O professor de Libras em atuação no atendimento educacional especializado em Uberlândia/MG
Morgana Machado Henrique
Especialista em Libras (Faculdade Futura), professora de Libras na rede municipal de Uberlândia/MG
Neste texto, abordaremos o trabalho dos professores de Libras na rede municipal de Uberlândia/MG e como esse trabalho se desenvolve. Além disso, será relatada a experiência de uma das docentes no atendimento a um discente surdo filho de pais surdos no contexto do atendimento educacional especializado (AEE/Libras). Conforme as diretrizes municipais determinadas pela Secretaria de Educação de Uberlândia orientam, esse processo se desdobra em dois momentos distintos: o AEE de Libras, focado no ensino da língua de sinais, e o AEE em Libras, no qual os conteúdos da sala comum são abordados (Martins et al., 2020, p. 127-129).
Partindo da compreensão de que, embora haja distinção teórica entre o AEE de Libras e o AEE em Libras, ambos se interseccionam na prática, ocorrendo um dentro do outro. Por exemplo: no momento em que se trabalham conteúdos da sala regular, há sempre a necessidade de ensinar conceitos e sinais específicos. Da mesma forma, no contexto reservado para o ensino da Libras é possível utilizar conteúdos da sala comum para ensinar sinais relacionados a determinada matéria.
Assim, abordaremos as ações desses dois momentos tendo como norteadores as habilidades da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Os conteúdos trabalhados para a Literatura Surda são das habilidades EF89LP33, EF69LP05, EF69LP45, EF69LP56 (Brasil, 2018); para as Ciências Humanas, as habilidades EF08GE05 e EF08HI06 (Brasil, 2018); e para os gêneros textuais, as habilidades EF05LP10 e EF69LP07 (Brasil, 2018).
É importante salientar que o trabalho foi realizado com um aluno surdo fluente em Libras matriculado no 9° ano do Ensino Fundamental. Foram trabalhadas a leitura, a compreensão, a apreensão, a interpretação e a expressão de diversos textos em vídeo-Libras, bem como histórias contadas de livros-imagem com conteúdo explicado em Libras.
Antes de prosseguirmos, é fundamental ressaltar que o relato apresentado marca um ponto crucial em minha jornada profissional e acadêmica. Anteriormente, minha atuação estava voltada para o Ensino Médio e Superior, sem experiência prévia no Fundamental e na Educação Infantil. Diante desse novo cenário, senti-me desafiada a buscar formação complementar e continuada, visando aprimorar meu próprio aprendizado e, consequentemente, a qualidade do processo de ensino-aprendizagem de meus alunos.
Ao compartilhar minha experiência por meio deste texto, meu objetivo é oferecer insights e contribuições para colegas que enfrentam o desafio do ineditismo. Espero que estas reflexões inspirem a busca por ações didático-pedagógicas e metodológicas que enriqueçam não apenas o trabalho docente, mas o aprendizado pessoal de cada um.
Metodologia
A metodologia descrita neste relato baseou-se em uma abordagem qualitativa voltada para a compreensão detalhada da experiência vivenciada pela professora de Libras em um contexto do AEE/Libras. Inicialmente, foi realizada uma anamnese para avaliar o conhecimento prévio do aluno em relação às temáticas a serem abordadas, utilizando-se de suas habilidades como ponto de partida. Esse processo visou identificar e explorar o entendimento, a interpretação e a absorção de vídeos sinalizados, livros-imagem e narrativas com explicações apresentadas em Libras, incluindo mensagens, moral, dualidade e significados contidos nos textos em língua de sinais.
Durante o desenvolvimento das atividades, foram utilizados recursos visuais, como vídeos majoritariamente provenientes de plataformas como Instagram e YouTube, sinalizados principalmente por surdos de diversas regiões do Brasil, abordando temas relevantes à vivência do aluno surdo. Vale salientar que o aluno ao qual damos suporte é um adolescente de 16 anos, matriculado no 9° ano do Ensino Fundamental, negro e filho de pais surdos. Sua língua materna é a Libras, contudo sua sinalização atualmente é mais próxima da gramática do Português. Ele não possui letramento racial, por isso as aulas foram pensadas a fim de contribuírem para a sua formação racial e fortalecerem sua identidade surda. Alguns materiais foram escolhidos a partir do perfil dos alunos, e as histórias contadas pela professora vieram a partir dos livros-imagem fornecidos no material do projeto Alfabetização na Idade Certa, bem como das aulas conteudistas ministradas.
As aulas foram estruturadas com a visualização do material e seguida de debates acerca de temas tratados: a enunciação, o gênero, a semiótica e as diferentes estratégias linguísticas e não linguísticas utilizadas. Também apresentamos ao aluno sinais desconhecidos, visando avaliar não apenas a compreensão e a assimilação, mas também a sua expressão. A língua de sinais se mostrou uma ferramenta crucial para a comunicação e para a compreensão do aluno surdo fluente em Libras. A incorporação dos sinais específicos foi essencial para tornar os conteúdos mais acessíveis e compreensíveis para ele.
A seleção dos recursos visuais e os vídeos das redes sociais exigiram um cuidadoso processo de escolha, buscando materiais que oferecessem explicações claras e visuais, alinhadas à língua de sinais, a fim de proporcionar um suporte visual eficaz ao seu aprendizado.
Fundamentação teórica e discussão
Os fundamentos teórico-metodológicos e didático-pedagógicos apresentados neste trabalho são embasados em estudos que exploram a Pedagogia Visual (Souza, 2008; 2020; Dechini et al., 2009), o bilinguismo surdo no contexto do AEE (Brito, 2023; Ribeiro, 2017), ensino dos gêneros textuais com base nas propostas de Rodrigues Brito e Ribeiro (2022) e Silva (2019). No que diz respeito ao ensino das Ciências Humanas para surdos, nós nos baseamos em Santos (2018); acerca dos gêneros textuais, empregamos Rodrigues Brito e Ribeiro (2022) e Silva (2019). No mais, nos debruçamos nas Diretrizes Municipais de Uberlândia (Uberlândia, 2020) e na BNCC (Brasil, 2018).
É crucial ressaltar que, embora haja vasto material voltado ao ensino inclusivo para estudantes surdos que aborda o processo de ensino-aprendizagem nesse contexto e a interação entre professor, intérprete e aluno, percebe-se uma lacuna significativa na pesquisa acerca do ensino bilíngue e bicultural, com estratégias realizadas diretamente em Libras. Isso evidencia uma carência acadêmica marcante, conferindo uma relevância notável a este estudo, dado seu caráter inovador.
Vale destacar que o trabalho no AEE/Libras visa não apenas o ensino da língua de sinais aos alunos surdos, mas também uma abordagem de temas relacionados aos conteúdos trabalhados pelos professores regentes em salas regulares. Logo, as aulas devem ser elaboradas levando em consideração os princípios da visualidade (Santos, 2023, p. 8), fundamentais na Pedagogia Surda, adaptando o material de forma essencial, simplificando conceitos complexos e inserindo imagens elucidativas para auxiliar na compreensão dos temas.
Ao longo deste estudo, observou-se que esses ajustes visam criar um processo de ensino-aprendizagem mais inclusivo e envolvente para o aluno surdo, tornando a experiência educacional mais satisfatória. As estratégias de verificação da sua compreensão foram adaptadas para atender ao estilo de aprendizado do aluno e à língua de sinais. Durante as aulas, as perguntas foram formuladas considerando os sinais específicos e os conceitos recém-explanados, permitindo uma avaliação do conteúdo interativa e eficaz. Essas abordagens visam não apenas transmitir informações como também promover uma compreensão significativa dos temas abordados, valorizando a língua de sinais (Brito et al., 2023, p. 11).
O AEE especializado - AEE/Libras
A experiência aqui relatada tem como ambiente o AEE de uma escola da rede municipal de Uberlândia/MG onde eu atuo conforme as orientações do Centro Municipal de Estudos e Projetos Educacionais Julieta Diniz (Cemepe).
O AEE em Libras, segundo Damázio (2007), constitui um dos três momentos didático-pedagógicos para os estudantes com surdez; nele as ideias básicas dos conteúdos curriculares são trabalhadas contribuindo para com o desenvolvimento cognitivo do estudante com surdez e, posteriormente, com o seu desenvolvimento em classe comum, bem como a sua relação com o todo da escola. Dessa forma, o AEE em Libras possibilita por meio do canal de comunicação primeiro para as PS, que é a Língua de Sinais, o acesso aos conceitos e conhecimentos curriculares trabalhados em classe comum (Martins et al., 2020, p. 127).
A respeito do AEE/Libras:
O AEE para o ensino de Língua de Sinais (AEE de Libras) tem como objetivo o ensino dessa língua, tornando o estudante com surdez um usuário em potencial da língua em questão. O profissional responsável por esse atendimento é o instrutor e/ou professor de Libras, sendo preferencialmente uma OS (Martins et al, 2020, p. 128).
Como já dito, embora haja distinção teórica entre os momentos em Libras, observa-se interseccionalidade entre esses momentos. Para trabalhar os conteúdos propostos de Ciências Humanas, gêneros textuais e Literatura Surda, realizamos um levantamento acerca do conhecimento prévio do aluno em relação aos temas, a fim de partir de suas habilidades. Buscou-se identificar e explorar o entendimento, a interpretação e a assimilação dos vídeos sinalizados, dos livros-imagem e das histórias em Libras, materiais apresentados com mensagens, moral, dualidade e significados em Libras.
Durante as aulas, o fator Libras como meio de instrução e explicação de diversos conteúdos e textos trouxe certa dificuldade de compreensão por parte do discente surdo, uma vez que ele estava acostumado apenas com o contato em Português e com a interpretação em Libras e não com o ensino direto em língua de sinais. Assim, a implementação de estratégias metodológicas atualizadas para expressar os textos sinalizados desempenhou papel crucial na melhoria do acesso e da compreensão das temáticas abordadas.
O ensino dos conteúdos
O trabalho descrito neste relato foi realizado durante o contraturno com um aluno surdo, fluente em Libras e matriculado no 9º ano do Ensino Fundamental. É importante destacar que, embora seja filho de pais surdos, a forma como ele se expressava se aproximava mais da gramática do Português do que da Libras. Conforme mencionado por Brito (2023, p. 8), é essencial que o atendimento prestado seja interativo e atrativo para o surdo, chamando a sua atenção de forma lúdica, com fácil compreensão a fim de que supere as barreiras linguísticas.
As atividades foram planejadas a partir de vídeos selecionados do YouTube e do Instagram, contendo sinais de diversas regiões do Brasil, bem como de surdos dos Estados Unidos. Além disso, foram utilizados livros-imagem disponíveis na biblioteca da escola e alguns conteúdos explicados pela professora em Libras, com o auxílio de diversos recursos visuais, como um atlas, mapas, tablet e notebook.
Com o objetivo de desenvolver a compreensão, a interpretação e a expressão do aluno, os vídeos foram exibidos várias vezes para que se familiarizassem com os sinais apresentados. Em seguida, foram feitas perguntas preestabelecidas acerca das produções literárias apresentadas, bem como das histórias contadas com base nos livros-imagem e nas aulas ministradas. Em outro momento, após o aluno já estar familiarizado com a expressão em Libras, foram apresentados alguns dos materiais mencionados, solicitando-se que contasse a história com base em sua própria compreensão.
O ensino das Ciências Humanas
Antes de iniciar o ensino dos conteúdos já planejados, realizamos uma avaliação dos conhecimentos prévios do aluno das temáticas que seriam abordadas. Essa etapa visava compreender o nível de familiaridade do aluno com os conflitos e as guerras mundiais. A partir dessa avaliação inicial, trabalhamos a compreensão das dinâmicas envolvidas nos principais conflitos e guerras ao redor do mundo, incluindo questões territoriais, motivos, características e os diferentes atores envolvidos, abordando a transição do macro para o micro.
Iniciou-se o estudo da Primeira Guerra Mundial e da Segunda Guerra Mundial, seguidas pela Guerra Fria, os conflitos no Continente Africano e os eventos ocorridos em 2022 na Ucrânia e na Rússia, assim como os eventos ocorridos em 2023 na Palestina. Por fim, trabalhamos as guerras e os conflitos internos no Brasil.
Para realizar esse trabalho, utilizamos recursos visuais, como slides conceituais, vídeos do YouTube – que abordavam visualmente os conflitos estudados –, além de um vídeo do Instagram de um professor bilíngue de História acerca dos conflitos na Palestina em 2023. Também foram utilizados um mapa-múndi e um globo para auxiliar na compreensão geográfica. As aulas foram conduzidas de forma dialogal e explicativa, com perguntas direcionadas ao aluno com sinais específicos e conceitos recentemente explicados, visando verificar sua compreensão e a sua absorção do conteúdo.
O ensino dos gêneros textuais e da Literatura Surda
As temáticas Gêneros textuais em Libras e Literatura Surda foram abordadas concomitantemente e de modo interseccional. Utilizamos abordagens e materiais similares. Foi essencial compreender os conhecimentos prévios do aluno a respeito dos gêneros textuais em Português, antes de explorar o tema em Libras, bem como a sua relação com a Literatura, visando chegar à Literatura Surda.
Observou-se que o aluno enfrentava grandes dificuldades na leitura e na interpretação. Isso resultava em pouco interesse, mesmo quando os conteúdos eram apresentados somente em Libras. Nesse contexto, começamos o trabalho com foco em livros-imagem, os quais não continham qualquer escrita em Português, antes de introduzir os vídeos sinalizados.
Assim como no ensino das Ciências Humanas, houve resistência nos momentos em que era solicitado ao aluno que explicasse a sua compreensão do material. No entanto, ao longo do ano letivo, percebemos um aumento no seu interesse assim como na sua capacidade interpretativa. Assim, evidencia-se a importância de colocar o aluno no centro do processo de ensino-aprendizagem, não apenas como um mero espectador das aulas.
Resultados
Durante todo o processo, observamos uma série de aprendizados e resultados significativos. Uma das principais lições foi a importância das estratégias adaptativas no ensino-aprendizagem. Percebemos que simplesmente utilizar a língua de sinais não era suficiente. Era crucial tornar o conteúdo compreensível e interessante para o aluno, estimulando-o a se expressar a fim de torná-lo o centro das aulas. Isso nos permitiu avaliar não apenas a sua capacidade de enunciação e de interpretação, como o seu envolvimento e compreensão das temáticas abordadas.
Uma das maiores dificuldades encontradas foi encontrar materiais adequados e acessíveis que pudessem ser utilizados para ensinar as temáticas propostas. A seleção cuidadosa de recursos visuais, como vídeos de redes sociais, histórias e livros-imagem, foi fundamental para garantir um suporte eficaz ao seu aprendizado. No entanto, essas dificuldades nos levaram a encontrar soluções criativas e eficazes. Por exemplo, ao perceber que o aluno estava tendo dificuldade em compreender os textos sinalizados, implementamos atividades adicionais de prática e revisão. Também adaptamos as estratégias de ensino para tornar o conteúdo mais acessível e interessante, incluindo elementos visuais mais interativos.
Os resultados dessa abordagem foram bastante promissores. Observamos um aumento significativo no interesse, no engajamento e na compreensão do aluno em relação aos conteúdos apresentados. Ele não apenas demonstrou uma maior capacidade de compreensão e interpretação dos textos em Libras, como desenvolveu habilidades importantes de expressão e enunciação. Além disso, o ambiente de aprendizado com foco na Cultura e Identidade Surdas contribuiu para uma experiência de aprendizado mais positiva e significativa.
Em suma, os resultados obtidos com a implementação das estratégias adaptativas foram extremamente encorajadores. Eles destacam a importância de uma abordagem centrada no aluno e adaptável às necessidades individuais de cada estudante, bem como o potencial transformador da educação bilíngue e inclusiva para alunos surdos.
Considerações finais
Durante o desenvolvimento deste projeto notamos um aumento significativo na participação, na compreensão e no interesse dos alunos em relação ao conteúdo, graças às estratégias e às adaptações implementadas. Esses resultados destacam a eficácia das abordagens adaptativas no contexto do ensino para estudantes surdos. É relevante ressaltar o impacto significativo dessa experiência em minha trajetória como educadora. Assumindo o papel de alfabetizadora e trabalhando o letramento e a alfabetização de alunos surdos, enriqueci meu conhecimento aprimorando minha prática pedagógica, o que contribuiu para a minha formação profissional e acadêmica.
Considerando as implicações dessa experiência, foi fundamental enfatizar a importância de investir em práticas educacionais bilíngues, biculturais e adaptativas que atendam às necessidades específicas dos alunos surdos. É recomendável continuar explorando e desenvolvendo estratégias pedagógicas que valorizem a língua de sinais e promovam uma educação mais inclusiva e personalizada para todos os alunos. Para futuras iniciativas na mesma área, sugerimos a continuação do trabalho focado na visualidade, na Identidade e na Cultura Surdas. Além disso, é essencial proporcionar formação continuada aos educadores, capacitando-os para lidar de forma eficaz com as demandas do ensino bilíngue e multicultural.
Portanto, as considerações finais expressam não apenas os resultados obtidos durante a experiência, mas as lições aprendidas e as recomendações de aprimoramento dessas práticas educacionais no contexto do AEE.
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Publicado em 04 de junho de 2025
Como citar este artigo (ABNT)
HENRIQUE, Morgana Machado. O professor de Libras em atuação no atendimento educacional especializado em Uberlândia/MG. Revista Educação Pública, Rio de Janeiro, v. 25, nº 20, 4 de junho de 2025. Disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/25/20/o-professor-de-libras-em-atuacao-no-atendimento-educacional-especializado-em-uberlandiamg
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