A relevância histórica de Fédora do Rego Monteiro para o movimento modernista brasileiro e sua atuação nas artes em Pernambuco

Leandro Wagner de Albuquerque da Silva

Doutorando em Sociologia (PPGS/UFPE), mestre em Educação (PPGEdu/UFPE), professor dos anos iniciais do Ensino Fundamental no município de Vitória de Santo Antão/PE

Ilze Lopes da Silva

Mestranda em Educação, Culturas e Identidades (Fundaj/UFRPE), professora dos anos iniciais do Ensino Fundamental no município de Vitória de Santo Antão/PE

Na Europa, no início do século XX, o mundo passava por diversas transformações que alterariam o contexto histórico-cultural, criando um paradigma artístico global que viria a ser reflexo de muitas mudanças globais. Vimos o apogeu da indústria, o avanço da técnica e a consolidação da burguesia frente ao controle dos meios de produção, que imprimiram no velho continente e no restante do planeta o famigerado progresso e desenvolvimento. De acordo com Brito (1974), todo esse “avanço” estava condicionado à formação de uma grande massa de proletariados, o que colocou em cena outras percepções e necessidades acerca da conjuntura social e econômica nas primeiras décadas do século passado. Testemunhamos ainda o desencadeamento da Revolução Soviética em 1917 e os primeiros sinais da presença do fascismo em 1919 na Itália. Estarrecidos, assistismos ao conflito armamentista entre as grandes forças econômicas que resultou na Primeira Guerra Mundial.

O Brasil atravessava lentamente tudo isso, influenciado por essas transformações. Presenciamos aqui, segundo Brito (1974), o surgimento de fábricas e usinas, o uso da radiotelegrafia como meio de comunicação, a construção de ferrovias no Nordeste, o desenvolvimento da agricultura e o protagonismo da cultura do café, do cacau e da cana-de-açúcar em nossa economia. Pudemos contar ainda com o movimento de imigração, que contribuiu com a mecanização do trabalho, circunstâncias que permitiram a mudança na dinâmica do dia a dia brasileiro.

Em paralelo a tudo isso, a fim de transgredir os padrões estabelecidos, na Europa algumas correntes artísticas levantaram a bandeira da liberdade criativa e de uma nova experimentação estética para suas obras. Diante do panorama que estava transformando a realidade dos europeus, os artistas passaram “a desenvolver um novo olhar sobre sociedade na totalidade, os modos e as condições de vida” (Calixto, 2012, p. 3), o que influenciou diretamente a composição de suas obras, promovendo uma espécie de ruptura com os padrões artísticos e literários vigentes àquela época. Nascia, portanto, a vanguarda artística do movimento modernista que acabara de emergir em meio ao ambiente caótico europeu.

A Semana de Arte Moderna, em fevereiro de 1922, demarcou a introdução dos artistas brasileiros no modernismo. Jardim (2022) aponta que a primeira fase do modernismo à brasileira necessitava atualizar os padrões estéticos para um novo tempo que se desenrolara nos grandes centros urbanos. O autor caracteriza a Semana de Arte Moderna como um anseio pela renovação intelectual e artística, além da “afirmação do caráter nacional” por meio das artes. Jardim (1998) disserta que, “no caso brasileiro, a modernização vem caracterizada como atualização, onde não está afastado o compromisso com a tradição” (Jardim, 1998, p. 224). Ademais, o modernismo brasileiro se propôs a pensar o país como uma unidade.

Para além dos nomes de Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Anita Malfatti, Villa-Lobos e Di Cavalcanti, presentes na Semana de Arte Moderna de 1922, precisamos estudar os artistas pernambucanos que colaboraram de maneira significativa para o modernismo brasileiro. Cícero Dias e os irmãos Rego Monteiro impuseram uma estética própria em suas obras, sendo pioneiros na construção de uma identidade pernambucana dentro do movimento modernista brasileiro sob a pespectiva do regionalismo. Nesse sentido, concordamos com Dimitrov (2014) quando afirma que essa identidade passou a ser “performatizada em telas, gravuras, ilustrações, esculturas e painéis, bem como significadas em textos críticos cada vez mais frequentes” (Dimitrov, 2014, p. 18). Tudo isso reforça que, com esses artistas pernambucanos, o Nordeste também contribuiu fortemente para o caldeirão efervescente do modernismo no início do século XX.

Diante desse contexto do modernismo no cenário local é que orientamos nossa questão de partida. Tendo em vista a forte atuação local, (inter)nacional dos irmãos Rego Monteiro para o desenvolvimento do modernismo em Pernambuco, qual a relevância do trabalho desenvolvido pela pintora Fédora do Rego Monteiro nas primeiras décadas do século XX? A fim de responder a essa pergunta inicial, realizamos uma pesquisa de natureza qualitativa (Minayo, 1994) do tipo bibliográfica, com o intuito de desenvolver uma discussão via pesquisas desenvolvidas sobre o movimento modernista brasileiro nas primeiras décadas de 1900 e descrever o trabalho desenvolvido pela pintora mencionada frente ao movimento. A partir daí, graças aos autores, pudemos compreender a importância histórica da artista para o modernismo brasileiro. Na sequência, alcançamos nossas conclusões acerca do estudo desenvolvido.

O modernismo e o modernismo brasileiro no início do século XX

Ao tentarmos descrever a definição de modernismo, encontramos em alguns autores a caracterização desse pensamento artístico que permeou o início do século XX. As linhas a seguir tentam exprimir o conceito de modernismo e algumas especificidades desse movimento no ambiente brasileiro nas primeiras décadas do século passado.

É importante relembrar que o modernismo está associado à dinâmica socioeconômica que suscitou um encadeamento de mudanças na sociedade ocidental no início do século XX. Buscando uma conceituação do termo “moderno” no campo das artes e atrelado à dinâmica sociocultural daquela época, elencamos a afirmação de Pereira (2016) quando diz que “o moderno mobilizaria mudanças estéticas e culturais, à medida que diferencia o presente do passado como projeto de construção do futuro” (Pereira, 2016, p. 10). A partir disso podemos compreender que as concepções artísticas modernistas se guiavam por um novo prisma.

Pereira (2016, p. 10) ainda acrescenta:

A acepção do termo “moderno”, e aqueles que lhe são correlatos, como “modernidade” e “modernismo”, erige-se mediante a percepção de uma consciência de quebra, de partição com o passado, à guisa do novo e do progresso, numa oposição ao antigo como manifestação de novos matizes artísticos, científicos, socioculturais, econômicos e políticos.

Nesse sentido, podemos apreender a noção de moderno como a busca por algo novo, que rompa com o tradicionalismo. Mas, afinal, o que viria a ser o modernismo? Salvá e Diedrich (2020) afirmam que o modernismo buscou inpirações no surrealismo e no dadaísmo, correntes artísticas sobre as quais não iremos nos aprofundar neste texto, com a necessidade de uma transgressão que colocasse em xeque o academicismo centrado numa perspectiva orientada pelo passado renascentista. Hodge (2019, p. 18) reforça:

Os artistas modernistas rejeitaram as tradições de representação do mundo natural, detendo-se em vez disso em elementos como cor, forma e emoções. Seu espírito utópico surgiu num período de mudanças rápidas e se manifestou por meio do abandono de valores e adornos conservadores, ao lado da experimentação de novos materiais, técnicas e processos.

Harrison (2000) acrescenta e refuta a ideia de que o modernismo é fruto apenas de um período sociopolítico intrínseco ao ocorrido durante as primeiras décadas do século passado. Para o autor, ir por esse caminho seria menosprezar as aspirações e dificuldades enfrentadas no campo das artes daquele período, que tais obstáculos enfrentados também poderiam gerar novas formas de produções artísticas. Segundo ele,

é tentador conceber o modernismo como um tipo de revolução cultural específica do século XX, impulsionada pela rapidez do progresso tecnológico e pelo fermento político, envolvendo a busca da mudança pela mudança e surgindo sob as formas do vanguardismo e do experimentalismo militantes (Harrison, 2000, p. 11).

Harrison (2000) afirma ainda que o modernismo não se caracterizava como uma única opção a ser seguida diante das mudanças culturais da época. Para o autor, o modernismo nunca passou de uma corrente seguida por um pequeno grupo de pessoas. Todavia, esse movimento foi fundamental para o desenvolvimento, mesmo que com características próprias, do modernismo no Brasil.

No início do século XX, o país ainda respirava os ares da colonização, totalmente dependente da Europa; as elites locais ainda copiavam o modo de viver do Velho Continente. Sem sombra de dúvida, as mudanças transcorridas no Velho Mundo chegavam lentamente a terras tupiniquins. Os filhos das famílias mais abastadas brasileiras tinham como destino estudar fora do país, a fim de garantir a formação de uma elite intelectual nacional. A fina educação francesa era o porvir a ser conquistado.

Nas artes, a vanguarda intelectual europeia conferiu aos modernistas brasileiros a vontade de expressar o rompimento com o “atraso” dos passadistas da época. Essa influência nasceu dos primeiros contatos dos artistas nacionais com as escolas de arte francesas. A experiência do progresso que, por exemplo, se apresentava no dia a dia fabril, na energia elétrica, nos automóveis, nas invenções como a fotografia, que emergiam no Velho Mundo, acenderam nos artistas brasileiros a crítica àquilo que eles consideravam de mais arcaico na arte e na vida brasileira. Bueno (2022) relata que o modernismo brasileiro “começa a dar seus primeiros sinais nos anos de 1912 e 1917, fruto do intercâmbio de artistas brasileiros que trazem para o país suas experiências vividas na Europa – especialmente na França”. Mais adiante, o divisor de águas para o modernismo brasileiro certamente foi a Semana de Arte Moderna de 1922.

De 11 a 18 do mês de fevereiro daquele ano, no Teatro Municipal de São Paulo, expuseram seus trabalhos Anita Malfatti, Vicente do Rego Monteiro, Graça Aranha, Mário de Andrade, Plínio Salgado e Oswald de Andrade, entre outros. Estava nascendo ali um movimento de artistas que viria revolucionar o cenário artístico nacional e deixar um legado riquíssimo para as gerações posteriores. Inspirados pelas técnicas francesas, os artistas brasileiros criaram uma identidade própria para suas obras de arte. Segundo Calixto (2012),

dentro da parte reservada à pintura estavam incluídos também pastéis, óleos, colagens, gravuras e desenhos. Todos eles, apesar de diferentes entre si, revelavam uma forma de arte inédita no país, que tinha como características principais a cor descompromissada com a realidade, o traço/pincelada rasgada e sem direção definida, entrosamento e valorização do primeiro e segundo planos, dramaticidade de estilos, planos de figura simplificados e uma aparente despreocupação com as noções de proporção (Calixto, 2012, p. 6).

Figura 1: Cartaz de Di Cavalcanti anunciando a Semana da Arte Moderna em 1922.

Fonte: Enciclopédia Itaú/Casacor.

Como visto anteriormente, os modernistas brasileiros trataram de conceber outro modo de produzir seus trabalhos. Além disso, o caráter de unicidade era bastante presente entre eles, uma vez que, assim como os vanguardistas europeus, os artistas presentes na Semana de 22 revelavam como pretensão também a contestação à falsa ideia de que a sociedade brasileira vivia como um espelho da Europa.

Fédora do Rego Monteiro: mulher, pernambucana e modernista

Fugindo do eixo Rio-São Paulo, os modernistas pernambucanos tiveram o poder de iniciar um movimento artístico local, no qual imprimiram características próprias com suas obras. No entanto, o ambiente modernista em Pernambuco também só foi possível mediante as trocas culturais entre Brasil e França, onde alguns artistas pernambucanos, como os irmãos Fédora, Vicente e Joaquim do Rego Monteiro puderam beber diretamente na fonte dos vanguardistas do modernismo europeu. De acordo com Cabral (2019, p. 115),

as transferências culturais entre a cidade do Recife e a atmosfera modernista de Paris começaram em 1911, quando o representante da empresa têxtil inglesa Havendish & Co., Ildefonso do Rego Monteiro, e sua esposa, Elisa Cândida Figueiredo Melo do Rego Monteiro, primo em terceiro grau dos pintores Pedro Américo de Figueiredo e Aurélio de Figueiredo, decidiram enviar os filhos para estudar na França.

Essa ida ao exterior em busca de referências artísticas não se deu por acaso. De acordo com Cabral (2019), era desejo das elites locais que seus descendentes estudassem no exterior a fim de garantir uma educação de qualidade e permitir a manutenção de seus privilégios. O continente europeu continuava sendo o grande centro provedor do que havia de mais importante e moderno no conhecimento.

Fédora do Rego Monteiro iniciou seus estudos em artes na Escola Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro, onde morou com sua família entre 1908 e 1911. Segundo Cabral (2020), sua passagem pela ENBA permitiu a profissionalização da artista, pois foi quando conseguiu expor suas obras em salões de pintura.

Figura 2: Da esquerda para a direita, na sexta posição, Fédora do Rego Monteiro na Escola de Nacional de Belas Artes

Fonte: Arquivos da família Rego Monteiro, Recife.

Dentro do universo artístico pernambucano, a figura de Fédora do Rego Monteiro se destaca não apenas pelo fato de ser uma pintora, mas pelo fato de ser mulher. O espaço artístico sempre foi povoado e dominado por homens, os quais ditavam as regras e excluíam as mulheres do processo de produção artística. Fédora vai na contramão desse processo; todavia, Zaccara (2011) afirma que “o fato é que a artista mulher durante muito tempo teve o seu trabalho legitimado a partir do seu atrelamento ao mundo masculino”. Nesse caso, a autora destaca a tentativa de apagamento da presença feminina nas artes.

Vale salientar que, apesar do avanço da industrialização que ocorrera nos estados do Sudeste, leia-se Rio de Janeiro, que possibilitou uma pequena mudança de comportamento na sociedade da época, permitindo o surgimento de artistas femininas como Tarsila do Amaral e Anita Malfatti, Zaccara (2011) afirma que Fédora do Rego Monteiro ainda enfrentou a resistência em desfavor do gênero feminino nas artes em Pernambuco, sendo necessário sair do país para estudar. Por isso,

com 21 anos, Fédora do Rego Monteiro segue [...], para a capital do país, acompanhada, como se fazia imprescindível na época, dos irmãos mais novos Vicente e Joaquim. Depois segue para Paris, onde vai estudar pintura na Académie Julian (Zaccara, 2011).

Na França, Fédora pôde aprender as técnicas de pinturas modernas e desenvolver seus estudos artísticos numa situação mais em relação de igualdade com os homens. Cabral (2020, p. 125) afirma que

o que era impossível no Brasil tornou-se realidade para Fédora, assim como para muitas outras artistas brasileiras, na Academia Julian em Paris. Fundada em 1868 por Rudolf Julian (1839-1907), a academia integrou mulheres em seus programas de formação desde os seus primeiros anos de existência.

De volta a Pernambuco, já nos anos 1920, Fédora contribuiu para fundar a Escola de Belas Artes do Recife (EBAR). Em seus trabalhos, se preocupou em retratar as cores tropicais do Recife pelo que a experiência do seu olhar percebia no ambiente local.

Figura 3: Fédora do Rego Monteiro, Porto do Recife. Pintura - óleo sobre tela

Fonte: Catálogo das Artes.

Anos antes, Fédora do Rego Monteiro foi uma das poucas artistas femininas a expor suas telas no Salon des Indépendants. Conforme Cabral (2016, p. 778),

Fédora do Rego monteiro, junto com seu irmão Vicente, foram alguns dos poucos artistas brasileiros a expor trabalhos artísticos durante o século XX em um mercado internacional e institucionalizado.

A participação de Fédora no Salon des Indépendants na França em 1913 marcou seu percurso artístico como a primeira mulher brasileira participante do evento, o que, por sinal, já denota a capacidade artística que construiu ao longo dos estudos.

Apesar de seu contato com as influências artísticas modernas francesas, ao retornar para Recife Fédora ainda não expressava fortemente a descontinuação dos modelos clássicos tão amplamente difundidos pelos artistas da Semana de 22. Melo (2010), ao analisar as obras de Tarsila do Amaral em paralelo com as pinturas de Fédora do Rego Monteiro, disserta que,

ao compararmos as duas artistas, observamos que, enquanto Tarsila vivenciou espaços nitidamente marcados por discursos e práticas que alastravam, cada vez mais, o rompimento de um paradigma pictórico academicista, Fédora, ao retornar e fixar-se no Recife, depois de sua estadia na França, volta a integrar um campo artístico, em que as rupturas com o paradigma ainda não se manifestavam fortemente (Melo, 2010, p. 58).

Podemos observar essas diferenças logo a seguir.

Figura 4: Tarsila do Amaral, A cuca, 1924

Fonte: Cultura Genial.

Figura 5: Fédora do Rego Monteiro, Flor do Panamá, 1925

Fonte: Mamam.

Ainda que sua pintura não estivesse mergulhada totalmente no universo modernista, Fédora abriu espaço para uma imbricação entre as técnicas academicistas e as tradicionais com os preceitos vanguardistas a partir de suas experiências e absorção da cultura modernista francesa da época, o que fez dela uma das principais expoentes femininas do modernismo tropical no Nordeste.

Conclusões

O modernismo brasileiro foi um movimento artístico que ganhou formas próprias de fazer arte inspirado pela onda inovadora a partir das mudanças ocasionadas no início do século XX, além do conhecimento adquirido no intercâmbio acadêmico e cultural entre Brasil e França daquela época. Os artistas responsáveis pela Semana de Arte Moderna de 1922 propuseram a construção de uma identidade artística nacional que se distanciasse dos tradicionais cânones acadêmicos presentes nos chamados “passadistas”.

Nesse mesmo período, em Pernambuco, estava se criando uma leva de artistas que consideraram as realidades locais experimentadas por seus olhares. Fédora do Rego Monteiro foi uma pintora que, ao lado dos seus irmãos, cooperou para colocar o Recife no mapa nacional do movimento artístico modernista, impulsionando também o nome de Pernambuco para o exterior com sua pintura. A vida da pintora foi atravessada por uma trajetória ligada à Educação Artística, ajudando na fundação da Escola de Belas Artes do Recife, que certamente permitiu, por meio da formação ligada às artes plásticas, o aparecimento de novos e novas artistas no estado pernambucano.

Por fim, a importância de Fédora do Rego Monteiro no modernismo brasileiro também está associada ao fato de ser uma das poucas mulheres imersas nesse universo artístico majoritariamente ocupado por homens. Ao se dispor a entrar nesse ambiente, Fédora figura como uma mulher a frente de sua época, enfrentando os desafios do machismo incrustado na sociedade. Apesar de certa invisibilidade de suas obras frente ao quadro de artistas coetâneos à sua época, deixou um patrimônio considerável para a história das artes pernambucana e brasileira.

Referências

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CALIXTO, Roberta. As vanguardas europeias do século 20 e as influências da Semana de Arte Moderna nas ilustrações de livros de literatura infantil brasileiros. Monografia. PUC-Rio, 2012. Disponível em: https://www.puc-rio.br/ensinopesq/ccpg/pibic/relatorio_resumo2012/rel_ctch_dad.html. Acesso em: 22 out. 2022.

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Publicado em 26 de março de 2024

Como citar este artigo (ABNT)

SILVA, Leandro Waner de Albuquerque da; SILVA, Ilze Lopes da. A relevância histórica de Fédora do Rego Monteiro para o movimento modernista brasileiro e sua atuação nas artes em Pernambuco. Revista Educação Pública, Rio de Janeiro, v. 24, nº 10, 26 de março de 2024. Disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/24/10/a-relevancia-historica-de-fedora-do-rego-monteiro-para-o-movimento-modernista-brasileiro-e-sua-atuacao-nas-artes-em-pernambuco

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