Semana Literária no ensino remoto: memórias, experiências, ação

Gisele Pereira de Oliveira Xavier

UEMG, Semed-Japeri/RJ

Vivemos em uma dinâmica interativa, em que o virtual e o presencial estão conectados. As pessoas produzem informações, compartilham, dialogam, se reúnem em espaços e ciberespaços. Wittgenstein (2019, p. 30) define que ciberespaço “é a internet habitada por seres humanos, que produzem, se autorizam e constituem comunidades e redes sociais por e com as mediações das tecnologias digitais em rede”, um avanço propiciado principalmente pela socialização da web. Essa via sem fronteiras, cujas informações culturais, costumes e conhecimentos são articulados, sofrem mutações por meio de informações que são agregadas, (re)configuradas e compartilhadas pelos envolvidos que acessam, o que Castells (1999) denomina como cibercultura.

No entanto, mesmo vivendo em interface com as tecnologias da informação e comunicação (TIC) a escola e os processos educacionais pouco ou quase nada usufruem dessa possibilidade, tampouco exploram essas interfaces em seus percursos formativos. Não queremos dizer aqui que não existem profissionais, metodologias, currículos e afins com esse propósito. Mas sim que não é tão usual e que não são práticas vivenciadas na maioria dos contextos escolares brasileiros. É importante ressaltar que existe uma certa resistência por parte de muitos profissionais à utilização de tecnologias (Xavier, 2021).

Em meio a esses cenários e aos mais variados contextos educacionais, o mundo foi surpreendido pela pandemia da covid-19 (novo coronavírus). Trata-se de um vírus contagioso, responsável por causar infecções respiratórias. O vírus foi encontrado na China em 31 de dezembro de 2019 e se propagou por todo o mundo.

Dentre as iniciativas tomadas em defesa da vida, a Organização Mundial da Saúde (OMS) orientou algumas ações básicas, como o tratamento dos casos diagnosticados, a utilização de testes massivos para identificação e tratamento de pacientes, o que levou os governos a aderir a medidas de isolamento social (lockdown) para conter a movimentação de pessoas como forma de tentar conter a propagação do vírus e proteger a população da ameaça de contágio.

Isso fez com que instituições de ensino (públicas e privadas) buscassem alternativas para dar continuidade aos seus currículos e assessorar seus alunos e manter vínculos. Diante desse contexto, o governo brasileiro, por meio do Ministério da Educação, publicou em 17 de março de 2020 a Portaria nº 343, que autorizava a substituição das aulas presenciais por aulas que utilizem meios digitais enquanto a situação de pandemia do novo coronavírus durar. No entanto, essa portaria limitava-se a instituições de Educação Superior que integram o sistema federal de ensino.

A Medida Provisória nº 934, de 1º de abril de 2020, estabeleceu orientações normativas excepcionais para o ano letivo da Educação Básica e do Ensino Superior. Essa normativa dispensava, em caráter excepcional, a obrigatoriedade dos dias de efetivo trabalho escolar. Em 18 de agosto de 2020, foi substituída pela Lei nº 14.040, que estabelece as normas educacionais excepcionais a serem adoradas durante o estado de calamidade pública. No Art. 2º, § 4º, a norma autorizava o desenvolvimento de atividades pedagógicas não presenciais e descrevia, nos incisos I, II e III, a utilização de tecnologias da informação e comunicação para Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, de forma que assegurassem tantos aos docentes quanto aos discentes o acesso a meios necessários para realização das atividades pedagógicas.

Essa suspensão da frequência das aulas presenciais e a continuidade das atividades pedagógicas empregando as TIC fez com que muitas instituições transportassem seus atos pedagógicos para o mundo online. No entanto, vale destacar que, com base nas circunstâncias ocorridas, os sujeitos, materiais envolvidos e a forma como se configurou, não se trata de Educação a Distância, mas de ensino remoto emergencial (ERE), uma mudança temporária (alternativa) decorrente da situação de calamidade pública oriunda da pandemia um ensino que lança a mão das tecnologias para um contato remoto (Hodges et al., 2020).

Esse momento caótico foi a princípio encarado por muitos como passageiro, que em um curto espaço de dias, talvez até poucos meses, tudo se resolveria e a vida retornaria à rotina normal. No entanto, a vida seguiu, a pandemia se instaurou, os dias foram passando e a educação iniciou o ano de 2021 ainda de forma remota.

Este trabalho emerge em um cenário pandêmico, mas como uma diferença: os alunos já estavam havia um ano no ensino remoto emergencial. O relato foi desenvolvido no primeiro bimestre do ano letivo de 2021. Cada turma da escola possuía um grupo no aplicativo de mensagens instantâneas WhatsApp no qual a professora diariamente, em horário combinado com a turma, trazia propostas pedagógicas, estimulava o desenvolvimento das atividades que eram impressas e entregues às respectivas famílias dos alunos, presencialmente.

O desafio era grande. Como propor uma ação que pudesse estimular memórias, unir e estimular a comunidade escolar a trabalhar colaborativamente, manter o vínculo e resgate cultural da literatura considerando o cenário de ensino remoto e suas limitações?

Vale destacar que os grupos iniciaram com participação de grande parte da turma, mas com o passar dos dias esse número não se mantinha. A ideia é que a proposta de alguma forma pudesse envolver mais as famílias e a comunidade escolar em um clima de parceria e colaboração. Uma aliança crucial para a aprendizagem da criança.

Prática docente e desafios contemporâneos

Independentemente do processo social vivenciado, a escola necessita que a aprendizagem possa tornar “possível o ato educativo dentro do horizonte de uma educação concebida como participação, criatividade, expressividade e relacionalidade” (Gutierrez; Prieto, 1994, p. 62), em que os atos de currículo possam ser construídos colocando os conteúdos a serviço do ato educativo e não como um fim em si mesmos.

O cenário pandêmico fez com que a escola, de forma abrupta, repensasse seus processos, suas práticas e até mesmo suas intervenções pedagógicas, uma mudança com o suporte das tecnologias que não levou em consideração a formação, experiências e realidades de professores e alunos e recursos disponíveis (Xavier, 2021).

Como Tardif e Lessard (2014, p. 219-220) mencionam, os objetivos de ensino “são modelados e modificados pelas obrigações e situações características do processo de trabalho”. Nesse sentido, é necessário considerar que o trabalho curricular se desenvolve de forma contínua, sendo adaptado e transformado com base nos programas, objetivos e demandas profissionais e sociais.

Embora o contexto tenha forçado a mudança de práticas, em sua maioria as demandas contemporâneas requerem que a escola supere uma didática de aluno padrão e possa “reinventar a didática escolar numa perspectiva multidimensional, diversificada e plural” (Candau, 2006, p. 25), uma integração do processo de construção do conhecimento com o próprio conteúdo a ser desenvolvido.

Outro desafio à frente da educação por meio da tecnologia é que ela por si só não produz “participação-intervenção; o que ela faz é veicular a autoria do sujeito mobilizado” (Silva, 2000, p. 109). Esse foi o grande desafio das escolas, inclusive da unidade escolar na qual o projeto foi implementado. Como trazer o aluno e suas famílias para interagir? Como mobilizá-los a participar? Foi por meio dessas considerações que o projeto foi pensado e desenhado no contexto escolar de ensino remoto.

Metodologia

Dessa forma, o projeto foi sendo desenhado. A fim de propor o envolvimento das famílias, pensou-se na ideia da gravação, que poderia ser sonora ou audiovisual. A escolha ficava a cargo das famílias. Como a proposta envolvia divulgar os materiais em um grande mural virtual contendo todo o repertório audiovisual produzido pelos participantes, a escola teve o cuidado de se respaldar e resguardar elaborando um termo de autorização de imagem e som. Dessa forma, só poderiam participar do mural as famílias que concordassem com a divulgação.

Como um dos objetivos era envolver as famílias e a comunidade escolar como um todo, além de incentivar a leitura, foi proposto que, além do deleite do mural virtual, a Semana Literária tivesse como culminância um concurso em que o público apreciador pudesse selecionar o material que mais o encantou. Dessa forma, a escola vislumbrou a possibilidade de os pais abraçarem a ideia e mobilizarem famílias, conhecidos, vizinhos em uma grande “corrente do bem”.

Como não havia noção do envolvimento e da aceitação de responsáveis e alunos para essa proposta, optou-se por considerar o agrupamento de algumas etapas. A escola onde o projeto ocorreu atende a Educação Infantil (Nível I e Nível II) e o Ensino Fundamental (1º segmento – 1º ao 5º anos). Para que houvesse tempo para divulgação, apreciação do material e votação, cada grupo ficou alocado em um dia durante a semana. A organização ocorreu conforme mostra a Tabela 1.

Tabela 1: Relação de turmas e alunos participantes

Etapa de ensino

Quantidade de turmas na unidade escolar

Quantidade de alunos participantes

Educação Infantil

3

19

1º ano

2

5

2º ano

3

13

3º ano

3

11

4º ano

2

3

5º ano

2

8

Fonte: Dados dos alunos participantes.

O grupo 1 é de turmas da Educação Infantil; o grupo 2, de turmas de 1º, 2º e 3º anos do Ensino Fundamental; o grupo 3 reúne turmas de 4º e 5º anos do Ensino Fundamental. No grupo 1 houve 19 alunos participantes; no grupo 2, participaram 29 alunos; e no grupo 3 houve a participação de 11 alunos.

Os recursos digitais, artes, chamadas e fôlderes da votação foram idealizados pela orientação pedagógica da escola. A equipe organizou as participações, autorizações, prazos e incentivo ao público. Os professores ficaram responsáveis por estimular a participação de seus alunos, reforçar os prazos de envio, recebimento dos materiais audiovisuais e repassá-los para a orientação da unidade escolar (UE) e pelos recebimentos e repasses das autorizações de imagem e voz dos alunos inscritos na atividade.

O mural virtual foi organizado no site Padlet, uma ferramenta digital que pode ser acessada por um navegador de internet e por meio de aplicativo no celular. Essa plataforma online é baseada na computação em nuvem. O acesso ao site é gratuito, com limitações na quantidade da publicação de até três murais para quem publica e upload de arquivos com no máximo 25MB. Na versão premium, não há restrições na quantidade de upload e publicação de murais. O site permite a configuração do idioma, inclusive para língua portuguesa.

O cadastro pode ser realizado com uma conta Google. No caso do concurso, a conta foi gerada com o e-mail da escola, uma forma de, após o desenvolvimento do projeto, o mural funcionar como um repositório do momento vivenciado.

O Padletpode ser customizado de diferentes maneiras e aceita diversos formatos de arquivos, como imagens, texto, vídeos, músicas e links, dentre outros, além de permitir que o usuário compartilhe a página criada e salve, imprima e compile os arquivos em um documento no formato pdf.

Há ainda a possibilidade de o mural ser construído de forma colaborativa; isso depende da habilitação de quem esteja configurando o mural. Dentre as funcionalidades passíveis de habilitação, temos postagem de comentários, interação com a função curtir, com a função votar (apoiar ou reprovar publicações), função adicionar estrelas (de uma escala de 1 a 5 às publicações) e a função dar nota (pontuações numéricas). O organizador do mural pode exigir aprovação, função que funciona como um filtro. Nesse caso, só após a liberação do moderador a interação é publicada. Há também a possibilidade de filtrar linguagem obscena. Há também configurações estéticas, como mudar o papel de parede, esquema de cores e fonte. Veja na Figura 1 como o mural foi organizado.

Figura 1: Mural do concurso literário – Grupo 2

Fonte: Print de tela do mural organizado no Padlet.

Com o cuidado de proteger os alunos e suas respectivas famílias e contribuir para o concurso, apenas a função de curtir foi habilitada. A votação era habilitada às 8h e encerrada às 21h. A escolha do horário foi proposital; como muitas famílias trabalham e chegam a casa apenas no final da noite, a votação se estendeu até o horário noturno.

A orientação pedagógica compilou todos os materiais em pastas com material produzido pelo aluno/família e suas respectivas autorizações, assim como a organização do mural virtual, a abertura e o fechamento da votação. Foi realizado processo de mobilização por meio da divulgação nos grupos até o dia da votação. A Figura 2 mostra a “chamada” sobre o funcionamento do concurso durante a semana.

Figura 2: Mensagem sobre o funcionamento do concurso literário

Fonte: Print de tela do grupo dos professores no WhatsApp.

A mensagem foi postada no grupo geral de pais e nos grupos de professores para que eles replicassem nas suas respectivas turmas. Mesmo que não fosse o dia do grupo em que a turma estivesse envolvida, poderia participar, apreciando e votando. A imagem a seguir é da chamada já no dia da apreciação/votação do Grupo 3.

Figura 3: Mensagem no dia do concurso literário

Fonte: Print de tela do grupo dos professores no WhatsApp.

A fim de preservar a identidade dos envolvidos, os nomes foram substituídos por letras. Professores foram identificados por Professor A; Professor B e assim por diante. Alunos, por Aluno A; Aluno B etc. O mesmo aconteceu para o nome da unidade escolar.

Figura 4: Chamada de votação, agradecimento e premiação

Fonte: Print de tela do grupo dos professores no WhatsApp.

As chamadas durante o dia e antes da finalização da votação à noite também eram realizadas nos grupos, como forma de incentivar a participação. A divulgação dos alunos vencedores por categoria também foi divulgada no grupo dos pais no WhatsAppe nos grupos das turmas, juntamente com uma mensagem de agradecimento pela participação da comunidade escolar, como pode ser observado na Figura 4.

Discussão dos resultados

Um ponto importante observado foi que se tinha a hipótese de boa adesão das turmas de 4º e 5º anos (turmas de alunos maiores). No entanto, como pôde ser observado na Tabela 1, a Educação Infantil superou as turmas de 4º e 5º anos. A participação se deu tanto na Educação Infantil quanto nas turmas do ciclo I (1º, 2º e 3º anos do Ensino Fundamental).

Foi possível perceber o engajamento de todo o corpo docente. No grupo dos professores, foi observado sentimento de pertencimento ao projeto, admiração das produções e trocas de “ações” desenvolvidas, como pode ser apreciado na mensagem apresentada na Figura 5.

Figura 5: Engajamento docente

Fonte: Print de tela do grupo dos professores no WhatsApp.

A Professora A sugeriu compartilhar o projeto no status, a Professora B comentou que já tinha tido essa iniciativa, o que motivou outra colega (Professora C), que compartilhou em grupos de amigos, mas não tinha pensado nessa possibilidade. Outro fato interessante é o envolvimento das famílias das professoras da escola, como foi possível observar na troca de mensagens (Professora E e Professora C).

No final da noite do primeiro dia, a equipe de orientação comentou a adesão ao projeto e a disputa acirrada que se estendia aos minutos finais da votação. Esse foi um fato interessante, pois demonstrou o engajamento de toda a comunidade escolar. O mesmo fato aconteceu nos dias de votação do Grupo 2 e Grupo 3.

Além do envolvimento das famílias dos professores, foi observado também uma mobilização delas na votação, envolvendo familiares até de fora do estado, numa tentativa de angariar votos para os alunos de suas turmas, como é possível observar na troca de mensagens da Figura 5 e na Figura 6.

Figura 6: Mobilização do corpo docente

Fonte: Print de tela do grupo dos professores no WhatsApp.

Nessa troca de mensagens, a Professora A comenta que vai mobilizar seus colegas do Colégio B (escola privada onde já atuou). No final da mensagem, ela comenta que enviou para o grupo de mães e que as pessoas querem conhecer o Colégio A (escola municipal na qual o projeto estava sendo desenvolvido).

Outro fato interessante é a questão afetiva demonstrada pelo corpo docente, como pode ser observado na Figura 5, na fala da Professora F, que votou em “todos” os alunos. Ela ainda finaliza expressando seu sentimento aos discentes.

Outra situação retratada em forma de poesia foi aquela vivenciada no cenário de pandemia. O aluno e sua família retrataram em versos a situação de contaminação do pai, uma mensagem que sensibilizou a comunidade escolar e ressaltou o sentimento de fragilidade social a qual todos foram expostos. A seguir está a participação do aluno sendo comentada no grupo de professores.

Figura 7: Versos pandêmicos

Fonte: Print de tela do grupo dos professores no WhatsApp.

Durante o desenvolvimento do projeto, foi possível perceber o resgate de versos, poesias, parlendas, músicas populares, além de criações do imaginário infantil. Embora a atividade se dedicasse a ressaltar as memórias do contexto escolar e de certa forma tirar o foco da fragilidade de que o mundo foi acometido, uma participação em particular chamou atenção, do Aluno G. A sobrevivência como algo tão potente e importante no seio familiar foi ressaltada nos versos infantis, o que gerou sensibilização no corpo docente, como pode ser visto na Figura 7.

Considerações finais

A Semana Literária trouxe grande ganho para a comunidade escolar, como momento não apenas de resgatar memórias, mas possibilitar novas experiências para os corpos docente e discente, além de incentivar a participação e a criação de um movimento de mobilização dentro da comunidade escolar.

Como mencionado e percebido por meio dos resultados e discussões, o ato pedagógico faz parte de um processo de construção cotidiano, que leva em consideração o contexto, o currículo e os objetivos de ensino e requer adaptações, sendo necessário considerar que a mediação pedagógica deve ser pautada na experimentação, no desenvolvimento de ambientes de cocriação e participação social.

Consideramos que o desenvolvimento do projeto auxiliou no resgate cultural e no desenvolvimento de um ambiente de integração criativa e relacional, uma iniciativa que visou, além de tirar o foco da pandemia, possibilitar um respiro de encanto, fraternidade e construção de conhecimento coletivo para além de conteúdo.

Referências

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BRASIL. Medida Provisória nº 934, de 1º de abril de 2020. Estabelece normas excepcionais sobre o ano letivo da Educação Básica e do Ensino Superior decorrentes das medidas para enfrentamento da situação de emergência de saúde pública de que trata a Lei nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020. Diário Oficial da União, Brasília, 2020b. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2020/mpv/mpv934.htm. Acesso em: 28 jul. 2021.

BRASIL. Ministério da Educação. Portaria nº 343, de 17 de março de 2020. Dispõe sobre a substituição das aulas presenciais por aulas em meios digitais enquanto durar a situação de pandemia do novo coronavírus - covid-19. Diário Oficial da União, Brasília, Seção 1, p. 39, 17 de março de 2020.

CANDAU, V. M. (org.). Educação intercultural e cotidiano escolar. Rio de Janeiro: 7Letras, 2006.

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HODGES, C. et al. As diferenças entre o aprendizado online e o ensino remoto de emergência. Revista da Escola, Professor, Educação e Tecnologia, v. 2, nº 1, p. 1-12, jun. 2020.

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XAVIER, G. P. O. Mediação pedagógica em ambientes virtuais de aprendizagem: um estudo em representações sociais. 2021. 170f. Tese (Doutorado) - Programa de Pós-Graduação em Ciência, Tecnologia e Educação, Centro Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Celso Suckow da Fonseca, Rio de Janeiro, 2021.

Publicado em 12 de dezembro de 2023

Como citar este artigo (ABNT)

XAVIER, Gisele Pereira de Oliveira. Semana Literária no ensino remoto: memórias, experiências, ação. Revista Educação Pública, Rio de Janeiro, v. 23. nº 48, 12 de dezembro de 2023. Disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/23/48/semana-literaria-no-ensino-remoto-memorias-experiencias-acao

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