O Portal Dia a Dia Educação: um ambiente pedagógico colaborativo para o ensino de Ciências

José Nunes dos Santos

Doutor em Ensino de Ciências e Matemática (Unicamp), pós-doutor (UFSCar), professor QPM de Biologia e Ciências na Rede Estadual do Paraná

Maria José Fontana Gebara

Doutora em Ciências (Instituto de Geociências/Unicamp), professora associada do Departamento de Física, Química e Matemática da UFSCar - Câmpus de Sorocaba

Uma nova cultura, decorrente do acesso e do uso das tecnologias de informação e comunicação (TIC), perpassa as sociedades, suas instituições e seus espaços. Moran (2000) sinaliza que, na sociedade da informação (SI), todos estão reaprendendo frequentemente a se comunicar, a integrar o humano e o tecnológico; a agregar o individual, o grupal e o social. O estudante, como parte da sociedade, faz uso dessa rede global de instrumentos tecnológicos. O professor, por sua vez, pode descobrir uma maneira própria de agregar as tecnologias ao processo de ensino-aprendizagem – as orais, as musicais, as telemáticas, as lúdicas, as corporais, as textuais – e os muitos procedimentos das TIC. E esses instrumentos ultrapassam os muros escolares e se apresentam nas salas de aulas como material didático, como fonte de informação, auxiliando na construção do conhecimento científico.

Em se tratando da educação, a escola pode arriscar-se em encaminhamentos e utilização de recursos pedagógicos de ensino, pois necessita expandir sua comunicação com base em novas tecnologias, buscando o máximo de reciprocidade entre professor e estudante, porque a linguagem escrita como formato prioritário de comunicação vem perdendo espaço no recinto escolar. Nesse contexto, tornar as aulas de Ciências mais atrativas e motivadoras com o emprego das TIC é uma proposta bastante interessante.

A utilização das TIC na educação científica vem aumentando devido ao intenso desenvolvimento tecnológico nos últimos anos. Para Piccinini e Martins (2004), discutir a centralidade conferida às TIC como recurso para a construção de significados nas salas de aula de Ciências é imprescindível no atual contexto de possibilidades comunicativas da sociedade globalizada; por sua vez, provoca conflitos sobre matrizes curriculares e materiais didáticos, principalmente as novas mídias e as novas tecnologias.

Assim, as novas mídias e as novas tecnologias permitem uma realidade fundamentada em conexões, entre o operador e o conteúdo (Kerckhove, 1997); entre indivíduos (Moran, 2000; Kenski, 2012; Coll; Monereo, 2010); e entre as pessoas de sociedades constituídas no contexto do ciberespaço, com vários objetivos, dentre os quais pode estar o de apropriação de conhecimentos (Lévy, 1996). Nesse sentido, cabe à escola, local onde se estabelece a educação formal, refletir sobre a influência desses recursos educacionais no processo de ensino-aprendizagem.

Para Freitas (2007, p. 22), “‘recursos’ ou ‘tecnologias educacionais’, os materiais e equipamentos didáticos são todo e qualquer recurso utilizado em um procedimento de ensino, visando à estimulação do aluno e à sua aproximação do conteúdo”. Souza (2007, p. 111), por sua vez, afirma que “recurso didático é todo material utilizado como auxílio no ensino-aprendizagem do conteúdo proposto para ser aplicado, pelo professor, a seus alunos”. Diferentes recursos didáticos estão incorporados ao ensino, desde aqueles de menor complexidade, como o quadro e o giz, até os mais complexos, como TV, computador, rádio e filme, entre outros. Contudo, algumas das recentes tecnologias não foram criadas para atender ao ensino.

Para que uma tecnologia possa ser utilizada no contexto escolar é preciso considerar aspectos como:

  • verificar quais são os pontos de vista dos docentes em relação aos seus impactos na educação;
  • discutir com os alunos quais são os impactos que essas tecnologias provocam em sua vida cotidiana;
  • integrar os recursos tecnológicos de forma significativa ao cotidiano educacional (Tajra, 2008).

Para o desenvolvimento de uma proposta pedagógica relevante e significativa visando à utilização dos recursos didáticos, faz-se necessário estabelecer critérios de escolha, entre os quais se destacam:

  • adequação aos objetivos, ao conteúdo e ao nível de desenvolvimento dos alunos, aos seus interesses e necessidades;
  • adequação à função que se quer desenvolver (cognitiva, afetiva ou psicomotora);
  • simplicidade, fácil manejo, baixo custo, manipulação acessível;
  • qualidade e exatidão;
  • serem atrativos, devendo despertar interesse e curiosidade (Haydt, 1997).

Ao empregar recursos tecnológicos a serviço das práticas pedagógicas, é importante que o professor reflita sobre o objetivo que visa alcançar, procurando avaliar de forma contínua tanto os benefícios quanto os obstáculos de sua utilização.

O subsídio dos recursos tecnológicos à prática educativa das diferentes disciplinas demanda organização do ensino, de tal modo que a metodologia se adéque à realidade da vida, à visão holística de mundo e às relações sociais. O ensino pode incorporar novos ambientes de aprendizagem à vida dos alunos, conectando-os ao contexto tecnológico. Faz-se necessário que o educador aprecie as novas tecnologias, visando a entender como elas podem contribuir com sua práxis. Desse modo, o uso das TIC como mediação pedagógica no campo educacional implica trabalhar os conteúdos de forma contextualizada, objetivando a formação de sujeitos críticos e reflexivos no processo de aprendizagem.

A incorporação das TIC abre possibilidades para formas de fazer, pensar e conviver que seriam impensáveis sem elas, modifica hábitos cotidianos, valores e crenças, constituindo-se em elementos estruturantes das relações sociais. Tais processos auxiliam na construção de conhecimentos no processo de ensino-aprendizagem (Bonilla; Pretto, 2015).

Em relação ao uso de instrumentos tecnológicos, “as novas tecnologias têm como característica essencial serem instrumentos de apoio ao processo de ensino-aprendizagem”; portanto, são mediadoras da aprendizagem em sala de aula e em outros espaços escolares (Gasparin, 2005, p. 113).

A mediação das TIC desafia os docentes a se apropriar das linguagens e das técnicas de produção das mídias e das tecnologias com a intencionalidade de produzir significados na interatividade com o alunado. Porém o mais importante é que o professor esteja engajado com percursos e técnicas de ensino para que o aluno se aproprie do conhecimento científico e possa utilizá-lo nos diferentes contextos do cotidiano.

Mediatização no ensino das ciências

Na educação científica, por meio da mediação podemos conceber metodologias e estratégias de utilização de instrumentos de ensino que potencializam as possibilidades de aprendizagem dos alunos nas aulas de Ciências. Diante do exposto, entendemos que práticas no campo de estudo das TIC são de grande valorização pedagógica e estimulação para estudantes e docentes.

Quanto às formas de interação e motivação do estudante para a compreensão de conceitos, Onrubia e colaboradores (2010, p. 208) sugerem que os sistemas computacionais como ferramentas tecnológicas amparadas por computador em ambientes virtuais possibilitam a efetivação da aprendizagem, principalmente para facilitar a “aprendizagem colaborativa apoiada por computador – Computer Supported Collaborative Learning (CSCL)”. O termo “aprendizagem colaborativa” é utilizado para designar a potência “na qualidade desse tipo de aprendizagem originada com o uso das tecnologias (TIC) – em particular, das redes telemáticas – as quais têm servido como apoio nos processos de trabalho e aprendizagem em grupo” (Onrubia; Colomina; Engel, 2010, p. 208). Conforme Lévy (1999, p. 101), a CSCL possibilita “a discussão coletiva, a divisão de conhecimentos, as trocas de saberes entre indivíduos, o acesso a tutores on-line aptos a guiar as pessoas em sua aprendizagem e o acesso a bases de dados, hiperdocumentos e simulações”.

Assim, o computador integrado à internet pode ser uma ferramenta mediadora capaz de subsidiar os estudantes nos processos de comunicação e colaboração em atividades escolares (Menezes, 2008), especialmente, compartilhando “as trocas de informações entre os grupos em contextos laborais” (Onrubia; Colomina; Engel, 2010, p. 210), de maneira que favoreça situações de ensino e aprendizagem. Na perspectiva da CSCL, os programas aplicativos como simulação, jogos, editores de textos, banco de dados, programas gráficos, planilhas eletrônicas (Bettega, 2010), entre outros, que não foram desenvolvidos para fins educativos podem ser adaptados e utilizados nos processos de ensino.

Nessa direção, autores como Giordan (2013); Moran (2000) e Kenski (2004) têm dialogado sobre o potencial das TIC como recurso para dinamizar os processos de ensino-aprendizagem nas aulas de Ciências. Contudo, compreendemos que, ao mesmo momento que as TIC colaboram para o desenvolvimento do aluno e para maior competência de ideia e construção do conhecimento científico nas aulas de Ciências, a afinidade entre docente e estudante precisa ser construída da melhor forma plausível, porque possui “muita complexidade ao processo de mediatização do ensino e aprendizagem, pois há grandes dificuldades na apropriação dessas técnicas no campo educacional e em sua ‘domesticação’ para a utilização pedagógica” (Belloni, 2005, p. 27). Entendemos que são muitas as dificuldades dos professores para oportunizar aos estudantes o acesso ao saber científico por meio das TIC; acreditamos ser necessário explorar novos caminhos, romper com determinados paradigmas, à medida que se visualiza, com responsabilidade, dinamismo e criticismo, a prática pedagógica. Da mesma forma, é necessário explorar situações que incorporam novas ferramentas educacionais. Nessa medida, negar o uso das mídias e das TIC como recursos pedagógicos é resistir a uma sustentação mais qualificada no trabalho pedagógico.

As TIC podem estabelecer vínculos entre os interesses e as motivações dos alunos em relação a temas científicos e aos conteúdos programáticos de ensino de Ciências, constituindo-se em importante recurso pedagógico. Seus atributos – como “simulação, virtualidade, acessibilidade, superabundância e extrema diversidade de informação – são completamente novos, essenciais [...] e demandam concepções metodológicas muito diferentes daquelas metodologias tradicionais de ensino” (Belloni, 2005, p. 27). O emprego das TIC na educação e, mais propriamente, no ensino de Ciências é visto como uma potencialidade dinamizadora que possibilita reaparecer o interesse de docentes e estudantes pelo aprender.

A prática pedagógica potencializada pelas TIC tem encorajado o docente nas mediatizações para o ensino de Ciências. Diante dessas exposições, acreditamos que um dos papéis do professor pode ser constituir mecanismos e estratégias didáticas que possam oportunizar ao estudante o acesso ao saber científico e à construção de novos significados com o apoio das TIC. Graças aos avanços tecnológicos, a escola pode possibilitar uma reestruturação tanto na prática pedagógica quanto nos recursos que contribuem significativamente na formação do alunado, particularmente durante as aulas de Ciências Naturais.

O Portal Dia a Dia Educação como ambiente pedagógico colaborativo para os processos de ensino de Ciências

Em 2017 aconteceu a promulgação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), já prevista na Constituição Federal (Brasil, 1988) e na Lei nº 9.394/96 que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional – LDBEN (Brasil, 1996), documento homologado pelo Ministério da Educação, que ordena estados e municípios a organizar currículos escolares utilizando suas orientações. A BNCC é um documento de caráter normativo que determina o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos precisam desenvolver ao longo das fases e modalidades da Educação Básica, de maneira que tenham garantidos seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento, em conformidade com o que comanda o Plano Nacional de Educação - PNE (Brasil, 2017). Com a homologação da BNCC (Brasil, 2017), estabelecia-se um conjunto de aprendizagens essenciais para a Educação Básica definidas como conhecimentos, habilidades, atitudes, valores e capacidade de mobilizar, articular e integrar, expressando-se em competências.

Nessa direção, baseada nos estudos realizados para a BNCC, a Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED/PR) elaborou um documento orientador dos currículos, o Referencial Curricular do Paraná: princípios, direitos e orientações (Paraná, 2019) para o ensino das diferentes áreas de conhecimento – as disciplinas que compõem a matriz curricular do Ensino Fundamental nas escolas do estado. Assim, as alterações para a reorganização do currículo de Ciências no Paraná ocorridas entre 2018 a 2019 foram organizadas com objetivos deliberados pela BNCC (2017), em conjunto com princípios e direitos para a Educação Básica no Paraná. Em consonância com a BNCC (Brasil, 2017), o ensino de Ciências da Natureza para as escolas paranaenses compõe um instrumento preparatório dos estudantes para o exercício da cidadania, pois harmoniza o desenvolvimento de competências que lhes consintam compreender, agir e transformar o mundo físico e social mediante o uso do conhecimento científico, crítico e criativo, do repertório cultural, da comunicação, da cultura digital, do trabalho e projeto de vida, da argumentação, do autoconhecimento e autocuidado, da empatia e cooperação, da responsabilidade e cidadania.

Considerando essas competências gerais da Educação Básica e em concordância com o componente curricular de Ciências (Paraná, 2019), a BNCC recomenda ser assegurado aos alunos o desenvolvimento de competências específicas, como usar distintas “linguagens e tecnologias digitais de informação e comunicação para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos e resolver problemas das Ciências da Natureza de forma crítica, significativa, reflexiva e ética” (Brasil, 2017, p. 324).

Dentre essas competências específicas definidas pela BNCC e em conformidade com o Referencial Curricular do Paraná: princípios, direitos e orientações (Paraná, 2019) para as escolas do Paraná, a SEED/PR disponibiliza o Portal Dia a Dia Educação – PDDE (Paraná, 2020), um “modelo colaborativo de produção, uso e disseminação de conteúdos educacionais na internet” (Menezes, 2008, p. 67), isto é, modelos de ambientes pedagógicos colaborativos (APC) para os processos de ensino-aprendizagem. O Portal Dia a Dia Educação, sendo uma ferramenta tecnológica de informação e comunicação, agregada ao site institucional da SEED/PR, objetiva “disponibilizar serviços, informações e recursos didáticos” (Moreira; Gianotto, 2016, p. 78) para subsidiar os processos de ensino da Educação Básica paranaense. Assim, o espaço possui uma identidade que permite preparar informações para quatro públicos do PDDE: alunos, educadores, gestor escolar e comunidade, tendo a finalidade de atingir todas as escolas paranaenses e comunidades.

As contribuições referentes às informações pedagógicas e aos materiais disponibilizados no PDDE são de livre acesso. Assim, os professores podem acessar, por meio do ambiente Colaboração, uma diversidade de recursos didáticos, como cadernos pedagógicos elaborados pela SEED/PR; geradores on-line de referências no padrão ABNT; apostilas e vídeos do Eureka; lista com museus do Brasil e do mundo; consulta a bibliotecas brasileiras e do mundo; links para pesquisas em dicionários e tradutores on-line; resenhas, sinopses, relatos de experiências e notícias sobre eventos envolvendo a sétima arte; informações sobre os hinos municipais do Estado do Paraná e do Brasil; busca aos objetos de aprendizagem colaborativas (OAC) promulgados (Moreira; Gianotto, 2016). Além de socializar diferentes recursos pedagógicos, o ambiente do Portal Dia a Dia Educação disponibiliza notícias nacionais e estaduais sobre educação; o Referencial Curricular do Paraná: princípios, direitos e orientações; e informações sobre formação continuada e programas e projetos estaduais e federais em parceria com a educação.

A forma de ensinar Ciências não deve se basear apenas no ensino de conceitos, mas nas relações entre áreas de conhecimento e no uso de prática pedagógica potencializadas pelas TIC que possibilitam a construção do conhecimento e de novos significados na sala de aula. Assim, propomo-nos a analisar o PDDE integrado ao site da SEED/PR, a relatar ambientes pedagógicos colaborativos que envolvam o ensino de objetivos de aprendizagem de Ciências em consonância com o Referencial Curricular do Paraná: princípios, direitos e orientações.

Caminhos metodológicos

Esta pesquisa foi desenvolvida conforme a natureza qualitativa, acompanhada da exploratória e da descritiva. Por sermos interessados na interpretação, nas causas e nas relações dos dados, buscando explicá-los e compreendê-los, ancoramo-nos na pesquisa qualitativa, a qual visa demonstrar aprofundamentos dos dados por meio da compreensão de determinado grupo, valendo-se de distintas abordagens para buscar o porquê das coisas (Triviños, 1987; Gerhardt; Silveira, 2009).

Para a obtenção dos objetivos deste trabalho, a pesquisa realizada apresenta abordagem exploratória e descritiva. As pesquisas exploratórias “têm como objetivo principal o aprimoramento de ideias ou a descoberta de intuições” (Gil, 2002, p. 41).  Nessa perspectiva, “os estudos exploratórios são realizados quando o objetivo é examinar um tema ou um problema de pesquisa pouco estudado”, ou seja, “se queremos pesquisar sobre temas e áreas a partir de novas perspectivas” (Sampieri; Collado; Lucio, 2013, p. 101).

Para a construção desta produção mediante a análise dos dados, foram ponderados apontamentos, ideias e teorias apresentadas na fundamentação teórica principalmente por autores como Lévy (1999), Moran (2000), Kenski (2013), Menezes (2008), Giordan (2013), Onrubia, Colomina e Engel (2010) e Moreira e Gianotto (2016), bem com na Base Nacional Comum Curricular (Brasil, 2017) e no Referencial Curricular do Paraná: princípios, direitos e orientações (Paraná, 2019), que possibilitaram instituir um corpus de proposições que contribuíram na busca de possíveis respostas aos objetivos desta pesquisa. Assim, torna-se congruente a descrição objetiva e sucinta das etapas deste estudo.

Primeiramente, foi definido verificar no PDDE a disponibilização de sua organização para websites, preferencialmente em ambientes pedagógicos colaborativos que possibilitam o uso das TIC nos processos de ensino-aprendizagem. A segunda etapa consistiu em estabelecer ambientes pedagógicos colaborativos que envolvam o ensino para a aprendizagem de Ciências. Além disso, foi preciso refletir a respeito da efetividade didática do subsídio desses ambientes para compreender de quais maneiras seu uso pode apresentar contribuições ao conhecimento de Ciências nos anos finais do Ensino Fundamental. Dentre essas ações, detivemo-nos no modelo colaborativo de produção, o uso de APC de conteúdos educacionais na internet – PDDE, especificamente em alguns recursos didáticos “simuladores e animações” como subsídios para o ensino de objetivos de aprendizagem de Ciências em consonância com o Referencial Curricular do Paraná: princípios, deveres e orientações.

Assim, buscando responder aos objetivos desta pesquisa, apresentaremos por tópicos as discussões dos resultados encontrados.

Resultados e análises

Considerando que ambientes pedagógicos colaborativos possibilitam o uso das TIC nos processos de ensino-aprendizagem de Ciências, a análise aqui apresentada é restrita às contribuições relacionadas aos seguintes aspectos: “o PDDE e websites”, “ambientes pedagógicos colaborativos que envolvem o ensino de Ciências” e “Simuladores e animações como subsídios para o ensino de Ciências”.

No que diz respeito à organização do PDDE sobre Websites, a dimensão técnica inclui a acessibilidade, a usabilidade e a navegabilidade. Esses aspectos foram destacados no PDDE e demonstrados no Quadro 1.

Quadro 1: O PDDE e websites

 

O PDDE e sua disponibilização para websites

 

PDDE

Acessibilidade – imagens com cabeçalho.

PDDE

Usabilidade – utilização do sistema. Links e ícones.

PDDE

Navegabilidade – interface do sitio - mapa do sitio, ícones e menus padronizados.

Podemos verificar que o PDDE é disposto com embasamento em três importâncias para websites:

  • acessibilidade – apresenta as sugestões do world wide consortium (W3C), que desenvolve padrões para a criação de conteúdos web;
  • usabilidade – possibilita a facilidade de aprendizagem, a facilidade de uso e contentamento na utilização de sistema;
  • navegabilidade – proporciona mapa do sítio, ícones e menus padronizados.

Para Moreira e Gianotto (2016, p. 78), a navegabilidade “é a capacidade que a interface do sítio possui para facilitar ao usuário chegar aos conteúdos e às informações ali disponíveis de uma forma mais intuitiva”. No PDDE, para possibilitar a acessibilidade aos usuários, existe a inclusão de textos alternativos em todas as imagens, com cabeçalho de contraste e dimensão da fonte. Também para facilitar a usabilidade, o PDDE segue artifícios padrão, como links e ícones (diversas cores e informações) para memorizar ações. Porém, para Gonçalves (2009, p. 83), “a interface não deve sobrecarregar a visão com número elevado de informações, assim como informações irrelevantes ou pouco necessárias”. Menezes (2008) salienta que, se não tiver monitorizações periódicas dos links referentes aos sítios aconselhados, com o tempo esse recurso pode apresentar inutilidade. Dessa forma, para que os usuários entendam e memorizem a navegação nos ambientes e páginas, há no PDDE um mapa do sitio, ícones e menus padronizados, permitindo o acesso com agilidade aos conteúdos e informações disponíveis.

Com relação aos ambientes pedagógicos colaborativos e específicos que envolvem o ensino de Ciências, ao trabalhar as várias dimensões do processo de ensino, o PDDE, mediante recursos didáticos disponíveis em APC (Quadro 2), permite ao docente empregar estratégias para ensinar.

Quadro 2: Ambientes pedagógicos colaborativos disponibilizados no PDDE

 

Ambientes: Recursos digitais e tecnologias educacionais

 

Recursos didáticos

Subsídios

Animações

Vídeos temáticos para trabalho em sala

Eureka

Apostilas de videoaulas do programa

Ferramentas web

Recursos on-line para o ensino de diversas disciplinas

Problemas em quadrinhos

Sugestões de atividades por meio do gênero textual HQ

 

Bibliotecas

Consulta a bibliotecas do país e do mundo

 

Cinema

Página de conteúdo contendo espaço sobre a sétima arte

 

Tutoriais

Softwares livres, produção e simulação

 

Museus

Lista com museus do Brasil e do mundo

 

Condigital

Recursos digitais para Matemática

 

Dicionários

Pesquisa em dicionários on-line

 

O tema é

Histórico de temas atuais e interdisciplinares

O professor, por busca de alternativas para extrapolar o ensino por transmissão, vai ao encontro de TIC e APC disponibilizados no PDDE, o que possibilita propiciar ao estudante atividades motivadoras, que promovam sua criatividade. Diante disso e corroborando essas ideias, Moran, Masseto e Behrens (2006, p. 11) salientam que “todos estamos experimentando que a sociedade está mudando nas suas formas de organizar-se, de produzir bens, de comercializá-los, de divertir-se, de ensinar e aprender”. Nessa direção, a BNCC preconiza que nos últimos anos, “com as várias metodologias e ferramentas ativas” no campo de Ciências aparecem “inquietações e indagações referentes a uma educação de qualidade” cada vez mais imprescindível, permitindo o uso de ambientes pedagógicos colaborativos que estimulem os professores a pensar na elaboração de processos de ensino-aprendizagem (Brasil, 2017, p. 16).

A reflexão sobre a importância do uso de TIC e APC na educação científica torna-se mais necessária do que nunca no contexto atual em cenário mundial. De forma célere, os educadores são provocados a repensar e reorganizar sua prática pedagógica; assim, novas e necessárias transformações surgem no campo educacional. Em tempos de mudanças, há que adaptar-se ao novo contexto de aprendizagem. Kenski (2013) afirma que os novos tempos levam à necessidade de revisão crítica e reorientação da escola, da ação dos professores e dos modos como esses aspectos são operacionalizados.

As TIC e os APC disponíveis no PDDE possibilitam aproximar os professores de Ciências, estimulando-os a trabalhar com recursos didáticos (Quadro 2), animações, softwares, cinema, museus, recursos digitais, simulação, dicionários, ferramentas web e bibliotecas. As tecnologias educacionais em APC e suas utilizações tornam-se de essencial relevância para ensinar Ciências. Essa possibilidade se relaciona à ideia de que o PDDE permite assessorar professores e escolas da rede pública do Paraná no uso pedagógico e na área técnica (hardwares e softwares) – acesso às TIC universalizadas na rede de Educação Básica do Estado do Paraná (Menezes, 2008). Assim, professor e aluno se reinventam, a promoção do ensino e da aprendizagem pode ganhar nova aparência.

Nesse sentido, há que se ressignificar o ensino de Ciências; novas formas de ensinar e aprender são objetos necessários para a efetivação do processo de ensino-aprendizagem desse componente curricular, pois TIC e APC assinalam “a possibilidade de transformar aulas em experiências de aprendizagem mais vivas e significativas para os estudantes da cultura digital” (Bacich; Moran, 2018, p. 16). Nesse processo, o professor e principalmente o estudante tornam-se protagonistas, utilizando TIC e APC como instrumento efetivo de aprendizagem.

Com a influência das TIC no processo de ensino-aprendizagem, o que o docente pode aprender a dominar e apreciar não é exclusivamente um novo instrumento ou novo sistema de representação do conhecimento (Coll; Monereo, 2010), mas uma nova cultura de reaprender. Nessa direção, evidenciamos no PDDE, especificamente em APC, modelos de produção, ou seja, alternativas das TIC para o professor aperfeiçoar o processo de ensino de Ciências, mais precisamente os recursos didáticos Simuladores e animações, como exemplos sinalizados na Figura 1; os APC permitem observar conteúdos temáticos de A a Z, sendo seguidos de um breve resumo descritivo, além de ícones informativos com número de downloads efetivados, dimensão do arquivo, plataforma e endereço de publicação na internet. Além disso, disponibiliza links que proporcionam a interação dos usuários, que podem avaliar os conteúdos digitais, informar erros encontrados, indicar simuladores e animações para outros visitantes e enviar comentários sobre o material publicado.

Figura 1: Recursos didáticos – Simuladores e animações

Fonte: www.diaadiaeducacao.pr.gov.br.

Autores como Burke, Greenbowee e Windschitl (1998) classificam animações como um grupo de imagens promulgadas sucessivamente de maneira a produzir visivelmente impressão de movimento das imagens observadas. Um simulador pode ser compreendido como uma condição elaborada artificialmente, planejada por computador “a partir de aplicativos específicos para estudo de propriedades de substâncias e transformações químicas”, bem como para o entendimento das leis físicas que fundamentam fenômenos (Giordan, 2013, p 197). As simulações computacionais permitem atividades interativas, isto é, visualizar ocasiões experimentais e fenômenos físicos que em certos momentos nas aulas de Ciências são quase impossíveis de compreender mesmo em um laboratório experimental. Para as aulas de Ciências, “os simuladores não interativos servem para mostrar e ilustrar a evolução temporal de algum evento ou fenômeno” (Heckler, 2004, p. 24).

Dessa forma, o PDDE disponibiliza em ambientes pedagógicos colaborativos Simuladores e animações que constituem modelos de aprendizagem colaborativa que valoriza como subsídios para o ensino de objetivos de aprendizagem de Ciências em consonância com o Referencial Curricular do Paraná: princípios e deveres, por exemplo, temas sobre a origem da vida, absorção de água em plantas, acidez no estômago e ácido e base (Quadro 3).

Quadro 3: Ambientes pedagógicos colaborativos específicos para o ensino de Ciências

 

Ambientes: Simulações e Animações

 

Recursos didáticos

Subsídios

Abiogênese X Biogênese

Animação sobre o experimento elaborado de Redi que refutou a teoria da geração espontânea.

Absorção de água em plantas

Simulador que convida o aluno a testar seus conhecimentos sobre a absorção de água por plantas.

Acidez no estômago

Simulador - Esclarece a necessidade da neutralização da acidez do estômago.

Ácido e base

Animação - A partir de um incidente de cozinha, pode-se identificar substâncias ácidas ou básicas.

Especificamente sobre o ensino de Ciências, as animações intituladas Abiogênese X Biogênese e Ácido e base, com imagens em movimento seguidas de efeitos sonoros, podem ser entendidas como prática para a educação científica, com o potencial de instigar o desenvolvimento do raciocínio e o ensejo de vivenciar o conhecimento científico.

A fim de contribuir para o ensino, a animação Ácido e base, em consonância com as Propostas Pedagógicas Curriculares da Educação Básica das redes de ensino do Paraná, apresentam-se os objetivos de aprendizagem “conhecer os compostos inorgânicos [...] ácidos e bases [...] e identificar suas relações com a natureza e no cotidiano” (Paraná, 2019, p. 48); já a animação Abiogênese X Biogênese possibilita “comparar as ideias evolucionistas [...] bem como explicar a diversidade biológica” (Paraná, 2019, p. 54). Dessa forma, o PDDE dispõe de recursos pedagógicos precisos para a função didática do docente; para ser consistente, faz-se necessário aprofundar como o uso dessas ferramentas pode auxiliar o professor nos processos de ensinar – precisa promover o diálogo entre estudantes e o conhecimento, independentemente do espaço e do tipo de recurso empregado em sua aquisição (Kenski, 2004). Nessa perspectiva, a BNCC (Brasil, 2017, p. 321) recomenda que o professor, por meio da área de Ciências da Natureza e mediante um olhar articulado de distintos caminhos do saber, pode garantir aos estudantes do Ensino Fundamental a ascensão “à diversidade de conhecimentos científicos produzidos ao longo da história, bem como a aproximação gradativa aos principais processos, práticas e procedimentos da investigação científica”.

Dentre os simuladores dispostos no PDDE, consideramos que Absorção de água em plantas e Acidez no estômago possibilitam ao aluno estudar as variáveis e as condições para a ocorrência de fenômenos observados no cotidiano e desenvolver a linguagem científica, uma vez que grande parte das simulações possui representações gráficas que variam à medida que o educando faz a simulação acontecer. As simulações permitem a realização de atividades que ultrapassam o simples entretenimento.

As atividades da simulação Absorção de água em plantas permitem estudar objetivos de aprendizagem relacionados a “identificar as características (morfológicas e fisiológicas) das plantas” (Paraná, 2019, p. 47), ou seja, os comportamentos da morfologia vegetal sobre as características gerais das flores, folhas, frutos, caules e raízes. Já a simulação Acidez no estômago motiva a curiosidade dos objetivos de aprendizagem referentes a “conhecer os tipos de reações químicas, relacionando-as com as transformações que ocorrem na natureza e nos organismos” (Paraná, 2019, p. 52) – potencializar a atribuição de significados aos fenômenos físicos, químicos e biológicos.

Tendo como desafio para o professor de Ciências dar significado ao conhecimento, o uso de simuladores e animações auxilia nessa significação. Ainda há que se organizar a aula e pensar em como se dará esse complexo exercício de mediar o processo de ensino-aprendizagem. “Independentemente da implementação de um modelo ou uma nova estratégia inovadora, toda prática educativa deve ter caráter intencional” (Camargo; Daros, 2018, p. 30). Nesse sentido, sem a atuação pedagógica em equipe e colaboração de todos, “torna-se impossível o desenvolvimento de ações de qualidade” (Kenski, 2013, p. 10); é preciso planejamento e sistematização do ensino mediante práticas educativas com vistas à melhoria das aprendizagens dos alunos.

Considerações finais

Este estudo permitiu verificar a existência de recursos didáticos disponibilizados no PDDE integrado ao site da Secretaria de Estado da Educação do Paraná para ambientes pedagógicos colaborativos e específicos que envolvam a aprendizagem de diferentes conteúdos temáticos na educação científica. Os resultados evidenciaram a presença de ambientes pedagógicos colaborativos que possibilitam o uso das TIC nos processos de ensino, que podem instrumentalizar o professor, com ênfase no favorecimento do processo de ensino de objetivos de aprendizagem em Ciências.

Os simuladores e animações identificados no PDDE são recursos tecnológicos importantes no que se refere à facilidade de utilização, pois nota-se que todas as simulações e animações existentes são bem planejadas, bem desenvolvidas e permitem a visualização gráfica e os processos interativos com conteúdos de Ciências.

O uso das TIC no ambiente escolar só acontece positivamente quando o docente entende e conhece sua funcionalidade pedagógica e quando o estudante as distingue como recurso facilitador da aprendizagem e não somente como aparato tecnológico com suas facetas de entretenimento. Mas isso depende da maneira de atuação do professor que desenvolve a disciplina.

Referências

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Publicado em 05 de março de 2024

Como citar este artigo (ABNT)

SANTOS, José Nunes dos; GEBARA, Maria José Fontana. O Portal Dia a Dia Educação: um ambiente pedagógico colaborativo para o ensino de Ciências. Revista Educação Pública, Rio de Janeiro, v. 24, nº 7, 5 de março de 2024. Disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/24/6/o-portal-dia-a-dia-educacao-um-ambiente-pedagogico-colaborativo-para-o-ensino-de-ciencias

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