Sobre a elaboração de uma sequência didática acerca da agricultura urbana

Lucas Carneiro Costa

Pós-graduando em Mercado Financeiro e de Capitais (PUC-Minas), mestrando em Economia Aplicada (UFV), graduado em Pedagogia (UEMG)

Marcelo Diniz Monteiro de Barros

Doutor e pós-doutor em Ensino em Biociências e Saúde (IOC/Fiocruz), professor da PUC-Minas, da Faculdade de Educação da UEMG e do Programa de Pós-Graduação em Ensino em Biociências e Saúde do IOC/Fiocruz

A presente sequência didática visa trabalhar com o tema agricultura urbana com alunos do 5º ano do Ensino Fundamental. Sabemos que, nessa idade, muitas vezes os alunos não possuem o costume de se alimentar de forma saudável, muito menos sabem a origem dos alimentos que comem. Tal situação leva os estudantes a adotarem práticas não saudáveis em relação a sua alimentação. A iniciativa, portanto, busca criar nos alunos tal consciência, além de apresentar para eles os malefícios do uso de agrotóxicos e práticas alternativas sustentáveis para a alimentação.

O projeto, em quatro etapas (pesquisa a partir da sondagem, com aula expositiva e conteúdo teórico; excursão com visita e conteúdo prático e construção para a finalização do projeto através de uma atividade voltada para a prática). Na última etapa, faremos a construção de uma horta dentro do ambiente escolar. Ao final de toda a sequência didática, os alunos irão socializar o que produziram, discutindo os temas que tomaram conhecimento.

Serão utilizadas duas técnicas de pesquisa durante a sequência didática: o questionário e a pesquisa participante.

Justificativa

O intuito do projeto é instigar a curiosidade dos alunos acerca de como se dá o processo de plantio e colheita, reforçando a importância sobre uma alimentação saudável nos centros urbanos, da sustentabilidade e da reflexão sobre os impactos gerados pelo uso de agrotóxicos nos alimentos.

Algumas escolas têm projetos nesse sentido, com essa finalidade. Isso permite que os alunos tenham contato com o tipo de conteúdo. Como a experiência de tais projetos, aplicados em outras instituições, esse tipo de iniciativa é importante para fazer com que os alunos tenham consciência sobre os problemas que a nossa sociedade vive nos dias de hoje: a destruição do meio ambiente, a destruição do solo, o desperdício de alimentos, o consumo desenfreado, o domínio e o monopólio das indústrias até nos setores de alimentação e o perigo de se alimentar de forma incorreta, com produtos de baixo valor nutricional e com altas taxas de substâncias químicas.

Em curto prazo, a aplicação do projeto pode trazer algumas mudanças positivas nas atitudes diárias dos estudantes. Alguns hábitos alimentares podem ser repensados, por exemplo. Já a médio e longo prazo, a expectativa é que os alunos possam passar a criar culturas, tanto em relação à alimentação quanto em relação ao cuidado com o meio onde vivem, de forma ecológica.

Objetivos

De forma direta, podemos dizer que existem dois objetivos gerais. Contudo, os objetivos só se diferem em sua natureza – e não em sua finalidade. O primeiro objetivo geral do projeto é construir uma horta urbana/comunitária na escola (entendemos que é esse o propósito). E o segundo, após a sua aplicação, que os alunos se sintam estimulados a mudarem sua alimentação a partir de práticas da agricultura urbana (entendemos que é essa seja a sua essência).

A partir dos objetivos gerais, apresentamos objetivos específicos em tópicos:

  • Ensinar sobre o manejo do solo e das plantações;
  • Incentivar para uma melhor qualidade na alimentação na escola e em casa;
  • Visitar hortas comunitárias;
  • Refletir sobre o uso de agrotóxicos e sobre a degradação do meio-ambiente;
  • Refletir sobre a alimentação a partir de alimentos processados, ultraprocessados e industrializados – isto é, o mal que eles fazem para a saúde.

Metodologia e referencial teórico

A pesquisa será do tipo descritiva e utilizará o questionário como instrumento de coleta de dados (Barros; Lehfeld, 2007).

Pode-se definir questionário

como a técnica de investigação composta por um conjunto de questões que são submetidas a pessoas com o propósito de obter informações sobre conhecimentos, crenças, sentimentos, valores, interesses, expectativas, aspirações, temores, comportamento presente ou passado etc. (Gil, 2008).

Assim sendo, construir um questionário consiste basicamente em traduzir objetivos da pesquisa em questões específicas. As respostas a essas questões é que irão proporcionar os dados requeridos para descrever as características da população pesquisada ou testar as hipóteses que foram construídas durante o planejamento da pesquisa.

As vantagens de um questionário são: a) possibilita atingir grande número de pessoas, b) implica menores gastos com pessoal, e c) não expõe os pesquisados à influência das opiniões e do aspecto pessoal do entrevistado.

Num segundo momento do trabalho, a técnica de pesquisa que será utilizada será a da pesquisa participante – principalmente pelos aplicadores da sequência didática. Segundo Brandão (1981), tal técnica se origina dentro de diversas unidades de ação social que atuam junto a grupos ou comunidades populares. Ainda segundo Brandão, o ponto de origem da pesquisa participante deve estar situado em uma perspectiva da realidade social, tomada como uma totalidade em sua estrutura e em sua dinâmica (mesmo que a ação de pesquisa seja local e parcial).

Em tal trabalho, podemos notar que a ação de discutir com os alunos a agricultura urbana está totalmente relacionada com a perspectiva da realidade social dos discentes, afinal de contas, eles consomem alimentos e participam ativamente desse debate público sobre a importância de uma alimentação saudável. É evidente que não há um elemento “social” e “político”, mas ao mesmo tempo estamos partindo da realidade concreta da vida cotidiana dos próprios participantes, individuais e coletivos, desse processo, em suas diferentes dimensões e interações.

A pesquisa participante é importante – e parte da estrutura desse trabalho – porque, durante ela, busca-se a unidade entre teoria e prática. Além disso, também, uma técnica onde o pesquisador está em constante contato com os sujeitos que são pesquisados.

O papel do educador na contemporaneidade não se circunscreve apenas à mediação formal de conhecimento, mas é necessário que o professor utilize desse papel de mediador, colocando em prática diversas formas de saber. O docente é, portanto, a ponte de conhecimento e aprendizagem para o educando, fazendo com que os processos de ensino sejam refletidos, bem como os conteúdos a serem trabalhados não sejam apenas transferidos.  Assim, o professor incitará o despertar crítico dos alunos diante da realidade e fomentará sua postura crítica ao permitir que os alunos, para muito além do ensino sistemático de fórmulas e conteúdos, sejam ensinados a refletir sobre o que aprendem.

É nesse aspecto que, segundo Santos et al. (2014), surge a necessidade de o professor proporcionar aos alunos, no ensino de Ciências e da Agroecologia, o despertar para as formas de produção dos alimentos, possibilitando mudanças de comportamentos alimentares e de convívio social com vistas a uma perspectiva imediata do bem-estar físico, e futuro de cultivo sustentável e cuidado com o meio ambiente.

Freire (2008) assinala que a construção e o cultivo de uma horta escolar gera nas crianças uma mudança de valores e atitudes, de modo que a escola possa se tornar um ambiente de informação e de formação crítica delas, impactando na apropriação dos conteúdos e, ao mesmo tempo, permitindo que os alunos sejam imersos no cotidiano das questões sociais, fazendo com que os mesmos sejam capazes de serem interventores de suas realidades locais ao colaborarem na construção de novos pensamentos acerca das experiências vividas.

A implantação de hortas orgânicas escolares pode proporcionar uma diversidade de atividades didáticas para serem desenvolvidas no ambiente escolar, de modo que promova vantagens para toda a comunidade, dentre elas,

proporcionam uma grande variedade de plantas medicinais e hortaliças incrementando na relação teórico-prática, permitindo ampliar o conhecimento sobre o cultivo e manejo das hortas para a comunidade, assim como o acesso as informações da importância do uso correto das ervas proporcionando melhores resultados na prevenção e cura de determinadas enfermidades. Portanto, o envolvimento da escola nesse projeto auxilia na promoção da saúde e efetiva a sensibilização ambiental (Eno et al.2008, p. 249).

Assim, a horta escolar pode ser um berço de diversas atividades pedagógicas que contextualizam teoria e prática no campo de estudos em educação ambiental e alimentar, cooperando na construção coletiva de conhecimentos acerca da agricultura ecológica.

De acordo com a Subsecretaria de Segurança Alimentar e Nutricional da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte (Susan, 2019), a criação de hortas nos espaços escolares apresenta diversos benefícios, tais como:

- a produção de verduras e legumes frescos e sadios a baixo custo, incentivando os alunos à ingestão destes alimentos;

- a contribuição para o aperfeiçoamento do processo educacional dos alunos, mediante uma aprendizagem ativa e integrada a um plano de estudos de conhecimentos teóricos e práticos sobre diversos conteúdos;

- a promoção de uma educação alimentar e nutricional, auxiliando na mudança de hábitos alimentares (Smasac, 2019).

Além dos benefícios existentes entre a educação ambiental e a promoção da saúde, existe o caminho para a interdisciplinaridade. A horta escolar poderá abrir caminhos para o desenvolvimento de todo o projeto educativo que explore uma rede de saberes interligados que serão desenvolvidos a partir dela. Esse caminho abre possibilidades diversas de diálogos com as diferentes áreas do conhecimento: Português, Matemática, Ciências, Geografia, História, Língua Estrangeira, Informática e Artes (Rosar, 2013).

Com a união das áreas de ensino ao trabalho, elaboração e desenvolvimento da horta na escola, pode-se alcançar diversas formas de aprendizado e entendimento, possibilitando a aquisição e a transformação de novos conhecimentos. O uso de atividades lúdicas e que estejam relacionadas com o cotidiano da criança, como o projeto das hortas urbanas na escola, faz com que os alunos se tornem mais conscientes e levem para a vida ensinamentos ecológicos, cooperativismo, além de acordar valores sociais como o de participação e envolvimento, senso de responsabilidade e relação interpessoal. É possível intensificar a capacidade de refletir amplificando a necessidade de uma mudança de postura, favorecendo hábitos saudáveis e contribuindo para uma plena cidadania (Rosar, 2013).

Desenvolvimento, avaliação e problematizações

O tempo estimado para a execução dessa sequência didática é de uma semana para a pesquisa (sondagem), uma semana para a aula expositiva, uma semana para a visitação e uma semana para a construção do projeto e a socialização dos resultados. No total, essa sequência didática irá durar um mês completo.

O material utilizado durante o projeto será: local disponível no ambiente escolar para a horta, terras, mudas, adubo, tijolos e água (por meio de um sistema caseiro – ou básico – de irrigação).

O projeto será desenvolvido a partir de quatro etapas: pesquisa (sondagem), aula, excursão (visita) e construção com socialização. Todas as etapas ocorrerão dentro das aulas de Ciências Naturais.

A pesquisa, em primeira etapa, consistirá numa conversa prévia com os alunos, na qual será analisado o conhecimento prévio dos alunos, além de serem coletadas as dúvidas, desejos, anseios e posições destes.

A pesquisa não mapeará somente o que alunos conhecem da geografia da cidade ou onde estão localizados os maiores (ou mais próximos) projetos de agricultura urbana. É dever do educando, nessa fase, primar por coletar todas as informações possíveis sobre os assuntos adjacentes à temática do projeto, tais como: a opinião dos alunos sobre comida saudável, o que eles sabem sobre e conhecem das técnicas de plantio, os malefícios dos agrotóxicos e demais pesticidas, suas opiniões sobre sustentabilidade e quais os problemas sociais que a agricultura urbana pode resolver.

Após a etapa das pesquisas e sondagens, o professor de Ciências da Natureza deverá sistematizar o conhecimento dos alunos. Para consolidar o conhecimento visto na sala de aula, os alunos farão uma excursão. A excursão tem um papel duplo: reforçar na memória o que os alunos viram em aula e contrapor teoria e prática. Como sugestão pensou-se em algumas hortas urbanas localizada em Belo Horizonte:

  1. Quintal de Sô Antônio – Avenida Antônio Carlos, no Bairro Lagoinha: na região Noroeste de Belo Horizonte, um grupo de voluntários cuida de uma área chamada mineiramente de Quintal de Sô Antônio, referência ao político Antônio Carlos Ribeiro de Andrada (1870-1946). Nela, faz-se o plantio majoritário de milho, abóboras e manjericão, além do semeio de ervas medicinais.
  2. Horta do Rui – Rua Conceição do Pará, no bairro Santa Inês em BH: a Horta do Rui, ou Horta Diniz vende legumes, frutas, hortaliças e mudas. A família criou a horta há 45 anos, como conta Rafael Diniz, um dos donos do empreendimento, e o que era produzido no Santa Inês era vendido na feira no Santa Tereza, Mercado do Cruzeiro e outras feiras da cidade. A horta prosperou e hoje atinge a terceira geração Diniz.
  3. BeGreen Farm – Boulevard Shopping: a BeGreen Farm é um espaço de conexão sustentável, onde se tem acesso a alimentação saudável, sem uso de agrotóxicos. São produzidos quase 50.000 pés de hortaliças aquapônicas por mês e com desperdício que é próximo de zero.

Ao final do projeto, os alunos construirão na escola sua própria horta, bem como socializarão os conhecimentos que aprenderam. Após realizar uma sequência didática aberta, democrática e que tem por objetivo horizontalizar uma prática, além de conectar todos os envolvidos na relação pedagógica, cabe a nós nos indagarmos a respeito da avaliação. Como avaliar um trabalho tão pouco técnico? Como avaliar um trabalho em que a aquisição do conhecimento não pode ser medida por conteúdo teórico? Como avaliar um trabalho que é desenvolvido com o propósito de mudar – e dar – uma nova consciência crítica aos alunos? A resposta é simples, mas por incrível que pareça, poucos pedagogos e professores a consideram: avaliando o processo como um todo.

O processo de avaliação é um fato/prática que pode ser motivador à aprendizagem. Muitas vezes os processos de aprendizagem inovadores são perdidos por não se cuidar coerentemente do processo de avaliação. Em suma, perde-se um trabalho construtivo e aberto com uma avaliação feita de um modo rígido e tradicional.

É necessário, assim, realocar o processo de avaliação integrando-o ao processo de aprendizagem. E por mais que a cultura dos alunos e dos professores seja a de obter nota por meio de uma prova ou uma atividade avaliativa, deve-se procurar desconstruir esse conceito.

Por essa razão, propomos que a avaliação do desempenho dos alunos seja feita ao longo da sequência didática: o docente, portanto, deve procurar avaliar a presença dos alunos em sala, o seu interesse na pesquisa, a sua participação na construção do projeto e suas posições na socialização final.

Durante o correr do trabalho, questões importantes podem ser levantadas acerca da efetividade e do empenho da comunidade escolar em dar prosseguimento ao projeto. Como manter uma alimentação saudável em uma sociedade em que quase não se encontra tempo para cozinhar? Como arrumar tempo e espaço para cultivar os próprios alimentos?

Este projeto levanta questões baseadas em como a saúde é diretamente afetada pelo que o corpo ingere, além de mostrar dados e refletir sobre o impacto de uma alimentação balanceada a curto e longo prazo.

As visitas às hortas urbanas previstas no projeto, ajudarão na reflexão sobre a origem dos alimentos e em ampliar o contato com o ambiente do plantio e colheita, que são tão distantes da realidade dessas crianças.

Outra questão que pode surgir no decorrer dos projetos tange à falta de espaço físico para a implementação da horta. A falta de recursos materiais pode impedir os cuidados com a horta. Será necessário empenho de toda a equipe para que a manutenção da horta seja feita de forma efetiva. Para isso será necessário que o corpo escolar trabalhe de forma conjunta em prol do objetivo.

Além disso, atenção especial deverá ser dispensada quanto às questões estruturais, tais como um sistema de irrigação e escoamento de água que caso não esteja em boas condições podem prejudicar o andamento do projeto.

Considerações finais

Trabalhar com hortas urbanas abre caminho para se desenvolver, de forma interdisciplinar, conhecimentos e habilidades que buscam aprimorar e aumentar o interesse dos alunos do 5º ano em relação a uma alimentação saudável, por meio do contato com o ambiente de plantio e colheita.

Apesar de ser uma excelente forma de abordar um tema importante, cuidados precisam ser tomados para que o que for trabalhado aqui não fique apenas no discurso.

Alguns fatores podem se apresentar como empecilho para o andamento do projeto, tais como, a falta de espaço para a implantação da horta, a falta de equipe para a manutenção, a rotatividade de professores, a falta de empenho da comunidade e a falta de recursos materiais e financeiros. Por essa razão, essas variáveis não foram levadas em consideração na construção dessa sequência didática. Compreendemos que cada educador deve desenvolver a proposta didática considerando as especificidades de cada realidade escolar.

É importante e necessário calcular e estimar os valores que serão investidos e qual será a origem dos recursos para custear o projeto, lembrar que o objetivo da horta não é primariamente a produção em larga escala, mas sim ser somente um experimento para a aprendizagem e que é positivo detalhar e especificar em projeto quem será responsável pela manutenção da horta e do espaço todos os dias. Aliás, para evitar a falta de êxito deste projeto, seria interessante promover ações que integrassem tanto os alunos como seus pais e/ou parentes em prol da horta. Essa mobilização da comunidade escolar é importante para que os objetivos traçados sejam alcançados.

Referências

BARROS, Aidil Jesus da Silveira; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Fundamentos de metodologia científica. 3ª ed. São Paulo: Pearson, 2007.

BELO HORIZONTE (Prefeitura). Secretaria Municipal de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania. Agricultura urbana: hortas escolares. Belo Horizonte, março de 2019. Disponível em: https://prefeitura.pbh.gov.br/smasac/seguranca-alimentar-e-nutricional/informacoes/agricultura-urbana. Acesso em: 13 nov. 2019

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Pesquisa participante. São Paulo: Brasiliense, 1981.

DOTTA, R. Horta Urbana é sucesso em Belo Horizonte (MG). Brasil de Fato, Belo Horizonte, março de 2018. Disponível em: https://www.brasildefato.com.br/2018/03/28/horta-urbana-e-sucesso-em-belo-horizonte-mg/. Acesso em: 13 nov. 2019.

ENO, Élen Gomes de Jesus; LUNA, Renata Raimundo; LIMA, Renato Abreu. Horta na escola: incentivo ao cultivo e a interação com o meio ambiente. Revista Eletrônica em Gestão, Educação e Tecnologia Ambiental Santa Maria, v. 19, n° 1, p. 248-253, jan./abr. 2015. Disponível em: https://docs.google.com/document/d/1YeEpf_-t7oTpEV6Ki4fcFxn9g_NXPsu2kCIqSScSR2Y/edit?ts=5dcc798b. Acesso em: 13 nov. 2019.

FREIRE, J. L. O. Horta escolar: uma estratégia de aprendizagem e construção do cidadão. Cadernos Temáticos, v. 20, p. 93-95, 2008. Disponível em: http://www.editorarealize.com.br/revistas/conidis/trabalhos/TRABALHO_EV074_MD1_SA15_ID1343_23102017162734.pdf. Acesso em: 13 nov. 2019.

GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2008.

MASETTO, Marcos T. Mediação pedagógica e o uso da tecnologia. In: MORAN, José Manuel; MASETTO, Marcos T.; BEHRENS, Marilda Aparecida. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 17ª ed. Campinas: Papirus, 2010.

ROSAR, Camila Hawryszko. Horta escolar: a importância da confecção da horta no desenvolvimento e saúde escolar. s/d. Disponível em: https://static.fecam.net.br/uploads/452/arquivos/868247_Camila_H_Rosar.pdf. Acesso em: 13 nov. 2019.

SANTOS, A. Didática sob a ótica do pensamento complexo. Porto Alegre: Sulina, 2003.

WERNECK, G. Criação de hortas urbanas em áreas degradadas ganha espaço em BH. Estado de Minas, Belo Horizonte, janeiro de 2019. Disponível em: https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2019/01/15/interna_gerais,1021417/criacao-de-hortas-urbanas-em-areas-degradadas-ganha-espaco-em-bh.shtml. Acesso em: 13 nov. 2019.

Publicado em 18 de julho de 2023

Como citar este artigo (ABNT)

COSTA, Lucas Carneiro; BARROS, Marcelo Diniz Monteiro de. Sobre a elaboração de uma sequência didática acerca da agricultura urbana. Revista Educação Pública, Rio de Janeiro, v. 23, nº 27, 18 de julho de 2023. Disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/23/27/sobre-a-elaboracao-de-uma-sequencia-didatica-acerca-da-agricultura-urbana

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