A importância do computador como recurso pedagógico para crianças com paralisia cerebral

Ingrid Carolina Saldanha Nogueira

Pós-graduanda em Educação Inclusiva (Escola Superior da Amazônia)

Socorro Rosas dos Santos

Pós-graduanda em Educação Inclusiva (Escola Superior da Amazônia)

Arthur Nascimento Barbedo Couto

Orientador do curso de pós-graduação em Educação Inclusiva da Escola Superior da Amazônia

O presente estudo, realizado como trabalho de conclusão de curso de Pós-Graduação em Educação Inclusiva na Perspectiva da Inclusão na Escola Superior da Amazônia, traz um levantamento bibliográfico para a compreensão do uso pedagógico do computador no processo de ensino-aprendizagem com crianças com paralisia cerebral. O objetivo é desenvolver diversas habilidades educacionais para esses alunos após o uso do computador, investigando a tecnologia assistiva como recurso e técnica facilitadores desse desenvolvimento.

Nesse contexto, sabe-se que o processo educacional no Brasil vem se renovando ao longo dos anos, abrangendo cada vez mais modalidades com o propósito de viabilizar e promover uma boa qualidade de ensino. Dentre as áreas em processo de renovação encontra-se a Educação Inclusiva. Alunos com deficiências recebem atendimento especializado, que vai além do conteúdo didático oferecido em uma classe regular. Essa proposta didática visa proporcionar a inclusão equânime desses alunos em sala de aula. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), deficiência é um substantivo atribuído a toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica. Refere-se, portanto, à biologia do ser humano.

Nessa perspectiva, a relevância do presente trabalho está em destacar o uso do computador como recurso pedagógico e a necessidade de analisar e compreender a importância que esse recurso pode proporcionar às crianças com PC, contribuindo efetivamente ao seu processo de ensino-aprendizagem.

Contudo, Leitão, Imbiriba e Dias (2015, p. 15) revelam que

o processo educativo é complexo e multifacetado, exigindo assim o enfrentamento em várias frentes para que o mesmo seja otimizado. Somos conscientes de que para termos êxitos em nossas práticas pedagógicas é urgente e necessário compreendermos o momento histórico que vivenciamos sempre caracterizado por mudanças, por crises e pelo surgimento de novas tecnologias, novas teorias, novas metodologias educacionais, as quais favorecem estudos e reflexões fundamentais para nos fazer avançar às metas desejadas.

Da mesma forma, Leitão, Imbiriba e Dias (2015) definem que “pensar uma escola para todos sugere discutir a formação/assimilação de conceitos no cotidiano da aula em meio à diversidade apresentada”. Portanto é relevante desenvolver atividades atrativas e prazerosas às crianças com deficiências, a fim de que possam ter uma nova visão da realidade.

Para melhor subsidiar este estudo, apontamos algumas questões norteadoras que nos ajudarão a responder o problema de pesquisa:

  • Qual a relevância da tecnologia assistiva como recurso e técnica facilitadora do desenvolvimento da criança com paralisia cerebral?
  • Como se dá o desenvolvimento dos alunos com paralisia cerebral (PC), após uso do computador como recurso pedagógico?
  • Qual a importância de trabalhar com jogos tecnológicos no ensino-aprendizagem de crianças com PC?

A tecnologia assistiva como recurso facilitador do desenvolvimento da criança com PC

As pessoas com deficiências enfrentam inúmeras dificuldades em seus ambientes de estudo, trabalho e lazer. Isso porque não conseguem se adaptar a muitas práticas do cotidiano, que envolvem a participação dos sentidos, de habilidades e de recursos. A presença crescente das tecnologias de informação e comunicação (TIC) traz novas possibilidades pedagógicas para facilitar o educador na realização de suas atividades.  Segundo consta no Comitê de Ajudas Técnicas (CAT), criado pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, em 2009, pela Portaria n° 142, foram feitas pesquisas a respeito da tecnologia assistiva cujo objetivo era a utilização de técnicas materiais, estruturais e humanas para proporcionar às pessoas com deficiência uma cidadania exercida.

Tecnologia assistiva é uma área de conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas, e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação, de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidades reduzidas, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social (Brasil, 2009).

Da mesma forma, Manzini (2005) define que os recursos de tecnologia assistiva estão muito próximos do nosso dia a dia. Para exemplificar, podemos chamar de Tecnologia Assistiva: uma bengala, utilizada por nossos avós para proporcionar conforto e segurança no momento de caminhar, um aparelho de amplificação utilizado por uma pessoa com surdez moderada ou um veículo adaptado, conforme as caraterísticas da pessoa com deficiência que irá utilizá-lo. 

Como se pode observar, essa tecnologia tem vários recursos que buscam auxiliar as pessoas com deficiência, lhes proporcionando melhores resultados. São produtos fabricados em série ou sob medida, utilizados para aumentar, manter ou melhorar as capacidades funcionais da pessoa com deficiência, proporcionando independência, autonomia e inclusão social. Sobre essa afirmação, o Art. 58 da LDBEN prediz:

entende-se por Educação Especial, para os efeitos desta lei, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais (Brasil, 1996).

Diante disso, o professor em sala de aula, ao verificar a necessidade do seu aluno, deve buscar auxílio nesses recursos para facilitar a sua vida diária, não hesitando em elaborar o material de que aluno precise, fazendo assim a diferença na vida dele.

O desenvolvimento dos alunos com PC após uso do computador

O ingresso de alunos com deficiências nas escolas tem crescido de forma significativa ao longo dos anos. Ao focalizarmos os alunos com paralisia cerebral, notamos ainda a necessidade de cumprimento de algumas metas, sem a participação exclusiva do professor, pois segundo estudos já realizados, as atitudes e as expectativas do professor “sejam estas positivas ou negativas” trazem influências ao processo de escolarização desse aluno. É com relevância que Browning (2002), citado por Alves e Matsukura (2012), preconiza:

Em estudo de revisão de literatura sobre fatores que influenciam o desenvolvimento das aptidões de criança com deficiência física, verificou que as prioridades e expectativas estabelecidas pelo professor e pela família em relação à criança, afetam o desempenho do indivíduo na escola (2002, p. 2).

Essa relevância é sinalizada também por Gomes e Barbosa (2006, p. 2), quando avaliam:

As atitudes do professor quanto à inclusão de alunos com paralisia cerebral​ e mostraram que, de 68 dos professores do Ensino Fundamental, 59% discordam dá prática de inclusão escolar e 17% referiram conhecer características dos alunos com paralisia cerebral​, sendo essas características focadas em aspectos negativos dá deficiência. Em relação aos pontos favoráveis à inclusão, o item mais citado foi a socialização, com 67% das respostas.

Este estudo evidenciou também que os participantes que afirmaram conhecer as características da criança com paralisia cerebral tiveram atitudes mais positivas do que os que afirmaram desconhecer. Aqueles docentes que julgaram ser de sua responsabilidade educar um aluno com deficiência apresentaram​ atitudes mais positivas.

Diante desses dados, os pesquisadores entendem que quando se atribui gravidade às deficiências, deixa-se de lado a relação do aluno com o meio, afetando sua capacidade de realizar as propostas de forma eficiente e individual. A aparente desordem dos acontecimentos motores do sujeito não constitui um referencial de elegibilidade educacional aos alunos com paralisia cerebral.

A importância de trabalhar com jogos tecnológicos

Dentre as diversas ferramentas que auxiliam os educandos no processo de aprendizagem está o computador. Ele é grande aliado, tornando-se cada vez mais um amplificador de potencialidades na capacitação e no aperfeiçoamento de alunos com deficiências, professores e instituições de ensino.

O tema dos jogos educativos, escolhidos e analisados para o uso, está relacionado ao currículo e ao programa da disciplina, não só como técnica, mas principalmente como proposta significativa e pedagógica. A adaptação dos jogos educativos é de grande importância para a elaboração das atividades oferecidas aos alunos com PC. Paralelamente a isso, a atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n° 9.394, de 1996), trata da Educação Especial no capítulo V:

Modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para pessoas com necessidades educacionais especiais. Assim, ela perpassa transversalmente todos os níveis de ensino, desde a educação infantil ao ensino superior. Esta modalidade de educação é considerada como um conjunto de recursos educacionais e de estratégias de apoio que estejam à disposição de todos os alunos, oferecendo diferentes alternativas de atendimento.

Segundo o Ministério da Educação (MEC), a Informática Educativa significa a possibilidade de inserção do computador no processo de ensino-aprendizagem dos conteúdos curriculares de todos os níveis e modalidades da educação. Os assuntos de uma determinada disciplina da grade curricular são desenvolvidos por intermédio do computador. As diversas utilidades do computador, sua importância e influência na educação, na terapia, na comunicação, na integração e na socialização das pessoas com deficiência, são de suma importância para o seu desenvolvimento nas salas de aulas. A cada dia surgem novas maneiras de usar o computador como recurso para enriquecer e favorecer o trabalho do educador nesse processo.

Por meio da informática, as crianças com paralisia cerebral, mesmo com suas limitações, podem expandir suas potencialidades cognitivas e aumentar as suas possibilidades intelectuais. Quando se trata da Educação Especial, os jogos são excelentes propostas pedagógicas, direcionados a uma idade mental e observando-se as limitações físicas e /ou cognitivas do sujeito com deficiência.

Por meio de jogos no computador, pode-se trabalhar a concentração e a atenção da criança, além de observar a sua capacidade indutiva, espacial e visual. Oliveira (apud Bogatschov, 2001) comenta que os jogos de computador também promovem outras situações favoráveis à aprendizagem, pois permitem condutas de cooperação, perseverança, envolvimento e organização.

Nesse sentido, é fundamental o uso pedagógico do computador, pois ele promove atitudes inovadoras e importantes, tanto para o processo de aprendizagem do sujeito que o utiliza, como para o mediador (educador) que favorece o seu uso. Assim, para que ocorram os resultados positivos de aprendizagem é necessário um planejamento por parte do educador antes de sua aplicação.

Exemplo de jogo: Monta blocos

Nº de participantes: 2

Objetivo: estimular concentração, coordenação motora, raciocínio e atenção, a fim de que se reconheça as cores, trabalhando o ensino da Matemática, por meio das formas geométricas.

Habilidades esperadas: despertar no aluno o interesse em aprender, garantindo à criança o desenvolvimento máximo de suas potencialidades.

Regras: na tela do computador aparecerá a forma geométrica que o aluno deverá montar. Ele observará a ordem das formas e, em seguida, com o mouse comum ou adaptado, o selecionará a forma e tentará montar a mesma figura que está acima da tela. Será estipulado um tempo para cada jogador montar a sua figura. Ganhará aquele que conseguir montar a figura em um tempo menor.

Avaliação

Observar o conhecimento dos alunos a respeito do jogo, as habilidades e as dificuldades enfrentadas, para avaliar e verificar o que precisa ser feito, a fim de melhorar a aprendizagem do aluno.

Resultados e discussões

Vivemos, hoje, um tempo em que os assuntos relacionados à educação inclusiva devem ser discutidos em todas as instituições sociais, por isso a escola não pode se abster desses assuntos. Contudo, se a escola não é estimulada a buscar por esse conhecimento, fora dela será pouco provável que o aluno tenha acesso aos recursos assistivos.

Sobre a relevância da tecnologia assistiva como técnica facilitadora do desenvolvimento de crianças com paralisia cerebral, entendemos que aumenta, mantém e melhora as capacidades funcionais dos indivíduos com alguma deficiência.

Nesse sentido, Rodrigues (1994) aponta que a educação que recebemos tem por objetivo nos enquadrar nas expectativas do nosso meio social, da nossa classe, da nossa profissão e do nosso meio moral.

Para responder como se dá o desenvolvimento dos alunos com paralisia cerebral após o uso do computador como recurso pedagógico, ela é capaz de permitir ao aluno o domínio sobre o ambiente, incluindo o brincar e a independência.

Nas publicações divulgadas pelo Ministério de Educação (2011), o uso de recursos de comunicação alternativa é apontado como facilitador ao processo de aprendizagem do aluno com​ paralisia cerebral, contribuindo para a prática do profissional de educação. A utilização do computador​ como recurso pedagógico foi apontado na pesquisa como um possível recurso a ser utilizado pelos alunos com paralisia cerebral, garantindo uma maior autonomia dentro de sala de aula. Na realidade escolar, o recurso ainda tem sido disponibilizado ao aluno em contextos extraescolares e salas especiais, o que acaba tornando o seu uso complementar ao currículo.

Entretanto, tentativas estão sendo realizadas cada vez mais nas instituições de ensino para que o computador passe a exercer um papel auxiliar à inclusão do aluno dentro da sala de aula, para que assim promova a independência na escrita e comunicação no momento de aula, contribuindo com o processo de aprendizagem dentro de seu contexto escolar.

Dessa forma, alguns desafios ainda permeiam esse contexto, porém a capacitação dos profissionais e o trabalho em conjunto entre professor, aluno e família podem mostrar bons resultados nesse contexto. Por meio do jogo, estimula-se a capacidade de aprendizagem, a fim de auxiliar a inclusão do aluno na sociedade em que vive.

No que tange à importância de trabalhar com jogos tecnológicos como ferramentas de ensino-aprendizagem com crianças com PC, entendemos que motiva o interesse na interação entre seus usuários, pois um dos objetivos do projeto versa sobre a modelagem de um jogo computacional educacional que atenda às necessidades do estudante em relação à paralisia cerebral, sem perda das suas capacidades cognitivas, sendo utilizado como um estimulante cognitivo dentro do ambiente virtual de aprendizagem, nesta pesquisa.

Reforçamos que os jogos no computador promovem situações favoráveis ao ensino, permitindo cooperação, perseverança, organização e autonomia. O computador pode ser uma ferramenta que, quando traz um jogo adaptado, auxilia também em exercícios motores. Existem necessidades que interferem de maneira significativa no processo de aprendizagem e que exigem uma atitude educativa específica da escola na utilização desses recursos e desses apoios especializados.

Considerações finais

Este trabalho proporcionou conhecimento a respeito do uso do computador como recurso pedagógico, como alta tecnologia assistiva e meio de inclusão alternativo de comunicação, auxiliando na aprendizagem de crianças com PC, a fim de lhes oferecer uma aprendizagem mais atrativa e prazerosa.

O uso de jogos como elementos lúdicos na informática educativa prevê a utilização de metodologias agradáveis e adequadas aos educandos com deficiências, especialmente, crianças com paralisia cerebral, o objeto deste estudo. 

Por isso, é importante utilizar jogos educativos, de caráter lúdico, levando em consideração o grau de comprometimento e o nível de desenvolvimento das crianças.

Isso posto, o jogo computacional beneficia pessoas com paralisia cerebral por meio da motivação, fazendo com que essas pessoas se sintam capazes de realizar atividades com maior autonomia e que suas habilidades motoras e cognitivas avancem.

Referências

ALVES, Ana Cristina de Jesus; MATSUKURA, Thelma Simões. O uso de recurso de tecnologia assistiva por crianças com deficiência física na escola regular: a percepção dos professores. Cadernos de Terapia Ocupacional, s/d. Disponível em: www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br. Acesso em: 11 mar. 2017.

BAIERLE, Jorlei Luis. Jogo computacional para apoio a pessoas com paralisia cerebral. Revista Jovens Pesquisadores, Santa Cruz do Sul, n° 1, p. 50-61, 2012. Disponível em: www.online.unisc.br. Acesso em: 17 fev. 2017.

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GALVÃO FILHO, T. A. A tecnologia assistiva: de que se trata? In: MACHADO, G. J. C.; SOBRAL, M. N. (org.). Conexões: educação, comunicação, inclusão e interculturalidade. Porto Alegre: Redes, 2009. p. 207-235. Disponível em: www.galvaofilho.net/assistiva. Acesso em: 10 fev. 2017.

LEITÃO, Wanderleia A. M.; IMBIRIBA, Teresa E. F.; DIAS, Josete L. (org.). Olhares sobre a inclusão: vivenciando e buscando a efetivação de uma educação para todos. Belém: Escola de Aplicação da UFPA, 2015.

LOURENÇO, Gerusa Ferreira. Protocolo para avaliar a acessibilidade ao computador para alunos com paralisia cerebral. s/d. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br.

OLIVEIRA, Leticia Maria Galdino de. Educação Especial e tecnologias computacionais: jogos de computador auxiliando o desenvolvimento de crianças especiais. 2003. Disponível em: www.educadores.diaadia.pr.gov.br. Acesso em: 20 out. 2016.

Publicado em 21 de maio de 2024

Como citar este artigo (ABNT)

NOGUEIRA, Ingrid Carolina Saldanha; SANTOS, Socorro Rosas dos; COUTO, Arthur Nascimento Barbedo. A importância do computador como recurso pedagógico para crianças com paralisia cerebral. Revista Educação Pública, Rio de Janeiro, v. 24, nº 17, 21 de maio de 2024. Disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/24/17/a-importancia-do-computador-como-recurso-pedagogico-para-criancas-com-paralisia-cerebral

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