Ambiência e bem-estar animal na suinocultura – relato de experiência de uma prática interventiva no Ensino Médio

Cleibiane Susi Peixoto

Graduada em Pedagogia (UFG) e em Matemática (UNIP), mestra em Educação Matemática (Uniube), doutoranda em Educação Matemática (Unesp - câmpus Rio Claro)

Cleiliane Sisi Peixoto

Graduada em Letras/Língua Portuguesa (UFG), doutora em Estudos Linguísticos (Unesp), professora de Linguística e Língua Portuguesa no IFG - câmpus Goiânia

Tatiana Saraiva Torres

Graduada em Zootecnia (UFPI), doutora em Ciência Animal em Genética e Melhoramento Animal (UFPI)

O consumo de carne vem aumentando a cada dia no mundo devido ao crescimento populacional e ao aumento da renda da população. Além de ser considerado um alimento completo, por ser fonte de proteína de alto valor biológico, rico em vitaminas e alta disponibilidades de minerais, a inserção do consumo de carne na dieta humana faz com que a população procure por diferentes grupos de carne, principalmente carnes mais saudáveis, levando em consideração carnes com menor teor de gordura. Com isso, a suinocultura passou a ocupar lugar de destaque no cenário mundial, sendo uma das carnes mais apreciadas.

Atualmente, o Brasil é considerado uma potência mundial na produção de carne suína, pois exporta para mais de 70 países, sendo reconhecido como produtor de qualidade por exigentes mercados internacionais, com cadeia produtiva nacranking, com 4,436 milhões de toneladas. Nas exportações, o país embarcou 1,024 milhão de toneladas (ABPA, 2021).

Apesar do crescimento em termos de produção, o Brasil sofre com as variações nas condições ambientais que inclui temperatura e umidade, pois elas afetam diretamente a produtividade e a reprodução do rebanho. Além disso, há uma crescente demanda do mercado consumidor por animais criados em condições adequadas, que favoreçam o seu bem-estar e a sua saúde. Isso tem levado o setor a procurar melhorias e inovações a fim de atender a essa necessidade.

Visando à melhoria da produção e do bem-estar animal, os produtores devem garantir a criação em boas condições. Assim, são aplicadas algumas ferramentas de manejo que proporcionam essa melhoria. Dentre as alternativas viáveis, podemos citar o uso da alimentação saudável e em quantidades suficientes, água potável e limpa, instalações seguras, manejo adequado, qualidade do ar e ambiência.

Além disso, pode-se adotar alternativas, como o uso de enriquecimento estrutural e ambiental, que consistem no aperfeiçoamento das instalações das granjas, com o objetivo de tornar o meio mais propício às necessidades comportamentais dos animais (Carvalho et al., 2017). Dentre os enriquecimentos ambientais e estruturais mais utilizados, temos a lâmina d’água, a disponibilização de brinquedos e os substratos aos animais.

Desse modo, o objetivo do trabalho foi aplicar uma intervenção pedagógica do tipo revisão, a fim de fornecer aos estudantes conhecimentos relativos à ambiência e ao bem-estar na suinocultura, visando sanar as dificuldades apresentadas no processo de ensino-aprendizagem sobre a temática.

Suinocultura no Brasil

A suinocultura é a fonte de proteína animal mais importante no mundo, com o Brasil em 4º lugar como produtor mundial e exportador. O rebanho suíno brasileiro somou 41,1 milhões de cabeças em 2020, com um crescimento de 1,4% se comparado ao ano de 2019 (IBGE, 2021).

No Brasil, a suinocultura é subdividida em dois grandes grupos: o industrial e o de subsistência ou independente. A suinocultura industrial engloba uma grande diversidade de produtores, como os produtores familiares, patronais e empresariais, localizada em diferentes regiões e contando com um sistema integrado, no qual os produtores têm a responsabilidade dividida com a integradora/ cooperativa. Nesse sistema, os integradores são responsáveis por disponibilizar os sistemas tecnológicos, o suporte técnico, a alta genética animal, o suporte em sanidade e nutricional. Os produtores integrados entram com as instalações e os demais serviços. Já o grupo independente é responsável por todo o processo de criação de suínos, apresentando pequenos estabelecimentos, com uma criação de suínos de forma marginal em relação a outras atividades agropecuárias (Miele et al., 2014).

Em relação ao consumo de carne suína per capita, o Brasil alcançou 17,58 quilogramas no segundo trimestre de 2021, recorde ante o volume de 2020, com 16,9 quilogramas (ABCS, 2021). O consumo de carne suína pelos brasileiros ocorre preferencialmente por meio de produtos processados, em detrimento da carne suína in natura.

Nesse contexto, os números mostram que o consumo vem crescendo de forma extraordinária e, paralelamente, vem crescendo a preocupação dos consumidores com a forma de criação, o transporte e o abate desses animais. Diante desse cenário, os produtores têm sentido a pressão do mercado para as mudanças no sistema de criação da suinocultura. Com isso, os produtores estão em busca de novas alternativas que possibilitem atender à demanda desse mercado, em quantidade e qualidade.

Ambiência

O estudo sobre a ambiência tem crescido nos últimos anos, tendo em vista que ele exerce grande influência na adaptação do animal ao meio no qual se encontra, além de estar intimamente ligada ao seu conforto térmico (Silva; Vieira, 2010).

A ambiência pode ser descrita como o estudo do ambiente no qual o animal está inserido, que é a somatória de fatores físicos, biológicos, psicológico e tudo o mais que está incluído nesse espaço onde os animais realizam suas atividades (Paranhos da Costa, 2002). Esse conjunto de fatores nos dá uma resposta sobre a qualidade do ambiente, seja por meio do sucesso ou do fracasso dos índices zootécnicos alcançados no sistema de produção.

Cabe ressaltar que a ambiência é dividida em térmica, lumínica, acústica e aérea, e todas podem ser consideradas fatores importantes para que se atinja o máximo de produtividade no que se refere ao potencial genético de cada espécie, raça ou animal (Alves; Porfítio-da-Silva; Karvatte Júnior, 2019).

Entre os tópicos mais estudados na suinocultura estão os que constituem o ambiente físico. Ele inclui as características do piso, os aspectos microclimáticos, particularmente a luz, o fornecimento, a qualidade e a quantidade de alimento e água. Em relação ao térmico, os fatores ambientais externos e o microclima das instalações. Quanto ao aéreo, os gases poluentes que podem afetar os animais. E o acústico está relacionado ao som emitido principalmente pelos animais e pelos equipamentos. O social se refere ao comportamento e ao bem-estar ligados às reações dos animais aos estímulos do ambiente (Naas; Tolon; Baracho, 2014).

Bem-estar

O bem-estar animal é definido como o estado físico e psicológico de um indivíduo em relação às suas tentativas de se adaptar ao ambiente em que vive (Broom; Jonhson, 2000). Esse conceito se baseia no respeito às 5 liberdades, que são: fisiológica (livre de sede, fome e má nutrição), ambiental (edificações adaptadas), sanitária (livre de fratura e doença), comportamental (livre para expressar seu comportamento normal) e psicológica (livre de medo e ansiedade) (Santos, 2004).

O bem-estar animal tem ganhado cada vez mais destaque devido à sua relação com a qualidade da carne, pois animais criados e sujeitos a um longo período de estresse tendem a ter o pH da carne elevado, propiciando o desenvolvimento de microrganismos, o que leva à degradação da carne (Guimarães et al., 2017).

Atualmente, os grupos de produtores, processadores, varejistas e de redes de restaurantes têm sofrido pressões do mercado consumidor para fornecer alimentos com melhor qualidade, responsabilidade social e sustentabilidade, o que confere uma segurança alimentar aos clientes. Com isso, esses grupos se uniram e desenvolveram certificações de bem-estar animal, com o intuito de fornecer aos consumidores mais informações sobre toda a cadeia produtiva da carne suína. Entre as ações, está o uso do selo Certified Humane Brasil, que garante ao consumidor que aquele alimento vem de produtores que atendem a diversos critérios objetivos de bem-estar animal, com a descrição do país de origem e a descrição do tipo de sistema de criação ao qual os suínos foram submetidos (Ludtke; Calvo; Bueno, 2014).

De forma geral, os indicadores utilizados para mensurar o bem-estar dos suínos se dá por meio da mensuração de algumas variáveis ambientais, comportamentais e fisiológicas que os animais apresentam quando saem de sua zona de conforto, além da avaliação da produção, da reprodução e da sanidade (Galvão et al., 2019). Para a avaliação do bem-estar pelo indicador ambiental, analisamos a estrutura das granjas, os aspectos do estado do meio ambiente, seus recursos naturais e atividades humanas relacionadas. Já os indicadores baseados no animal podem ser agrupados em quatro categorias: indicadores fisiológicos, indicadores de comportamento, indicadores ligados à saúde dos animais e indicadores ligados à produção (Ludtke; Calvo; Bueno, 2014).

O bem-estar deve ser observado e atendido nas diferentes fases de produção animal, como maternidade, creche, crescimento e terminação. A falta do bem-estar leva ao comprometimento da produção e da saúde dos animais, podendo levá-los a um nível elevado de estresse, assim como a riscos de diminuição do desempenho reprodutivo dos animais, à diminuição da vida útil de reprodutores, a um baixo peso ao nascer, a natimortos, à realização de comportamentos estereotipados, à agressividade e à imunossupressão.

Enriquecimento do ambiente

O enriquecimento do ambiente consiste em aperfeiçoar as instalações das granjas e fornecer aos animais um ambiente adequado para que desenvolvam seus comportamentos naturais. Para atender a essa demanda, os produtores utilizam duas formas básicas de enriquecimento do ambiente: o enriquecimento ambiental e o estrutural.

O enriquecimento ambiental é a criação de um ambiente dinâmico, complexo e interativo, por meio do uso de objetos e artefatos dentro das instalações, permitindo que os animais diversifiquem seus comportamentos e tenham as suas necessidades de explorar atendidas, já que é um comportamento natural da espécie (Carvalho et al., 2017).

Existem cinco tipos de enriquecimento ambiental: o alimentar, que constitui em oferecer a oportunidade da procura e da caça de alimentos de maneiras diferentes das rotineiras, o sensorial, que oferece recursos e situações que explorem os sentidos dos animais, o físico, relacionado ao espaço de alojamento e aos acessórios utilizados, o cognitivo, que está relacionado à ocupação do animal e o social, que visa estimular os sistemas sensitivos por meio de estimulação social com ou sem contato com humanos ou outros animais.

Já o enriquecimento estrutural é a presença de elementos que se assemelham ao habitat natural, pensando em melhorar o ambiente físico do animal. É alcançada com a inserção de equipamentos e objetos, além de mudanças no espaço físico da granja de suínos.

Entre os enriquecimentos ambientais, temos o uso de palha, madeiras, fornecimento de ração seca na maternidade, uso de brinquedos rígidos ou deformantes, brinquedos comestíveis, uso de alimentos volumosos, uso de cordas e correntes metálicas penduradas. No enriquecimento estrutural, temos o uso de lâmina d’água, mezanino, zonas de fugas, abrigos, rampas, uso de gaiolas de parição, comedouros automáticos para alimentação individual, uso de área de pastagem, árvores ao redor das granjas e em área de pastagem, redução da densidade de animais, uso de escamoteadores, aumento de espaço das baias, áreas livres na instalação, piso resfriado para porcas na maternidade e piso aquecido para leitões lactantes.

Existem diversos benefícios ao se adotarem os enriquecimentos ambiental e estrutural, dentre os quais podemos citar a redução de interações negativas, como agressões com mordedura de vulva, a diminuição das estereotipias, o conforto térmico para os animais que evita comportamentos relacionados ao estresse e consequente melhora no desempenho produtivo, além de aumentar os comportamentos positivos, melhorando a qualidade de vida dos animais. O enriquecimento ambiental em baias coletivas ajuda a manter as fêmeas “dominantes” mais ocupadas e diminui o assédio entre as colegas do grupo (Brasil, 2018).

Descrição da disciplina e conteúdos trabalhados

Curso: Técnico em Agropecuária (Instituto Federal de Brasília - câmpus Planaltina)

Disciplina: Suinocultura

Conteúdos abordados:

  1. Ambiência animal
  2. Bem-estar animal
  3. Enriquecimento ambiental e estrutural

Objetivo geral: Fornecer aos estudantes conhecimentos relativos à ambiência e ao bem-estar na suinocultura.

Objetivos específicos

  • Discorrer sobre a importância de se garantir condições adequadas de bem-estar a todas as categorias dentro da suinocultura;
  • Identificar os principais componentes do ambiente que condicionam o bem-estar;
  • Refletir sobre a ambiência e os aspectos construtivos das instalações na suinocultura sobre o bem-estar e o desempenho dos suínos;
  • Conhecer os tipos de enriquecimento ambiental disponíveis e os tipos de sistemas de produção para melhorar o bem-estar dos animais.

Metodologia

A intervenção pedagógica foi realizada no Instituto Federal de Brasília no câmpus de Planaltina, sendo executada em três etapas. A 1ª etapa consistiu em um debate junto ao professor responsável pela disciplina de Suinocultura com o intuito de identificar qual conteúdo trabalhar com a turma. Chegamos a uma resposta por meio da análise das atividades aplicadas sobre o conteúdo na disciplina pelo professor. Com o prognóstico da turma, vimos a necessidade da intervenção pedagógica e optamos por realizar uma revisão do tema sobre o qual os alunos mostraram maior dificuldade na assimilação: ambiência e bem-estar animal na suinocultura.

A 2ª etapa se deu por meio de uma aula do tipo revisão, com o uso de slides (PowerPoint), no dia 4 de novembro de 2021, das 8h às 11h, no formato não presencial, mediante encontro online pelo Google Meet, com link disponibilizado com antecedência via WhatsApp e Google Sala de aula (Classroom). Nesse momento, tivemos a exposição de conceitos e fotografias (para melhor visualização das instalações ideais, dos equipamentos utilizados e do comportamento dos animais). Além disso, os alunos foram instigados a participar por meio de perguntas e de trocas de experiências vividas durante toda a explanação do conteúdo. No final das arguições, foram realizados dois jogos para a fixação do conteúdo.

Os jogos foram criados no Wordwall, tipo caça-palavras, no qual as palavras estavam escondidas em uma grade de letras e o jogador deveria encontrá-las de acordo com as dicas em caixas de textos que se encontravam ao lado das palavras embaralhadas. O tempo para completar o jogo era de cinco minutos.

Tela de computador com texto preto sobre fundo branco Descrição gerada automaticamente com confiança média
Figura 1: Caça-palavras

Outro jogo utilizado foi o jogo da forca, cuja proposta era responder a uma pergunta sobre a temática abordada em sala de aula, tendo como dica o número de letras ligado à palavra (resposta). No entanto, a cada letra errada, era desenhada uma parte do corpo do enforcado. O jogo se finaliza quando o aluno acerta a palavra ou tem o preenchimento de todas as partes corpóreas do enforcado.

Tela de computador com texto preto sobre fundo branco Descrição gerada automaticamente
Figura 2: Jogo da forca

Para finalizar a prática interventiva, tivemos a 3ª etapa, na qual realizamos uma aplicação do questionário com dez questões, realizado via Google Forms para aplicação do conhecimento dos alunos, assim como um trabalho de pesquisa bibliográfica sobre o uso de enriquecimento ambiental e estrutural nas granjas de suínos, a ser entregue ao professor na aula seguinte.

Após o recebimento do formulário e da pesquisa bibliográfica, foram realizadas a correção das atividades e a tabulação dos dados.

Descrição dos resultados esperados

Esperava-se que os alunos:

  • Absorvessem o conteúdo passado e compreendessem a importância de ambiência e bem-estar para a suinocultura;
  • Entendessem a importância de propiciar o bem-estar animal de acordo com as categorias dentro da suinocultura;
  • Compreendessem a necessidade das instalações e dos equipamentos ideais a cada fase do sistema de criação, a fim de proporcionar o conforto aos animais;
  • Entendessem a escolha do melhor enriquecimento do ambiente, de acordo com o sistema de produção a ser utilizado.

Proposta de avaliação da prática interventiva

A avaliação da prática interventiva foi realizada por meio da aplicação de questionário sobre a temática abordada em sala de aula, por meio de formulário eletrônico (Google Forms), além da realização de pesquisa bibliográfica sobre o uso de enriquecimento ambiental e estrutural nas granjas de suínos, levando-se em consideração o uso de baias individuais e coletivas, bem como todas as categorias de criação.

Após o recebimento dos questionários, foi contabilizado o quantitativo de alunos que retornaram com as respostas e o percentual de acertos por questões respondidas. Em relação à pesquisa bibliográfica, contabilizamos quantas atividades foram entregues e quais os enriquecimentos mais apontados por eles em suas pesquisas.

Discussão da intervenção realizada

Durante a realização da prática interventiva, tivemos a participação de 27 alunos, o que consideramos um número excelente, tendo em vista que a turma é composta por 30 alunos. Após a abordagem do conteúdo, os alunos puderam realizar duas atividades práticas por meio da gamificação, que consistia em dois jogos, a forca e o caça-palavras, com perguntas sobre ambiência e bem-estar animal na suinocultura para fixação do conteúdo (anexos I e II). Nesse momento, tivemos alguns questionamentos levantados, ao passo que eles jogavam, as questões eram debatidas entre todos os presentes.

Foram propostas duas atividades interventivas executadas pelos alunos como atividade para casa. Na atividade 1, tivemos a participação de 25 alunos. Consistiu na aplicação de um questionário com dez questões, sendo sete objetivas e três discursivas. Por meio dele, buscamos identificar o percentual de acertos por questão e verificar o quanto foi absorvido pelos alunos (Gráfico 1).


Gráfico 1: Percentual de acertos por questões resolvidas

Podemos observar que tivemos um percentual de 93,33% de acertos, o que se caracteriza como uma amostra bastante representativa para a prática interventiva. Dessa forma, fica claro que houve a compreensão do conteúdo abordado pelos alunos.

Em relação à atividade 2, a proposta foi realizar uma pesquisa bibliográfica sobre o enriquecimento do ambiente e um levantamento sobre os principais enriquecimentos utilizados na suinocultura. Nessa atividade, tivemos a participação de todos os alunos e os enriquecimentos mais citados foram o uso de correntes, uso de brinquedos e cordas (Gráfico 2).

Gráfico, Gráfico de pizza Descrição gerada automaticamente
Gráfico 2: Levantamento dos enriquecimentos de ambiente mais utilizados na suinocultura

Considerações finais

A prática interventiva é uma intervenção pedagógica muito utilizada na sala de aula que visa a minimizar as dificuldades encontradas pelos alunos e a auxiliar no processo de desenvolvimento e aprendizagem. Entre os diversos tipos de intervenção, está a revisão de conteúdos que estimula o docente a traçar novas formas de abordar o conteúdo antes ministrado e focar nos pontos de maiores dúvidas e dificuldades.

Desse modo, a proposta da prática interventiva pedagógica do tipo revisão teve seus objetivos alcançados, pois foi possível verificar, por meio da participação dos alunos em sala de aula e da posterior avaliação do questionário aplicado e resolvido por eles, que as dúvidas referentes à temática foram sanadas.

Referências

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CRIADORES DE SUÍNOS (ABCS). Brasileiros têm aumentado o consumo per capita de carne suína. Brasília: ABCS, [2021]. Disponível em: https://abcs.org.br/noticia/brasileiros-tem-aumentado-o-consumo-per-capita-de-carne-suina/. Acesso em: 30 nov. 2021.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CRIADORES DE SUÍNOS (ABCS). Produção de suínos: teoria e prática. Brasília: ABCS, 2014.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PROTEÍNA ANIMAL (ABPA). Relatório Anual 2021. São Paulo: ABPA, [2021]. Disponível em: https://abpa-br.org/relatorios/. Acesso em: 21 nov. 2021.

ALVES, Fabiana Villa; PORFÍTIO-DA-SILVA, Vanderley; KARVATTE JÚNIOR, Nivaldo. Bem-estar animal e ambiência na ILPF. In: BUNGENSTAB, Davi José; ALMEIDA, Roberto Giolo de; LAURA, Valdemir Antônio; BALBINO, Luiz Carlos; FERREIRA, André Dominghetti (org.). ILPF: inovação com integração de lavoura, pecuária e floresta. Brasília: Embrapa, 2019. p. 207-224.

BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Secretaria de Mobilidade Social, do Produtor Rural e do Cooperativismo. Gestação coletiva de matrizes suínas: boas práticas para o bem-estar na suinocultura. Brasília: MAPA, 2018. Disponível em: https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/producao-animal/arquivos/Gestacaocoletivadematrizessuinasv4.pdf. Acesso em: 30 nov. 2021.

BROOM, Donald Maurice; JOHNSON, Ken George. Stress and animal welfare, Dordrecht (The Netherlands). Kluwer Academic Publisher, 2000.

CARVALHO, Francisca Luana de Araújo; GOMES, Aline da Silva; MACIEL, Gabriela Priscila de Sousa; BARBOSA, Firmino José Vieira; FONSECA, Wéverton José Lima. Enriquecimento ambiental e bem-estar na suinocultura. Nutritime, v. 14, n° 4, p. 6.083-6.090, jul./ago. 2017.

GALVÃO, Andria Tavares; SILVA, Alanna do Socorro Lima da; PIRES, Adcléia Pereira; MORAES, Adria Fernanda Ferreira de; MENDONÇA NETO, Jonival Santos Nascimento; AZEVEDO, Hierro Hassler Freitas de. Bem-estar animal na suinocultura. Pubvet, v. 13, n° 3, a289, p. 1-6, mar. 2019.

GUIMARÃES, Diego Duque; AMARAL, Gisele Ferreira; MAIA, Guilherme Baptista da Silva; LEMOS, Mario Luiz Freitas; ITO, Minoru; CUSTODIO, Stephanie. Suinocultura: estrutura da cadeia produtiva, panorama do setor no Brasil e no mundo e o apoio do BNDES. Agroindústria: BNDES Setorial, Rio de Janeiro, n° 45, p. 85-136, mar. 2017.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Produção agropecuária 2020. Rio de Janeiro: IBGE, 2021. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/explica/producao-agropecuaria/. Acesso em: 30 nov. 2021.

LUDTKE, Charli; CALVO, Antonio Velarde; BUENO, Antoni Dalmau. Perspectivas para o bem-estar animal na suinocultura. In: FERREIRA, Adilson Hélio; CARRARO, Bruno; DALLANORA, Djane; MACHADO, Glauber; MACHADO, Iuri Pinheiro; PINHEIRO, Roniê; ROHR, Stefan (org.). Produção de suínos: teoria e prática. Brasília, 2014.

MIELE, Marcelo; LOPES, Leticia dos Santos; ALMEIDA, Maxwell Merçon Tezolin Barros; MONTICELLI, Cicero Juliano; WAQUIL, Paulo Dabdab. Tipologia de suinocultores nas regiões Sul e Centro-Oeste do Brasil. In: CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E SOCIOLOGIA RURAL, 52. 2014, Goiânia. Anais eletrônicos... Goiânia, 2014. p. 1-20. Disponível em: https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/154659/1/final7506.pdf. Acesso em: 30 nov. 2021.

NAAS, Irenilza de Alencar; TOLON, Yamília Barrios; BARACHO, Marta dos Santos. Conforto ambiental em suínos: conceitos e dados. In: FERREIRA, Adilson Hélio; CARRARO, Bruno; DALLANORA, Djane; MACHADO, Glauber; MACHADO, Iuri Pinheiro; PINHEIRO, Roniê; ROHR, Stefan (org.). Produção de suínos: teoria e prática. Brasília, 2014.

PARANHOS DA COSTA, Mateus José Rodrigues. Ambiência e qualidade de carne. In: JOSAHKIAN, L. A. (ed.). Anais do 5° Congresso das Raças Zebuínas. Uberaba: ABCZ, 2002. p. 170-174.

SANTOS, Fabrício de Almeida. Bem-estar dos suínos. Revista Eletrônica Nutritime, v. 1, n° 3, p. 101-116, nov./dez. 2004.

SILVA, Iran José Oliveira; VIEIRA, Frederico Márcio Correa. Ambiência animal e as perdas produtivas no manejo pré-abate: o caso da avicultura de corte brasileira. Archivos de Zootecnia, v. 59, p. 113-131, 2010.

Publicado em 19 de setembro de 2023

Como citar este artigo (ABNT)

PEIXOTO, Cleibiane Susi; PEIXOTO, Cleiliane Sisi; TORRES, Tatiana Saraiva. Ambiência e bem-estar animal na suinocultura – relato de experiência de uma prática interventiva no Ensino Médio. Revista Educação Pública, Rio de Janeiro, v. 23, nº 36, 19 de setembro de 2023. Disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/23/36/ambiencia-e-bem-estar-animal-na-suinocultura-r-relato-de-experiencia-de-uma-pratica-interventiva-no-ensino-medio

Novidades por e-mail

Para receber nossas atualizações semanais, basta você se inscrever em nosso mailing

Este artigo ainda não recebeu nenhum comentário

Deixe seu comentário

Este artigo e os seus comentários não refletem necessariamente a opinião da revista Educação Pública ou da Fundação Cecierj.