Uma oficina em Parasitologia Aplicada no Programa Ciências & Arte nas Férias, da Unicamp

Bruna Eduarda Siqueira da Silva

Graduanda em Farmácia (Unicamp), bolsista de Iniciação Científica (SAE/Unicamp)

Vitor Klipel da Silva Bertolini

Graduando em Biomedicina (PUC-Campinas), bolsista de Iniciação Científica

Fernanda Ramos Gadelha

Docente do Departamento de Bioquímica e Biologia Tecidual da Unicamp

Danilo Ciccone Miguel

Docente do Departamento de Biologia Animal da Unicamp

O Ciência & Arte nas Férias (CAF) é um programa realizado anualmente pela Pró-Reitoria de Pesquisa da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) durante o mês de janeiro. O objetivo do programa é estimular alunos de Ensino Médio (EM) de instituições públicas das cidades da região de Campinas a participar de atividades práticas-científicas e artísticas desenvolvidas no âmbito da Universidade (Unicamp, 2023).

Uma das atividades propostas para a edição de 2023 foi a Oficina em Parasitologia, que objetivou destacar e discutir a importância da compreensão e do reconhecimento dos aspectos básicos da Biologia de vetores transmissores de doenças relevantes no cenário nacional e internacional. Dentre essas enfermidades, a oficina focou em esquistossomose, doença de Chagas, febre maculosa e leishmaniose.

Devido aos aspectos epidemiológicos e de distribuição geográfica, as doenças abordadas pertencem ao rol das doenças tropicais negligenciadas (DTN), que assolam predominantemente países tropicais subdesenvolvidos e em desenvolvimento (Miguel et al., 2021). Entretanto, a presença de algumas delas é observada em países desenvolvidos e não endêmicos para o vetor, devido à intensa globalização e migração internacional (Abbas et al., 2018).

Tais doenças se fazem bastante presentes nas diversas regiões do Brasil, uma delas é a doença de Chagas, causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi (Velasco; Morillo, 2018), para a qual, entre 2007 e 2021, houve 3.606 notificações no sistema do Ministério da Saúde, considerando o ano do primeiro sintoma do paciente (Datasus, 2021).

Com relação à esquistossomose, causada pelo Schistosoma mansoni (McManus et al., 2018), no período entre 2009 e 2019, no território nacional foram detectados 423.117 casos e um percentual médio de positividade de 4,29%. As regiões Nordeste e Sudeste são as mais afetadas, com ocorrência diretamente ligada à presença dos moluscos vetores (Brasil, 2021).

Para a febre maculosa, cujo agente etiológico é a bactéria Rickettsia rickettsii (Savani et al., 2013), 2.688 casos foram confirmados (em uma média de 168 casos por ano) entre 2007 e 2022; cerca de 61% ocorreram na Região Sudeste e 23% na Região Sul, as áreas mais afetadas pela doença e pela presença do carrapato vetor Amblyomma aureolatum (Brasil, 2022).

No caso da leishmaniose, que é causada por protozoários do gênero Leishmania e transmitida durante a hematofagia de insetos flebotomíneos (Alcântara et al., 2018), a prevalência do número de casos pode ser dividida classicamente segundo as formas clínicas de acometimento de órgãos internos (leishmaniose visceral) e pele e linfonodos (leishmaniose cutânea). No período de 2016 a 2019, foram registrados 34.669.760 casos da forma visceral, com maior prevalência nas Regiões Norte e Nordeste do país. Por sua vez, em 2019, a forma cutânea foi a responsável por 15.484 casos que ocorreram também prevalentemente nas mesmas regiões e em menor quantidade no Centro-Oeste (Brasil, 2021).

O conhecimento acerca da interação entre os patógenos e seus vetores inclui compreender as estratégias de sobrevivência do parasito no interior desses animais e os mecanismos de transmissão dos parasitos a outros hospedeiros. Quando esse estudo é aliado à dinâmica da distribuição dos vetores, é possível compreender os aspectos epidemiológicos da distribuição de importantes doenças. Com o intuito de trazer esse debate à oficina destinada aos estudantes do EM, discutimos a importância de reconhecer e compreender os aspectos básicos da Biologia de vetores transmissores dessas doenças relevantes para o nosso mundo, apresentando exemplares desses animais e dos patógenos associados em cada caso.

Material e métodos

Os encontros da oficina se deram em quatro dias entre 9 de janeiro e 3 de fevereiro de 2023, às quartas-feiras, no período das 8h às 12h. Em cada dia, recebemos uma turma de aproximadamente 22 estudantes selecionados pelo CAF/Unicamp.

No dia da oficina, após o acolhimento dos alunos, foi efetuada uma breve apresentação dos Laboratórios de Estudos de Biologia da Infecção por Leishmania (LEBIL), de Helmintologia e de Bioenergética e Defesas Antioxidantes em Tripanossomatídeos (LABDAT) do IB/Unicamp, e exposição do tema da oficina. Posteriormente, foi solicitado aos alunos que respondessem em aproximadamente dez minutos a um questionário, no qual perguntava-se a razão de terem escolhido participar do CAF e conceitos prévios sobre o tema da oficina (apresentado ao final do artigo).

Em seguida, foi realizada uma breve exposição de 30 minutos com projetor de slides em PowerPoint dos conceitos sobre o modo de transmissão das doenças, os agentes vetores e seus hábitos alimentares, além da importância da tríade epidemiológica hospedeiro-vetor-ambiente. O funcionamento e o modo de uso dos equipamentos, microscópios e lupas que seriam utilizados na parte prática foram apresentados aos alunos no Laboratório de Microscopia do Instituto de Biologia da Unicamp. Devido ao tema estar inserido no cotidiano de vários indivíduos, foi chamada a atenção para a interdisciplinaridade do conteúdo que estava sendo abordado, enfatizando que outras áreas também poderiam utilizar os conteúdos ministrados na oficina.

Para a atividade teórico-prática, que levou cerca de duas horas, os alunos foram divididos em quatro grupos e em bancadas separadas para facilitar a discussão de cada vetor biológico. No início dessa parte, cada aluno recebeu um fôldercontendo situações do dia a dia análogas ao comportamento de cada um dos vetores dessas doenças (como está no Anexo II). A ideia era de que os alunos associassem os hábitos, tanto alimentares como de ciclo de vida dos vetores, com as situações apresentadas, proporcionando a reflexão do por que, para que, como, quando e onde cada vetor vive. No fôlder, solicitava-se que o aluno respondesse a algumas questões e desenhasse o vetor, para estimular ainda mais a observação das amostras.

Os materiais (espécimes fixados e corados) discutidos na parte teórica estavam disponíveis para observação macro e microscópica: barbeiros (insetos hemípteros), caramujos (moluscos), carrapatos (aracnídeos) e mosquito-palha (flebotomíneos, insetos dípteros). Também estavam disponíveis os patógenos das doenças apresentadas: protozoários (Trypanosoma cruzi e Leishmania amazonensis), vermes (Schistosoma mansoni) e bactérias (gênero Rickettsia), assim como dois corações humanos, um de tamanho normal e outro de um portador da doença de Chagas, moluscos vivos e espécimes representativas do ciclo de desenvolvimento de alguns vetores. Em paralelo, outro parasita, Taenia solium (solitária), também estava disponível para observação. Em cada bancada havia esquemas dos ciclos impressos em papel de cada ciclo dos patógenos e respectivos vetores.

Ao final da oficina, foi solicitado o preenchimento de outro questionário, no qual os alunos respondiam novamente a perguntas específicas da oficina para avaliar o nível de conhecimento apreendido, se o conteúdo ministrado era útil no seu dia a dia, o grau de satisfação com a oficina, críticas e sugestões (veja o Anexo I  - Pós-Oficina), em aproximadamente 10 a 15 minutos.

Os dados dos questionários foram compilados, respeitando a privacidade e a individualidade dos alunos participantes.

Resultados e discussão

Nos quatro dias do programa, 91 jovens participaram da oficina, sendo 33 do sexo masculino e 58 do feminino, oriundos das seguintes cidades do Estado de São Paulo: Campinas (59,3%), Cosmópolis (3,3%), Jaguariúna (5,5%), Limeira (13,2%), Piracicaba (7,7%), Valinhos (6,6%) e Vinhedo (4,4%) (Figura 1A). Em relação ao nível de escolaridade, dois alunos cursavam o 1º ano, 40 cursavam o 2º e 43 frequentavam o 3º ano do EM; três já haviam completado o EM, sendo um deles com técnico completo; dois possuíam EM incompleto; e um não respondeu à questão. Grande parte dos alunos encontrava-se na faixa de 15 a 18 anos, com média de 16 anos de idade, chegando a representar 51,6% do total de participantes da oficina (Figura 1B).

Figura 1: Origem geográfica e idade dos alunos participantes da Oficina: (A) - Número de alunos  por cidade; (B) Proporção de faixa etária dos alunos que participaram da oficina (n=91 respostas)

Ao serem questionados acerca da motivação que os fizeram participar do CAF, muitos apresentaram mais de uma justificativa: 54% das respostas incluíram aquisição de novos conhecimentos e de novas experiências e 36% mencionam a curiosidade de conhecer o ambiente da universidade, especialmente os laboratórios; 16% dos alunos adicionaram como motivação sua afinidade por Biologia e Ciências no geral e outros 10% apresentaram motivos diversos, como fazer algo diferente do habitual e sair da rotina ou terem recebido convite de pessoas próximas e vontade de participar de atividades mais práticas.

Quando foi solicitado que citassem ao menos dois exemplos sobre como poderia ocorrer a transmissão de patógenos entre indivíduos, obtivemos ao todo 171 respostas, devido ao fato de que alguns alunos citaram mais de um exemplo. Diante disso, pode-se observar que houve prevalência de respostas alegando que o contágio poderia ocorrer pelo contato físico, vias aéreas (espirros, tosse e ar) e por troca de líquidos biológicos (saliva, catarro e sangue), correspondendo a 29,2%, 28,7% e 17,5%, respectivamente (Figura 2).

Figura 2: Respostas sobre os possíveis mecanismos de transmissão de patógenos entre indivíduos(total de 171 respostas, n=91 questionários)

Evidencia-se que a maior parte das respostas corresponde às mesmas rotas de infecção utilizadas pelo vírus Sars-CoV-2 (coronavírus), responsável pela pandemia iniciada em 2020. Provavelmente o acontecimento está diretamente relacionado ao fato de que muitos desses jovens acompanharam as campanhas de saúde preconizadas pelas organizações nacionais e internacionais durante a crise sanitária global, obtendo uma consciência básica de como poderiam se prevenir e quais seriam os sintomas que a acompanhavam (Miguel et al.,2021; Organização Mundial da Saúde, 2023). Tal premissa não foi tão evidente quanto às rotas de infecção e infestação de patógenos via vetor, comuns no cenário das DTN, enfermidades que afetam geralmente populações mais vulneráveis e que na maioria das vezes não desperta a conscientização acerca dos meios de prevenção na população em geral.

Ainda, 11,7% dos jovens relataram que a transmissão pode ocorrer via picada ou mordida de insetos vetores, exemplificando em sua maioria a dengue, cujo vírus é majoritariamente transmitido por Aedes aegypti. Em seguida, as demais vias de transmissão citadas foram: compartilhamento de objetos (7,0%); alimentos infectados (2,9%); doenças hereditárias (1,2%); contato com fezes (1,2%); e ausência de higiene pessoal (0,6%) (Figura 2).

Dentre os participantes sem nível de escolaridade específico, do 1º ano, do 2º ano e do 3º ano do EM, houve significativa divergência entre as definições de vetor quando questionados no momento pré-oficina. Dentre os alunos sem nível de escolaridade, obtiveram-se as seguintes definições: transmissores (2,2%); causa/origem (1,1%); não sabiam (1,1%); responsável por “parar” a doença (1,1%). Alunos do 1º ano do EM definiram todos como sendo agente transmissor (Figura 3A). Por sua vez, os alunos do 2º ano do EM responderam: transmissores (26,4%); causa/origem (3,3%); não sabiam (11%); responsável por “parar” a doença (2,2%); e seres que “habitam” outros seres (1,1%). Já os alunos do 3º ano do EM definiram o agente vetor como sendo: transmissores (31,8 %); causa/origem (8,8%); não sabiam (5,5%); responsável por “parar” a doença (1,1%); e local que propicia o “crescimento” da doença (1,1%) (Figura 3A).

Um aluno do 2º ano chegou à conclusão de que o vetor era um agente transmissor mediante uma rota alternativa bastante interessante. Ele utilizou conceitos de Física que havia estudado anteriormente, compondo o seguinte raciocínio: "Como ‘vetor’ é algo que tem direção, sentido e módulo, o que dá a entender que o ‘vetor’ é tudo que faz relação em como as doenças se transmitem”. Evidencia-se a importância com que as interdisciplinaridades auxiliam no pensamento lógico e crítico do aluno, pois, mesmo que não soubesse diretamente o que o vetor seria na área da Biologia, buscou por outros meios definir e entender do que se tratava o conceito.

Após a oficina, prevaleceu a definição correta de agente transmissor em todos os níveis de escolaridade, correspondendo a 91,2% das respostas totais, revelando que a maioria dos alunos absorveu bem o conteúdo ministrado nas atividades. Contudo, ainda foram elencadas respostas que definiam um vetor como “algo que abriga o agente etiológico” (4,4%); “ajudam a doença a crescer” (2,2%); “são biológicos ou mecânicos” (1,1%); e “portam a doença” (1,1%) (Figura 3B).

Figura 3: Definição de vetor dada pelos alunos no questionário segundo os alunos sem nível específico de escolaridade, do 1º, 2º e 3º anos do EM: (A)  Respostas dos alunos pré-oficina; (B) Respostas dos alunos pós-oficina. Prevalência das definições de vetor (n=91 respostas)

Quando questionados sobre a utilidade da oficina, todos responderam que o conteúdo ministrado durante as aulas foi útil para o seu o dia a dia; 69% justificaram a escolha ressaltando a importância da elucidação dos meios de prevenção e reconhecimento dos vetores; 44% destacaram que entenderam melhor os mecanismos vetoriais das doenças e outros 14% expuseram razões diversas, como ajuda nos estudos para provas de vestibular. Muitos apresentaram mais de uma justificativa, expressando, assim, o impacto positivo da oficina para a rotina desses estudantes.

Para realizar comparações acerca dos níveis de conhecimento que os alunos portavam, foram analisadas as respostas das questões relacionadas ao conceito de vetor presente nos questionários pré e pós-oficina (Anexo I), levando em consideração vetores como “artrópodes, moluscos ou veículos que transmitem um parasito entre dois hospedeiros”, definição apresentada pela Sociedade Brasileira de Parasitologia (Neves, 2006). Portanto, em termos de conhecimento prévio do assunto da oficina, considerou-se que 49% dos alunos possuíam nível fraco, 34% nível médio e 16% nível bom. Ao final da oficina, essa proporção mudou; 10%, 31% e 59% apresentaram um nível de conhecimento fraco, médio e bom, respectivamente. Desse modo, observa-se que os alunos do 1º ano apresentavam definição correta; contudo, devido ao número reduzido, não foi possível trazer uma conclusão detalhada sobre esse nível escolar. Apesar disso, pode-se destacar que, entre os alunos de 2º e 3º ano, houve melhor assimilação dos conteúdos, possivelmente devido ao fato de eles estarem se preparando para provas de vestibular.

Foi expresso, com base no nível de satisfação dos estudantes (Anexo I), que 93% deles se mostraram muito satisfeitos com as dinâmicas realizadas e 7% satisfeitos, exibindo, então, um retorno altamente positivo em relação ao que foi ministrado. Muitos apresentaram comentários acerca das aulas, como "Gostei bastante da aula com os slides. Fiz anotações muito interessantes do meu aprendizado e amei a parte da observação nos microscópios... muito obrigada!!”; "Gostei muito da didática. Responder às perguntas me ajudou a gravar mais o conteúdo"; "Agora vejo por uma nova perspectiva". Também foram registradas sugestões como a promoção de mais discussões sobre as doenças e a realização da dinâmica de Kahootcomo forma de praticar o que foi ensinado. Além disso, observamos que foi o primeiro contato de muitos alunos participantes com equipamentos de um laboratório de microscopia. Com isso, tornou-se evidente o acesso restrito àqueles aparatos no ambiente de ensino e a falta de oportunidade de muitos estudantes em suas respectivas escolas, reiterando a importância da Oficina e do Programa CAF/Unicamp desenvolvidos como ferramenta de acesso ao universo da ciência na universidade pública.

Conclusões

A oficina teve como objetivo incentivar e dar oportunidade para jovens que não possuem acesso tão aprofundado ao universo acadêmico e à infraestrutura de um laboratório de atividades práticas. A partir da boa assimilação que os alunos relataram acerca dos conceitos discutidos durante a oficina, pode-se concluir que as ferramentas de aprendizado ativo e o contato prático com os materiais promoveram melhor elucidação do conteúdo e do papel dos vetores biológicos na transmissão de diferentes patógenos. Espera-se que o material disponível neste artigo sirva como ferramenta auxiliar de ensino para elucidar de maneira simples e concreta os conceitos parasitológicos que podem agregar tanto na vida profissional quanto na vida pessoal dos indivíduos, facilitando a ampliação das discussões acerca de medidas de profilaxia necessárias para pensar em estratégias de controle e erradicação de enfermidades de relevância nacional e internacional, com ênfase nas DTN.

Referências

ABBAS, M. et al. Migrant and refugee populations: a public health and policy perspective on a continuing global crisis. Antimicrobial Resistance and Infection Control., v. 7, nº 113, 2018. DOI: 10.1186/s13756-018-0403-4. Disponível em: https://aricjournal.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13756-018-0403-4. Acesso em: 12 maio 2023.

ALCÂNTARA, L. M. et al. Challenges in drug discovery targeting TriTryp diseases with an emphasis on leishmaniasis. International Journal for Parasitology: Drugs and Drug Resistance, v. 8, nº 3, p. 430-439, 2018. DOI: https://doi.org/10.1016/j.ijpddr.2018.09.006. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S221132071830071X?via%3Dihub. Acesso em: 12 maio 2023.

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DE VRIES, H. J. C.; SCHALLIG, H. D. Cutaneous Leishmaniasis: A 2022 updated narrative review into diagnosis and management developments. American Journal of Clinical Dermatology, v. 23, nº 6, p. 823-840, 2022. DOI: 10.1007/s40257-022-00726-8. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9472198/. Acesso em: 12 maio 2023.

McMANUS, D. P. et al.  Schistosomiasis. Nature Reviews Disease Primers, v. 4, nº 13, 2018. DOI: 10.1038/s41572-018-0013-8. Disponível em: https://www.nature.com/articles/s41572-018-0013-8. Acesso em: 12 maio 2023.

MIGUEL, D. C. et al. The impact of covid-19 on neglected parasitic diseases: what to expect?. Trends in Parasitology, v. 37, nº 8, p. 694-697, 2021. DOI: https://doi.org/10.1016%2Fj.pt.2021.05.003. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8120483/. Acesso em: 25 maio 2023.

NEVES, D. P. Glossário de Parasitologia. Brasília: Sociedade Brasileira de Parasitologia, 2006. Disponível em: https://www.parasitologia.org.br/conteudo/view?ID_CONTEUDO=435. Acesso em: 20 abr. 2023.

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SAVANI, E. S. M. M. et al. Fatal Brazilian spotted fever associated with dogs and Amblyomma aureolatum ticks, Brazil, 2013. Emerging Infectious Diseases, v. 25, nº 12 , p. 2.322-2.323, 2019. DOI: https://doi.org/10.3201/eid2512.191146. Disponível em: https://wwwnc.cdc.gov/eid/article/25/12/19-1146_article. Acesso em: 25 maio 2023.

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VELASCO, A.; MORILLO, C. A. Chagas heart disease: A contemporary review. Journal of Nuclear Cardiology, v. 27, nº 2, p. 445-451, 2018. DOI: 10.1007/s12350-018-1361-1. Disponível em: https://link.springer.com/article/10.1007/s12350-018-1361-1. Acesso em: 12 maio 2023.

ZAMMARCHI, L. et al. Schistosomiasis, strongyloidiasis and Chagas disease: the leading imported neglected tropical diseases in Italy. Journal of Travel Medicine, v. 17, nº 1, 2020. DOI: 10.1093/jtm/taz100. Disponível em: https://academic.oup.com/jtm/article/27/1/taz100/5678667. Acesso em: 12 maio 2023.

Agradecimentos

Agradecemos à professora Fernanda J. Cabral e ao doutorando Marcus S. Araujo Garcia pela participação e colaboração na oficina. O projeto Oficina em Parasitologia: o papel de vetores na transmissão de doenças de relevância nacional e internacional"recebeu auxílio financeiro da Pró-Reitoria de Pesquisa da Unicamp (nº 519.292 - Faepex/PRP/Faepex-Pesquisa).

Anexo I

Questionários pré e pós-oficina

Oficina em Parasitologia

O papel de vetores na transmissão dedoenças de relevância nacional e internacional

Com o intuito de conhecermos o que você sabe sobre o tema desta oficina e, após, o que você aprendeu nesse dia, pedimos que responda ao questionário abaixo:

Nome: _____________________________________________________________

Nível de Escolaridade: ________________________________________________

Escola: ____________________________________________________________

Idade: _______________  Data: __________________

Pré-oficina

  1. Por que você escolheu participar desta oficina do Programa Ciência e Artes nas Férias?
  2. Como as doenças podem ser transmitidas entre as pessoas? Cite dois exemplos.
  3. O que você entende por "vetor" de um agente causador de uma doença?

Pós-oficina

  1. O conteúdo que você aprendeu nesta oficina pode ser útil no seu dia a dia?
  2. Sim (        )  Não (        ) 

    Por quê?

  3. Marque a opção que representa a sua opinião sobre esta oficina.
  4. O que você entende por "vetor" de um agente causador de uma doença?

Use o espaço abaixo para dar suas sugestões e críticas!

Anexo II - Fôlder entregue aos alunos

Publicado em 28 de maio de 2024

Como citar este artigo (ABNT)

SILVA, Bruna Eduarda Siqueira da; BERTOLINI, Vitor Klipel da Silva; GADELHA, Fernanda Ramos; MIGUEL, Danilo Ciccone. Uma oficina em Parasitologia Aplicada no Programa Ciências & Arte nas Férias, da Unicamp. Revista Educação Pública, Rio de Janeiro, v. 24, nº 18, 28 de maio de 2024. Disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/24/18/uma-oficina-em-parasitologia-aplicada-no-programa-ciencias-arte-nas-ferias-da-unicamp

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