Os impactos causados pela supervalorização da mídia pelos alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental

Larissa Dias Ribeiro

Professora e pedagoga (UERJ), graduanda em Psicopedagogia Clínica e Institucional

Rafael Valladão

Doutorando em Educação (ProPEd/UERJ)

Para Belloni (2001), a mídia impõe um modelo de papel humano naturalizado, com o qual o indivíduo acaba se identificando e reproduzindo como molde do real. Diante do atual cenário, esta pesquisa se preocupa em promover uma discussão sobre a influência e os impactos da mídia sobre a vida do aluno.

Carlsson (2000) salienta que é necessário ensinar nas escolas a respeito dos efeitos que a mídia causa, fazendo com que os alunos saibam relacioná-la de forma consciente. Isso prova o grande trabalho que o docente tem em sala de aula para mostrar para o aluno que nem tudo o que se vê na TV ou na Internet pode ser reproduzido em sua vida.

Como afirma Paulo Freire (2014, p. 151), “não há necessidade de desconhecer a mídia, ela não é nem um demônio que nos espreita para nos esmagar nem um instrumento que nos salva”. Sem dúvida, este trabalho não pretende censurar a mídia, mas reconhecer que a negligência sobre o seu uso causa consequências negativas no processo de ensino-aprendizagem.

A escolha do tema se deu devido ao fato de sempre ouvirmos dos alunos que eles não precisam estudar, uma vez que a mídia propaga uma vida fácil apenas fazendo vídeos em plataformas de streaming ou postando fotos em aplicativos. Tudo isso pode influenciar negativamente o aluno, já que pode atrapalhar em seu entusiasmo para os estudos dentro e fora de sala de aula. É algo comum observarmos influenciadores promovendo um cotidiano superficial, aparentemente agradável, mas que não se relaciona com os estudos. A partir do exposto é possível constatar que o tema é atual e de relevância social.

Em relação aos objetivos, a pesquisa conta com o objetivo geral de interpretar a constante valorização dos alunos sobre a mídia e de como ela pode afetar no processo de ensino-aprendizagem. Enquanto os objetivos específicos passam pelo ato de demonstrar a responsabilidade dos docentes no combate à influência negativa da mídia na vida do aluno, principalmente em seu cotidiano escolar.

Nesse contexto, o presente artigo tem como problema indagar a seguinte questão: “Será que os alunos valorizam mais a mídia, deixando-a ser responsável pelo seu comportamento, do que a aprendizagem formal?”.

Dessa maneira, discutir como a mídia pode influenciar de forma negativa e positiva durante o processo de ensino-aprendizagem, além de investigar as problemáticas atuais que envolvem a mídia, relacionando-a com a diminuição da importância dos estudos são alguns dos objetivos que compõem a pesquisa.

Metodologia

Em relação à metodologia, utilizamos o método de pesquisa bibliográfico, com a finalidade de desenvolver uma atenção maior na busca de dados relevantes por meio de bibliografias especializadas com coletas de dados também bibliográficos, em uma investigação meticulosa de artigos, dissertações e teses, levando em consideração uma abordagem qualitativa, de acordo com uma pesquisa exploratória.

A pesquisa, composta por fontes baseadas na temática, considerando autores relevantes para o tema, que discorrem sobre educação e mídias, relaciona os assuntos e abordagens, coletando dados, com base na realidade escolar atual e de artigos previamente escolhidos. Vale ressaltar que foi aplicado um questionário a 27 alunos do 1° ao 5° ano do Ensino Fundamental I, do sexo masculino e feminino, com idades entre 6 e 11 anos, utilizando o formulário do Google Forms, composto por sete perguntas, sendo seis de múltipla escolha e uma aberta. O questionário foi disponibilizado por meio de um link para cada aluno no WhatsApp, com a intenção de compreender como se dá a valorização dos alunos em relação à mídia.

No mais, o artigo busca demonstrar o cenário atual, com base na pesquisa realizada, bem como em bases bibliográficas. Em seu referencial teórico é possível verificar a contextualização da temática e do panorama contemporâneo. Desse modo, foi realizada uma síntese sobre o conceito de indústria cultural, levando-se em consideração a crítica aos impactos gerados pela tecnologia.

Ainda é possível mencionar a finalidade de correlacionar o contexto tecnológico ao âmbito educacional e social, com foco no público infantil, trazendo as principais modificações provenientes da tecnologia, bem como seus efeitos no comportamento infantil. Outros pontos de impacto a se considerar aqui são o contexto pandêmico e o sistema de ensino adotado pelas instituições e pelos profissionais de educação.

O conceito de indústria cultural e sua crítica

No final do século XIX e no início de XX, os estudiosos Theodor Adorno e Max Horkheimer desenvolveram o conceito de indústria cultural. Esse refere-se à análise dos impactos causados pela tecnologia na Revolução Industrial, quando ocorreu a produção em massa, mais comum em indústrias e fábricas, ou o sistema capitalista.

O principal local no qual foram debatidas essas questões foi a Escola de Frankfurt, cujo objetivo era analisar os parâmetros da sociedade, seguindo a ideia do marxismo. Os filósofos e os intelectuais estabeleceram a teoria chamada Teoria Crítica. Esse nome se dá ao fato deles terem criticado o desenvolvimento intelectual da sociedade e suas teorias iluministas.

A crítica de Adorno e Horkheimer se refere a como a indústria cultural causa um impacto na vida de quem está consumindo, sendo totalmente influenciados pelos dominantes que estão a criando. Isso gera uma dominação, de acordo com os interesses próprios dos criadores, gerando uma alienação em massa pela padronização de uma espécie de consumo.

É necessário ressaltar que para Adorno (1997) os indivíduos da indústria cultural passam a ser do mesmo modo que um objeto de consumo. Aquilo que era para ser considerado um passatempo, acaba se tornando uma obrigação, já que o homem consegue ser totalmente manipulado. Isso significa que ele se torna uma máquina que produz vontade apenas de acordo com as ideologias impostas para ele.

Nesse sentido, tudo já está totalmente pronto. O indivíduo não pensa, apenas escolhe. Para ele isso tudo não passa apenas de um entretenimento, o que na verdade se trata de uma mera fantasia. Isso prova que a única intenção da indústria cultural é promover ideologias capazes de apagar as percepções das pessoas, visando apenas o lucro e a dominação do indivíduo.

Continuando na ideia dos estudiosos Adorno e Horkheimer, no livro Dialética do Esclarecimento (1997), os autores mostram que os indivíduos, sem perceber, se deixam dominar pelo sistema, sem o senso crítico de escolher, por si mesmos, seus consumos na vida.

Trazendo à luz estudos mais recentes sobre a cultura da mídia, Kellner (2001) salienta que por meio dela, existe um grande terreno de interesses políticos, sociais e do domínio da população:

esses estudos explorarão algumas das maneiras como a cultura contemporânea da mídia cria formas de dominação ideológica que ajudam a reiterar as relações vigentes de poder, ao mesmo tempo que fornece instrumental para a construção de identidades e fortalecimento, resistência e luta. Afirmamos que a cultura da mídia é um terreno de disputa no qual grupos sociais importantes e ideologias políticas rivais lutam pelo domínio, e que os indivíduos vivenciam essas lutas através de imagens, discursos, mitos e espetáculos veiculados pela mídia (Kellner, 2001 apud Cruz, 2004, p. 10).

Portanto, fica clara a manipulação e os interesses por trás, passando de entretenimento para benefício próprio, fato inclusive que vem influenciando na vida dos estudantes em sala de aula.

Valorização dos alunos em relação à mídia

Atualmente, permanece uma enorme preocupação em relação à mídia dentro do espaço escolar e na vida dos alunos. Uma dessas preocupações está no fato das propagandas midiáticas influenciarem suas vidas, refletindo diretamente em sua aprendizagem e formação cidadã. Pacheco (1998) deixa bem claro como vem sendo o comportamento das crianças, por exemplo.

Massificação e solidão são características da globalização da indústria cultural. A mídia modela as posturas e cria necessidades levando ao consumo do supérfluo. Isso é feito não só por meio de estratégias de publicidade e marketing, como também por meio de estratégias subliminares, que desfilam diariamente em todos os gêneros televisivos (Pacheco, 2009, p. 30).

Isso mostra que a mídia consegue de maneira bem fácil atingir as crianças, que devido a sua ingenuidade e falta de maturidade, acabam criando hábitos, comportamentos e desejos a partir de tudo que elas consomem da mídia.

A televisão apropria-se da criança enquanto consumidor dirigindo comportamentos, ditando modismo, conduzindo à alienação e impedindo a interação familiar e no campo social, atuando, sobretudo no desenvolvimento de valores e na formação da criança (Pacheco, 1998, p. 60).

Sobre a formação da criança, além da mídia e da família serem caracterizadas como fortes influências, a escola é um local que também influencia e forma, por isso é de suma importância refletir sobre o comportamento da escola e seu papel diante desse contexto.

A escola precisa considerar que a consecução de suas finalidades educacionais passa necessariamente, pela apropriação das novas linguagens estabelecidas/utilizadas pelos meios de comunicação de massa. Não há como formar telespectadores críticos, se não ensinarmos a perceber/dominar os códigos da linguagem televisiva, desvelando-a em diferentes manifestações e interesses (Cortes apud Ferreira, 2003, p. 31).

Uma das maneiras dos alunos combaterem qualquer tipo de alienação, sem dúvida é desenvolvendo um pensamento crítico. Por meio disso, a probabilidade de se deixarem levar por qualquer opinião ou comportamento aprendido da televisão ou da internet, se reduz de forma significativa.

É necessário que a família fique atenta naquilo que a criança está consumindo e cabe aos educadores tentar inserir, de forma pedagógica, alguns dos interesses que os alunos têm consumido da mídia, caso o conteúdo seja educativo, ele pode adaptá-lo em sala de aula.

O avanço das tecnologias digitais de informação possibilitou a criação de ferramentas que podem ser utilizadas pelos professores em sala de aula, o que permite maior disponibilidade de informação e recursos para o educando, tornando o processo educativo mais dinâmico, eficiente e inovador. Nesse sentido, o uso das ferramentas tecnológicas na educação deve ser visto sob a ótica de uma nova metodologia de ensino, possibilitando a interação digital dos educandos com os conteúdos, isto é, o aluno passa a interagir com diversas ferramentas que o possibilitam a utilizar os seus esquemas mentais a partir do uso racional e mediado da informação (Cordeiro, 2020, p. 4).

Dessa forma, afirmamos que a família e a escola devem trabalhar em conjunto, a fim de diminuir os impactos causados pela mídia na vida dos educandos, fazendo com o que entendam e saibam usar a internet e a televisão de maneira positiva, sem se deixarem cair nas alienações que ambas podem causar em suas vidas.

Propaganda da mídia sobre o ensino híbrido

O ensino híbrido abrange várias tecnologias digitais agregando ensino presencial e ensino remoto, por meio da utilização de ferramentas digitais. Para Morin (2015), significa misturado e/ou mesclado. Entende-se que é uma forma de misturar o ensino presencial com o ensino a distância, tornando-os um só.

Com o advento da tecnologia, observam-se grandes transformações sociais, culturais, políticas e educacionais. O ensino híbrido faz parte dessa transformação educacional, uma vez que a educação não pode ser algo fragmentado. Ela precisa avançar conforme as modificações da sociedade, acompanhando os avanços tecnológicos. Na concepção de Morin (2015), o ensino híbrido é uma ferramenta significativa na área da educação, já que mescla os avanços tecnológicos e o cotidiano das pessoas.

O “ensino híbrido” tem sido apresentado pelas mídias como o mais novo paradigma educacional. Busca-se educar a nova geração por meio de ferramentas digitais de forma mais “emocional”, “sensível”, “apegada à experiência direta dos alunos” (Braghini, 2015).

Cabe ressaltar que para a proposta do ensino híbrido ser executada de maneira significativa é necessário haver transformações nos docentes, na escola e nos alunos, não somente nos recursos didáticos.

É fundamental que os professores busquem novos papéis no ambiente escolar – não apenas como facilitadores da aprendizagem, mas principalmente por meio de novas abordagens pedagógicas, e seu uso deve ser intencional e planejado, com foco sempre na melhoria do aprendizado, de modo que a tecnologia possa interferir no cognitivo das crianças e jovens (Miranda et al., 2020, p. 3).

É necessário aos professores ter um planejamento voltado para a aprendizagem significativa dos alunos, além de saber manusear essas novas ferramentas tecnológicas, uma vez que é necessário conhecer o instrumento para utilizá-lo.

A escola, ao incluir as ferramentas tecnológicas, pode ser ampliada com a troca de experiências entre os mais diversos e distintos espaços (Pires, 2012), evitando reduzi-la aos limites das salas de aulas e seu entorno (Miranda et al., 2020, p. 3).

A escola, por sua vez, precisa fornecer recursos necessários para os alunos, mas principalmente fornecer formação continuada aos professores, para então alcançar bons resultados no sistema híbrido de ensino.

Em relação aos educandos, é importante ter em mente que o ensino híbrido de maneira alguma substitui o ensino do professor ou assume o seu papel. Dizemos que o ensino híbrido é uma modalidade de ensino mais flexível que serve para agregar e não para substituir.

Antes de a mídia propagar esse modelo de ensino é necessário discutir alguns aspectos que envolvem os professores, a escola e os alunos. A propaganda foca no aluno como centro, no “aprender a aprender”, e simultaneamente no papel do professor como mediador da aprendizagem, porém essa perspectiva vai muito além.

No tom do “aprender a aprender” ficam outras questões: quem disse que todas as pessoas podem ter acesso a tudo isso? Na agenda pública quanto se paga por esse currículo cartelizado que transformou sistemas informatizados, com marcas e modelos, em imperativos educacionais? Alguém pensou que sistemas operacionais de informáticas nem sempre funcionam em sua plenitude e que os problemas técnicos podem ser maiores que os objetivos pedagógicos? Quem não alcançar essa forma escolar será desqualificado? O entretenimento escolarizado, vinculado ao interesse e a atenção dos alunos, só tem por intenção tornar a escola menos chata? Formadores e educadores estão realmente certos disso? (Braghini, 2015).

Essas questões são importantes e devem ser discutidas antes de colocar a proposta do ensino híbrido em prática, no intuito de ter resultados significativos nesse novo modelo de ensino para contribuir de maneira positiva na vida dos alunos e professores.

Resultados obtidos

O objetivo do questionário foi analisar como os alunos estão deixando a mídia tomar conta do seu dia a dia e influenciar em suas escolhas. A primeira parte teve como objetivo verificar o perfil dos respondentes. Já a segunda parte focou em coletar as suas opiniões e vivências com base na temática do artigo.

Figura 1: Quanto tempo em média o aluno acessa a internet/televisão por dia

Fonte: Dados da pesquisa.

Percebeu-se que, de 27 alunos, 19 passam 5 horas ou mais na internet/televisão. Isso significa que a maioria utiliza boa parte do seu dia navegando na internet ou assistindo televisão. A segunda pergunta referia-se aos aparelhos eletrônicos.

Figura 2: Você possui aparelhos eletrônicos e redes sociais próprias?

Fonte: Dados da pesquisa.

Uma boa porcentagem dos alunos possui seu próprio aparelho eletrônico e redes sociais. Isso significa que menores de idade já possuem autonomia para navegar na internet e ter redes sociais (boa parte delas só é permitida a maiores de 14 ou 18 anos). Esse é outro fator preocupante que precisa ser monitorado. A terceira pergunta abordada tratou-se sobre a prática de atividades.

Figura 3: Qual atividade você mais pratica?

Fonte: Dados da pesquisa.

Dos 27 alunos, 17 têm o hábito de ficar no celular. Isso mostra que atualmente, as brincadeiras ao ar livre, os livros, os desenhos e os jogos foram substituídos pelo uso de aparelhos eletrônicos.

Também foi perguntado sobre como usam a internet, sendo essa a quarta pergunta que compôs o questionário.

Figura 4: Você usa mais a internet para quais fins?

Fonte: Dados da pesquisa.

A maior parte dos alunos usa a internet para jogar, assistir conteúdo ou usar as redes sociais. Isso destaca que a internet não está sendo muito usada para estudar ou pesquisar informações.

A próxima e quinta pergunta, revela como os alunos agem quando há a necessidade de adquirir ou consumir algo.

Figura 5: Quando precisa adquirir/consumir alguma coisa, qual o primeiro lugar onde você pesquisa?

Fonte: Dados da pesquisa.

Observa-se que os alunos preferem procurar respostas de pesquisas no Google. Isso mostra o efeito dessa ferramenta na vida deles.

A sexta pergunta é aberta e explora as preferências dos participantes.

Quadro 1: Quais são seus personagens/programas favoritos?

Fonte: Dados da pesquisa.

Nota-se que os alunos dão preferência às celebridades do que a conteúdos. A sétima e última pergunta revela qual a área que o aluno pretende seguir.

Figura 6: Qual área você pretende seguir no futuro?

Fonte: Dados da pesquisa.

Foi possível constatar que boa parte dos alunos pretende ir para a área da internet, o que não apenas sugere, mas demonstra uma forte influência da mídia em relação aos conteúdos que eles consomem.

Nota-se que o resultado da pesquisa demonstra a supervalorização da mídia para os alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental.

Considerações finais

Após realizar a pesquisa, verificamos que há uma forte influência da mídia nos alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental.

Com base no contexto, conferimos a importância e a soberania da indústria cultural (mídia) sobre a vida dos alunos, influenciando em suas decisões, consumos e hábitos do dia a dia.

Elencando essas questões com a escola e o professor, ambos não podem fechar os olhos para o que ocorre no cenário atual, uma vez que o contexto contribui direta ou indiretamente na formação do indivíduo mais ou menos crítico e reflexivo. Não é necessário desconsiderar a importância que esses veículos de comunicação possuem, principalmente na área da educação. É preciso, entretanto, focar nas discussões e nas reflexões acerca de um uso mais controlado e consciente da tecnologia.

A propaganda do ensino híbrido, por exemplo, não deve substituir o importante papel do professor em sala de aula e os alunos devem considerar a importância, tanto do docente quanto da tecnologia, na construção do conhecimento.

Referências

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Publicado em 20 de junho de 2023

Como citar este artigo (ABNT)

RIBEIRO, Larissa Dias; VALLADÃO, Rafael. Os impactos causados pela supervalorização da mídia pelos alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental. Revista Educação Pública, Rio de Janeiro, v. 23, nº 23, 30 de junho de 2023. Disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/23/21/os-impactos-causados-pela-supervalorizacao-da-midia-pelos-alunos-dos-anos-iniciais-do-ensino-fundamental

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