Contação de histórias na Educação Infantil: uma proposta de atividades
Alice Rosa Eler Manchenho
Especialista em Educação Infantil (UFSCar) e em Educação: Ciência, Tecnologia e Sociedade (IFSP/São Carlos), professora de Educação Infantil do município de São Carlos
Fábio Ricardo Mizuno Lemos
Doutor em Educação (PPGE/UFSCar), professor do IFSP/São Carlos, líder do Núcleo de Investigações Progressistas em Educação (Ninped/IFSP)
Iniciamos este texto com uma breve contextualização da trajetória de vida e das experiências docentes da sua autora, pois compreendemos que, nos estudos no campo da Educação, esses fatores podem influenciar a visão de mundo, as crenças, os valores e as atitudes em relação à educação de um(a) professor(a) e impactar diretamente sua abordagem pedagógica, suas estratégias de ensino e seu relacionamento com a comunidade escolar; afinal, concordamos com a afirmação de Rech e Boff (2021, p. 650): “a história de vida dos professores e os motivos que os levaram à docência parecem fundamentais para entender o significado da sua profissão e da sua prática educativa”.
Nascida na década de 1960 em uma cidade do interior do Estado do Paraná, foi criada em uma família simples e com muitas dificuldades financeiras. Com três irmãos, teve que se mudar com a família para a capital do estado, a fim de possibilitar o tratamento de saúde de sua mãe.
Foi nessa cidade que iniciou sua vida estudantil. Após concluir o Ensino Médio, fez curso de auxiliar técnico de Estradas, mas decidiu mudar de área, já que desde cedo trabalhava com crianças em uma escola bíblica de uma igreja evangélica que frequentava. Optou, então, por cursar bacharelado em Teologia com ênfase em Educação Religiosa em uma faculdade na própria cidade de Curitiba. Durante sua formação, estagiou na igreja que frequentava, lecionando para as crianças não apenas na igreja, mas também em uma comunidade economicamente empobrecida de um bairro próximo. Foi nessa oportunidade que pôde aplicar muitas práticas pedagógicas aprendidas no curso.
Esse período de estudos foi muito proveitoso, pois começou a aprender que ensinar não se resume a estar à frente de um grupo de crianças ou adultos e passar algum conhecimento; exige preparo, esforço e interação com as pessoas, além de compartilhar suas experiências e impressões de vida.
Apesar de ter sido um período produtivo, enfrentou muitas dificuldades para conseguir frequentar o curso, como morar longe do trabalho e da faculdade, ter que pegar ônibus, além dos gastos e limitações financeiras. Nesse ponto de sua vida, já tinha compreensão crítica da realidade do mundo ao seu redor e acreditava que trabalhar na área de Educação seria uma forma de ajudar as pessoas, ganhar a vida e contribuir com a família.
Casou-se com uma pessoa também formada em Teologia e foi residir em uma cidade do interior do Estado de Mato Grosso, onde teve a oportunidade de trabalhar na única escola estadual e com as crianças de sua igreja. Aproveitou a oportunidade para cursar o magistério e também atuou na escola como supervisora escolar, uma experiência nova que lhe possibilitou aprender muito e contribuir com ideias e trocas de experiências com os(as) educadores(as).
Mais tarde, mudou-se para outra cidade do interior do Estado de Mato Grosso, em razão do trabalho pastoral do esposo, e começou a trabalhar na igreja, lecionando para crianças e adolescentes. Logo surgiu a oportunidade de dar aulas em uma escola semiparticular e começou a trabalhar na secretaria da escola; em seguida, atuou como supervisora escolar. Foi nessa época que decidiu fazer o curso de Pedagogia na faculdade local.
Apesar das dificuldades de trabalhar na escola, cuidar da casa, do filho, ajudar na igreja, fazer os trabalhos da faculdade, estudar para as provas e, no último ano, ter seu segundo filho, não desistiu do objetivo de seguir carreira na área da Educação, conseguiu superar os obstáculos e se formou dentro dos três anos do curso.
Após deixar o Mato Grosso, voltou para o Estado do Paraná e se estabeleceu em outra cidade do interior. Nesse período não teve oportunidade de trabalhar na área escolar, mas dedicou-se ao trabalho com as crianças da igreja e à educação dos filhos, ajudando-os nas tarefas escolares e no desenvolvimento geral. Além disso, contribuiu voluntariamente com a contação semanal de histórias em quatro creches da cidade.
Depois de alguns anos, mudou-se para uma cidade do interior do Estado de São Paulo, onde retomou o trabalho na área da Educação. Começou dando aulas de substituição nas escolas estaduais e, em seguida, trabalhou como contratada nas escolas da prefeitura da cidade e de um município próximo, lecionando para crianças de várias idades. Finalmente, prestou concurso público para a área de Educação Infantil, sendo aprovada e efetivada na prefeitura da cidade, atuando com crianças pequenas.
É nesse trabalho cotidiano na Educação Infantil, estando em sala de aula, que tem a oportunidade de observar o desenvolvimento das crianças no processo de ensino-aprendizagem, oferecendo incentivo e estímulo para o seu desenvolvimento integral. E a contação de histórias desempenha papel importante nesse processo.
Desde os primórdios da humanidade, o conhecimento, as informações, descobertas e histórias eram transmitidos de forma oral, de geração em geração. No entanto, com a invenção da escrita, foi possível registrar e preservar essas informações de maneira mais duradoura e precisa, o que contribuiu para o avanço do conhecimento humano ao longo da história. Com o passar do tempo, a escrita se adaptou às novas tecnologias, possibilitando a criação de outros meios de comunicação. Atualmente, a mídia e a tecnologia estão alcançando um número cada vez maior de pessoas, incluindo crianças, o que pode facilitar o acesso ao conhecimento e à informação (Guimarães, 2022).
Nesse contexto, a literatura infantil apresenta-se como uma das principais formas de acesso ao conhecimento e à informação para as crianças, tanto dentro quanto fora do contexto escolar, pois com os livros são apresentados diferentes mundos, culturas, histórias e personagens, o que contribui para a expansão de seus horizontes (Dantas, 2019).
A contação de histórias está presente na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), indicada como um dos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento do campo de experiências Escuta, Fala, Pensamento e Imaginação para crianças bem pequenas (1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses): “criar e contar histórias oralmente, com base em imagens ou temas sugeridos” (Brasil, 2018, p. 50).
Segundo a BNCC (Brasil, 2018, p. 40), “os campos de experiências constituem um arranjo curricular que acolhe as situações e as experiências concretas da vida cotidiana das crianças e seus saberes, entrelaçando-os aos conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural”. Os campos de experiências apresentados na BNCC são: O eu, o outro e o nós; Corpo, gestos e movimentos; Traços, sons, cores e formas; Escuta, fala, pensamento e imaginação; Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações.
Assim, o trabalho docente com a contação pode desempenhar papel fundamental na formação dos hábitos de leitura em crianças, despertando interesse e curiosidade pelos livros (Gomes, 2021; Presotto, 2022; Silva; Aguiar, 2022). Entretanto, muitas vezes esse recurso é deixado de lado, especialmente com crianças muito pequenas.
Em escritos de 1936, Benjamin (1987, p. 203) já afirmava:
Se a arte da narrativa é hoje rara, a difusão da informação é decisivamente responsável por esse declínio. Cada manhã recebemos notícias de todo o mundo. E, no entanto, somos pobres em histórias surpreendentes. A razão é que os fatos já nos chegam acompanhados de explicações. Em outras palavras: quase nada do que acontece está a serviço da narrativa, e quase tudo está a serviço da informação.
E complementava: “a informação só tem valor no momento em que é nova. Ela só vive nesse momento [...]. Muito diferente é a narrativa. Ela não se entrega. Ela conserva suas forças e depois de muito tempo ainda é capaz de se desenvolver” (Benjamin, 1987, p. 204).
Acreditando no seu potencial como recurso pedagógico, este trabalho tem como objetivo apresentar uma proposta de atividades relacionadas com a contação de histórias, direcionadas para crianças de 2 a 3 anos.
Metodologia
A metodologia empregada neste trabalho foi a de relato de experiência em contexto acadêmico, que, segundo Mussi, Flores e Almeida (2021, p. 64), “pretende, além da descrição da experiência vivida (experiência próxima), a sua valorização por meio do esforço acadêmico-científico explicativo [...] (experiência distante)”. Dessa forma, há valorização do saber de experiência docente, aquele cunhado em sua prática profissional, “produto da reflexão sobre a ação e expressão da relação teoria e prática [...], produto de uma racionalidade prática (manifesta em argumentos diversos e fundados em princípios éticos de decisão de ação)” (Batista, 2010, p. 38-39), a partir do qual a proposta de atividades foi construída.
A proposta buscou apresentar diferentes formas de apresentar histórias para crianças bem pequenas, sendo necessário que o(a) professor(a) se atente em interagir com os(as) alunos(as), “elaborando formas e jeitos de articular as palavras dando vida aos personagens, seduzindo-os no intuito de prender a atenção do aluno, pois cada história contada se fará diferente não pelo texto, mas pela pessoa que está intermediando essa história” (Araújo, 2010, p. 10).
O objetivo geral da proposta foi incentivar o hábito da leitura e ampliar o conhecimento das crianças por meio das rodas de leitura. Durante esses momentos, as crianças têm a oportunidade de ouvir, recontar e comentar as histórias escolhidas previamente pelo(a) educador(a), criando um ambiente que estimula a imaginação e a compreensão.
O público-alvo são crianças de dois a três anos; a metodologia utilizada inclui roda de conversa, roda cantada, contação de histórias, brincadeiras, experiência, colagem, pintura e assistir a vídeos relacionados ao tema.
Além disso, a proposta tem como objetivos específicos melhorar a interação e a comunicação entre as crianças e o(a) educador(a), desenvolver a linguagem oral e o raciocínio lógico.
Para implementar essa atividade, é indicada a utilização de recursos como papelão, caixas, cola, papel, tesoura, sulfite, papel cenário, tinta guache, fita adesiva, giz colorido, TV, vídeos, bolas, lápis de cor e canetão, entre outros.
A proposta de atividades
Para o desenvolvimento da proposta, estão previstas oito horas, distribuídas em dezesseis dias, totalizando sete temas (Quadro 1). É importante sinalizar que alterações no cronograma serão necessárias, de acordo com a realidade de cada professor(a) e com o interesse e a motivação das crianças durante o processo.
Quadro 1: Síntese da proposta
Tema |
História relacionada |
Tempo estimado |
Quantidade de dias |
1 - Falar a verdade |
A boneca que cresceu (Taylor, 2019) |
30min |
1 dia |
2 - Felicidade e amizade |
A pinta fujona (Fê, 2013) |
60min |
2 dias |
3 - Prestar atenção e escutar os adultos |
Chapeuzinho vermelho (Ciranda Cultural, 2014) |
60min |
2 dias |
4 - Somos lindos(as) do jeito que somos |
O nariz de palhaço (Cursino, 2016) |
90min |
3 dias |
5 - Cuidar dos dentinhos e superar os medos |
O crocodilo e o dentista (Gomi, 2014) |
90min |
3 dias |
6- Valorização de diferentes povos e culturas |
Bruna e a galinha d’angola (Almeida, 2004) |
90min |
3 dias |
7 - Aguçando a curiosidade |
Cuca (Cerino, 2020) |
60min |
2 dias |
Total |
480min (8h) |
16 dias |
Tema 1: Falar a verdade
Tempo estimado: 30 minutos (1 dia)
Momento 1 – Roda de conversa: Por meio de uma interação descontraída com as crianças, é possível mostrar que é importante falar sempre a verdade, mesmo em situações difíceis. Para iniciar o diálogo com as crianças, pode ser mencionado que alguém comeu o chocolate de Pedrinho (ou outro nome que seja mais conveniente) e quando ele procura e não encontra seu chocolate começa a perguntar para todos da sala quem pegou. Em seguida, pode ser questionado se a pessoa que disse que não pegou o chocolate está falando a verdade e qual é a atitude correta a ser tomada para corrigir essa situação. Durante a conversa, é importante estimular as crianças a fazer seus comentários; se necessário, complementar dizendo que, além de ser errado pegar o que é do coleguinha, também é fundamental sempre falar a verdade.
Momento 2 – Contação de história: História a ser contada: A boneca que cresceu (Taylor, 2019). A história retrata como um menino mentiu para o seu pai e sua irmã o desmentiu, o que o deixou com raiva. Em seguida, ele pegou a sua boneca favorita e a enterrou longe da casa, mas o que ele não sabia era que a sua mãe, ao fabricar a boneca, havia enchido com grãos de arroz com casca. Então, com a chuva, o sol e o vento, as sementes germinaram e as plantas cresceram, formando uma silhueta que revelou o local onde a boneca havia sido enterrada. Assim, ele não teve mais como esconder a sua mentira.
Atitudes e valores a serem abordados: Devemos falar sempre a verdade para que tanto o papai, a mamãe, a(o) irmã(o), o(a) professor(a) e todas as pessoas tenham confiança em nós e acreditem quando contamos algo.
Momento 3 – Atividade: Pintura livre da figura da boneca (Figura 1).
Tema 2: Felicidade e amizade
Tempo estimado: 60 minutos (2 dias)
Primeiro dia (30 minutos)
Momento 1 – Roda cantada: Músicas A amizade (https://youtu.be/Dr4gittIyaU) e Amigos (https://youtu.be/lLVn9LC2UsY). As crianças podem cantar as músicas, dançar e abraçar os coleguinhas.
Momento 2 – Contação de história: História a ser contada: A pinta fujona (Fê, 2013). A história fala de uma pinta que adora fugir pelo corpo de vários animais, mas sempre volta para seu lugar de origem, o corpo da joaninha. Um dia, a joaninha decidiu explorar o mundo e pulou para fora de casa. A pinta pulou junto e acabou caindo em cima do gato, depois na girafa e no sapo, mas este último queria comê-la, então a pinta fugiu bem rápido. Ela encontrou o leão, que também queria pegá-la, mas novamente conseguiu escapar. Depois, encontrou o cachorro, mas percebeu que aquele não era seu lugar e continuou pulando até encontrar a galinha e seus ovinhos. A pinta pulou em cima dos ovos, mas os pintinhos não gostaram nada da visita, então a pinta entendeu que não era bem-vinda ali e logo foi embora. Ela então encontrou o jacaré com dentes enormes e, com medo, decidiu pular rapidamente e acabou encontrando um grande peixe que também queria comê-la. Finalmente, a pinta encontrou a joaninha novamente e percebeu que aquele era seu lugar seguro e importante.
A história pode ser contada utilizando vídeo (https://youtu.be/w713eZRBBsw) e aproveitando bichos de pelúcia disponíveis na sala de aula.
Atitudes e valores a serem abordados: todos nós temos um lugar ao qual pertencemos e devemos nos sentir felizes por isso.
Momento 3 – Atividade: Colagem das pintas da joaninha para confecção do cartaz coletivo. Com base no cartaz com o desenho da joaninha colocado na parede (Figura 2), as crianças receberão um potinho de cola branca e alguns círculos de papel preto para passar a cola e colar as pintinhas na joaninha, uma de cada vez, respeitando a vez de cada coleguinha. Depois que o cartaz estiver pronto, cada criança receberá uma folha de sulfite com o desenho da joaninha para colorir e colar as pintinhas.
Figura 2: Exemplo de cartaz com joaninha
Fonte: Arquivo da autora, 2022.
Segundo dia (30 minutos)
Momento 1 – Contação de História: Mostrar o livro e deixar as crianças contarem a história.
Momento 2 – Brincadeira: Andar por cima das linhas desenhadas na calçada com giz colorido (Figura 3) é uma brincadeira que tem como objetivo estreitar o laço da amizade. Para isso, o(a) professor(a) irá desenhar na calçada diferentes trajetos com giz colorido para que as crianças participem em duplas, segurando as mãos e sem soltá-las até completar o percurso. Essa interação entre as crianças é importante para ajudar um ao outro a andar na linha corretamente e completar o trajeto juntos. Depois que cada dupla completar o percurso, as crianças poderão trocar de dupla para haver maior interação entre todos os colegas de turma.
Figura 3: Exemplo da atividade de andar sobre as linhas
Fonte: Arquivo da autora, 2022.
Tema 3: Prestar atenção e escutar os adultos
Tempo estimado: 60 minutos (2 dias)
Primeiro dia (30 minutos)
Momento 1 – Contação de história: História a ser contada: Chapeuzinho Vermelho (Ciranda Cultural, 2014): História passada de geração em geração, fala de uma menina ingênua que vivia com sua mãe. Certo dia, a mãe preparou uma cesta para a menina levar para sua avozinha; a menina colocou seu capuz vermelho e entrou na floresta para chegar à casa da avó. A mãe havia dado ordem para a menina pegar o caminho mais curto e não falar com ninguém desconhecido. No caminho, ela encontrou um lobo muito gentil que lhe perguntou para onde ela estava indo. A menina começou a conversar com ele e disse que estava indo para a casa da vovó. O lobo sugeriu outro caminho, que tinha flores lindas para ela colher e levar para a amada vovó. Enquanto isso, o malvado lobo pegou o caminho mais curto e chegou antes na casa da vovó, enganou a pobre senhora e entrou em sua casa, devorando-a e deitando em sua cama para esperar Chapeuzinho Vermelho. Quando a menina chegou, percebeu que aquela não era sua vovó e o lobo começou a correr atrás dela com a intenção de comê-la. Mas ela começou a gritar e um caçador, ouvindo seus gritos, veio em seu socorro, salvando Chapeuzinho Vermelho. Ele abriu a barriga do lobo e salvou também a vovó que ainda estava viva. A partir daquele dia, a menina aprendeu que as crianças devem obedecer às orientações dos adultos e não devem falar com estranhos. Essa história serve como lição sobre os perigos de falar com pessoas desconhecidas e a importância de seguir as orientações de pessoas de confiança.
A história também pode ser contada com a utilização de fantasias (Figura 4).
Atitudes e valores a serem abordados: Mostrar que as crianças devem sempre prestar atenção no que o adulto ensina e escutar quando recebe um bom conselho.
Figura 4: Exemplo de fantasia que pode ser utilizada
Fonte: Arquivo da autora, 2022.
Momento 2 – Roda cantada: Música Pela estrada afora (https://youtu.be/skatdnyr0K0).
Momento 3 – Brincadeiras: Com as fantasias do lobo e da chapeuzinho, brincar de passear na floresta; brincar de andar por um percurso riscado no chão; dar um passeio pela parte externa da escola.
Segundo dia (30 minutos)
Momento 1 – Contação de história: A história pode ser recontada utilizando vídeo (https://youtu.be/QP2QG43VNXo) ou o(a) professor(a) pode mostrar as figuras do livro e as crianças contarem a história.
Momento 2 – Atividade: Os(As) alunos(as) preencherão com tinta guache e pincel o caminho percorrido por Chapeuzinho Vermelho até a casa da vovó, utilizando o desenho impresso em papel sulfite. Também irão utilizar a tesoura para recortar o vestido da Chapeuzinho (Figura 5).
Figura 5: Vestido da Chapeuzinho Vermelho
Fonte: Arquivo da autora, 2022.
Tema 4: Somos lindos do jeito que somos
Tempo estimado: 90 minutos (3 dias)
Primeiro dia (30 minutos)
Momento 1 – Contação de história: História a ser contada: O nariz de palhaço (Cursino, 2016). Sempre que o palhaço aparecia no circo, as crianças riam bastante, mas quando o espetáculo acabava, o palhaço ia para um canto e chorava. Um dia, uma menina o encontrou chorando e perguntou o porquê. Ele respondeu que não gostava do seu nariz vermelho, redondo e grande e que queria ter um diferente. Então ela o convidou para ir à Narizolândia e escolher um novo nariz. Chegando lá, ele experimentou narizes em diferentes formatos. Primeiro uma estrela, depois um quadrado e até mesmo um triângulo, mas em cada apresentação, as crianças vaiavam. O palhaço ficava triste e insatisfeito, até que ele decidiu pegar de volta o seu nariz vermelho, redondo e grande. No dia seguinte, quando começou a apresentação, as crianças riram e aplaudiram suas palhaçadas novamente. Essa história nos ensina que somos lindos do jeito que somos e que não precisamos mudar para agradar aos outros.
A história pode ser contada utilizando vídeo (https://youtu.be/KjohRwmUJEU).
Atitudes e valores a serem abordados: Não precisamos mudar para sermos aceitos(as) pelos outros, somos lindos(as) do jeito que somos.
Momento 2 – Roda de conversa: Depois de formar uma roda e todos se sentarem, será passado um espelho por todas as crianças. Cada uma irá se olhar no espelho e dizer o que vê, como se sente em relação à sua aparência, se gosta de si mesma e se gostaria de mudar algo. Após todos se olharem e se expressarem, o(a) professor(a) faz uma reflexão mostrando que todos somos diferentes e únicos, mas que isso não significa que não somos lindos(as). Cada um(a) tem suas próprias qualidades e isso nos torna especiais e lindos(as).
Momento 3 – Atividade: A atividade consiste na confecção de um cartaz coletivo com a ajuda das crianças. Primeiro, o(a) professor(a) desenha o rosto do palhaço em uma cartolina e afixa na parede. Em seguida, as crianças escolhem a cor da tinta guache que desejam usar e o(a) professor(a) pinta suas mãos com a tinta escolhida. As crianças então carimbam suas mãos no cartaz para formar o cabelo do palhaço (Figura 6).
Figura 6: O palhaço
Fonte: Arquivo da autora, 2022.
Segundo dia (30 minutos)
Momento 1 – Contação de história: a história pode ser recontada com a utilização de uma peruca e nariz de palhaço. Depois de contar a história, as crianças poderão participar de uma sessão de fotos, colocando a peruca e o nariz de palhaço e fazendo poses para a câmera do celular do(a) professor(a).
Momento 2 – Brincadeira: Acertando bolinhas na boca do palhaço (Figura 7). A caixa será preparada previamente pelo(a) professor(a) e colocada sobre uma mesa. Será feita uma demarcação no chão com fita crepe, indicando a distância a ser obedecida para o arremesso. A criança ficará em pé e receberá três bolas coloridas para arremessar da marca e acertar a boca do palhaço. Cada criança arremessará as bolas uma vez, e após todos participarem da atividade as crianças que quiserem poderão repeti-la.
Terceiro dia (30 minutos)
Momento 1 – Roda cantada: Música Circo da alegria (https://youtu.be/tvDZbnDNolM).
Momento 2 – Brincadeiras: brincar de colocar o nariz e o sorriso do palhaço para tentar fazer o colega rir – a criança precisa encontrar uma maneira de fazer o(a) coleguinha rir, usando caretas, pulos, quedas ou contando algo engraçado; andar por cima da corda colocada no chão para se equilibrar – a criança deve andar em cima da corda, mantendo o equilíbrio para chegar ao final da corda sem perder o equilíbrio; equilibrar as bolinhas no bastão enquanto anda por cima da linha demarcada no chão – a criança deve imaginar que está andando em uma corda suspensa e não pode sair da linha demarcada no chão. Em cada ponta do bastão, há um pratinho de papelão e uma bolinha colorida. O(A) aluno(a) deve andar sem deixar as bolinhas caírem até completar o percurso.
Tema 5: Cuidar dos dentinhos e superar o medos
Tempo estimado: 90 minutos (3 dias)
Primeiro dia (30 minutos)
Momento 1 – Contação de história: História a ser contada: O crocodilo e o dentista (Gomi, 2014) - O crocodilo estava brincando feliz na floresta quando de repente sentiu uma dor terrível no dente e resolveu ir ao dentista. Chegando lá, viu o dentista organizando seus instrumentos de trabalho e ficou com medo. O dentista também ficou com medo do jacaré. O jacaré decidiu ser corajoso e abriu a boca para o dentista ver o dente. O dentista também se esforçou para ser corajoso e tratou do dente do crocodilo, que estava com uma cárie. Durante o procedimento, porém, em um momento de dor o crocodilo fechou a boca no braço do dentista, causando dor e lágrimas. Mesmo assim, nenhum dos dois desistiu e o tratamento foi concluído com sucesso. No final, o crocodilo pediu desculpas pelo ocorrido e decidiu começar a escovar os dentes todos os dias para não ter mais dor de dente.
Atitudes e valores a serem abordados: explicar sobre a importância de escovar os dentinhos todos os dias, para evitar que eles estraguem, e a superar os medos, caso seja preciso tratá-los.
Momento 2 – Brincadeira: acertar a bolinha na boca do bicho para reforçar que temos que cuidar dos nossos dentinhos, se não os bichinhos vêm e entram em nossa boca. Usar bolinhas coloridas para enfatizar os bichinhos que atacam os dentes (Figura 8).
Figura 8: A boca e os bichinhos
Fonte: Arquivo da autora, 2022.
Segundo dia (30 minutos)
Momento 1 – Contação de história: A história pode ser recontada utilizando uma grande boca (Figura 9) confeccionada com papelão e garrafas de leite cortadas, aproveitando o fundo delas. Será necessário papel colorset vermelho, cola branca e cola quente para colar os dentes. Os bichinhos colocados em cima dos dentes são feitos com papel toalha enrolado em uma caneta para ficar bem apertadinho. Depois de enrolados e colocados em cima dos dentes, é possível espirrar água aos poucos sobre eles, e assim os bichinhos de papel toalha vão inchando. Essa é uma maneira lúdica de ensinar a importância de escovar os dentes para evitar que bactérias se alimentem das sujeiras em nossa boca e causem danos, como a cárie que afetou o dentinho do crocodilo.
Figura 9: A boca
Fonte: Arquivo da autora, 2022.
Momento 2 – Brincadeira: Brincando de escovar os dentes da girafa (Figura 10). Cada criança recebe um desenho plastificado da girafa com um giz de cera para sujar os dentes da girafa. Em seguida, a criança poderá utilizar uma escovinha feita de palito de picolé e um pedacinho de esponja colada na ponta para simular a escovação dos dentes da girafa. A brincadeira pode ser repetida quantas vezes a criança mantiver o interesse.
Figura 10: Desenho da girafa
Fonte: Arquivo da autora, 2022.
Terceiro dia (30 minutos)
Momento 1 – Atividade: organizar um piquenique no quintal da escola, enfatizando a interação e o repartir com os/as colegas.
Momento 2 – Atividade: Ensinar as crianças a escovar os dentes, explicando como colocar a pasta na escova e como escovar.
Tema 6: Valorização de diferentes povos e culturas
Tempo estimado: 90 minutos (3 dias)
Primeiro dia (30 minutos)
Momento 1 – Contação de história: História a ser contada: Bruna e a Galinha D’Angola (Almeida, 2004). Bruna era uma menina que se sentia muito sozinha. Quando estava triste, ela ia até a casa da vovó, que havia vindo da África, e pedia que ela lhe contasse uma história. Sua história preferida era de uma menina que também se sentia muito solitária e resolveu criar o que chamava de “o seu povo”. Foi aí que apareceu a conquém, a Galinha D’Angola. Bruna então pediu ajuda ao seu tio, pois queria aprender a trabalhar com argila; a partir daí modelou a galinha e começou a brincar com ela. No dia do seu aniversário, a avó lhe deu de presente uma galinha-d’angola de verdade. Com isso, as outras meninas da aldeia que não brincavam com Bruna começaram a se aproximar e fazer amizade, pois todas queriam brincar com a galinha. Todas as meninas aprenderam com Bruna a modelar galinhas de argila. Um dia, enquanto brincavam, encontraram o baú da vovó, que estava perdido havia muitos anos. Lá, encontraram algumas coisas dela, incluindo um painel feito de tecido de saco costurado com sisal: “panô africano, um tecido com estampas e cores vibrantes que conta histórias através de suas simbologias” (Rosa, 2021, p. 19). Nesse painel, havia a figura da galinha, do lagarto e do pombo, que, na lenda africana, representavam a história da criação do mundo e de seu povo. A partir desse encontro, a vovó ensinou as meninas a pintar tecidos como os que eram pintados na África. Todas as pessoas da aldeia resolveram pintar suas casas com cores bem vivas que lembravam o panô da Galinha D’Angola. Certo dia, a conquém desapareceu e as meninas foram procurá-la, encontrando-a no meio do mato protegendo um ovo que estava chocando. Após algum tempo, todas as meninas da aldeia tinham sua própria galinha-d’angola.
Atitudes e valores a serem abordados: mostrar que há diferentes lugares e culturas e que temos muito a aprender com isso.
Momento 2 – Atividade: Carimbo das mãos (Figura 11) para formar a galinha e montar um cartaz coletivo, enfatizando a interação em grupo.
Figura 11: A galinha-d’angola
Fonte: Arquivo da autora, 2022.
Momento 3 – Atividade: Cada criança receberá um pouco de argila e, com suas mãozinhas e a ajuda do(a) professor(a), irá tentar modelar uma galinha-d’angola.
Segundo dia (30 minutos).
Momento 1 – Contação de história: a história pode ser recontada utilizando vídeo (https://youtu.be/_fYuNcsRAsg).
Momento 2 – Atividade: O(A) professor(a) conduzirá uma atividade em grupo na qual cada criança terá a oportunidade de deixar a marca de seu dedinho sujo com tinta guache branca no desenho da galinha que foi previamente preparado e colocado em um local estratégico pelo(a) docente. Em outra ocasião, as crianças receberão um cotonete, tinta guache branca e uma silhueta de uma galinha para carimbar com cuidado as pintinhas da ave.
Terceiro dia (30 minutos)
Momento 1 – Roda de conversa: Na roda de conversa para relembrar a história Bruna e a Galinha D’Angola, será destacada a importância de conhecermos diferentes povos e culturas. Para isso, serão apresentadas figuras ou fotos de diferentes povos e culturas, estimulando as crianças a observar e manifestar suas curiosidades. A partir disso, será explicado que é fundamental aprender sobre os povos de diferentes culturas que convivem em nosso país. Será enfatizado que o conhecimento e o respeito às diferenças culturais são essenciais para construir uma sociedade mais justa e inclusiva.
Momento 2 – Atividade: pintura com tinta guache em pedaços de sacos para produzir um “bandô”, que é um pedaço de tecido que as crianças da aldeia costumavam pintar e pendurar na parede. Com as ripinhas, os pedaços de tecido serão montados em um quadro para que cada criança possa levar para casa como lembrança da história.
Tema 7: Aguçando a curiosidade
Tempo estimado: 60 minutos (2 dias)
Primeiro dia (30 minutos)
Momento 1 – Contação de história: História a ser contada: Cuca (Cerino, 2020). Na floresta durante a noite, todos dormem tranquilamente, mas há uma caverna onde mora a Cuca, uma personagem do folclore brasileiro. A Cuca é uma bruxa com cabeça de jacaré, unhas grandes, cabelo amarelo e mora em uma caverna. Ela não dorme há muitos anos e passa seu tempo preparando poções mágicas. Durante o dia, a Cuca sai para cuidar dos filhotes dos animais da floresta e ensiná-los sobre magia e feitiçarias. Ela gosta de todos eles, mas aqueles que não a obedecem são deixados de castigo. Além disso, a Cuca ajuda a proteger a floresta dos caçadores de animais.
Atitudes e valores a serem abordados: Despertar a curiosidade das crianças e apresentá-las ao fascinante universo do folclore brasileiro.
Momento 2 – Roda cantada: Música da Cuca (https://youtu.be/aU1gqdnm5Fw) e Cuca (https://youtu.be/ZVB-MhmyM3c).
Momento 3 – Atividade: na atividade de colagem da cabeleira da cuca, as crianças colam fitas de papel crepom amarelo no desenho da cuca afixado na lousa, formando o cabelo da personagem.
Segundo dia (30 minutos)
Momento 1 – Contação de história: a história pode ser recontada utilizando vídeos (https://youtu.be/9eLv1r6Fgsc).
Momento 2 – Roda cantada: música Nana neném que a Cuca vem pegar (https://youtu.be/83uIdlGaRx0).
Momento 3 – Atividade: na experiência da poção mágica da Cuca (https://youtu.be/GZUCILtk9-s), a criança irá colocar em uma vasilha transparente os ingredientes e observar a reação química que irá acontecer. Ela poderá escolher a cor da tinta de sua preferência e adicionar água, uma xícara de detergente, um pouco de tinta guache ou brilho, uma xícara de vinagre e uma xícara de bicarbonato de sódio. É recomendável que a vasilha seja colocada em uma bandeja ou que a experiência seja realizada em um local onde possa haver respingos, pois a reação pode transbordar. O objetivo é aguçar a curiosidade e a atenção da criança, já que essa mistura provocará uma reação química interessante que pode causar surpresa e encantamento.
Avaliação
A avaliação será realizada por meio da observação e participação de cada criança, a fim de analisar seu envolvimento com a atividade e verificar as aprendizagens. O ritmo de aprendizado de cada educando(a) será levado em consideração durante a avaliação.
Considerações
A proposta de atividades relacionadas à contação de histórias para crianças de dois a três anos apresentada neste artigo reflete muito da vivência de sua autora. Desde bem pequena ouvia o pai, mesmo praticamente indouto, contar histórias que ele conhecia de seu tempo de menino; ela se fascinava em ouvir histórias, e quando teve a oportunidade de trabalhar com crianças sempre procurou primar por oferecer aos(às) alunos(as) essas suas vivências e os aprendizados pessoais e acadêmicos.
Voltamos a enfatizar que acreditamos muito no potencial da contação de histórias como recurso pedagógico fundamental para a formação dos hábitos de leitura em crianças, despertando seu interesse e curiosidade pelos livros, a partir de “histórias surpreendentes”, com a presença “do extraordinário e do miraculoso”, sem imposições ao(à) leitor(a) e ao(à) ouvinte, que têm a liberdade para interpretar a história como quiserem (Benjamin, 1987). Nas palavras de Benjamin (1987, p. 204): “Quanto maior a naturalidade com que o narrador renuncia às sutilezas psicológicas, mais facilmente a história se gravará na memória do ouvinte [...] e mais irresistivelemente ele cederá à inclinação de recontá-la um dia”.
O(A) professor(a) de Educação Infantil tem grande responsabilidade de ser uma boa influência na vida dessas crianças, e, para isso, deve estar em constante aprimoramento, buscando novos conhecimentos.
Nesse sentido, acreditamos que a organização das atividades propostas aqui compartilha possibilidades para inserir outras estratégias e alcançar os objetivos, mas não deve ser vista como um manual a ser meramente replicado. Cada criança tem o seu ritmo próprio, seu tempo, cada professor(a) tem suas vivências e conhecimentos e cada instituição escolar tem suas características, potencialidades e limitações. Por isso, revisões, adaptações e ampliações são indispensáveis para a adequação das atividades ao contexto específico em que serão aplicadas.
A contação de histórias pode proporcionar às crianças vislumbrar diferentes situações, lugares, sonhar e voar nas asas da imaginação. Se favorecermos a ocorrência de atividades diversificadas no cotidiano escolar que superem a imposição de fatos interpretados sem deixar margem para a imaginação do(a) ouvinte, com certeza estaremos contribuindo em algo para um bom desenvolvimento do futuro de nosso país.
Referências
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Publicado em 11 de junho de 2024
Como citar este artigo (ABNT)
MANCHENHO, Alice Rosa Eler; LEMOS, Fábio Ricardo Mizuno. Contação de histórias na Educação Infantil: uma proposta de atividades. Revista Educação Pública, Rio de Janeiro, v. 24, nº 20, 11 de junho de 2024. Disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/24/20/contacao-de-historias-na-educacao-infantil-uma-proposta-de-atividades
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