Histórias em quadrinhos como instrumento avaliativo no ensino-aprendizagem dos descritores de Matemática da Matriz de Referência do Saepe

Luana Letícia da Silva

Professora da Educação Básica da rede estadual de Pernambuco, doutoranda em Ensino (Renoen/UFRPE)

Victor Eduardo Calado Bezerra

Mestrando em Educação (PPGEduc/UFPE)

Yasmin Lima de Lucena

Licencianda em Matemática (UFPE)

Emerson José Pereira Santos

Mestrando em Ensino de Ciências e Matemática (PPGECM/UFPE)

As histórias em quadrinhos (HQ), também denominadas “arte sequencial” por Eisner (1989) e “imagem imaterial” por Maffesoli (1995), por constituírem uma expressão visual que transcende a materialidade e que se origina do imaginário e dos sonhos, têm sua gênese no desenho narrativo. Sua técnica de narrativa, por meio de sequências imagéticas, não apenas possibilitou a leitura iconográfica, mas também se consolidou como um meio de comunicação eficaz (Rahde, 1996).

As HQ têm se estabelecido como uma forma cativante e eficaz de comunicação, não apenas no entretenimento, mas também como ferramenta educacional. Combinando elementos visuais e textuais de maneira única, as HQ oferecem uma abordagem multifacetada para a aprendizagem, envolvendo leitores de todas as idades de uma maneira que transcende as barreiras linguísticas e culturais. Da alfabetização à exploração de temas complexos, as HQ estão redefinindo o cenário educacional, transformando a sala de aula em um ambiente vibrante e interativo.

As histórias em quadrinhos sempre tiveram influência para a formação dos sujeitos. Como toda mídia, ela tem seu espaço na educação informal, ou seja, na educação desenvolvida sem uma intencionalidade educativa ou sem um planejamento pedagógico. O mesmo acontece com a televisão e com atividades culturais, por exemplo (Sierpinski, 2022).

Pautado na potencialidade já vista das histórias em quadrinhos, visto que, podem desempenhar um papel significativo no ensino e aprendizagem dos estudantes, principalmente por propor ao estudante algo diferente ao que eles geralmente estão acostumados, as HQ podem ser fundamentais não só como recurso didático, mas também como instrumento avaliativo no que concerne ao ensino-aprendizagem, por exemplo, de descritores de Matemática da Matriz de Referência do Sistema de Avaliação Educacional de Pernambuco (Saepe), que foi criado em 2000 com o objetivo de aferir o desempenho dos alunos da rede pública e fomentar mudanças na educação oferecida pelo estado).

Não obstante, ao estabelecermos uma conexão entre um tema frequentemente associado às disciplinas de Português e Literatura, efetuamos uma abordagem interdisciplinar. Essa interligação entre áreas distintas de conhecimento não só amplia a compreensão e a contextualização do assunto, mas também impulsiona uma interconexão de benefícios que fortalecem e enriquecem a aplicação dessa metodologia. Ao transcender as fronteiras tradicionais entre disciplinas, a interdisciplinaridade se manifesta como uma ferramenta valiosa, capaz de proporcionar uma visão integradora, aprofundada e mais abrangente sobre o tema em questão.

Essa abordagem integrada não apenas enriquece a experiência educacional como também promove a formação de estudantes com uma perspectiva mais completa e conectada, preparando-os para desafios mais amplos no panorama acadêmico e profissional. Dessa forma, a interdisciplinaridade não apenas complementa, mas eleva a eficácia e a relevância da metodologia aplicada, destacando-se como uma abordagem educacional holística e integradora.

Vale ressaltar que este estudo se baseia na atividade desenvolvida pelo programa subsidiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), intitulado de Residência Pedagógica, que tem por finalidade fomentar projetos institucionais de residência pedagógica implementados por Instituições de Ensino Superior, contribuindo para o aperfeiçoamento da formação inicial de professores da educação básica nos cursos de licenciatura (Brasil, 2023).

A atividade que originou este estudo foi elaborada em colaboração com quatro residentes e a professora regente (preceptora), que desempenhou o papel de supervisora e participante ativa do projeto. A ideia em desmistificar e diversificar os instrumentos avaliativos aos quais os estudantes eram submetidos se deu a partir de reuniões em conjunto com a professora preceptora, residentes e equipe gestora da escola. O objetivo em diversificar as atividades avaliativas era de poder melhorar o interesse/participação dos estudantes nas aulas disciplina de Matemática, que, por sua vez, muitas vezes é vista como uma disciplina abstrata, chata e sem sentido. Além do mais, outro objetivo da produção de HQ como forma de atividade avaliativa foi possibilitar, a partir dessa vivência, a melhora de nossa proficiência em Matemática, especialmente em relação à avaliação externa do Saepe.

Histórias em quadrinhos como instrumento avaliativo

As histórias em quadrinhos podem ser grandes ferramentas de ensino e de aprendizagem. Silva (2023) reforça que os quadrinhos podem ser utilizados com objetivos educacionais, a fim de apresentar e consolidar conhecimentos científicos e possivelmente torná-los significativos para os estudantes.

Nessa perspectiva, compreendemos que as histórias em quadrinhos possuem um poder singular de envolver os alunos, demonstrando, assim, uma ferramenta que pode ser utilizada para o ensino-aprendizagem, tornando o processo de ensino não apenas mais envolvente, mas também mais divertido, lúdico e fiel com as realidades de cada indivíduo. Esse engajamento aumentado pode resultar em uma motivação reforçada para participar das atividades de avaliação. Como pontua Carvalho (2020), poucas pessoas já pararam para pensar que os quadrinhos, além de proporcionar prazer e entretenimento por meio de textos e imagens, também constituem um ótimo recurso metodológico para desenvolver em sala de aula.

Não obstante, as histórias em quadrinhos são uma fusão eficaz de texto e imagem, o que abre caminho para diferentes abordagens de avaliação. Essa versatilidade é particularmente vantajosa para estudantes com estilos de aprendizagem variados, oferecendo-lhes diversas maneiras de demonstrar seu conhecimento de forma abrangente. Além disso, pondo em prática a pluralidade de pensamentos e a singularidade de cada pessoa.

Analogamente, as atividades didáticas, incorporando histórias em quadrinhos no ensino, não só facilitam uma maior integração dos alunos com as várias disciplinas, mas também estimulam reflexões sobre os conteúdos, conectando-os com situações cotidianas dos estudantes. Ao contextualizar os temas, as HQ não apenas tornam o aprendizado mais envolvente, mas também podem impulsionar a motivação dos estudantes, por meio da ludicidade e da criatividade inerentes a esse material. Criando, assim, um ambiente educacional dinâmico, que promove uma compreensão mais profunda e duradoura dos conceitos, enquanto mantém os alunos engajados e interessados no processo de aprendizagem (Carvalho, 2020)

Outro tópico a ser abordado é como o formato das histórias em quadrinhos proporciona um ideal avaliativo contínuo e formativo, indo além da simples atribuição de notas. Ao criar uma HQ, por exemplo, os discentes estão constantemente tomando decisões sobre a narrativa, o estilo visual, a expressão dos personagens e a forma como o tema será abordado e apresentado ao público, colocando sua marca artística e visão de mundo. Esse processo envolve a aplicação ativa de conhecimento e habilidades, o que permite aos professores oferecer um feedback instantâneo e direcionado em cada etapa do desenvolvimento.

Tal visão pode ser entendida a partir das ideias de Seixas e Fávaro (2020, p. 28):

Tendo em mente esse papel da escola, temos que considerar o público que ela acolhe, uma vez que as instituições de educação recebem uma diversidade de alunos, com realidades distintas e que trazem consigo uma gama de demandas que são refletidas no ambiente escolar.

Ademais, a natureza visual das HQ torna o retorno mais tangível e compreensível para os estudantes, permitindo-lhes identificar áreas de melhoria de forma mais clara. Ao receber a consideração pelo professor e sua correção de forma contínua, os discentes são incentivados a refletir sobre seu próprio trabalho, identificar pontos fortes e áreas para crescimento do conhecimento desenvolvido, além de revisar e aprimorar suas criações de acordo com seu objetivo.

Esse ciclo interativo de avaliação e revisão não só promove um aprendizado mais dinâmico, mas também capacita os alunos a assumirem um papel mais ativo em seu próprio processo de aprendizagem, desenvolvendo habilidades de autorregulação e autoaperfeiçoamento. Assim, o uso de HQ como ferramenta avaliativa não se limita a uma única avaliação final, mas se torna uma jornada contínua de exploração, descoberta e aprimoramento.

Portanto, entendemos que além das HQ se apresentarem como um gênero que se utiliza de linguagem com signos socioideológicos e imagens, ela ainda, como produção dos alunos, apresenta a realidade dos mesmos, servindo como um bom método avaliativo, pois podemos estimar se os estudantes absorveram o conteúdo específico, bem como, abrir precedentes para novas perspectivas do cotidiano dos jovens acerca do tema. Entendemos que o humor (Seixas; Fávaro, 2020, p. 33).

Além disso, as HQ podem ser um instrumento avaliativo, pois, segundo Santos e Mercado (2020), ao produzir uma HQ digital, o estudante precisa desenvolver algumas habilidades, e estas podem ser evidenciadas/analisadas na criação de um personagem, criação de argumento, elaboração do roteiro, sequenciação da história, planejamento e também a realização gráfica, o que permite a verificação e a análise do letramento digital, bem como de como o conteúdo específico é abordado, independentemente da área do conhecimento (Santos; Mercado, 2020).

Metodologia

A atividade avaliativa foi realizada junto aos alunos do 3º ano do Ensino Médio da renomada Escola de Referência em Ensino Médio Padre Zacarias Tavares, localizada no Bairro do Salgado, em Caruaru/PE. Essa escola atende à população do Bairro do Salgado e dos bairros vizinhos. O processo de seleção das turmas para participação nessa atividade levou em consideração o fato de que somente os estudantes do 3º ano são submetidos à avaliação do Saepe, uma importante ferramenta de mensuração e acompanhamento da qualidade da educação. Sob a orientação e coordenação da professora regente, a atividade foi incorporada ao contexto da aula de Matemática.

As turmas foram divididas em equipes compostas por 4 ou 5 alunos, na qual os descritores foram distribuídos por meio de um sorteio. Os alunos foram estimulados a criar, e, ao todo, foram desenvolvidas 35 histórias em quadrinhos, correspondendo ao número de descritores estabelecidos na Matriz de Referência do Saepe. Ao final, os residentes organizaram um portfólio com todas as HQ produzidas.

Para garantir uma avaliação abrangente, foram definidos diversos critérios que foram considerados durante a análise de cada história em quadrinhos. Além disso, para incentivar ainda mais a criatividade dos alunos, alguns critérios foram acompanhados de sugestões úteis, bem como de sua respectiva pontuação. Esses critérios incluem:

  1. Criar o título da história em quadrinhos (0,5 ponto) - sugestões: inspire-se em um tema-chave do enredo; escolha um adjetivo que descreva seu protagonista; utilize o tema da história para descrever sua história em quadrinhos; pense em coisas e objetos da história que façam alusão ao seu personagem; dê o título baseando-se num local importante de sua história; crie um nome baseando-se numa frase memorável da história.
  2. Especificar o descritor (0,25 ponto) - sugestão: sinalizar ao leitor o número e a identificação do descritor abordado na HQ. Ex.: D01 - Identificar figuras semelhantes mediante o reconhecimento de relações de proporcionalidade.
  3. Mínimo seis cenários, não podendo repeti-los e deve haver interação entre os personagens (0,5 ponto); Sugestão: aqui os estudantes deveriam se atentar à produção dos cenários. Ressaltamos também a diferença entre charge, cartum e tirinhas.
  4. Ortografia: conjunto de regras estabelecidas pela gramática normativa, que ensina a grafia correta das palavras (0,25 ponto) - sugestão: atentar às normas gramaticais.
  5. Conteúdo explicado de forma correta (2,0 pontos) - sugestões: estudar o descritor por meio de ferramentas de apoio didático, como, por exemplo: videoaulas do Youtube Edu, materiais da internet, livro didático. Também reforçamos que eles poderiam recorrer aos monitores da disciplina, do professor e dos residentes. E aqui atentamos os estudantes para o cuidado ao plágio na produção das HQ.
  6. Não esquecer de colocar os nomes completos dos criadores da história.

A partir dos critérios avaliativos, os estudantes ficaram livres para escolher em qual plataforma digital iriam produzir as HQ. Também propomos a livre escolha de fazer manual, visto que alguns estudantes gostam muito de desenhar manualmente. A seguir, apresentamos alguns exemplos das produções realizadas por dois grupos de estudantes.

Figura 1: HQ sobre o descritor D31

A HQ em questão utilizou o descritor D31 do Saepe como base, criando uma narrativa habitual e cotidiana para exemplificar o emprego do princípio multiplicativo da contagem em situações do dia a dia. Este conteúdo já havia sido abordado previamente com os estudantes.

Durante a elaboração da HQ, o grupo não apenas revisitou o conteúdo matemático em si como também adquiriu habilidades em informática ao utilizar um aplicativo para sua criação. Além disso, foi necessário considerar toda a construção social para contextualizar o tema, assim como a ortografia, promovendo uma abordagem interdisciplinar, aspecto cada vez mais necessário na educação, pois, como Rodrigo Terradas pontuou, a interdisciplinaridade é uma “exigência” não somente no que tange às atividades escolares, mas também às práticas do dia-a-dia comas quais frequentemente nos deparamos (Terradas, 2019).


Figura 2: HQ sobre o descritor D10

Nessa HQ, o descritor D10 foi explorado. O grupo desenvolveu uma narrativa simples, porém cativante, ao inserir elementos como animais falantes que expressam dúvidas sobre o tema abordado, criando assim uma situação inusitada que desperta o interesse do leitor. Os estudantes responsáveis pela produção dessa HQ, assim como os do grupo anterior, também aprimoraram aspectos gramaticais e habilidades em informática, dado que a HQ foi criada digitalmente.

Dentro desse contexto elaborado pelos estudantes, eles explicaram de maneira sucinta, porém clara, como encontrar a fórmula reduzida de uma circunferência, a partir de uma conversa entre dois personagens. Todos os conteúdos matemáticos, incluindo este, foram previamente ensinados aos estudantes, e estes apresentaram de forma correta e objetiva na HQ.

Considerações finais

A metodologia adotada para a realização da atividade avaliativa mostrou-se eficaz tanto na promoção da aprendizagem dos descritores de Matemática da Matriz de Referência do Saepe quanto como instrumento de avaliação.

A divisão das turmas em equipes permitiu a colaboração e interação entre os alunos, favorecendo o desenvolvimento de habilidades de trabalho em equipe e comunicação. O sorteio dos descritores garantiu uma distribuição equitativa dos temas, desafiando os alunos a serem criativos ao lidar com diferentes conceitos matemáticos.

Os critérios estabelecidos para avaliação das histórias em quadrinhos foram essenciais para garantir a qualidade e abrangência das produções dos alunos, sendo possível analisar minuciosamente cada parte das HQ. A especificação de pontos-chave como o título da história, a identificação do descritor, a criação de cenários interativos e a correção ortográfica contribuíram para uma avaliação criteriosa.

Além disso, as sugestões fornecidas para cada critério incentivaram a criatividade dos alunos e os orientaram na elaboração de histórias em quadrinhos que não apenas abordam os conceitos matemáticos propostos, mas também os exploram de maneira contextualizada.

Assim, a metodologia em utilizar HQ como instrumento avaliativo não apenas permitiu a avaliação dos descritores de Matemática da Matriz de Referência do Saepe como também estimulou o desenvolvimento de competências e habilidades fundamentais para a aprendizagem dos alunos.

Referências

BRASIL. Ministério da Educação. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Programa Residência Pedagógica: edital e diretrizes. Brasília: Capes, 2023.

CARVALHO, Francinete Bandeira. A divulgação científica a partir das histórias em quadrinhos para o ensino de Ciências no 6º ano. 2020. 95f. Dissertação (Mestrado em Educação e Ensino de Ciências na Amazônia) - Universidade do Estado do Amazonas, Manaus, 2020.

COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR (CAPES). Programa de Residência Pedagógica. s/d. Disponível em: https://www.gov.br/capes/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/educacao-basica/programa-residencia-pedagogica. Acesso em: 8 maio 2024.

EISNER, Will. Quadrinhos e arte sequencial. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

MAFFESOLI, Michel. A contemplação do mundo: uma introdução à Sociologia da Pós-Modernidade. Porto Alegre: Artes e Ofícios, 1995.

RAHDE, Maria. Origens e evolução da história em quadrinhos. Revista Famecos, Porto Alegre, 1996.

ROCHA, Milena; FONSECA, Naldirene; NASCIMENTO, Alberico. Avaliação institucional: os impactos do Saeb nas escolas de Educação Básica. VII ENALIC, Fortaleza, 2018.

SANTOS, Eduardo Bruno Almeida dos; MERCADO, Luis Paulo Leopoldo. Utilização de HQ digitais como instrumento de avaliação na pós-graduação em Educação. Intersaberes, v. 15, nº 36, p. 859-873, 2020.

SEIXAS, R.; FÁVARO, D. M. M. Histórias em quadrinhos (HQ) como método avaliativo usado na educação sexual: investigações acerca da gravidez na adolescência. Revista Memorare, v. 7(1), p. 27-52, 2020.

SIERPINSKI, Natália. Qual o lugar das HQ na educação? São Paulo: Mina de HQ, 2022. Disponível em: https://minadehq.com.br/qual-o-lugar-das-HQ-na-educacao/. Acesso em: 8 maio 2024.

SILVA, Taís. Contribuições das histórias em quadrinhos na mobilização e divulgação do conhecimento científico. Revista Ciências & Ideias, 2023.

TERRADAS, Rodrigo Donizete. A importância da interdisciplinaridade na Educação Matemática. Revista da Faculdade de Educação, v. 16, nº 2, p. 95-114, 2019. Disponível em: https://periodicos.unemat.br/index.php/ppgedu/article/view/3901. Acesso em: 8 maio 2024.

Publicado em 09 de julho de 2025

Como citar este artigo (ABNT)

SILVA, Luana Letícia da; BEZERRA, Victor Eduardo Calado; LUCENA, Yasmin Lima de; SANTOS, Emerson José Pereira. Histórias em quadrinhos como instrumento avaliativo no ensino-aprendizagem dos descritores de Matemática da Matriz de Referência do Saepe. Revista Educação Pública, Rio de Janeiro, v. 25, nº 25, 9 de julho de 2025. Disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/25/25/historias-em-quadrinhos-como-instrumento-avaliativo-no-ensino-aprendizagem-dos-descritores-de-matematica-da-matriz-de-referencia-do-saepe

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