A importância da Literatura Infantil nas aulas de Inglês nos anos iniciais
Palmyra Baroni Nunes
Mestre em Linguística Aplicada (UFF), doutoranda em Estudos da Linguagem (PUC-Rio), especialista em Língua Inglesa e em Literatura Infantil e Juvenil (UCAM), graduada em Letras (UERJ), professora de Inglês (SME/RJ), autora do livro “O uso de estratégias e sua contribuição para a leitura de textos em inglês”
O ensino de inglês para crianças tem crescido a cada ano, tanto no setor privado quanto no setor público de ensino. Nas escolas públicas municipais da cidade do Rio de Janeiro, a Língua Inglesa é oferecida a alunos do 1° ao 9° ano do Ensino Fundamental. Como nossa atuação nesse contexto pedagógico é voltada para o ensino de inglês para crianças do Ensino Fundamental I, temos por objetivo mostrar como o ensino dessa língua pode ser desenvolvido por meio do gênero história infantil, tornando seu aprendizado mais significativo e contextualizado.
Durante as aulas de inglês na escola pública, usamos as histórias infantis, pois de acordo com Lavisio e Santana (2016, p. 1.312), o gênero pode ser um “instrumento mediador no letramento escolar do alunado”. Dessa forma, as histórias infantis vão além do reconhecimento do vocabulário e da estrutura da língua, já que abrem um “leque para outros contextos para serem trabalhados com os alunos” (Lavisio e Santana, 2016, p. 1.313), além de serem grandes propagadoras de momentos de criatividade, reflexão, criticidade e interação, como serão apresentadas neste artigo.
Apesar de ainda existirem alguns questionamentos sobre a importância ou relevância do ensino da Língua Inglesa para crianças em escolas públicas regulares, entendemos que aprender
uma nova língua significa ter possibilidades maiores de comunicação e engajar-se discursivamente no mundo em que se vive, pois, segundo Vygotsky (1998), toda atividade humana é mediada pela linguagem; é por meio dela que o homem se comunica e interage com o outro. Conforme Rajagopalan (2005), dominar outra língua, além da materna, é romper as fronteiras, significa fortalecer-se vindo a ser um cidadão do mundo para agir criticamente na sociedade, pois é por meio da linguagem que ocorre a comunicação (Buose; Santos, 2017, p. 95-96).
Assim sendo, para mostrar as possibilidades de engajamento discursivo do aprendizado de uma língua estrangeira, por meio de histórias infantis – que possibilitam o desenvolvimento da criatividade e o saber acerca do mundo (Bizarro, 2018) –, este artigo será organizado em três seções. Na primeira, falaremos sobre as histórias infantis e o ensino de Língua Inglesa, trazendo discussões de estudos relevantes na área. Na segunda seção, apresentaremos atividades feitas por nossos alunos da escola pública na qual atuamos, como possibilidades de realização de um trabalho contextualizado e significativo. Na terceira seção, faremos as conclusões finais do trabalho.
As histórias infantis e o ensino da Língua Inglesa
As Orientações Curriculares Municipais (2020), que norteiam o ensino de inglês em escolas públicas da cidade, trazem diferentes gêneros orais e escritos para o ensino de inglês do primeiro ao quinto ano, como primordiais no desenvolvimento das habilidades propostas em cada ano de escolaridade, dentre eles, a história infantil. Por outro lado, a Base Nacional Comum Curricular (2018) aponta, como sugestão, o ensino da Língua Inglesa por meio de gêneros que circulam socialmente. Além disso, o documento define a aprendizagem do inglês como algo que “propicia a criação de novas formas de engajamento e participação dos alunos em um mundo social cada vez mais globalizado e plural” (Brasil, 2018, p. 241), isto é, para que o aluno possa participar de um mundo global, faz-se necessário que o ensino de inglês vá além das estruturas e do vocabulário da língua, trazendo um caráter “formativo que inscreve a aprendizagem de inglês em uma perspectiva de educação linguística, consciente e crítica, na qual as dimensões pedagógicas e políticas estão intrinsecamente ligadas” (Brasil, 2018, p. 241).
Por isso, dentre os vários gêneros que circulam socialmente, acreditamos que o gênero história infantil possa contribuir para a promoção de uma educação linguística libertadora, que engaje as crianças a produzir estruturas e palavras na língua alvo, de forma contextualizada, já que as histórias infantis fazem parte da vida das crianças desde cedo. De acordo com Abramovich (1993, p. 16),
como é importante para a formação de qualquer criança ouvir muitas, muitas histórias... Escutá-las é o início da aprendizagem para ser um leitor, e ser leitor é ter um caminho absolutamente infinito de descoberta e de compreensão do mundo...
Por isso, devido à popularidade das histórias infantis e pensando na formação dos alunos, em seu engajamento e nas descobertas de novas aprendizagens, é que decidimos incorporar às nossas aulas de inglês o gênero história infantil, como forma de promover uma aprendizagem em que possamos suscitar o imaginário e despertar a curiosidade das crianças para um mundo cheio de possibilidades, além de promovermos uma educação linguística abrangente (Abramovich, 1993), voltada para a prática de uma “experiência social, porque provoca um compartilhamento das risadas, tristezas, alegrias e antecipação de acontecimentos que auxiliam no desenvolvimento social e emocional” (Scaffaro, 2019, p. 73-74). Além disso, as histórias infantis nas aulas de inglês asseguram às crianças o direito a uma aprendizagem significativa, contextualizada e voltada para o presente, já que os alunos dos anos iniciais necessitam de ações que tornem esse ensino um processo significativo e envolvente (Santos, 2010).
Por causa disso, durante nossas aulas de inglês, pudemos perceber, como afirmam Magiolo e Tonelli (2020, p. 98), que “o gênero HI (história infantil) pode contribuir para a educação linguística da criança em relação à percepção do outro e das diversas culturas, pois pode elevar o nível de compreensão sobre si e sobre suas práticas discursivas”, descobrindo, como bem nos diz Abramovich (1993, p. 17), “outros lugares, outros tempos, outros jeitos de agir, e de ser, outra ética, outra ótica”. Além disso, ouvir histórias em outra língua leva o aluno a se familiarizar com os sons dessa língua e com seu ritmo (Santos, 2010). Ainda corroborando a ideia de que o gênero história infantil é uma prática social já familiarizada pelo aluno, Pinto e Soares (2012, p. 23) afirmam que “o uso de histórias na sala de aula de inglês oferece uma forma efetiva de introduzir uma nova língua em um contexto significativo e memorável”.
Acreditamos que na sala de aula, interações e trocas acontecem o tempo todo. Dessa forma, o professor deve planejar as aulas de forma que ofereça espaço aos alunos para que possam participar e contribuir de forma ativa, engajando-se nas atividades propostas de maneira criativa. Compartilhamos com Santos (2010, p. 443) a ideia de que “cabe a ele (professor) preparar aulas muito bem-organizadas que reflitam os interesses e as necessidades das crianças, oferecendo a elas situações em que possam usar a língua criativamente”.
As histórias infantis em inglês nos anos iniciais: possibilidades multimodais
A leitura de literatura é uma prática social que deveria ser cultivada e valorizada pela escola, por ser o local em que “a literatura, quando ensinada adequadamente, tem um papel fundamental a cumprir na sala de aula” (Cosson, 2010, p. 58). Esse é o papel fundamental da leitura literária na escola que gostaríamos de resgatar, com o desenvolvimento de atividades a partir das histórias infantis em inglês, promovendo o letramento linguístico, pois essa é uma disciplina com a qual trabalhamos com alunos dos anos iniciais em uma escola pública municipal do Rio de Janeiro.
De acordo com Coelho, “a escola é, hoje, o espaço privilegiado, em que deverão ser lançadas as bases para a formação do indivíduo” (2000, p. 16). Essa formação passa pelo lugar das práticas de leitura literária na escola. Para este diálogo, trazemos Abramovich, que questiona as práticas dessa leitura realizadas pela escola, pois estas não parecem ampliar as possibilidades de leitura das crianças, quando pergunta: “Por que tornar a leitura asséptica e impessoal???” (1993, p. 143). Além disso, Cosson afirma que “reivindicar um espaço para a literatura em sala de aula, como vamos fazer aqui, pode parecer desnecessário” (Cosson, 2010, p. 55). Diante do que costumamos observar, a reivindicação desse espaço é necessária e deve ser feita por meio da elaboração de práticas literárias significativas que possam trazer para o aluno, principal agente do espaço escolar, protagonismo e autoria.
Portanto, o objetivo desta seção é apresentar como realizamos o trabalho com histórias infantis nos anos iniciais. De acordo com Barreto (2021, p. 140), “no espaço escolar o professor é aquele que conduz os estudantes à leitura literária de forma efetiva e prazerosa, sem deixar de lado os saberes necessários à interpretação e à compreensão dos textos”. As práticas literárias que desenvolvemos ao longo das aulas com histórias infantis podem ser consideradas multimodais, uma vez que envolvem imagens e textos produzidos pelos alunos, transpondo todo o seu entendimento e a interpretação das histórias contadas, já que, segundo Amorim et al. (2022, p. 97), práticas “de letramentos literários envolvem inegociavelmente a experiência do aluno com o texto literário”, ou seja, o professor pode promover práticas de letramentos, no entanto, o aluno, ao ter contato com essas práticas, cria seus próprios sentidos, seja por meio da escrita, seja por meio de imagens, pelas quais ele é capaz de expressar seus entendimentos sobre a história.
Por se tratar de histórias infantis em língua estrangeira, saímos do lugar comum em que o texto serve apenas como pretexto para ensinar vocabulário e estruturas da língua. O propósito é promover atividades em que os alunos tenham a oportunidade de demonstrar um entendimento maior das histórias, valorizando sua interpretação por meio de imagens e textos produzidos por eles, o que “adiciona variedade e criatividade às aulas” (Pinto; Soares, 2012, p. 25).
Alinhando-nos a Barreto (2021, p. 157), dividimos as práticas literárias em três fases:
pré-textual, textual e pós-textual. As atividades pré-textuais instigam e preparam os estudantes para a leitura do texto escolhido [...]. As atividades textuais referem-se à leitura do texto propriamente dito [...]. As atividades pós-textuais são produções que podem ser realizadas para os estudantes criarem a partir da leitura, da interpretação e da compreensão das obras lidas.
A seguir, apresentaremos o desenvolvimento dessas práticas a partir de quatro histórias infantis contadas aos alunos dos anos iniciais: Pip the pirate (Macmillan, 2004), The very busy spider (Carle, 1984), Malala’s magic pencil (Yousafzai, 2018) e The peace book (Parr, 2004).
A história infantil Pip the pirate foi contada para alunos do 2° ano do Ensino Fundamental. Antes de contarmos a história, realizamos uma atividade de pré-leitura com o uso de flashcards, pois além de auxiliarem na compreensão do texto como um todo, despertam o interesse e a curiosidade da criança para a história que ela ouvirá em seguida. Assim, fazemos coro com Pinto e Soares (2012, p. 25), quando afirmam que as “crianças não precisam entender cada palavra, porque as gravuras, os gestos, e a entonação vão ajudá-las a compreender a ideia principal, proporcionando-lhes um grande senso de realização”.
Figura 1: Atividade de pré-leitura com Pip the pirate
A história Pip the pirate é sobre um pirata que vai até uma ilha com seu auxiliar (um macaco), e acabam por encontrar um tesouro. Após a história, os alunos deveriam desenhar a parte da história que mais gostaram, além de escreverem os nomes dos desenhos que fizeram em inglês. A maioria dos alunos criou cenas referentes à história, usando suas personagens principais, o pirata e o macaco, como podemos observar nas ilustrações abaixo.
Figura 2: Desenhos feitos pelos alunos do 2° ano
No entanto, uma das alunas ressignificou a história, fazendo um desenho de duas personagens femininas como principais na história que, segundo ela, eram uma pirata e uma macaca.
Figura 3: Desenho da aluna do 2° ano
O desenho da aluna despertou a curiosidade de todos na sala de aula e trouxe uma discussão muito pertinente para os dias de hoje, pois a menina questionava: “Por que sempre um pirata e um macaco e não uma pirata e uma macaca procurando o tesouro?”. Percebemos, na discussão, como afirma Bizarro (2018, p. 16), que, ao
proporcionar aos seus alunos esta atividade tão rica e interessante, o professor consegue construir uma relação dialógica com o aluno, com o livro, com sua cultura e com a própria realidade. Isto significa que o aluno vai confrontar a sua realidade e as suas vivências com aquilo que lê. Vai ter dúvidas, vai tirar conclusões e vai expô-las ao professor e aos colegas.
Em nossas aulas, as atividades de pré-leitura são utilizadas a fim de proporcionar aos alunos maior entendimento e interação com a história a ser ouvida. Além disso, o conhecimento prévio dos alunos com relação ao assunto da história pode ser acionado, fazendo com que ele participe ainda mais da aula, trazendo ricas inferências e interpretações sobre a história. Por causa disso, antes de começarmos a contar a história The very busy spider, usamos flashcards colados no quadro da sala para mostrarmos aos alunos as várias personagens da história.
Figura 4: Flashcards da história The very busy spider
Na história, uma aranha trabalha incessantemente para construir sua teia, enquanto vários animais da fazenda tentam tirá-la de sua tarefa. Cada animal faz um convite para a aranha e ela, muito ocupada, não deixa de tecer sua teia para dar atenção aos animais. Ao realizar a atividade proposta sobre a história, um aluno do 5° ano mostrou, de forma muito criativa, o seu entendimento, ampliando a relação entre a linguagem verbal e a não verbal, deixando sua marca, se deslocando, se expressando, criando e recriando (Travassos, 2019), enquanto o seu desenho (abaixo) revela o contexto da história, quando a aranha continua a tecer a sua teia mesmo com a insistência dos animais, representada pelo “blá, blá, blá”.
Figura 5: Desenho do aluno do 5º ano sobre sua percepção da história The very busy spider
Por outro lado, em nossa prática de contar histórias infantis em inglês, acreditamos que a mesma história possa ser contada para alunos de diferentes anos de escolaridade. De acordo com Corsino (2010, p. 186),
a mediação do adulto é o ponto-chave das primeiras leituras. É ele quem organiza o ambiente e quem empresta sua voz ao texto. Seus gestos, entonações, intervenções e até mesmo as traduções alteram a obra e revelam o que e como a criança deve ler.
A história Malala’s magic pencil foi contada para os alunos do 1° ano e do 5° ano. Decidimos realizar a contação para crianças de diferentes anos de escolaridade, pois acreditamos que muitas histórias ampliam a margem de significação da língua pela criança, renovando o seu olhar e fazendo com que ressignifique a língua, ampliando a sua percepção de mundo (Corsino, 2010).
Na história, Malala vive diversos conflitos. Para resolvê-los, sonha em ter um lápis mágico (a magic pencil) e com ele solucionar todos os problemas. No entanto é por meio da educação que ela consegue a sua revolução. Após a leitura da história, propusemos aos alunos que fizessem um desenho (1° ano) e escrevessem (5° ano) sobre o que eles fariam se tivessem a magic pencil. Criamos uma oportunidade para que os alunos mergulhassem na história e fossem além dela, valorizando sua criatividade e criticidade, como demonstram no resultado das propostas realizadas. Podemos inferir que não importa em que ano de escolaridade o aluno esteja, pois “histórias são uma fonte rica e versátil e as crianças são intrinsecamente motivadas por elas” (Soares, 2012, tradução nossa).
Figura 6: Ilustrações para Malala magic pencil
A última história trabalhada foi The peace book. A história revela que a paz pode estar em pequenas atitudes do dia a dia, como em manter o meio ambiente livre de poluição ou ter pizza para todo mundo.
Como atividade de pós-leitura, propusemos aos alunos do 3°, 4° e 5° anos que escrevessem, em inglês, uma definição de paz. As frases foram ilustradas por desenhos feitos pelos alunos.
Figura 7: Atividades realizadas por alunos do 3º, 4º e 5º anos
O resultado da atividade revela três aspectos trazidos por Soares (2012) sobre as histórias infantis:
- Elas envolvem as crianças em seu processo de aprendizagem;
- Elas fornecem fontes inesgotáveis de linguagem em contexto;
- Elas são uma ótima forma de introduzir, praticar, revisar vocabulário e estruturas e melhorar a pronúncia e a habilidade de escuta (tradução da autora).
Nas aulas de inglês, procuramos resgatar práticas literárias significativas para o espaço escolar que ampliem as possibilidades de leitura dos alunos, já que esse é o dever da escola e um direito do aluno. Além disso, essas práticas ganham mais valor quando os próprios alunos as experimentam no lugar de protagonistas, produzindo atividades que mostram o seu desenvolvimento criativo, seu senso crítico e os aspectos linguísticos da língua inglesa, de forma contextualizada e significativa.
Considerações finais
Como apresentado, o ensino da Língua Inglesa pode ser realizado por meio do gênero histórias infantis, pois se trata de um gênero familiar às crianças desde cedo. Por outro lado, a criança tem o direito de aprender uma língua estrangeira na escola e por causa disso cabe a nós, professores, promovermos um ensino contextualizado e significativo dessa língua a fim de
romper barreiras culturais e ampliar seus horizontes, de promover criticamente o desenvolvimento cognitivo, linguístico, sociocultural e psicológico do aluno, de contribuir para a formação de sua consciência linguística e de atitudes positivas perante as diferenças e, por fim, de preparar terreno mais sólido para uma aprendizagem de línguas em séries posteriores (Rocha, 2010).
As atividades de pré-leitura, leitura e pós-leitura servem para contextualizar e ativar conhecimentos prévios que os alunos tenham com relação à história a ser contada. Para isso, necessita-se do conhecimento e da mediação do professor, a fim de envolver as crianças emocionalmente para que a sua participação seja plena e possam desenvolver aspectos linguísticos e afetivos em relação à língua.
As quatro histórias apresentadas neste artigo são apenas alguns exemplos das várias histórias que contamos em nosso dia a dia na sala de aula, uma vez que, acreditamos que, na
sala de aula, a literatura precisa de espaço para ser texto, que deve ser texto, que deve ser lido em si mesmo, por sua própria constituição. Também precisa de espaço para ser contexto, ou seja, para que seja lido o mundo que traz consigo. E precisa de espaço para ser intertexto, isto é, a leitura feito pelo leitor com base em sua experiência, estabelecendo ligações com outros textos e, por meio deles, com a rede da cultura. Afinal, construímos o mundo com palavras e, para quem sabe ler, todo texto é uma letra com a qual escrevemos o que vivemos e o que queremos viver, o que somos e o que queremos ser (Cosson, 2010, p. 67).
Isso posto, esperamos com este artigo que o ensino do Inglês, baseado em histórias infantis, seja uma possibilidade de ensino de língua estrangeira. Ansiamos que as práticas literárias sejam propostas e compartilhadas, ocupando a escola, seu espaço de privilégio, como essenciais “não apenas para a formação do leitor, mas para a formação do ser humano que é a razão maior de toda educação” (Cosson, 2010, p. 67).
Referências
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Publicado em 04 de julho de 2023
Como citar este artigo (ABNT)
NUNES, Palmyra Baroni. A importância da Literatura Infantil nas aulas de Inglês nos anos iniciais. Revista Educação Pública, Rio de Janeiro, v. 23, nº 25, 4 de julho de 2023. Disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/23/25/a-importancia-da-literatura-infantil-nas-aulas-de-ingles-nos-anos-iniciais
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