunicação de massa muito popular: as publicações do gênero circulam com uma enorme variedade de títulos e tiragens de milhões de exemplares adquiridos e consumidos por um público fiel, sempre ávido por novas aventuras. Nos últimos anos, isso tem se fortalecido, principalmente pela forte influência das suas personagens presentes também no cinema. As adaptações das narrativas dos quadrinhos para o cinema e para séries de TV ajudaram a popularizar o gênero, trazendo para o universo dos quadrinhos um público que não tinha contato com esse tipo de leitura. As personagens da DC, Marvel e Turma da Mônica são provas desse sucesso e popularidade do gênero, que conseguiram muita bilheteria em suas produções cinematográficas.

Figura 2: Cartazes dos filmes Liga da Justiça, Turma da Mônica - Laços e Vingadores no cinema

Fonte: https://itunes.apple.com/br/movie/id1370224078.

Nas últimas décadas, os quadrinhos passaram a ser vistos sob um outro ângulo, o ângulo educacional, sendo implantados nos livros didáticos de várias disciplinas, ainda que de forma lenta. Essa redescoberta da sua importância teve início na Europa e, depois, em outras partes do mundo. Aqui, em nossa estrutura educacional, as HQ são requeridas pela Lei de Diretrizes e Bases e os Parâmetros Curriculares Nacionais. Portanto, para além do entretenimento, atualmente têm se destacado no campo educacional, sobretudo por seu papel imagético e lúdico, ajudando na percepção de ideias para melhorar a compreensão de mundo do indivíduo que faz uso habitual desse tipo de literatura. 

Experiência da prática na escola

A apresentação desta proposta metodológica tem por objetivo apontar alguns caminhos e, principalmente, oferecer possibilidades para se iniciar uma discussão sobre o aproveitamento das HQ em sala de aula. A proposta foi desenvolvida numa escola pública de Minas Gerais, no Fundamental II.

Partindo de uma concepção em que a construção do conhecimento acontece quando oferecemos possibilidades de se construir experiências significativas em apreciação e reflexão, a proposta se divide em seguintes etapas:

  • Leituras de diversas HQ, aula expositiva dos conceitos, debate e composição de um mural;
  • Trabalho com desenhos: criação de personagens; características específicas das HQ;
  • Atividade de inserir falas, criar e produzir textos com imagens.
  • Exposição das atividades e debate.

Dessa forma, seguimos com a proposta metodológica, sempre priorizando o trabalho com a escrita e a imagem. As imagens da Figura 3 representam o início das atividades com leitura e produção.

Figura 3: Mural da escola e biblioteca

Fonte: Arquivo pessoal.

Os quadrinhos influenciam a imaginação do leitor, por causa da sua riqueza de detalhes. O roteiro, assim como o desenho, as cores, os traços e o formato são os atrativos que seduzem e satisfazem diversos gostos.

Nesse contexto é importante salientar que por meio das HQ podemos tratar de qualquer assunto, em qualquer disciplina ou grau de ensino. A contribuição para a Língua Portuguesa, para a produção textual, para a História e para outras disciplinas são inúmeras. As histórias em quadrinhos da Turma da Mônica são exemplos que podemos utilizar em sala de aula, com o público infantil, entretanto, também podem ser direcionadas a um público jovem.

A esse respeito, os mesmos autores salientam que as HQs passaram a ser compreendidas como leitura que não se limita ao público infantil, mas diante do valor desse gênero, elas são lidas por leitores das mais diferentes faixas etárias, e que, além do entretenimento encontrado no decorrer da leitura, há, dentre outras possibilidades, a edificação do conhecimento (Silvério; Resende, 2016, p. 227).

Assim, a exploração didática bem planejada pelo docente no trabalho com a leitura e a escrita, por meio da linguagem verbal e não verbal presentes no gênero HQ, possibilita o uso desses materiais nas salas de aula, com vistas à formação do leitor competente, que começa em possibilitar para o aluno uma leitura a partir da opção de leituras diferentes das usuais em sala, não deixando como uma atividade que deve ser vista como uma leitura obrigatória. O aluno deverá escolher o que vai na apresentação de algumas revistas, dentro de sua condição de leitura. As HQ possibilitam o encontro do leitor com a leitura, o qual no decorrer do tempo e de acordo com as modificações sociais, descobre como essas obras são leituras dinâmicas e motivadoras.

Elementos sociais como costumes, comportamentos, formas de segregação, dentre outros, quando transportados para o contexto narrativo, podem ser usados com alvos para as críticas que se deseja tecer. Neste contexto, o deslocamento conceitual existiria como uma espécie de alegoria, através da qual determinado objeto retratado de forma distinta, mantendo, contudo, as possibilidades de reconhecimento (Santos Neto; Silva, 2013, p. 35).

Cabe ao docente proporcionar um momento de contato direto com esse universo, partindo da apresentação de algumas revistas para manuseio e escolha para leitura. O docente deve deixar a escolha livre, apenas estimular determinada leitura. Assim, gradualmente, estimulará o desejo pela leitura junto ao aluno, um formador de leitor que forma outros leitores, ensinando a ler.

A proposta da Figura 4, desenvolvida como prática de leitura e escrita, é a reconstrução das narrativas. O aluno constrói uma sequência narrativa com ilustrações apresentadas em pequenas histórias. O intuito da atividade é fazer com que eles criem diálogos ou, até mesmo, novas situações às personagens sem, contudo, modificar o ambiente, as personagens e os objetos de cada cena. Além de explorar a escrita, o aluno exercita, de forma criativa, a escrita irônica nas falas dos balões. Assim, a atividade desenvolve uma escrita voltada ao sentido de coerência, pela associação da imagem (cena) com o diálogo.

Figura 4: Atividade de redação em quadrinhos. Trabalho desenvolvido na Escola Jonas de Faria Castro, em Minas Gerais

Nessa direção, o professor conhecedor do papel da leitura, busca que seu alunado não apenas leia, mas lendo, questione, debata, refute numa interação real por meio de uma leitura vivenciada em toda sua plenitude. O gênero discursivo HQ, muito mais do que páginas multicoloridas e humorísticas, propõe leituras que exploram signos diversificados, contribuindo para que o aluno amplie e aprofunde aquilo que lê na imagem e nas palavras, dando sentido à leitura.

A atividade de leitura demanda uma condição de leitor que, de acordo com Marcuschi (2008), como um sujeito inserido na realidade social, tem de operar sobre conteúdos e contextos socioculturais com os quais lida permanentemente. Dessa forma, Marcuschi afirma:

Compreender bem um texto não é uma atividade natural nem uma herança genética; nem uma ação individual isolada do meio e da sociedade em que se vive. Compreender exige habilidade, interação e trabalho. Na realidade, sempre que ouvimos alguém ou lemos um texto, entendemos algo, mas nem sempre essa compreensão é bem-sucedida. Compreender não é uma ação apenas linguística ou cognitiva. É muito mais uma forma de inserção no mundo e um modo de agir sobre o mundo na relação com o outro dentro de uma cultura e uma sociedade (Marcuschi, 2008, p. 229-230).

Diante disso, os trabalhos com a leitura e a escrita tornam-se, cada vez mais, primordiais e a escola deve propiciar um ambiente que estimule a formação de leitores competentes. Koch e Elias (2006) afirmam que podemos fazer a leitura de um texto produzido em linguagem escrita, como a de um artigo de opinião ou um texto em linguagem oral, como a de um debate regrado público ou, ainda, de um texto em linguagem mista, como a de um filme ou uma história em quadrinhos. O texto assume, hoje, a condição de multimodal. O que tem facultado a promoção de novas formas e maneiras de ler.

É preciso perceber que as imagens (estáticas ou dinâmicas) e os sons são concluintes de uma obra que ao considerá-los, a elaboração de sentidos tomará muitos outros caminhos além daquele formado estritamente pelas palavras. Com isso, os textos passam a ser entendido como ‘modos de dizer’ que não precisam ser exclusivamente escritos: podem também apresentar elementos visuais e sonoros ou acontecer formas estáticas ou em movimento, como vemos em filmes ou propagandas. […] Isso construiria a multimodalidade ou multissemiose dos textos, as quais instauram várias possibilidades de construção de sentido (Rojo; Moura, 2012, p. 182).

Sendo assim, ler bem ou ser um leitor competente, não é apenas compreender o que está dito, mas compreender também o “não dito” ou “as entrelinhas”, o implícito do texto. Leitor competente e crítico, é o leitor que diante de qualquer texto, verbal e não-verbal, coloca-se numa postura ativa, de análise e de resposta ao texto lido.

Num mundo constituído por tantas linguagens, é necessário que o aluno aprenda a conviver com elas a fim de que produza o seu próprio conhecimento atrelado aos conteúdos estudados. De forma harmônica, o aprendizado deve ocorrer a partir da interação do aluno com os conteúdos e a sua prática, de modo que possa levar os conhecimentos adquiridos e produzidos como contribuições para a melhoria da sociedade.

Considerações finais

Com o avanço da tecnologia, a sociedade torna-se cada vez mais visual e, com isso, a compreensão da relação palavra-imagem adquire maior importância. Como os quadrinhos integram a linguagem verbal e a não verbal, seu estudo é uma ótima forma de encontrar meios de explorar um trabalho interdisciplinar na metodologia para o ensino-aprendizagem, pois instrumentalizam os educandos no conhecimento e na aplicação das diferentes estratégias de leitura, em seu dia a dia.

Os quadrinhos podem ser usados no intuito de atender diferentes propostas e contribuem para a formação de valores e para o exercício da cidadania. Fazer releitura de cenas do cotidiano, transformar textos narrativos em quadrinhos, construir histórias e propostas de abordagem de temas são algumas das alternativas no uso das HQ, em contexto escolar.

O professor, como mediador desse processo, deve buscar novos conhecimentos, aprimorando a sua prática de modo a proporcionar aos estudantes diferentes oportunidades educativas que os estimulem a refletir, criar e discutir sobre as mais diversas temáticas e os mais distintos conteúdos no espaço escolar.

Referências

CARVALHO, Djota. A educação está no gibi. São Paulo: Papirus, 2006.

BARBOSA, Alexandre; RAMOS, Paulo; VILELA, Túlio; VERGUEIRO, Waldomiro (orgs.). Como usar histórias em quadrinhos na sala de aula. 3ª ed. 3ª reimpr. São Paulo: Contexto, 2009.

BARBOSA, Ana Mae. A imagem no ensino da arte. São Paulo: Perspectiva, 2009. 

DEUTSCHE WELLE. 1890: Primeira revista em quadrinhos. Disponível em: https://www.dw.com/pt-br/1890-primeira-revista-em-quadrinhos/a-834103. Acesso em: 19 mar. 2022.

KOCH, Ingedore Vilaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender: os sentidos do texto. São Paulo: Cortez, 2006.

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual e análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola, 2008.

MEDONÇA, João Marcos Parreira. O ensino da arte e a produção de histórias em quadrinhos no Ensino Fundamental. Dissertação (Mestrado em Artes Visuais) - Escola de Belas Artes, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2006.

RAMA, Angela; VERGUEIRO, Waldomiro (orgs.). Como usar as histórias em quadrinhos na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2005.

ROJO, R.; MOURA, E. (orgs.). Multiletramentos na escola. São Paulo: Parábola, 2012.

SANTOS NETO, Elydio de; SILVA, Marta Regina Paulo da. Histórias em quadrinhos e práticas educativas: o trabalho com universos ficcionais e fanzines.São Paulo: Criativo, 2013.

SILVÉRIO, Luciana Begatini Ramos; RESENDE, Lucinea Aparecida de. O valor pedagógico das histórias em quadrinhos no percurso do docente de Língua Portuguesa. Londrina, 2016. Disponível em: http://www.uel.br/eventos/jornadadidatica/pages/arquivos/O%20VALOR%20PEDA GOGICO%20DAS%20HISTORIAS%20EM%20QUADRINHOS.pdf. Acesso em: 14 fev. 2022.

XAVIER, Glayci Kelli Reis da Silva. Histórias em quadrinhos: panorama histórico, características e verbo-visualidade. Juiz de Fora, 2018. Disponível em: https://www.ufjf.br/darandina/files/2018/01/Artigo-Glayci-Xavier.pdf. Acesso em: 19 mar. 2022.

Publicado em 13 de dezembro de 2022

Como citar este artigo (ABNT)

SOUSA, Luciano Dias de; VIEIRA, Abel Gomes. Histórias em quadrinhos na escola: uma experiência metodológica de ensino. Revista Educação Pública, Rio de Janeiro, v. 22, nº 46, 13 de dezembro de 2022. Disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/22/46/historias-em-quadrinhos-na-escola-uma-experiencia-metodologica-de-ensino

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