A pesquisa como via metodológica de ensino-aprendizagem – fragilidades e fortalezas na perspectiva dos discentes

Edione Teixeira de Carvalho

Professora doutora, orientadora do Programa de Pós-Graduação em Ensino (UNIC/IFMT)

Carla Fonseca de Andrade Rodrigues

Mestre em Ensino (PPGEn/UNIC/IFMT)

Diogo Santos Silva

Discente no IFMT - Câmpus São Vicente

João Victor Pinho de Almeida

Discente no IFMT - Câmpus São Vicente

Camilly Vitoria Menezes da Silva

Discente no IFMT - Câmpus São Vicente

Ana Julia Amaral Barros

Discente no IFMT - Câmpus São Vicente

O atual contexto da educação brasileira e mundial, após longo período de isolamento social, requer busca por uma educação de qualidade, que rompa os desafios de um ensino pós-remoto e que nos leve a refletir sobre diversos fatores que podem vir a ser relevantes nesse aspecto; dentre eles destacamos a importância da pesquisa nas escolas, desde a Educação Infantil até o Ensino Superior.

Recentemente, a escola teve que ofertar uma modalidade de ensino pouco convencional, o ensino remoto; o ato de ensinar tornou-se um grande desafio à comunidade escolar e passou a ser compreendido como a capacidade de criar condições adequadas ao processo de ensinar e aprender por meio de intervenções com vistas a possibilitar avanços aos alunos, de maneira que eles estivessem aptos a buscar respostas diante de qualquer problemática e dos desafios de estudar, pesquisar e aprender. Coube ao professor, assim, incentivar o aluno, mediante experiências vividas, a ampliar seus conhecimentos e melhorar seu desempenho, construindo seus próprios conhecimentos através de estratégias didáticas inovadoras e dinâmicas.

Nessa perspectiva, torna-se necessário compreender as concepções que os discentes têm a respeito da pesquisa como estratégia metodológica de aprendizagem, percebendo que ela pode contribuir para a construção do conhecimento de forma autônoma e coesa.

O presente trabalho foi elaborado a partir de pesquisa bibliográfica e teve por finalidade mostrar a importância de ter na escola docentes e discentes pesquisadores e o quanto pode ser relevante o ato de ensinar e aprender por meio da pesquisa, contribuindo para que o aluno se torne protagonista da sua aprendizagem, percebendo que, com essa prática é possível a busca pela informação e, a partir dela, consolidar um aprendizado autônomo e significativo. A esse respeito, coadunamos com Freire, que argumenta:

toda a docência implica pesquisa e toda pesquisa verdadeira implica docência. Não há docência verdadeira em cujo processo não encontre a pesquisa como pergunta, como indagação, curiosidade, criatividade, assim como não há pesquisa cujo andamento necessariamente não se aprenda porque se conhece e não se ensine porque se conhece e não se ensine porque se aprende (Freire, 1992, p. 192-193).

Nesse contexto, a escola tem um novo desafio pela frente: utilizar a pesquisa como metodologia de ensino e redescobrir novas formas de ensinar; para isso é essencial que o educador e o educando busquem promover a criação de ambientes colaborativos de aprendizagem, buscando a construção do conhecimento e articulações entre as disciplinas.

Diante da problemática apresentada, o objetivo desta investigação foi compreender a importância da pesquisa como estratégia metodológica em tempos de ensino remoto na perspectiva dos alunos do curso médio técnico em Agropecuária do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) - Câmpus São Vicente.

Justificativa

Desde o mês de março do ano de 2020 o Câmpus São Vicente, o Brasil e o mundo passaram por um grande desafio na sua estrutura de ensinar. Novas estratégias, ferramentas e métodos de ensino foram implementados para suprir a necessidade de ensinar em tempos de pandemia. Nesse contexto, o ensino remoto passou a fazer parte da prática pedagógica de professores e alunos do IFMT, em especial no Câmpus São Vicente.

O enfrentamento diante dessa nova postura na prática pedagógica foi, sem dúvida, um grande desafio a professores e alunos, visto que tudo aconteceu de forma rápida, quando se planeja e executa ao mesmo tempo,  em que incertezas quanto ao uso de tecnologias e metodologias marcam o cotidiano de professores aprendentes do mundo digital e tecnológico.

Assim, esta proposta tornou-se pertinente no sentido de entender que o ato de pesquisar e incentivar a pesquisa pode contribuir para uma nova perspectiva da postura pedagógica, sobretudo em tempos de mudanças, resistências e necessidades.

Fundamentação teórica

Durante o período em que não só o Brasil como todo o mundo foram obrigados a se isolar em função da pandemia da covid-19, vários foram os desafios enfrentados pela educação, não só pelo acesso aos meios tecnológicos que viabilizariam novas estratégias de ensino, mas sobretudo pelo enfrentamento por parte dos professores em se instrumentalizar e dominar essa tecnologia. A preocupação em proporcionar, mesmo que de forma remota, a continuação das práticas pedagógicas moveu todo o cenário educativo, confirmando que o contexto educacional, assim como o mundo, estão sempre em transformação.

Esse contexto caótico veio confirmar que a escola deve estar sempre conectada às mudanças que acontecem ao seu redor e que o processo educacional também precisa passar pelo processo de reformulação de práticas para que o ensino de fato aconteça. Durante esse período de planejamento e execução ao mesmo tempo, foi possível perceber que uma prática pedagógica efetivamente significativa deve ser dinâmica e flexível, reforçando que não é possível continuar oferecendo aos discentes aquele ensino metódico e puramente mensurável, em que o professor é o detentor do conhecimento e das informações e o aluno, um mero expectador nesse processo. A função social da escola é formar cidadãos críticos e autônomos, pesquisadores que busquem solucionar problemáticas por meio da informação e da pesquisa.

A esse respeito, Siqueira (2005), destaca que

o educando é o agente principal da aprendizagem. Não existe educação, aprendizagem ou instituto de ensino sem ele. O educador é importante como intermediário entre os conteúdos e os educandos, exercendo uma ação exterior, auxiliando, coordenando, planejando, despertando, induzindo e mostrando os caminhos e os instrumentos essenciais para sua formação cultural e profissional (Siqueira, 2005, p. 21).

É sempre necessário refletir sobre nossa prática enquanto educadores, compreendendo que mudanças não ocorrem somente pela incorporação de novos paradigmas de comportamentos da sociedade, mas também porque a escola não está conseguindo alcançar os resultados esperados. Então, por que não auxiliar o aluno a alcançar seu potencial máximo, aproveitando todos os benefícios educativos que os recursos tecnológicos podem oferecer?

Buscando uma ideia norteadora para essa indagação, Nóvoa (2001) afirma:

O professor pesquisador e o professor reflexivo, no fundo, correspondem a correntes (conceitos) diferentes para dizer a mesma coisa. São nomes distintos, maneiras diferentes dos teóricos da literatura pedagógica abordarem uma mesma realidade. A realidade é que o professor pesquisador é aquele que pesquisa ou que reflete sobre a sua prática. Portanto, aqui estamos dentro do paradigma do professor reflexivo. É evidente que podemos encontrar dezenas de textos para explicar a diferença entre esses conceitos, mas creio que, no fundo, no fundo, eles fazem parte de um mesmo movimento de preocupação com um professor que é um professor indagador, que é um professor que assume a sua própria realidade escolar como um objeto de pesquisa, como objeto de reflexão, como objeto de análise (Nóvoa, 2001, s/p).

Mudanças que envolvem inovações e transformações significativas não acontecem de forma imediata; todavia, é necessário acreditar que elas são possíveis de serem implementadas. As escolas, na maioria das vezes, não conseguem proporcionar toda a informação relevante e necessária aos educandos; isso ressalta o quanto é importante formar aprendizes pesquisadores, capazes de buscar e interagir de forma a construir seu próprio conhecimento e aprender de forma autônoma em um ambiente que consolida a pesquisa como estratégia afortunada de motivação em busca do conhecimento.

Porém, após vivenciar aproximadamente dois anos de ensino remoto, muitas escolas perceberam que é possível extrair resultados positivos dessa época de grandes desafios que foi o período pandêmico. A herança das descobertas pedagógicas e metodológicas do período contribuirá para uma nova práxis pedagógica, assumindo novas metodologias e estratégias com o auxílio das tecnologias disponíveis, visando um espaço de aprendizagem mais eficiente e significativo.

Percurso metodológico

Esta proposta de investigação é de natureza aplicada. Quanto à abordagem, a pesquisa pode ser classificada como qualitativa, pois, conforme Gil (2008), essa abordagem proporciona melhor compreensão do problema, pois pode gerar hipóteses e fornecer elementos para a construção de instrumentos de coleta de dados.

Durante a pesquisa, foi desenvolvida uma busca por sites especializados, tais como Scielo, Google Scholar e Portal da Capes. As palavras-chave para nortear a pesquisa foram: ensino remoto; pesquisa; metodologia. Nesse sentido, foram encontradas inúmeras publicações nas três opções de busca, porém os trabalhos estavam voltados para as experiências pedagógicas aplicadas durante a pandemia, sem a especificidade de utilização da pesquisa como estratégia metodológica de ensino. A grande maioria dos trabalhos encontrados traz apenas o uso das tecnologias de informação e comunicação (TIC) como ferramentas pedagógicas.

Além disso, foi desenvolvida uma busca intensiva, em pesquisa bibliográfica, que subsidiou uma fundamentação coerente e significativa a respeito do que foi proposto a investigar, pois, segundo Boccato (2006), a pesquisa bibliográfica busca a resolução de um problema (hipótese) por meio de referenciais teóricos publicados, analisando e discutindo as várias contribuições científicas. Nesse sentido, os estudos aqui propostos se utilizaram de referenciais teóricos como Moran (2007), Nóvoa (2001) e Demo (2011), os quais muito contribuíram com o debate.

Foram aplicados questionários através do Google Forms junto aos alunos do Curso Técnico em Agropecuária do Câmpus São Vicente, a fim de compreender as perspectivas da prática de ensino durante o período de aulas remotas. Participaram 39 alunos, os quais responderam de forma anônima ao questionário online.

Análise dos dados produzidos

Acreditando que a pesquisa se constitui em uma alternativa extremamente pertinente ao contexto de ensino remoto no Câmpus São Vicente, foi planejado, elaborado e aplicado aos alunos do 3º ano do curso Técnico em Agropecuária um questionário via Google Forms, em que se aspirava compreender as perspectivas dos alunos em relação às estratégias metodológicas aplicadas pelos professores durante o período de aulas remotas, buscando identificar avanços e retrocessos do ensino-aprendizagem nesse período.

Nesse sentido, quando indagados sobre o material disponibilizado pelos docentes para complementar o conteúdo e sanar dúvidas ou se foram orientados a fazer uma pesquisa para complementar e entender o conteúdo, um percentual extremamente significativo e preocupante de apenas 18,4% dos participantes afirmarem que foi suficiente, enquanto a grande maioria (44,7%) afirmou que foi pouco suficiente e 31,6% disseram que não foi suficiente. A partir desses dados, surgiu um alerta no sentido de orientar os professores sobre a importância do material didático para o processo de ensino-aprendizagem.

Quando questionados se a pesquisa ajudou de forma positiva e rápida com conteúdo em geral aplicado pelos professores, o surpreendente percentual de 42,1% dos participantes disse que não ajudou, porém observa-se que 15,8% disseram que sim, ajudou bastante, e para 34,2% ajudou, somando um relevante percentual de 50% de alunos que perceberam a pesquisa como forma de contribuir nesse período. Todavia, percebe-se que ainda há muito o que avançar nesse sentido.

Um ponto extremamente relevante nessa pesquisa foi verificado na questão que indagava sobre o costume do discente de ler artigos e livros, assistir a vídeos, documentários, entre outros, para entender melhor determinado assunto. Um percentual de 42,1% diz que frequentemente tinha essa prática, enquanto 52,6% raramente fazem uso dessa estratégia de pesquisa para aprimorar seus conhecimentos, o que chama muito a atenção, visto que esse público (jovens e adolescentes) convivem frequentemente com smartphones ou outras tecnologias que possibilitam essa pesquisa. Além disso, a prática de ler um artigo é essencial para aprimorar os conhecimentos e deve ser incentivada no meio acadêmico, visto que “não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino" (Freire, 2000, p. 29).

A questão seguinte visava identificar um ponto negativo e um ponto positivo em relação às metodologias usadas no ensino remoto. Nessa questão subjetiva, tivemos opiniões diversas, em que fica evidente o descontentamento com as metodologias adotadas, bem como a queixa pela falta de aulas práticas e a própria postura de alguns professores, conforme quadro abaixo:

Quadro 1: Avaliações pelos discentes

Pontos positivos

Pontos negativos

Alguns ensinos

Indisponibilidade de material não ajudou muito bem; pouco aprendizado

Não tem ponto positivo, ninguém aprendeu nada!!

Foi bem difícil muita coisa

O único ponto positivo foi que não ficamos parados no 1º ano, porém a maioria não conseguiu absorver nada

Perdemos todas as aulas práticas

Nenhum

Não ter muita eficiência no aprendizado e conexão não facilita na hora de tirar dúvidas

Tínhamos prazos maiores para entregar tarefas

Não tínhamos total ajuda dos professores

Nenhum

O principal era que nem todos os docentes postavam conteúdo para os alunos estudarem

Aprendemos conceitos

Não temos prática nem conhecimentos básicos

Horários vagos disponibilizados durante o horário de aula para fazer as atividades ajudaram bastante

Não cumprimento da parte dos docentes em relação ao prazo de entrega das atividades, eles disseram que seriam 15 dias e muitos deram até só 4 dias para entrega

Horários vagos nos blocos, dando tempo para fazer as atividades

Alguns professores não darem aula e só enviar tarefa sem explicar o conteúdo

Teve mais efetividade em estudar, as matérias passadas não precisam ser tão necessárias quanto antes

Difícil o aprendizado com as aulas remotas

Eu tinha todos os materiais e aulas (podia rever quando eu quisesse) gravados e salvos no meu celular

Por conta de a aula ser online eu não conseguia tirar todas as minhas dúvidas

Nenhum

Questões de conexão de internet, áudio, e limitações por conta de o aparelho que eu possuía não ser tão bom

Aulas práticas

Os professores passarem atividades sem explicar (Matemática), tendo de pesquisar todas, perder absolutamente todas as aulas práticas

Nenhum

Os professores estão jogando um peso surreal em cima dos discentes, eu falo conteúdo atrás de conteúdo

Eram menos puxadas as matérias

O cansaço de der que ficar horas no telefone ou notebook

Poucas aulas, mais tempo livre para realização de tarefas

Aprendi só um pouco

Boa, conseguir pesquisar sobre os assuntos com Internet boa

Falta de tato dos professores

Melhorou o foco

Para mim foi um tempo sem volta por conta

de não ter o mesmo aprendizado que no físico na escola mesmo

Conforto que foi ofertado durante as aulas, sem ter que me deslocar para o câmpus etc.

Falta de estar com o professor para poder ter melhor entendimento

Fonte: Dados da pesquisa, 2021.

Ao questionar os discentes a respeito da sua opinião sobre como avaliam que a pesquisa, em qualquer meio tecnológico, é fundamental no seu processo de aprendizagem durante os dois anos de ensino remoto, tivemos o impressionante percentual de 52,6% afirmando que foi extremamente fundamental, contra apenas 7,9% afirmando que seria desnecessária. Tal fato nos remete a pensar que o aluno reconhece a pesquisa ser essencial para o seu avanço no processo de aprender.

Sobre o rendimento durante o período de ensino remoto, percebe-se que há muito que avançar nas práticas pedagógicas inovadoras, visto que a grande maioria considerou significativo, porém pouco proveitoso (39,5%) e com baixo aproveitamento (28,9%). Analisando esses percentuais, percebe-se que as práticas adotadas durante o ensino remoto pouco contribuíram para o avanço do desenvolvimento intelectual e cognitivo dos alunos, visto que apenas um percentual de 13,2% disse que seu aproveitamento foi alto, proveitoso e significativo.

Além disso, quando apresentado o último questionamento, o qual abordava considerar as plataformas usadas no ensino remoto no período pandêmico, se foram suficientes para ajudar o discente a ter clareza sobre o conteúdo, o significativo percentual de 55,3% das respostas foi no sentido de enfatizar que foram pouco suficientes, enquanto 18,4% afirmaram que foi muito suficientes e 21,1%, suficiente. Esses dados revelam que ainda há um grande desafio no sentido de avançar com metodologias ativas no ensino, contribuindo assim para uma educação efetivamente transformadora e emancipadora.

Considerações finais

A partir dos dados produzidos e analisados, considera-se que é necessário refletir sobre as fortalezas de uma prática pedagógica fundamentada no ato de aprender e ensinar através da pesquisa e que ela pode ser uma oportuna contribuição para uma aprendizagem significativa, possibilitando a construção da identidade de discentes pesquisadores, autônomos e críticos.

Da mesma forma que se discute a necessidade de intervenção nas debilidades apresentadas pelos discentes, esta pesquisa é uma oportunidade para dar vozes àqueles que se submeteram a um novo e desconhecido caminho, resultado de um momento inesperado e de uma realidade que ficará para sempre no processo de ensinar, visto que a experiência com o ensino remoto deixará as marcas de novas metodologias, as quais serão inseridas no ensino regular.

Dessa forma, compreendemos que as mudanças no sistema de ensino não dependem apenas dos profissionais que estão lotados nas unidades educacionais e que serão necessários vastos estudos no sentido de relacionar os avanços da qualidade do processo educacional, visto que se compreende que a educação é uma prática social que se concretiza  em um contexto histórico cultural, político e econômico, entrelaçando em seu bojo uma concepção de sujeito, de vida e sociedade.

Espera-se também que os professores visualizem na metodologia de ensino baseada em pesquisas uma nova forma de pensar e tentar responder aos desafios do ensino atual, entendendo que essa pode ser uma afortunada alternativa para que os alunos se descubram como pesquisadores aprendentes, percebendo-se como seres em formação e, como tal, em processo de constante busca e aprendizado, entendendo que a pesquisa pode ser uma via estratégica ao ensino.

Referências

BOCCATO, Vera Regina Casari. Metodologia da pesquisa bibliográfica na área odontológica e o artigo científico como forma de comunicação. Rev. Odontol. Univ. Cidade São Paulo, São Paulo, v. 18, nº 3, p. 265-274, 2006.

DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio científico e educativo. 14ª ed. São Paulo: Cortez, 2011.

DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. Campinas: Autores Associados, 1997.

DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio científico e educativo. 7ª ed. São Paulo: Cortez, 2000.

DEMO, Pedro. A imersão de estudantes em atividades investigativas. s/d. Disponível em: http://processoinvestigativo.blogspot.com.br. Acesso em: 28 nov. 2021.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Esperança: um reencontro com a Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 14ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2008.

LIBÂNEO, José Carlos. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. 5ª ed. São Paulo: Cortez, 2007.

MORAN, José Manuel. A educação que desejamos: novos desafios e como chegar lá. Campinas: Papirus, 2007.

MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 9ª ed. São Paulo: Cortez, 2004.

NÓVOA, Antônio. O professor pesquisador e reflexivo. Entrevista concedida à TV Brasil. 13 de setembro de 2001. Disponível em: http://www.tvebrasil.com.br/salto/entrevistas/antonio_novoa.htm. Acesso em: 28 nov. 2021.

SIQUEIRA, Marli Aparecida da Silva. Monografias e teses: das normas técnicas ao projeto de pesquisa: teoria e prática. Brasília: Consulex, 2005.

Publicado em 14 de novembro de 2023

Como citar este artigo (ABNT)

CARVALHO, Edione Teixeira de; RODRIGUES, Carla Fonseca de Andrade; SILVA, Diogo Santos; ALMEIDA, João Victor Pinho de; SILVA, Camilly Vitoria Menezes da; BARROS, Ana Julia Amaral. A pesquisa como via metodológica de ensino-aprendizagem – fragilidades e fortalezas na perspectiva dos discentes. Revista Educação Pública, Rio de Janeiro, v. 23, nº 44, 14 de novembro de 2023. Disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/23/44/a-pesquisa-como-via-metodologica-de-ensino-aprendizagem-r-fragilidades-e-fortalezas-na-perspectiva-dos-discentes

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