Gibis no ensino: uma proposta de aprendizagem lúdica e interdisciplinar
Núbia da Silva
Mestre em Biodiversidade (UFPB), docente na UNEB
Umas das finalidades do curso de licenciatura em Ciências Biológicas é trabalhar os saberes pedagógicos e interdisciplinares que a permeiam, de modo que discentes e futuros professores sejam capazes de desenvolver atividades e práticas pedagógicas com mais rigor.
Além de instigar as diferentes competências e habilidades que envolvem o fazer, a observação e a interação mútua entre os educandos, a sala de aula é um espaço que oportuniza o engajamento e a criatividade, levando o indivíduo ao processo de socialização e à sua aprendizagem (Silva; Oliveira, 2022).
Sob essa perspectiva, há inúmeras maneiras de possibilitar que competências e habilidades trabalhem juntas e despertem o pensamento, a imaginação e a reflexão dentro dos mais variados conteúdos de Ciências e Biologia. Uma delas é trabalhar com histórias em quadrinhos (HQ) incorporadas aos conteúdos específicos das Ciências Biológicas.
Reconhecidas nacionalmente pela LDB nº 9.394/96, pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), as HQ se caracterizam como instrumentos interdisciplinares e transversais.
Por muito tempo, a utilização de gibis em sala de aula foi dificultada. Alguns professores não conseguem enxergar sentido pedagógico nelas, há dificuldades em utilizar o recurso, além da falta de um material que apresente enredo que contemple um ou mais conteúdos para que o professor consiga adotar esse gênero literário de forma atraente e significativa (Sena; Santos, 2023).
Há muitos anos, as HQ estão presentes na Educação Infantil e no Ensino Fundamental I, sobretudo nas áreas de linguagens, tendo como foco principal o entretenimento para as crianças, principalmente em momentos recreativos (Leite, 2017; Oliveira, 2022). Contudo, esse gênero literário vem aos poucos ocupando outras áreas e níveis de escolaridade, bem como revelando novos modos de ser aplicado em sala de aula.
Um levantamento de trabalhos acerca das HQ, realizado por Pereira e Silveira (2022), mostrou que a maior predominância de estudos voltados ao gênero está no âmbito do nível médio, com 19 trabalhos publicados, seguido pelo Ensino Fundamental II, com 9, e Ensino Superior com 7 trabalhos.
Atualmente, as HQ assumem uma nova configuração, exibindo potencial pedagógico que vai além do incentivo à leitura: no uso da dramatização, na alfabetização e divulgação científica e na aplicação em qualquer nível de ensino (Kawamoto; Campos, 2014; Leite, 2017; Oliveira, 2022; Sena; Santos, 2023).
A Biologia, por ser tão repleta de conceitos, processos e áreas do conhecimento, cujos conteúdos nem sempre conseguem ser assimiláveis, faz uso de recursos didáticos como os gibis a fim de minimizar as dificuldades e gerar um engajamento no estudante.
Alguns estudos ressaltam esse aspecto, mostrando que os gibis contribuem significativamente na aprendizagem, a exemplo de Teixeira e Barbosa (2021), quando os alunos do Ensino Médio elaboraram HQ envolvendo a temática Citologia, um dos mais desafiantes temas para os estudantes. Carvalho (2019) trabalhou de modo semelhante na Genética com os conteúdos de meiose e a Segunda Lei de Mendel. No ensino de Química, com o 3°ano do Ensino Médio, a turma elaborou quadrinhos envolvendo a Química dos perfumes e a composição dos odores (Santos; Aquino, 2010).
As HQ trazem consigo temas atuais e do cotidiano, sendo, portanto, imprescindíveis ao estímulo à leitura nos anos iniciais e finais do Fundamental, bem como nos demais níveis. Segundo Leite (2017), as HQ podem promover uma transformação no indivíduo, uma metamorfose, a partir das linguagens textual e visual.
Confeccionar gibis é trabalhar a imaginação, a leitura, o conhecimento profundo de algo real ou fictício, partindo da combinação de elementos visuais, a exemplo de figuras, desenhos, imagens, elementos textuais junto a uma escrita simples, acessível e de leitura agradável aos diferentes públicos (Ornellas; Melo, 2019; Oliveira, 2022; Rodrigues; Barbosa, 2022).
Quando feitos manualmente, trabalham a escrita e o conhecimento de mundo, gerando formas de comunicação relacionadas às Ciências Biológicas, possibilitando uma vasta inserção de temáticas nesse contexto tão necessário. Como afirma Freire (2011), “a leitura de mundo precede a leitura da palavra”.
Nesse sentido, há relevância neste estudo, cujo objetivo é relatar a experiência desenvolvida no componente curricular Leitura e Produção de Imagem do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da Universidade do Estado da Bahia - Câmpus IX, a partir da confecção de gibis temáticos escritos pelos discentes em sala de aula como meio de estimular a leitura, a escrita, a criatividade e, sobretudo, o conhecimento interdisciplinar.
Metodologia
O presente estudo foi desenvolvido entre outubro de 2019 e março de 2020, período que compreende um semestre acadêmico de 2019. Nele foi ofertada a disciplina de Laboratório de Leitura e Produção de Imagem, com carga horária de 45 horas, para duas turmas distintas (1º, 3º e do 7º semestre) do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas.
A disciplina tem por finalidade estudar o uso de diferentes recursos didáticos, como o uso da charge, do vídeo, da fotografia, o uso de programas do pacote Microsoft Office (PowerPoint, Excel e aplicativos educativos) e o uso de desenhos para os quadrinhos, de maneira que o aluno encontre significado e dê importância à sua atuação profissional.
Durante o referido semestre foram desenvolvidas diversas atividades que instigassem o pensamento criativo e os diferentes saberes dos alunos, dentre eles, a confecção de Gibis manuais sobre qualquer tema e área do conhecimento das Ciências Biológicas. A proposta foi aceita em comum acordo com a turma e, como critérios de avaliação foram estabelecidos: a confecção e a apresentação oral dos gibis.
Para melhor instruir e direcionar a atividade, a docente sugeriu que a turma se organizasse em pequenos grupos de quatro integrantes para facilitar a confecção do material e a condução do trabalho em equipe. Nesse sentido, foi dividida em seis equipes de quatro alunos (na turma dos novatos do 1º e do 3º semestres, totalizando 24 alunos) e três equipes de quatro alunos (na turma dos veteranos do 7º semestre, totalizando 12 alunos).
Ao propor a atividade avaliativa do gibi, a docente estabeleceu algumas orientações a respeito da elaboração dos materiais como: os estudantes criassem uma história com base nos conhecimentos que já possuem, e, poderiam utilizar de livros, internet para acessar sites, notícias, atualidades para melhor embasar a produção dos gibis. Foi orientado aos estudantes que, caso fizessem uso de algum texto, notícia, ou qualquer outro recurso para servir de inspiração na elaboração do enredo, deveriam inserir as fontes ou referências ao final do gibi. As equipes tiveram livre arbítrio na escolha do tema.
Sendo assim, a construção dos gibis se deu em sala de aula e em horários livres, conforme a disponibilidade das equipes. Em sala de aula, os estudantes usaram o horário para executar as ideias. A sequência na qual foram executadas as atividades foi:
- Lançamento da proposta pela docente e orientação;
- Divisão das equipes e discussão para definição do tema;
- Discussão sobre como as equipes poderiam trabalhar de modo que todos se envolvessem;
- Definido o tema, cada equipe estabeleceu a divisão de tarefas mediante a afinidade de cada membro. Ou seja, foram identificados aqueles que tivessem habilidade com desenhos, para criar o enredo, pensar nos personagens, para pesquisar material para dar embasamento à história, entre outros detalhes.
À docente, coube a responsabilidade de orientar durante a produção, sanar algumas dúvidas e corrigir quando necessário.
Tendo em vista que a proposta foi de natureza avaliativa, consideraram-se alguns critérios durante a correção dos gibis temáticos produzidos, como: uso de quadros e balões que são notadamente a principal característica desse gênero; sequência de cenários, uso de onomatopeias; a construção do enredo se deu de maneira contínua, trazendo de fato uma narrativa ou apenas citaram características, conceitos, o que não se enquadra no gênero. A coesão textual, ortografia e pontuação também foram analisadas.
Resultados e discussão
Foram produzidos treze gibis, sendo oito por estudantes novatos e cinco por estudantes veteranos; destes, um aluno optou por elaborar individualmente o gibi. No geral, as temáticas eram voltadas a Educação Ambiental, Ecologia e Meio Ambiente, Meio ambiente e Saúde e Sustentabilidade, apresentando histórias envolventes que enfatizam questões atuais e ressaltam a importância da conservação da natureza e o papel de cada um para com um meio ambiente ecologicamente equilibrado. A seguir, são apresentados os links de acesso aos gibis temáticos manuais, os quais foram escaneados e disponibilizados para que todos possam apreciar.
Gibis |
Link de acesso ao gibi digital |
|
“A patrulha em ação em: as formigas estão em perigo” Turma de 1º e 3º semestres |
||
“Turma da limpeza contra o monstro da poluição” Turma de 1º e 3º semestres |
||
“O mergulho de Isaac no mundo da esquistossomose” Turma de 1º e 3º semestres |
||
“Bia em uma viagem pelo Cerrado” Turma de 1º e 3º semestres |
||
“A Excursão” Turma de 1º e 3º semestres “Unidades de conservação” Turma de 1º e 3º semestres |
||
“Mudanças climáticas” Turma de 1º e 3º semestres |
||
“Turma da Mônica e a saúde alimentar” Turma de 1º e 3º semestres |
||
“O porquê das árvores? “ Turma do 7º semestre |
||
“SOS o mar no Nordeste” Turma do 7º semestre |
||
“Turma da tia Eva cuidando do mundo” Turma do 7º semestre |
||
“Sustentabilidade” Turma do 7º semestre |
||
“Conhecendo a Biologia” Turma do 7º semestre |
Figura 1: Gibis confeccionados pelos discentes e seus links
Foi observado que, os discentes tiveram certo zelo na elaboração do material, logo na capa, pois chamam a atenção do leitor as ilustrações ricas em detalhes, algumas inspiradas em personagens de desenhos, outras inspiradas nos gibis da Turma da Mônica. A maioria traz elementos que traduzem as Ciências da Natureza, com cores, formas, expressões e símbolos que dão, ao leitor, a ideia do que será abordado nas páginas seguintes.
A elaboração manual não foi motivo para poucas páginas. Os estudantes se debruçaram na proposta lançada e mostraram um bom trabalho, bastante ilustrado, com cores, ideias e significados, como é perceptível no material disponível (Figura 1).
Trabalhos semelhantes foram desenvolvidos por Teixeira e Barbosa (2021) com alunos do Ensino Médio sobre o tema organelas citoplasmáticas do universo celular, quando a turma confeccionou os gibis, tanto por meio manual quanto por meio digital.
Constatou-se que algumas produções se mostraram mais contextualizadas que outras, com enredos mais aprofundados e detalhados a exemplo dos gibis intitulados: “A patrulha em ação em: as formigas estão em perigo”, “Turma da limpeza contra o monstro da poluição”, “O mergulho de Isaac no mundo da esquistossomose” e “Bia em uma viagem pelo Cerrado”, materiais produzidos por estudantes recém-chegados no curso (do 1° e do 3° semestres). Entretanto, todos os gibis apresentaram criatividade e originalidade.
Sobre esse aspecto, foi constatado que a contextualização e o aprofundamento das ideias no decorrer de algumas das HQ se mostraram independente do tempo de curso, pois esperava-se que os gibis elaborados por estudantes veteranos apresentassem um conteúdo mais robusto, tendo em vista que o estudante teria cursado uma ampla variedade de disciplinas que o auxiliariam na construção do enredo, mas isso não foi observado.
De acordo com Santos (2008), é relevante que os estudantes construam seus próprios quadrinhos, uma vez que isso possibilita maior envolvimento com o enredo, com as personagens e, sobretudo, com o conhecimento científico. Segundo Fortuna (2018), o processo criativo é desafiante para o estudante, todavia possibilita autonomia e protagonismo, aspectos visualizados neste trabalho.
A respeito dos critérios avaliados, todos os gibis trouxeram elementos que os caracterizam como gibis, além de uma sincronia entre texto e imagem, em uma sequência lógica de ideias, com as quais o leitor consegue compreender todo o enredo, exceto em “Turma da Mônica e a saúde alimentar”, “Mudanças Climáticas” e “Turma da tia Eva cuidando do mundo”, histórias aparentemente sem conclusão.
Apesar das limitações presentes nas produções, é importante considerar os fatores que contribuem para que algumas fragilidades sejam diagnosticadas, como: o perfil da turma, o tempo de curso, o nível de dificuldade que possuem nesse tipo de atividade e saber trabalhar em equipe. Também é interessante observar que esses são estudantes que trabalham no contraturno e que nem sempre tem tempo disponível para estudar com qualidade. Tais aspectos são indispensáveis para compreender e verificar durante a avaliação, pois interferem significativamente na qualidade do material confeccionado e consequentemente no desempenho estudantil.
Numa pesquisa proposta por Leite (2017) envolvendo 64 discentes do Ensino Superior de uma universidade pública, o autor ressalta que no ensino de Química não é diferente e os estudantes apresentaram dificuldades na elaboração dos gibis sobre conceitos químicos em ambientes não formais, embora tivessem as orientações do professor e utilizassem o aplicativo para a produção de gibis digitais.
Tal estudo reforça a visão de que não é exclusivamente o formato manual ou digital que concentra o desafio, mas sim a elaboração de um enredo que conecte ideias científicas com a realidade cotidiana. Um estudante optou por elaborar o gibi digital, ou seja, utilizar programa específico para a criação da sua HQ.
Estudos desenvolvidos por Teixeira e Barbosa (2021) obtiveram que, dos 20 gibis confeccionados, 6 (30%) foram elaborados manualmente, 13 (65%) exclusivamente em formato digital e 5% mesclaram entre o manuscrito e o digital, diferente do presente estudo, em que a maior parte foi manual.
Alguns trabalhos vêm aplicando tecnologias educacionais na construção de histórias em quadrinhos que têm se revelado um recurso bastante interativo, como o Pixton, a Canva e o Powerpoint. O Powerpoint também foi utilizado nos estudos de Cavalcante et al. (2015), assim como a ferramenta da web 2.0, Toondoo, por Leite (2017).
Mesmo havendo programas específicos para a criação de HQ que se utilizam de sites e aplicativos, os estudantes foram orientados a elaborá-los de forma manual, como meio de incentivo avaliativo para o trabalho com diferentes habilidades, sobretudo quando há a ausência de internet na escola.
Essa é, portanto, uma maneira de tornar o estudante mais ativo no processo de ensino-aprendizagem, rompendo com o paradigma da educação tradicional, pautada apenas na recepção e na reprodução mecânica dos conteúdos teóricos (Cavalcante et al., 2015).
Quanto à estrutura do texto, como coesão textual, ortografia e pontuação, foi constatado que, na maioria dos gibis, havia erros ortográficos: falta de letra, excesso de letras, sinais de pontuação equivocados, rasuras, falta de uma finalização e uma espécie de conclusão do enredo. Poucos foram os gibis que inseriram as referências dos materiais que foram base para a elaboração das HQ.
Esse déficit no domínio da Língua Portuguesa, também é ressaltado por Francisco Júnior (2013), que o associa diretamente à falta de hábito de leitura para a prática da escrita.
Assim, trabalhar a leitura é fundamental para desenvolver a escrita. Até mesmo no Ensino Superior esse é um grande entrave para o sujeito que necessita familiarizar-se com diferentes gêneros textuais, a fim de ampliar o seu conhecimento a respeito de um dado fenômeno.
O trabalho em equipe gerou conexão, respeito às ideias do outro, empatia, minúcias observadas nas entrelinhas e nos desenhos explorados nas histórias em quadrinhos. A valorização do conhecimento das turmas, assim como a confiança construída entre professor-estudante, a satisfação em saber que os gibis confeccionados poderão ser lidos por qualquer pessoa e serem instrumentos estimulantes da leitura, principalmente para crianças e adolescentes, são fatores inquestionáveis no processo.
Os cursos de licenciatura, especialmente em Ciências Biológicas, necessitam cada vez mais trabalhar com os discentes, utilizando metodologias como as apresentadas neste trabalho, nas quais se utilize uma prática investigativa, promovendo a autonomia e aproximando os estudantes do conhecimento científico.
Nesse sentido, a elaboração de gibis temáticos não beneficia apenas estudantes do Ensino Superior, os quais foram protagonistas dos enredos construídos, mas contribui para a construção de um acervo didático para a Educação Básica, a partir da leitura e da contação de histórias, pois há significados envolvidos com as Ciências Biológicas, e cabe ao professor apresentá-los a fim de desenvolver o pensamento científico nos estudantes por trás das HQ.
Uma vez que os discentes em formação atuarão em sala de aula, essa é a oportunidade de conhecimento, estudo e construção de algo (individual ou em equipe) que lhes traga a efetiva oportunidade de aprimorar suas habilidades e suas competências, tantas vezes, adormecidas.
Conclusão
A proposta de trabalhar a construção de gibis temáticos no Ensino Superior impulsiona diferentes competências e habilidades que muitas vezes ficam adormecidas, requerendo uma mudança de atitude docente e uma metodologia própria. De fato, só sabemos quem são nossos aprendizes quando nos debruçamos junto deles no exercício pedagógico de diferentes metodologias.
Este trabalho trouxe uma riqueza incomensurável de conteúdo, de significados e empolgação tanto dos docentes como dos discentes envolvidos, uma vez que se tornou visível a satisfação de todos com o processo de elaboração dos gibis. A atividade avaliativa superou as expectativas em torno da disciplina, levando os estudantes a se envolverem com o material e amadurecerem do ponto de vista cognitivo.
Recursos didáticos como os gibis representam instrumentos importantes de auxílio no ensino-aprendizagem de Ciências e Biologia, uma vez que as histórias em quadrinhos têm por finalidade envolver o leitor de tal forma que ele se sinta estimulado à criação, à imaginação, ao raciocínio e ao engajamento, aspectos que, cada vez mais, devem ser trabalhados em sala de aula, independentemente do nível de ensino, pois a leitura é a base para todo conhecimento.
Referências
CARVALHO, J. L. de. O uso de histórias em quadrinhos/texto ilustrado como material paradidático no Ensino de Biologia celular e Genética. Dissertação (Mestrado profissional) - Instituto de Biologia, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2019.
CAVALCANTE, Kiany S. B. et al. Educação Ambiental em histórias em quadrinhos: recurso didático para o ensino de Ciências. Química Nova na Escola, v. 37, n° 4, p. 270-277, 2015.
FORTUNA, D. B. S. Fanzines e histórias em quadrinhos na educação científica. In: ENCONTRO NACIONAL DE JOGOS E ATIVIDADES LÚDICAS NO ENSINO DE QUÍMICA, FÍSICA E BIOLOGIA (JALEQUIM), nº 3, Foz do Iguaçu. Anais... 2018.
FRANCISCO JUNIOR, W. E. Produção textual em diferentes gêneros: um caso na formação de professores de Química. Educação em Revista, v. 29, n° 2, p. 201-224, 2013.
FREIRE, P. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. 51ª ed. São Paulo: Cortez, 2011.
KAWAMOTO, E. M.; CAMPOS, L. M. L. Histórias em quadrinhos como recurso didático para o ensino do corpo humano em anos iniciais do Ensino Fundamental. Ciênc. Educ., Bauru, v. 20(1), p. 147, 2014.
LEITE, B. S. Histórias em quadrinhos e ensino de Química: propostas de licenciandos para uma atividade lúdica. Revista Eletrônica Ludus Scientiae, v. 1, n° 1, 2017.
OLIVEIRA, C. A. G. de. Como usar as histórias em quadrinhos na sala de aula. São Paulo: 9ª Arte. v. 10, 2022. DOI: 10.11606/2316-9877.2022. v. 10 e 198170.
ORNELLAS, J. F. de; MELO, L. G. de. Uso de histórias em quadrinhos para Ensinar Ciências/Química por meio dos superpoderes dos heróis. Experiências em Ensino de Ciências, v. 15, nº 1, dez. 2019.
PEREIRA, L. F.; SILVEIRA, M. P. da. As tendências para a utilização de histórias em quadrinhos com abordagem de temas nas pesquisas em Ensino de Ciências: um estado do conhecimento. Actio, Curitiba, v. 7, p. 1-24, set./dez. 2022.
RODRIGUES, D. P.; BARBOSA, A. T. Histórias em quadrinhos no ensino de Biologia: dificuldades e possibilidades. Revista Interdisciplinar em Ensino de Ciências e Matemática, Araguaína, v. 2, n° 1, p. 59-69, 2022.
SANTOS, A. F. dos. Proposta de uma aprendizagem divertida através da construção de histórias em quadrinhos. In: ENCONTRO NACIONAL DE ENSINO DE QUÍMICA, 14. Anais... 2008.
SANTOS, P. N.; AQUINO, K. A. S. Produção de histórias em quadrinhos no ensino de Química Orgânica: a Química dos perfumes como temática. In: ENCONTRO NACIONAL DE ENSINO DE QUÍMICA, 15, 2010, Brasília. Anais... Brasília: Sociedade Brasileira de Química, 2010.
SANTOS, Roberto Elísio dos. VERGUEIRO, Waldomiro. Histórias em quadrinhos no processo de aprendizado: da teoria à prática. Rev. Cient., São Paulo, n° 27, p. 81-95, jan./abr. 2012.
SENA, E. T. T. de; SANTOS, J. K. R. dos. Avaliação de uma história em quadrinhos autoral para o ensino de Química Orgânica. Scielo Preprints, jan. 2023. DOI: https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.5217.
SILVA, J. dos S.; OLIVEIRA, D. B. de. Histórias em quadrinhos como instrumento lúdico no ensino de Ciências e Biologia. In: CONGRESSO NACIONAL DE ENSINO DE CIÊNCIAS E FORMAÇÃO DE PROFESSORES. Anais... Catalão: Universidade Federal de Catalão, 2022. DOI 10.29327/168150.3-10.
TEIXEIRA, S.A.; BARBOSA, J. N. Produção de histórias em quadrinhos on-line na abordagem interdisciplinar de ensino de Biologia e Linguagens. Revista Letras Raras, v. 10, n° 2, 2021.
Publicado em 31 de outubro de 2023
Como citar este artigo (ABNT)
SILVA, Núbia da. Gibis no ensino: uma proposta de aprendizagem lúdica e interdisciplinar. Revista Educação Pública, Rio de Janeiro, v. 23, nº 42, 31 de outubro de 2023. Disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/23/42/gibis-no-ensino-uma-proposta-de-aprendizagem-ludica-e-interdisciplinar
Novidades por e-mail
Para receber nossas atualizações semanais, basta você se inscrever em nosso mailing
1 Comentário sobre este artigo
Deixe seu comentário
Uma contribuição extraordinária para todos e todas, em particular, para nós que cotidianamente orientamos trabalhos acadêmicos.
Muito obrigada!
Este artigo e os seus comentários não refletem necessariamente a opinião da revista Educação Pública ou da Fundação Cecierj.