Voando em um avião de papel nas aulas de Educação Física escolar
Gilson Pacola
Mestre em Estudos Fronteiriços (UFMS – Câmpus do Pantanal), professor de Educação Física da rede municipal de ensino de Corumbá/MS
Roselene Lima Ayala Pacola
Especialista em Educação Física Escolar, professora de Educação Física da rede municipal de ensino de Corumbá/MS
Carlo Henrique Golin
Doutor em Educação Física (UCB), professor adjunto de Educação Física e do mestrado profissional em Estudos Fronteiriços (MEF/UFMS – Câmpus do Pantanal)
Rogério Zaim-de-Melo
Doutor em Educação Física (PUC-Rio), professor adjunto de Educação Física e do mestrado profissional em Estudos Fronteiriços (MEF/UFMS – Câmpus do Pantanal)
Este texto relata a experiência de um projeto interdisciplinar desenvolvido por um grupo de professores e realizado com alunos da segunda etapa do Ensino Fundamental, tendo como ponto de partida a aula de Educação Física (EF). No início do ano de 2018, quando retornávamos às aulas, após as férias de verão, ao entrarmos em sala de aula para darmos um recado aos alunos, nos deparamos com uma algazarra, com bolinhas sendo lançadas, aviõezinhos de papel voando. Alguns desses aviões acabaram acertando os professores presentes e a criançada caiu na gargalhada. Continuamos com o propósito dos recados e, no horário reservado ao planejamento dos professores, conversamos acerca do ocorrido, do riso dos alunos, dentre outros. Foi quando decidimos: “Por que não aproveitarmos a experiência para realizarmos um projeto utilizando o avião de papel como material da aula?”. Naquele momento, nascia o projeto Aviões de Papel.
O ato de lançar um avião de papel é uma atividade bastante popular entre os alunos das escolas brasileiras. Situado dentro das categorias mentais de Sutton-Smith (2017), mais especificamente nos comportamentos de jogo. Geralmente, quando a criança lança um aviãozinho em direção ao colega ou professor de costas para a sala de aula, ela está fazendo uma brincadeira.
Adicionalmente, Cheng, Su e Kinshuk (2021) salientam que mesclar a aprendizagem científica com jogos e atividades físicas não apenas transcende a inflexibilidade do ensino convencional, como torna o processo de aprendizagem mais agradável aos estudantes, aprimorando suas habilidades de pesquisa científica.
A utilização do aviãozinho de papel nas aulas de EF não é usual, mas é possível encontrar alguns relatos de professores que utilizam o brinquedo nas atividades didáticas (Mandarino, 2012). Ao gestarmos nossa proposta, gostaríamos de ultrapassar a barreira do brincar, aliando o lúdico à Ciência.
De posse desse turbilhão de ideias, entramos em contato com alguns professores da universidade local que nos instigaram a realizar a proposta de maneira interdisciplinar e, assim, a atrelarmos a outras áreas de conhecimento. Fomos articulando as disciplinas: Matemática, História, Geografia, Arte e EF. Aliada a esse aspecto de intercomunicação entre as disciplinas, a proposta envolveu os alunos na compreensão de alguns fenômenos existentes no processo de construção e lançamento de um avião de papel, brincadeira popular utilizada no mundo que pode se tornar uma ferramenta pedagógica simples no desenvolvimento de diferentes conhecimentos nas escolas brasileiras.
Assim, o Aviões de Papel utilizou uma brincadeira popular para divertir e discutir o conhecimento científico envolvido na preparação e no lançamento do aviãozinho. Isso culminou na organização de um Festival com aviões de papel entre os alunos do Ensino Fundamental II de uma escola pública em Corumbá, no Mato Grosso do Sul (MS).
Com esse intuito, a proposta plantou uma semente na escola e na comunidade escolar, promovendo uma forma de alfabetização científica. O avanço do pensamento lógico-científico durante a execução do projeto permitiu que os alunos adquirissem competências diversas, contribuindo para a ampliação de sua formação básica. Souza e Mello (2017) reforçam que as práticas pedagógicas, utilizando sequências didáticas factíveis, são fatores relevantes para a sua aplicação em sala de aula.
É preciso evidenciar que o projeto Aviões de Papel carrega, ao mesmo tempo, o elemento lúdico e o rigor científico, formando uma certa interdependência entre esses dois aspectos, representando simbolicamente as duas faces de uma mesma moeda. Nesse sentido, Barcellos e Costa (2021) corroboram dizendo que as atividades lúdicas desenvolvidas na escola não devem ser entendidas apenas pela lógica do brincar, existem outros elementos fundamentais que se agregam a essa diversão, como o desenvolvimento das várias dimensões humanas (afetivas, sociais, motoras e psicológica) do aluno que influenciam diretamente na aprendizagem.
Essas características também podem ser vistas em outras propostas, como a ocorrida na Universidade de Tóquio, na qual a diversão aparece ao mesmo tempo que estudos dos designs e materiais para fazer com que aviões sejam lançados do espaço e resistam à entrada na atmosfera. Além disso, os aviões de papel tornaram-se referências em cursos de engenharia no Brasil e no mundo ao serem utilizados como parâmetros em torneios de lançamento, como no Campeonato Mundial de Aviões de Papel (Red Bull Paper Wings), maior torneio do mundo disputado na arena conhecida por Hangar-7, na cidade de Salzburgo, na Áustria (Sprejer, 2009).
Outro ponto a ser abordado é o ambiente escolar e os diversos componentes curriculares. É frequente notarmos a falta de interesse dos alunos em relação ao ensino de certas disciplinas, seja pelo conteúdo baseado em conhecimentos antigos, sem relevância e significado para os estudantes, pelos métodos de ensino pouco cativantes ou pela ausência de elementos inovadores e contemporâneos.
Percebemos, nos momentos em que havia reunião de professores, intervalos, reuniões pedagógicas e/ou conselhos de classe que aconteciam relatos de frustrações docentes perante o não cumprimento de seus objetivos em razão de haver alunos desinteressados durante as aulas. Diante dessa perspectiva, o trabalho de Barros, Conceição e Vieira (2010) considera que a prática interdisciplinar é o caminho para estruturar a convivência de todas as disciplinas na escola, buscando oportunizar o conhecimento real por meio de aulas mais atrativas. Já Zabala (2002) entende que a organização interdisciplinar compõe o relacionamento entre duas ou mais disciplinas, desde a simplificação e a comunicação de ideias até a reciprocidade dos conceitos e a teoria do conhecimento, da metodologia e dos dados da pesquisa.
Acreditamos que ao trabalhar o interesse da criança durante as fases de crescimento, as chances dela se envolver nas várias atividades corriqueiras da escola só aumentam, potencializando o seu sucesso educacional. Dessa forma, o projeto para ser bem desenvolvido deve estar embasado nas práticas pedagógicas interdisciplinares, especialmente nas que proporcionam o contato dos alunos com as diferentes vivências (Oliveira, 2013).
Entendemos, assim, que o componente curricular Educação Física, acompanhado pelas demais disciplinas do currículo escolar, pode estimular o desenvolvimento integral da criança. Isso se traduz em importância na ampliação do conhecimento nos aspectos corporais das aulas da EF, pois é “necessário que o aluno se aproprie do processo de construção de conhecimentos relativos ao corpo e ao movimento e construa uma possibilidade autônoma” (Brasil, 1998, p. 27). Desse modo, as possibilidades de se trabalhar com um projeto interdisciplinar na escola são muitas, entretanto deve ser lembrado que a “via de integração não é única e, sim, de duas mãos”, o que significa que as demais áreas do conhecimento devem se integrar de forma lúdica e eficiente aos conteúdos desenvolvidos na EF (Barros; Conceição; Vieira, 2010, p. 3).
Partindo desses pressupostos, propusemos aos professores da Escola Municipal Pedro Paulo de Medeiros o desafio de realizar um projeto que envolvesse a simples brincadeira do aviãozinho de papel, articulando diferentes áreas de conhecimentos do currículo escolar do Ensino Fundamental II (6º ao 9º ano), entre elas: Matemática, História, Geografia, Arte e EF. Nesse sentido, o brinquedo (avião de papel) e as atividades (brincadeiras, competição…) se tornaram instrumentos-chave para que pudéssemos desenvolver, ao longo do projeto, mecanismos de aprendizagem desses diferentes conhecimentos.
O objetivo geral do Aviões de Papel foi proporcionar aos alunos a arte da dobradura ou dobragem do papel, associada aos mecanismos físicos presentes no voo do avião, aliado, também, à construção de um ambiente lúdico e concomitante aos conhecimentos interdisciplinares.
Estruturalmente podemos resumir que o projeto visou desenvolver: o conhecimento da história da aviação brasileira, enfocando em desafios que mobilizaram cientistas no campo da inovação tecnológica; desenvolver técnicas de dobradura e utilizá-las para confeccionar diferentes modelos de aviões; desenvolver as primeiras noções de equilíbrio no ar, aerodinâmica, planagem, ângulos e medidas, relacionando a estrutura do avião com a força do vento; definir técnicas de lançamentos, observando os movimentos corporais adequados e identificar as habilidades necessárias para o melhor desenvolvimento da coordenação motora, lateralidade e força.
Desenvolvimento
O projeto teve a duração de dois bimestres, sendo desenvolvido com os alunos do Ensino Fundamental II (6o ao 9o ano). As atividades realizadas sempre se iniciavam nas aulas de EF, envolvendo a interdisciplinaridade dos conhecimentos e a participação de docentes de outros componentes curriculares (Matemática, História, Geografia, Arte). O projeto Aviões de Papel cresceu e se tornou, durante toda a sua execução, um dos principais assuntos entre os professores envolvidos.
Em termos gerais, o Aviões de Papel passou por um processo de desenvolvimento que envolveu as seguintes etapas: apresentação inicial do projeto aos professores e alunos do Ensino Fundamental II; visita técnica ao Aeroporto Internacional de Corumbá/MS, setor Aeronáutica; fabricação dos aviões de papel; prática de lançamentos dos aviões na categoria de longa distância e tempo de voo, culminando com o festival Aviões de Papel.
Apresentação do projeto aos professores do Ensino Fundamental II
Após definirmos os objetivos do Aviões de Papel em uma reunião pedagógica da escola, apresentamos a ideia do projeto à direção escolar, à coordenação pedagógica e aos professores das outras disciplinas (Matemática, História, Geografia e Arte) colaboradoras.
Terminada a apresentação, houve um momento de discussão dos seus objetivos, assim como das etapas e da fundamentação teórica da proposta. Gestão e docentes aceitaram a ideia, ficando acordado que quinzenalmente faríamos reuniões para discutirmos e avaliarmos as ações.
Explanação do projeto aos alunos do Ensino Fundamental II
Na segunda etapa, apresentamos o projeto aos alunos da escola na sala Espaço de Tecnologia da Informação e Comunicação (E-TIC). Foram abordadas informações conceituais por meio de palestras e vídeos da história do avião, com Santos Dumont, o campeonato mundial de avião de papel e as formas e técnicas de origami.
Visita técnica ao Aeroporto Internacional de Corumbá/MS – Setor Aeronáutica
Nessa etapa do projeto, organizamos uma visita de estudo ao Aeroporto Internacional de Corumbá/MS, visando buscar informações científicas dos elementos da aviação.
Na oportunidade, conhecemos o funcionamento do aeroporto e pudemos identificar quais instrumentos são necessários para o suporte dos pilotos de aeronaves que partem de Corumbá/MS ou se há um aeroporto local como destino. Também foram feitas visitas nos setores da meteorologia, do tráfego aéreo, da instrumentação e do local utilizado para o lançamento do balão sonda, o qual consegue captar e transmitir dados referentes à temperatura, pressão, umidade, direção e velocidade do vento nas diversas camadas da atmosfera.
Confecção dos aviões de papel
Nessa fase, com o apoio da professora da disciplina de Arte, iniciamos a aprendizagem das técnicas de origami para a construção dos aviões de papel (Figuras 1 e 2). O espaço utilizado para a fase foi a própria unidade escolar, sendo que as técnicas para manipular o papel foram baseadas no desenvolvimento de dois modelos: a) avião para alcançar grandes distâncias; b) aviões para o maior tempo de permanência no ar.
Figuras 1 e 2: Mesa de confecção e manutenção de aviões
Para que conseguíssemos alcançar melhores resultados no lançamento dos aviões de papel e, ao mesmo tempo, para que melhor compreendêssemos os mecanismos práticos que permitem que aviões voem no espaço aéreo, contamos com o apoio de uma professora de Matemática da própria unidade escolar e de um professor de Física do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS). Eles nos explicaram, de forma teórica e prática, conceitos como: sustentação, gravidade, impulso e arrasto, todos os elementos significativos que podem interferir na qualidade do voo.
Prática de lançamentos dos aviões (longa distância e tempo de voo)
Abordamos, durante as aulas de EF, temas que envolveram formas de preparação para o movimento de arremesso (lançamento dos aviões de papel), mostrando técnicas de alongamento e aquecimento, além da postura corporal e dos melhores ângulos utilizados para um lançamento mais eficiente e menos danoso.
Os alunos conheceram as quatro fases de lançamento do avião de papel: preparação, corrida de balanço, lançamento e recuperação. Lembrando que as quatro fases compreendem um ciclo completo de arremesso que é finalizado ao soltar o objeto (avião de papel) da mão do sujeito arremessador (Figuras 3 e 4).
Figuras 3 e 4: Técnicas de lançamentos dos aviões de papel
Festival
Para a culminância do projeto Aviões de Papel, organizamos o primeiro Festival Aviões de Papel, baseado no formato desenvolvido no Campeonato Mundial de Aviões de Papel (Red Bull Paper Wings). Assim, nas aulas de EF, trabalhamos na organização do evento. Os alunos participaram da construção do regulamento geral, da ficha de inscrição e da súmula, além do envolvimento deles na arbitragem e na decoração do festival (Figuras 5 e 6).
Figuras 5 e 6: Pista de lançamento dos aviões de papel
Durante o evento, os alunos confeccionaram seus aviões com folha A4. Assim, os alunos puderam mostrar todos os conhecimentos adquiridos nas etapas anteriores, realizando os devidos ajustes em suas aeronaves em local específico denominado de mesa para manutenção dos aviões.
Ademais, como a proposta contemplava a festividade para além da competitividade, todos os alunos foram premiados, pois a proposta era conhecer, incluir e ter uma efetiva participação no projeto.
Voando alto
Para avaliar o projeto Aviões de Papel, realizamos reuniões com os professores participantes que analisaram os resultados das ações. Além dos feedbacks positivos, eles mencionaram que já haviam incorporado várias ideias em suas aulas, inspiradas no projeto da escola. Em relação à percepção dos alunos, além dos sorrisos e do brilho nos olhos, eles responderam a um questionário que envolveu não apenas os estudantes do Fundamental II, mas todos da escola, totalizando 170 alunos. Assim, organizamos as respostas em gráficos para demonstrar à gestão da escola e aos professores participantes que o projeto foi bem recebido, como um voo tranquilo no céu, com poucas nuvens e pouca turbulência.
No gráfico inicial (Figura 7), mostramos um resumo dos resultados de um bloco com quatro perguntas das fases iniciais do projeto:
1 - Qual é a sua avaliação da iniciativa de realizar este projeto?
2 - Como você avalia as aulas teóricas preparatórias do projeto?
3 - Como você avalia as aulas práticas para fazer os aviões de papel?
4 - Como você avalia as aulas práticas de lançamento dos aviões de papel?
Figura 7: Percepção dos alunos nas fases iniciais do projeto
As quatro primeiras questões em nosso instrumento de avaliação abordaram a execução e o planejamento das ações realizadas durante o projeto Aviões de Papel. Somando as opções ótimo e bom, observamos uma média de aprovação de 85%, sendo que as aulas teóricas tiveram o menor índice, em torno de 80%. Apesar de termos escolhido questões fechadas, ouvimos alguns alunos comentando: “Prof. foi 10!”; “Ah, professor, quando vai ter de novo!”; “Você viu o meu avião? Voou longe!”; “Poderia ocorrer todos os meses esse torneio!”.
O segundo gráfico (Figura 8) analisa a percepção dos alunos acerca da etapa final do projeto: o Festival.
Figura 8: Avaliação da preparação e execução do Aviões de Papel
O Festival obteve mais de 95% de aprovação (entre ótimo e bom). A escola literalmente "parou" para prestigiar o evento que encerrou o Aviões de Papel. No pátio escolar, diferentes comportamentos demonstraram solidariedade e habilidade motora, especialmente quando os alunos testavam seus aviões de papel, antes da competição. Posteriormente, discutiram os sucessos e o insucesso dos voos, compartilhando informações de como funcionou e o que deu errado durante a disputa. Vale ressaltar a integração entre os alunos, independentemente da faixa etária.
Com o projeto, os professores de EF da escola ganharam o prêmio de maior destaque no município, o Professor por Excelência.
Considerações finais
Após a conclusão do projeto Aviões de Papel, destacamos o impacto positivo que o projeto teve na escola. Desse modo, algumas considerações podem ser destacadas.
Inicialmente, os docentes se mostraram céticos quando a proposta foi apresentada aos alunos. No entanto, após a aprovação da ideia, conseguimos conquistar a confiança deles. Além disso, a gestão escolar identificou a oportunidade de adotar a pedagogia de projetos na escola, incentivando os professores a proporem projetos inovadores.
O projeto contribuiu para que os alunos desenvolvessem um pensamento mais científico, especialmente no que diz respeito aos mecanismos da motricidade humana e aos princípios básicos da aviação.
Para o sucesso do projeto, os professores de EF tiveram que se esforçar para que os alunos compreendessem que as aulas não seriam apenas acerca de jogar bola, pois sempre havia um aluno questionando: "Hoje, vamos jogar bola?".
Após dois bimestres, com muitos aviões de papel voando, temos a certeza de que alcançamos nossos objetivos. Um simples brinquedo permitiu explorar conhecimentos científicos, práticas corporais e componentes curriculares de forma integrada, proporcionando uma educação eficaz e de qualidade para as crianças de corpo inteiro.
Referências
BARCELLOS, Joycimar; COSTA, João Augusto Galvão Costa. É pique, é pique-bandeira fração uma jogada interdisciplinar com turmas do 5º ano do Ensino Fundamental. Instrumento: Revista de Estudos e Pesquisas em Educação, Juiz de Fora, v. 23, n° 1, jan./abr. 2021.
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CHENG, Mengmeng; SU, Chien-Yuan; KINSHUK. Integrating smartphone-controlled paper airplane into gamified science inquiry for junior high school students. Journal of Educational Computing Research, v. 59, n° 1, p. 71-94, 2021.
MANDARINO, Claudio Marques. Educação Física e poesia na escola: dialogando uma experiência pedagógica com o livro “O menino do mato”, de Manoel de Barros. Cadernos de Formação RBCE, p. 46-56, set. 2012.
OLIVEIRA, Sophia Sartini Fernandes de. Aviãozinho de papel: uma abordagem lúdica para a alfabetização científica no ensino fundamental. Revista Práticas de Linguagem, Juiz de Fora, v. 3, n° 2, jul./dez. 2013.
SOUZA, Ericarla de Jesus; MELLO, Luiz Adolfo de. O uso de jogos e simulação computacional como instrumento de aprendizagem: campeonato de aviões de papel e o ensino de Hidrodinâmica. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, v. 34, n° 2, p. 530-554, 2017.
SPREJER, Pedro. O aviador - ainda que de papel. Revista Piauí, Rio de Janeiro, 01 jun. 2009.
SUTTON-SMITH, Brian. A ambiguidade da brincadeira. Petrópolis: Vozes, 2017.
ZABALA, A. Enfoque globalizador e pensamento complexo: uma proposta para o currículo escolar. Porto Alegre: Artmed, 2002.
Publicado em 21 de maio de 2025
Como citar este artigo (ABNT)
PACOLA, Gilson; PACOLA, Roselene Lima Ayala; GOLIN, Carlo Henrique; ZAIM-DE-MELO, Rogério. Voando em um avião de papel nas aulas de Educação Física escolar. Revista Educação Pública, Rio de Janeiro, v. 25, nº 18, 21 de maio de 2025. Disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/25/18/voando-em-um-aviao-de-papel-nas-aulas-de-educacao-fisica-escolar
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