Afinal, o que é Ciência?

Isabel Cristina Weisz

Mestra em Língua Portuguesa (PUC-SP), licenciada em Letras e Pedagogia, pós-graduada em Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem (PUC-RS)

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Os diferentes tipos de saber

Existem três diferentes tipos de conhecimento, três formas distintas de se entender os fenômenos naturais e sociais. Esses três gêneros de gnose são: o saber popular, o saber filosófico e o saber científico.

O saber popular engloba diversos conhecimentos tradicionais. Muitas vezes, eles oferecem temas e subsídios relevantes para pesquisas no universo científico. Como exemplo temos as comunidades indígenas nativas do Brasil que com seus saberes ancestrais sobre plantas medicinais e cosmética oferecem base para pesquisas que identificam importantes propriedades fitoterápicas da flora brasileira.

Em relação ao saber filosófico, podemos dizer sucintamente, de acordo com Matheus (2010), que nos tempos modernos a Filosofia se tornou uma forma de refletirmos sobre os fatos que a vida nos apresenta. Nesse aspecto, vemos que os ditados, adágios e provérbios populares são maneiras filosóficas para oferecer respostas ou conselhos a situações que comumente se repetem na existência dos seres humanos.  É nesse sentido que algumas vezes ouvimos frases como “tal pessoa está filosofando” ou o termo “filosofia de botequim”, para designar uma conversa informal entre amigos que analisam e dialogam sobre problemas circunstanciais de suas vidas.

Isso posto, para explicar o saber científico, elaboramos este artigo. Seu propósito é enfatizar o conhecimento científico, tendo em vista a necessidade de se promover espaços de esclarecimento sobre ele em face às inúmeras polêmicas surgidas em torno do tema “Ciência”, desde o início da pandemia da covid-19 no mundo.

O nascimento da Ciência

Se a essência e a aparência das coisas coincidissem, a ciência seria desnecessária.
Karl Marx (1818-1883)

Segundo o biógrafo de cientistas Keay Davidson, a Ciência surgiu porque as evidências sobre a idade do planeta Terra não confirmavam a datação apontada pelas escrituras bíblicas (Davidson, 2000). Sabemos que a Astronomia, como observadora de objetos celestes, era praticada por clérigos na Idade Média. Esses estudos eram tidos como sublimes, pois, segundo se acreditava, desconectavam os eclesiásticos de assuntos mundanos e passageiros, concentrando a atenção deles em temas divinos.

A Astronomia é uma Ciência lógica matemática que propicia estabilidade e regularidade constantes quanto a ocorrência de fenômenos siderais. Como exemplo, citamos o cometa Halley, visto no céu pelos habitantes da Terra a cada 86 anos. Não é necessário “torcer” ou fazer “pensamento positivo” para que ele apareça. Mas como era feita a “Ciência” antes disso? Ou o que, exatamente, era considerado “Ciência”?

Para iniciarmos as respostas a tais questionamentos, vejamos a afirmação de Sven:

O termo “Ciência” em si mesmo é vago. Suas delimitações dependem não apenas de princípios epistemológicos, mas também de contingências históricas. Originalmente, a palavra “ciência” denotava qualquer forma de conhecimento sistemático, prático ou teórico (Sven, 2013).

Tais delimitações mencionadas por Sven se tornam ainda mais vagas quando temos em mente que a palavra Ciência significa conhecimento ou scientia em latim. Porém, nem todas as formas de conhecimento são consideradas Ciência, conforme vimos no início deste texto. Como se chegou a uma distinção entre aquilo que é e aquilo que não é Ciência?

Ao retrocedermos na história da civilização humana, verificamos que as bases para o pensamento científico surgiram na Magna Grécia. Lá, seis séculos antes da Era Comum, tiveram origem os primeiros pensadores racionais, ou seja, pessoas que buscavam explicação para os fenômenos naturais, a partir de uma lógica que não tivesse relação com o chamado “pensamento mágico”.

O primeiro desses pensadores foi Tales de Mileto (aproximadamente 624-525 AEC., Mileto, Grécia). Ele atribuiu a origem do mundo a fenômenos cósmicos, astrofísicos e não Zeus ou a Marduk, divindades da Grécia e da Babilônia, respectivamente, daquela época.

Na sequência, acompanhando essa mesma linha de investigação das coisas tangíveis ou facilmente observáveis (como no caso dos astros e das estrelas passíveis de contemplação, com vistas desarmadas), vieram outros filósofos. A 15ª edição da Enciclopédia Britânica é a principal fonte das informações sobre eles que foram sintetizadas logo abaixo. 

  • Anaximandro de Mileto (610-546 AEC. Mileto, Grécia): Discípulo de Tales, foi astrônomo, geógrafo e matemático. Elaborou um mapa do mundo conforme este era conhecido em seu em seu tempo.
  • Parmênides (cerca de 515, Elea, Grécia): Fundador de uma linha filosófica chamada eleaticismo, introduziu o método das provas racionais como base para toda e qualquer afirmação. Ele é considerado o Pai do Racionalismo por acreditar mais na razão do que nos cinco sentidos humanos.
  • Anaxágoras (500AEC, Clazomenae, Anatólia - 428AEC, Lapsacus, Grécia): Concentrou seus estudos em Cosmologia. Servindo-se apenas da racionalidade, descobriu a verdadeira causa dos eclipses solares, um fenômeno astrofísico que ocorre sem intervenção de deuses, conforme se acreditava naquele tempo.
  • Empédocles (490-430AEC, Acragas; atual Agrigento, Sicília-Itália, que à época pertencia à região do Peloponeso, pertencente à Grécia): Estudou os quatro elementos (fogo, terra, água e ar) e foi o primeiro pensador a concluir que o ar é uma substância composta de partículas invisíveis (Sagan, 1980).
  • Demócrito (460-370 AEC. Abdera, Grécia): Segundo o historiador grego Diógenes Laércio (200-250 EC), o trabalho de Demócrito cobriu quase todos os ramos do conhecimento humano. Contudo, apenas alguns fragmentos de seus escritos subsistiram à passagem dos séculos. Reconhecido por explorar o universo em termos de pluralidade e movimento é considerado o primeiro pensador a conceber a ideia das partículas mínimas de matéria que deu origem à atual teoria atômica.
  • Aristarco de Samos (cerca de 270 AEC. Ilha de Samos, Grécia): Primeiro astrônomo a sustentar a tese de que a Terra orbitava o sol e não o contrário. Por ter nascido e vivido já no tempo em que prevalecia o idealismo platônico, essa afirmação lhe causou problemas, pois foi considerado descrente. Cleantes de Assos, outro filósofo de seu tempo, declarava que Aristarco deveria ser indiciado por impiedade.

O que esses pensadores faziam era, na realidade, Ciência. Desenvolviam teoria e prática simultaneamente. Em seus primórdios, Filosofia e Ciência eram a mesma atividade (Sagan, 1980).

Curiosamente, só temos disponíveis registros escritos originalmente pelos filósofos gregos a partir de Platão (aproximadamente 428-347/348 AEC, Atenas-Grécia) e de seu discípulo Aristóteles (384-322 AEC, Estagira, Grécia). Eles, inclusive, foram os primeiros historiadores da Filosofia, relatando a vida e a obra dos principais filósofos que os precederam. Ghiraldelli (2010) explica que essa ausência de documentos anteriores se deve ao fato de que na era dos filósofos da natureza (chamados oficialmente de pré-socráticos), a maioria dos conhecimentos era transmitida apenas oralmente, de mestre para discípulo. Além disso, de acordo com vários outros autores, tais como Matheus (2010) e Sagan (1980), a quase totalidade das obras escritas pelos filósofos pré-socráticos se perdeu no decorrer do tempo e hoje sequer sabemos os seus títulos.

Platão inaugurou uma Filosofia Metafísica. Para ele, as coisas materiais não mereciam o esforço da investigação, pois estavam em constante transformação. Por isso, em sua perspectiva, somente as ideias deveriam ser contempladas e analisadas. Esse “mundo das ideias” deu origem a uma visão menos racional e mais mística da vida e de todos os fenômenos naturais.

Por motivos políticos, a perspectiva platônica passou a ser adotada na Grécia. Como uma de suas bases, alguns séculos depois, o Cristianismo passou a ser imposto pelo Império Romano em toda a extensão geográfica de seus domínios territoriais. Consequentemente, investigações da natureza, de acordo com Sagan, foram praticamente abandonadas (Sagan, 1980).

O surgimento do método científico

Por quase um milênio (oficialmente do ano 476 a 1453 da Era Comum), a Idade Média mergulhou a Ciência em um denso obscurantismo. Ela começou a ser redescoberta no Renascimento Cultural Europeu (do séc. XIV ao séc. XVI) e se firmou na era do Iluminismo (do séc. XVII ao séc. XVIII).

Foi com o surgimento e o desenvolvimento do Iluminismo que a Ciência passou a ter a configuração atual. Nela, o critério fundamental é o da verificabilidade.  Isso significa que, para ser tida como verdade, qualquer hipótese ou alegação científica deve necessariamente ser testada mediante experimento. Tal experimento, uma vez detalhadamente descrito, pode ser submetido à prova e repetido por terceiros, por enésimas vezes, mas o resultado deve, obrigatoriamente, ser o mesmo. As Ciências Naturais (Química, Física, Biologia, Geologia etc.) são também conhecidas como “Ciências Experimentais”, por preencherem integralmente esse requisito. 

Aqui, um parêntese: Francis Bacon (1561-1626, Londres-Inglaterra) foi o criador do método científico que perdura até hoje. Um filósofo empirista e escritor que dizia que a Natureza era a única fonte de nossos conhecimentos (Matheus, op). Seu mote em relação à Ciência era: torturar a terra como o fazem os torturadores com suas vítimas para que ela entregue os seus segredos. É interessante notar o uso do verbo “torturar” nessa frase. Para nós, pós-modernos, a simples menção da palavra “tortura” causa revolta, repulsa e, imediatamente, pensamos em leis e justiça. Mas quando nos lembramos de que a frase foi composta no período da Inquisição, entendemos que a sensibilidade das pessoas da época era diferente e, assim, nos damos conta de quão longo foi o caminho que a Ciência Moderna percorreu para chegar até nós.

Os procedimentos legitimados pela Ciência são regidos pelo princípio da lógica, portanto, da razão. Em tal contexto, as emoções são vistas como ruído (Leahy, 2016).

Pode-se confirmar isso a partir da fala do filósofo francês, Descarte (1596-1650): sem a razão, nenhum conhecimento da natureza é possível (Matheus, op.cit com - grifo nosso). 

Conclui-se, logo, que o paradigma da Ciência contemporânea está fundamentado e estruturado sob a racionalização do conhecimento. Portanto, estudantes e profissionais de qualquer área, hoje, são derivados de um contexto liberal iluminista.

A definição de Sven (op. cit) sintetiza de forma simples e elegante o conceito contemporâneo de Ciência: “Ciência” se refere às disciplinas que investigam os fenômenos naturais, o comportamento humano individual e a algumas disciplinas que estudam as sociedades humanas.

Desvendando a Ciência, a não ciência e a pseudociência

Se alguém nunca ouviu falar sobre ciência, nem muito menos como ela funciona, dificilmente pode ter consciência de estar abraçando a pseudociência.
Richard Feynman (1918-1988)

Definindo o que é Ciência: completa de contradições, a Ciência é contraintuitiva. Podemos entender isso por meio de uma analogia com um fato corriqueiro relacionado à nossa saúde. Conforme sabemos, precisamos investir energia física para que o nosso organismo possa gerar mais energia, força e consequentemente produzir saúde e bem-estar. O efeito das caminhadas frequentes, da prática de esportes ou dos treinos em academias, comprova isso. Aqueles de nós que, por algum motivo, tiveram que passar por um período de sedentarismo, podem comparar a diferença na disposição, na resistência e na saúde geral, derivadas de duas condições opostas: investir energia física para se obter mais energia física versus não investir energia física alguma, além de dar alguns passos para se deslocar dentro de casa ou no ambiente de trabalho. O interessante do exemplo é sabermos que, hoje, graças à Neurociência, o bem-estar propiciado pela atividade física é proporcionado pela endorfina liberada pelos movimentos musculoesqueléticos de nossa neuroquímica. Nesse sentido, começamos o primeiro parágrafo do artigo dizendo que as descobertas científicas são contraintuitivas. No exemplo demonstrado, elas invalidam o senso comum que relaciona o movimento físico unicamente ao cansaço. 

Para examinar de maneira mais abrangente aquilo que é ou não é Ciência, recorreremos a Sven:

Ciência (no sentido ampliado) é a prática que nos fornece as afirmações mais confiáveis (i.e., epistemicamente justificadas) que podem ser feitas em um determinado momento sobre um objeto de estudos abarcado por uma comunidade de disciplinas do conhecimento (i.e., sobre a natureza, nós mesmos como seres humanos, nossas sociedades, nossas construções físicas e nossas construções mentais) (Sven, 2013).

Explanamos uma visão mais global das investigações e das práticas da Ciência. Pontuamos que as duas formas mais comuns de desvio dela são: a pseudociência e a não ciência, que são caracterizadas a seguir.

Numerosos autores, dentre os quais Spira (2017), Florêncio (1995) e Sagan (2006), asseguraram, respectivamente, que a Homeopatia, a Grafologia e a Ufologia são exemplos clássicos de pseudociências.

A característica principal de tal gênero de falácia (Weisz, 2022) é a criação, a utilização e a divulgação de falsos parâmetros científicos para oferecer curas físicas, diagnósticos comportamentais ou, como no caso da Ufologia, responder a indagações para as quais a verdadeira Ciência ainda não possui instrumentos (“Existe vida inteligente em outros planetas?”).

As pseudociências não atendem ao critério básico da confiabilidade inerentes às verdadeiras Ciências, pois suas alegações não subsistem quando submetidas a provas, sejam experimentais ou da simples lógica.

Tomemos como exemplo hipotético um ufólogo que argumenta sobre a existência de vida inteligente em Vênus. Tal indivíduo está agindo de maneira totalmente contrária à lógica, visto que um aparelho chamado espectrômetro demonstrou há décadas que a temperatura desse planeta pode facilmente ultrapassar 460 graus Celsius. Ora, onde não há água, não há organismos complexos, pois ela é o solvente por meio do qual se dão os processos bioquímicos que produzem vida. 

Em suma, para saber se algo que se chama de Ciência é na verdade uma pseudociência, basta fazer um simples e rápido exercício de raciocínio, analisando as suas asserções ou testemunhos resistiriam a testes experimentais ou a observações sistemáticas baseadas no empirismo.

Por fim, como não ciência estão elencadas determinadas prescrições e orientações que, não pretendendo ser Ciência, não podem receber o prefixo pseudo. Tais práticas são baseadas apenas na crença. Superstições como as “Simpatias”, a Quiromancia e o Feng Shui são protótipos de não-ciências.

Embora não objetivem alçar à categoria de Ciência, essas crendices não podem ser consideradas inofensivas. Em realidade, elas são prejudiciais à medida em que pessoas crédulas e sem esclarecimento, ao invés de buscar atendimento profissional qualificado para seus problemas de saúde ou outras dificuldades, façam uso delas, agravando assim suas adversidades. 

Considerações finais

Embora nos últimos tempos a Ciência tenha sido desacreditada, vilipendiada e ridicularizada por pessoas detentoras de um momentâneo poder político ou alguma visibilidade midiática, ela continua sendo a forma de conhecimento mais qualificada para que lidemos com temas cruciais, tais como, a saúde, a educação, a vida em sociedade, a preservação do meio ambiente e as tecnologias.

O método científico é a maneira mais segura de se chegar a alguma verdade ainda que temporária. Ao contrário de ser um sistema de dogmas que não permite questionamentos, a Ciência é autocorretiva e constantemente revisada e aperfeiçoada. Muitas práticas consideradas úteis e corretas no passado, há muito foram descartadas, sem que isso escarneça o pensamento da época em que foram concebidas. Uma delas é a utilização de sanguessugas como forma de tratamento de saúde. Hoje, ninguém cogitaria recorrer a esse procedimento para baixar a pressão ou regular o humor, pois essa é a natureza da Ciência: ela sempre se renova.

Pelos motivos elencados neste artigo, façamos sempre tudo o que estiver ao nosso alcance para apoiar e popularizar a Ciência.

Referências

DAVIDSON, K. Carl Sagan – A Life. New Jersey: John Wiley & Sons, 2000.

ENCYCLOPAEDIA BRITANNICA. 15ª ed. Londres: Encyclopaedia Britannica, 1980.

FLORÊNCIO. R. T. (Parecerista). Conselho Regional de Medicina do Paraná. Assunto: Grafologia. Parecer nº 1995/08 CRM-PR. 2008. Disponível em: https://sistemas.cfm.org.br/normas/arquivos/pareceres/PR/2008/1995_2008.pdf. Acesso em: 15 nov. 2022.

GHIRALDELLI Jr., P. Filosofia para gregos e troianos. São Paulo: Universidade Falada, Toca Livros, 2010.

LEAHY, R. L. Terapia do esquema emocional – Manual para o terapeuta. São Paulo: Artmed, 2016.

MATHEUS, C. E. M. Introdução à Filosofia. São Paulo: Universidade Falada, Toca Livros, 2010.

SAGAN, C. Cosmos.  New York: Ballantine, 1980.

SAGAN, C. O mundo assombrado pelos demônios. A Ciência vista como uma vela no escuro. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

SPIRA, B. A homeopatia é uma farsa. Jornal da USP, 15 de maio de 2017. Disponível em: https://jornal.usp.br/artigos/a-homeopatia-e-uma-farsa-criminosa/. Acesso em: 15 nov. 2022.

SVEN, O. H. Philosophy of pseudoscience. In: PIGLIUCCI, M.; BOUDRY, M. (org.). Reconsidering the demarcation problem. Rev. da trad. Luiz Helvécio Marques Segundo. Chicago: The University of Chicago Press, 2013. p. 61-78. Disponível em: https://criticanarede.com/pseudociencia.html. Acesso em: 11 nov. 2022.

WEISZ, I. C. Desconstruindo as falácias do negacionismo e das fake news: um manual para professores do Ensino Médio. Revista Educação Pública, Rio de Janeiro, v. 22, nº 10, 22 de março de 2022. Disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/22/10/desconstruindo-as-falacias-do-negacionismo-e-das-fake-news-um-manual-para-professores-do-ensino-medio.

Acesso em: 15 nov. 2022.

Publicado em 08 de agosto de 2023

Como citar este artigo (ABNT)

WEISZ, Isabel Cristina. Afinal, o que é Ciência? Revista Educação Pública, Rio de Janeiro, v. 23, nº 30, 8 de agosto de 2023. Disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/23/30/afinal-o-que-e-ciencia

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