Carrinho Sensorial como instrumento de autorregulação para crianças com TEA de gravidade nível 3: relato de experiência

Márcio de Souza Santos

Professor de Educação Física na rede municipal de Limeira/SP, graduado em Pedagogia, pós-graduado em Educação Inclusiva, pós-graduando em Análise Comportamental Aplicada, mestre em Psicologia, doutorando em Educação Física (USJT)

Carolina Gonçalves da Silva Fouraux

Professora de Educação Física na rede municipal de Limeira/SP, graduada em Pedagogia, pós-graduada em Psicomotricidade, pós-graduanda em Análise Comportamental Aplicada, mestra em Psicologia, doutoranda em Educação Física (USJT)

Caroline Providelli

Professora de Arte na rede municipal de Limeira/SP, graduada em Pedagogia, pós-graduada em Educação Especial e Inclusiva e em Análise Comportamental Aplicada

Viviane Cristina Denard

Professora de Arte na rede municipal de Limeira/SP, graduada em Pedagogia, pós-graduada em Educação Especial e Inclusiva e em Análise Comportamental Aplicada

Nathany Heloise Jovino Ambruster

Monitora da rede municipal de Limeira/SP, graduada em Pedagogia, pós-graduada em Análise Comportamental Aplicada e em Educação Especial

Graciele Massoli Rodrigues

Doutora e mestra em Educação Física (Unicamp), professora da Escola Superior de Educação Física de Jundiaí e da Universidade São Judas Tadeu

O termo “autismo” foi descrito pela primeira vez pelo psiquiatra suíço Bleuler em 1908, referindo-se a uma condição contida na esquizofrenia (o significado pretendido à época era “si mesmo”). Dezoito anos mais tarde, a russa Sukhareva foi a primeira psiquiatra a relatar as características de seis alunos que teriam alto funcionamento, para as classificações atuais. Contudo, a literatura tradicionalmente apresenta Kanner, em 1943, como aquele que primeiro descreveu casos de crianças com as características autistas, na forma como se entende esse transtorno atualmente. Um ano depois, Asperger apresentou seu estudo Psicopatia autista na infância, discorrendo sobre quatro crianças sem prejuízo intelectual, mas com dificuldade de socialização. Posteriormente, esse tipo de autismo ganharia o nome desse médico (Posar; Visconti, 2017). Na classificação atual, essa e outras síndromes fazem parte do transtorno do espectro autista (APA, 2014).

Os transtornos do neurodesenvolvimento são uma subdivisão do Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais 5 (DSM-5). Nesse recorte está inserido o TEA, que, “caracteriza-se por déficits persistentes na comunicação social e na interação social em múltiplos contextos” (APA, 2014, p. 72).

A etiologia do TEA não é completamente conhecida. Sabe-se que diversos fatores genéticos e ambientais podem estar associados, como alterações no neurotransmissor inibitório GABA, a síndrome do X-frágil (Bueno; Paini; Schauren, 2020) e o uso de anticonvulsivantes e estabilizador de humor durante a gestação (Sandin et al., 2014).

Estudos em nível nacional para determinar a população com TEA ainda são escassos. Globalmente, acredita-se que 1% de toda a população tenha autismo (Zeidan, 2022), o que corrobora com os dados da rede pública de ensino na cidade de Limeira, onde o presente estudo foi realizado: de 22.399 alunos matriculados no Ensino Infantil, na Educação Fundamental até o 5° ano e na EJA (Educação de Jovens e Adultos (SME/L, 2022), 237 pessoas foram diagnosticadas com TEA (CML, 2022), uma incidência aproximadamente igual àquela encontrada mundialmente.

Contextualização e recorte

Além das duas características mais marcantes em crianças com TEA, como a dificuldade de socialização e de comunicação, outras particularidades bem frequentes são: ecolalia, estereotipias e o uso repetitivo de objetos (APA, 2014). Devido à variedade de causas que influenciam a condição do autismo, também são comuns condições concomitantes, tais como: distúrbios motores (79%), problemas gastrointestinais (até 70%), epilepsia (até 30%), deficiência intelectual (45%) e distúrbios do sono (50-80%) (Lai; Lombardo; Baron-Cohen, 2014).

De acordo com a OMS, o nível de gravidade que o autismo afeta cada indivíduo pode ser dividido em três (APA, 2014, p 92):

  • Nível 1: Exige apoio, pois há dificuldade para se comunicar, realizar interação social e sair da rotina.
  • Nível 2: Exige apoio substancial, pois há grave dificuldade em se comunicar com frases curtas, limitado a interesses especiais, sofrimento ou dificuldade de mudar de foco ou ações.
  • Nível 3: Exige apoio muito substancial, pois há grave dificuldade em se comunicar mesmo com frases curtas, reagindo apenas a abordagens muito diretas e extrema dificuldade e sofrimento para lidar com mudanças.

Na rede pública, onde os professores que elaboraram esse estudo lecionam, foram identificados pelos menos 25 alunos com TEA de gravidade nível 3, todos com deficiência intelectual, física e atraso substancial do desenvolvimento cognitivo e motor. Desses alunos, nove fazem parte atualmente do atendimento municipal especializado para crianças com transtorno do espectro autista (Projeto AME-TEA), um projeto intersetorial entre a Secretaria de Educação e a da Saúde, instituído por meio do Decreto Municipal 38/2021 que visa proporcionar a qualidade da Educação, com professores especializados em Educação Especial, Análise do Comportamento Aplicada, Arte, Educação Física, Psicomotricidade e Pedagogia, em ação concomitante com o Centro de Especialização Municipal do Autista (CEMA) junto aos estudantes matriculados na rede municipal de ensino com diagnóstico de TEA, por meio do desenvolvimento de processos de ensino-aprendizagem com suporte terapêutico: estimuladores pedagógicos, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, neurologista, psicólogo, psiquiatra e assistente social. A missão do projeto é preparar os alunos e a escola que irá recebê-los para que, gradativamente, sejam inseridos em sala de aula regular de forma que essa inclusão seja de fato efetiva e o aluno seja realmente integrado ao ambiente escolar, propiciando seu pleno desenvolvimento dentro de suas especificidades (Limeira, 2021).

Dado o recorte deste estudo, uma das grandes dificuldades no desenvolvimento pedagógico e social dessas crianças são as crises de agressividade, automutilação, sofrimento e descontrole motor.

Método

O presente relato de experiência tem caráter qualitativo ao se aprofundar em um grupo social e em suas especificidades (Goldenberg, 1997). O relato de experiência deve perpassar a literatura que embasa tal prática, para que a vivência descrita possa ser confrontada de forma crítico-reflexiva e ser replicada por outras pessoas em outros contextos (Mussi; Flores; Almeida, 2021).

Os sujeitos do presente estudo são crianças do Projeto AME-TEA com autismo nível 3 de gravidade, com outras características que dificultam o desenvolvimento educacional: déficit cognitivo e motor, agressividade e crises. Os resultados são apresentados ao ser descrita a forma que conduzimos a experiência com o Carrinho Sensorial (CS). A análise se dará em diálogo por meio da descrição da experiência e dos estudos que se aproximam do tema.

Objetivo

Este relato de experiência visa apresentar uma ação que inicialmente pode colaborar na educação de crianças com TEA gravidade nível 3 ou com outros transtornos mentais em constantes episódios de crise.

Com este estudo, pretende-se criar um canal de diálogo para troca de vivências que contribuam na criação de ambientes propícios à aprendizagem, à socialização e ao lazer.

O Carrinho Sensorial na rotina pedagógica

Considerando as características dos alunos atendidos no projeto, há necessidade constante de novas técnicas para reverter quadros de comportamento disruptivos. Foi nesse cenário que as caminhadas diárias se apresentaram como um método eficaz para acalmar as crianças, assim como podemos encontrar em outros estudos que apontam benefícios emocionais com essa prática, destacando a redução da ansiedade e da tensão, a melhora do humor e a sensação de bem-estar (Godoy, 2002).

Após algumas caminhadas, percebemos que as diferenças motoras, intelectuais e emocionais dos alunos não permitiam que todos realizassem o mesmo trajeto com a mesma duração. Foi nesse momento que o corpo docente decidiu adaptar um carrinho de supermercado, doado por uma moradora do bairro da escola, acolchoando-o e pintando-o para ficar mais atrativo e confortável para as crianças. Ele foi denominado de Carrinho Sensorial (CS).

O termo “sensorial” se refere ao alto índice de distúrbios sensoriais encontrados em pessoas com TEA e, de acordo com Ben-Sasson e colaboradores (2013), a severidade dos sintomas são proporcionais à gravidade do transtorno, ressaltando que no projeto AME-TEA todos os alunos são nível 3 de gravidade. O termo também se refere às sensações proporcionadas aos estudantes com o som e o trepidar das rodas que embalam o aluno que utiliza desse recurso.

O design emocional é uma corrente que busca ultrapassar a simples funcionalidade dos objetos, levando em consideração aspectos psicoemocionais do usuário para promover bem-estar e autorregulação. A "máquina do abraço” e o squease vest são exemplos de materiais desenvolvidos especificamente para pessoas com transtornos e distúrbios sensoriais, proporcionando, a pressão do toque, o alívio ou a calma. O squease vest traz ainda mais um elemento para a autorregulação que é a bomba de ar que o usuário pode apertar ou soltar, fazendo uso da sua autonomia para decidir a pressão necessária para proporcionar o bem-estar (Feitosa; Figueirôa; Nagai, 2018).

O CS também se apoia no conceito de design emocional, ao ressignificar o objeto de sua função inicial para uma que atenda às necessidades das crianças com TEA. Diferente da máquina do abraço e do squease vest, que proporcionam pressão de toque profundo, o CS, acolchoado no solo e nas paredes, também permite a sensação de acolhimento, mas mantendo alguns centímetros de espaço livre para que a criança possa se acomodar e mudar de posição quando desejar. O espaço de movimentação é limitado o suficiente para repelir espasmos, descontroles motores e crises agressivas, protegendo a criança e as pessoas ao seu redor.

Para que o CS não se torne uma forma de contenção, mas sim um mecanismo autorregulatório para as crianças com TEA, o critério para que a criança o utilize é a possibilidade de entrar e sair sozinho, com ou sem apoio, sinalizando o desejo por meio da comunicação verbal ou gestual (esticando a mão para o responsável mais próximo, por exemplo).

Com um mês de uso do CS, todos os alunos do AME-TEA estavam familiarizados com ele; atualmente, após mais de nove meses, os próprios estudantes pedem para entrar nele em momentos de crise ou/e para descansar. Essa segunda opção acontece durante as caminhadas diárias, como alguns alunos possuem distúrbios físicos ou atrasos no desenvolvimento motor, o CS também é um mecanismo de equidade, permitindo que todos transitem pelo mesmo percurso, proporcionando a interação dos alunos e a socialização com o ambiente externo à escola.

Ampliando fronteiras com o Carrinho Sensorial

Aproveitando a primeira reunião trimestral dos responsáveis pelos alunos do AME-TEA em 2022, o espaço foi usado para sugerir que eles experimentassem os carrinhos dos diversos estabelecimentos em que a família frequenta, seguindo as orientações da equipe docente: ofertar, sem pressionar, sempre que o ambiente for hostil e/ou a criança apresentar comportamento disruptivo ou desconforto para se manter no local. As famílias foram orientadas a registrar via WhatsApp como foi a experiência para um dos professores do AME-TEA e os registros foram recolhidos ao longo de duas semanas, conforme descritos abaixo:

  • Aluno 1: o aluno de nove anos possui elevado descontrole motor e fixação por manusear qualquer objeto que esteja ao seu alcance, com preferência por chaves, calçados e relógios de pulso. Considerando essas características, a família optou por usar o carrinho na praça de alimentação do shopping, pedindo-o emprestado para a loja de utilidades, relatando que a criança se sentiu tranquila, mesmo com o ambiente desfavorável (muitas pessoas, luz forte e barulho), possibilitando que a família fizesse a refeição e usufruísse do lazer naquele momento.
  • Aluno 2: o aluno de doze anos tem episódios de agressividade e agitação. A mãe relatou que, ao fazer compras no supermercado, ele fica mais calmo no carrinho, sem agredir as pessoas ao redor, embora ainda tente jogar os produtos para fora.
  • Aluno 3: o aluno de nove anos fica extremamente irritado ao ser contrariado (chora, grita, tenta correr no sentido contrário, arremessa ao chão objetos das pessoas próximas ou que estejam no seu caminho). A mãe relata que utiliza o carrinho no mercado, assim o filho não entra em crise, não lança os objetos e não foge do campo visual do adulto responsável.
  • Aluna 4: a aluna de oito anos tem foco em atividades repetitivas, entrando em crise sempre que novos exercícios são sugeridos a ela (nesses momentos ela pressiona o queixo, grita, chora, pula, balança os braços e tenta correr). A responsável relata que tem um carrinho em sua residência e que em momentos de crise, ela pede ajuda para subir, ficando um período. Depois, desce, coloca suas bonecas dentro e começa a empurrá-lo, dessa maneira consegue se acalmar.

Experiência fotográfica com o Carrinho Sensorial

No decorrer do 1° semestre de 2022, realizamos o projeto interdisciplinar intitulado O vendedor de frutas, baseado na obra da pintora brasileira Tarsila do Amaral. Nesse projeto, o CS teve papel fundamental.

Foram desenvolvidas diversas atividades após leitura visual da obra de arte: aulas de culinária, conhecimento das frutas, confecção do cartaz da receita escolhida para a semana, modelagem de frutas com argila e pintura delas com tinta guache, visita da equipe com as crianças ao varejão de hortifruti para comprar ingredientes para a salada de frutas e releitura fotográfica, utilizando o CS com outra função, simulando o barco presente na obra estudada.

Transformação do CS

Foi confeccionado um barco feito com materiais recicláveis para compor o cenário da obra O vendedor de frutas. As crianças rasgaram o jornal em pedaços menores e colaram no papelão. Após a confecção do barco, ele foi amarrado ao CS e os estudantes foram convidados para subir. Realizamos a releitura fotográfica da obra com os alunos e todos fizeram a atividade sem nenhuma dificuldade. A foto foi capa do caderno de receitas. O caderno foi desenvolvido durante o semestre e entregue durante a reunião de pais.

Considerações finais

Assim como a "máquina do abraço”, citada anteriormente, percebemos que o CS colaborou para a autorregulação de crianças com TEA em momentos de crise e desconforto no ambiente onde se encontravam (locais públicos, escolas e/ou residências).

Os autores consideram ter alcançado os objetivos traçados para este estudo, à medida que descrevemos uma ação que beneficiou os alunos e as pessoas ao redor, nos termos apresentados. Em relação ao 2° objetivo, espera-se que esse relato incentive novas práticas, diálogos construtivos e, principalmente, que colabore para o bem-estar dessas crianças e das demais pessoas que convivem com elas.

Pensando na replicabilidade da prática aqui relatada e ganho de autonomia das crianças com TEA, no presente momento o corpo docente do AME-TEA está executando a transição do carrinho para objetos menores (bichinho de pelúcia, travesseiro, catavento, fita gímnica, chaves e outros objetos coloridos que emitem sons e possuem movimento). Essa transferência de objetos significantes para a criança é relatada na Psicanálise, principalmente na primeira infância (Abrão; Luchesi, 2022), o que se enquadra nos alunos do AME-TEA que tem comprometimento intelectual acentuado, necessitando de estímulos nos anos iniciais de desenvolvimento em diversas áreas.

Por fim, espera-se que este relato colabore com os familiares e com os diversos profissionais ligados às crianças com TEA, produzindo novas práticas que facilitem o educar, diminuindo as crises, incentivando a socialização e fortalecendo a autonomia.

Referências

ABRÃO, J. L. F.; LUCHESI, G. P. Brincar como mediador na interação com crianças que apresentam transtorno do espectro autista. Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v. 5, n° 1, p. 3.548-3.558, jan./fev. 2022.

LIMEIRA (Prefeitura Municipal). Decreto nº 38/21. Atendimento municipal especializado para crianças com transtorno do espectro autista (AME-TEA). 2021. Disponível em: http://consulta.limeira.sp.leg.br/Normas/Exibir/243325. Acesso em: 30 maio 2022.

ASSOCIAÇÃO PSIQUIÁTRICA AMERICANA (APA). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais 5. Porto Alegre: Artes Médicas, 2014. Disponível em: http://dislex.co.pt/images/pdfs/DSM_V.pdf. Acesso em: 25 maio 2022.

BEN‐SASSON, A.; SOTO, T. W.; MARTÍNEZ‐PEDRAZA, F.; CARTER, A. S. Early sensory over‐responsivity in toddlers with autism spectrum disorders as a predictor of family impairment and parenting stress. Journal of Child Psychology and Psychiatry, v. 54, n° 8, p. 846-853, 2013. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/23336424/. Acesso em: 30 jan. 2022.

BUENO, L. R.; PAINI, L. Q.; SCHAUREN, J. S. Transtorno do espectro autista (TEA): diagnóstico da síndrome do x-frágil. Revista Eletrônica Biociências, Biotecnologia e Saúde, Curitiba, v. 12, n° 24, p. 7-16, ago. 2020. Disponível em: https://docero.com.br/doc/v01xn55. Acesso em: 25 maio 2022.

CÂMARA MUNICIPAL DE LIMEIRA (CML). Comissão de Educação ouve pais de alunos com autismo sobre atendimento nas escolas.2022. Disponível em: http://www.limeira.sp.leg.br/noticias/view/2022-03-24_comissao-de-educacao-ouve-pais-de-alunos-com-autismo-sobre-atendimento-nas-escolas. Acesso em: 25 maio 2022.

FEITOSA, M. A. F.; FIGUEIRÔA, C. F.; NAGAI, L. A influência do design emocional em projetos de artefatos inclusivos para autistas – estudo de caso: Squease Vest. 13º CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM DESIGN. Joinville, 5 a 8 de novembro de 2018. Disponível em: http://pdf.blucher.com.br.s3-sa-east-1.amazonaws.com/designproceedings/ped2018/4.3_ACO_02.pdf. Acesso em: 20 jun. 2022.

GODOY, R. F. Benefícios do exercício físico sobre a área emocional. Movimento, v. 8, n° 2, 2002. Disponível em: https://www.redalyc.org/pdf/1153/115318043002.pdf. Acesso em: 31 maio 2022.

GOLDENBERG, M. Arte de pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em Ciências Sociais. Rio de Janeiro: Record, 2011.

LAI, M.-C.; LOMBARDO, M. V.; BARON-COHEN, S. Autism. Lancet, 2014.

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Publicado em 16 de janeiro de 2024

Como citar este artigo (ABNT)

SANTOS, Márcio de Souza; FOURAUX, Carolina Gonçalves da Silva; PROVIDELLI, Caroline; DENARD, Viviane Cristina; AMBRUSTER, Nathany Heloise Jovino; RODRIGUES, Graiele Massoli. Carrinho sensorial como instrumento de autorregulação para crianças com TEA de gravidade nível 3: relato de experiência. Revista Educação Pública, Rio de Janeiro, v. 24, nº 1, 16 de janeiro de 2024. Disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/24/1/carrinho-sensorial-como-instrumento-de-autorregulacao-para-criancas-com-tea-de-gravidade-nivel-3-relato-de-experiencia

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2 Comentários sobre este artigo

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Ana Maria Martins de Souza • 2 meses atrás

Este artigo me ajudou e ajudará outras pessoas que trabalham na educação especial, que seja um motivador para outras pesquisas como essa!

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Silvani Rabelo Anael • 3 meses atrás

O artigo deixa evidente a importância da adaptação de recursos para um público que a princípio, a sociedade e até mesmo *alguns* profissionais envolvidos no processo de inclusão julgam que o nível de severidade não condiz com o ambiente de aprendizagem. O artigo retrata a preocupação constante dos professores na busca de ações pedagógicas que contribuíram com o desenvolvimento dos estudantes. Para os leigos no que tange ao diagnóstico de TEA de nível 3 o manejo com a Flexibilização/Adaptação do CS pode provocar estranheza. No entanto, considero e respeito a ação pedagógica como uma grande motivação e incentivo aos leitores que acreditam na Inclusão independente da condição do indivíduo, com vistas as potencialidades e singularidades de cada um. Por fim, parabenizo aos professores e profissionais autores do referido artigo, os quais se dedicaram e fizeram a diferença na vida dos estudantes do Projeto AME-TEA na cidade de Limeira/SP.

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Este artigo e os seus comentários não refletem necessariamente a opinião da revista Educação Pública ou da Fundação Cecierj.