Tecnologias digitais: motivações de sua aplicação na educação brasileira

Luciano Henrique Trindade

Doutor em Ciências (FEA/USP), professor do IFSP

Wilian Ramalho Feitosa

Doutor em Administração (Eaesp/FGV), professor do IFSP

A educação é um processo de conhecimento e comunicação. As tecnologias digitais atuam como ferramentas mediadoras para essa comunicação e consequente aquisição do saber. Por isso, o diálogo sobre essa temática é fundamental para o aprimoramento do processo educacional. Para Freire (1980, p. 69), a educação integra a comunicação entre sujeitos mediados pelo mundo: “A educação é comunicação, é diálogo, na medida em que não é a transferência de saber, mas um encontro de sujeitos interlocutores que buscam a significação dos significados”.

No Brasil, o uso de tecnologias digitais na educação ainda é considerado um tabu. Educadores defendem de forma incisiva o elemento humano como central no processo educativo (Cordeiro, 2022; Oliveira, 2020). Contudo, o avanço tecnológico ocorre de maneira intensa e inevitável. A difusão do conhecimento por meios tecnológicos não só é perceptível como também tem sido a principal força motriz em reformas e aprimoramentos educacionais (Buyukbaykal, 2015).

A introdução de novas ferramentas de aprendizagem assistidas por tecnologia vem alterando a forma de ensinar e aprender em todo o mundo. O Brasil não pode se constituir em uma bolha à margem dessa mudança (Grinspun et al., 2016).

Empresas de tecnologia disponibilizam diversas inovações que transformam o acesso à informação, a interação em grupo e a aprendizagem, até mesmo fora da sala de aula. Redes sociais, programas de comunicação e aplicações de inteligência artificial vêm sendo crescentemente utilizados por estudantes e professores como novos mecanismos de ensino e aprendizagem (Haleem et al., 2022).

Nesse cenário, cada docente deve encontrar sua forma mais adequada de integrar as várias tecnologias e os muitos procedimentos metodológicos. É importante também que aprenda a dominar as formas de comunicação interpessoal, grupal, audiovisual e telemática (Moran, 2009).

Nesse contexto, a presente pesquisa pretende alcançar, como objetivo principal, a análise do panorama atual das tecnologias digitais na educação brasileira, buscando compreender como essas ferramentas vêm se consolidando como instrumentos eficazes e economicamente viáveis no processo de ensino-aprendizagem.

Como objetivos secundários, a investigação busca identificar as principais motivações que impulsionam a adoção dessas tecnologias no contexto educacional, compreender os benefícios decorrentes de sua utilização, analisar os desafios e as limitações enfrentados pelas instituições de ensino e refletir sobre as perspectivas futuras, especialmente no que se refere à consolidação de modelos pedagógicos híbridos e à necessidade de formação continuada dos docentes para a promoção de práticas educacionais mais dinâmicas, inclusivas e alinhadas às demandas da sociedade contemporânea.

Revisão teórica

Tradicionalmente, o Brasil adota o estilo expositivo “bancário” como padrão em sala de aula. Esse modelo não proporciona um ambiente de aprendizado imediato, avaliações rápidas ou maior engajamento. Em contrapartida, as ferramentas digitais e a tecnologia suprem essas lacunas. À medida que estudantes têm acesso crescente a smartphones e outros dispositivos móveis, torna-se inevitável que instituições de ensino façam uso eficiente desses recursos, explorando sua adaptabilidade e o caráter não intrusivo da tecnologia, tornando o aprendizado mais atraente (Riedner; Pischetola, 2021).

Entretanto, observa-se hesitação e até contrariedade entre profissionais brasileiros da educação, quanto à inclusão da tecnologia e gadgets contemporâneos na escola, especialmente o Ensino a Distância (EaD). Muitos os veem como imperfeições ou meras distrações, em vez de auxiliares inteligentes à aprendizagem. Ainda são raros os recursos administrativos que apoiem o estudante, como calendários de sala de aula on-line, cronogramas de tarefas e agendas de exames (Garcia, 2015).

O uso das tecnologias digitais transforma os espaços escolares, exigindo a modernização das aulas para acompanhar a cultura digital presente na sociedade. Educadores precisam desenvolver novas habilidades para aproveitar as possibilidades de acesso à informação e abordagem de conteúdos proporcionadas pelas tecnologias da informação e comunicação (TIC) (Unesco, 2008).

Ferramentas como computadores, projetores multimídia e lousas digitais são exemplos de recursos tecnológicos que podem enriquecer o processo de ensino-aprendizagem, tornando as aulas mais dinâmicas e interativas. É essencial que os professores recebam formação adequada para utilizar as tecnologias digitais de forma eficaz, garantindo ambientes educacionais de qualidade, estimulantes e propícios ao aprendizado. O investimento na educação tecnológica é crucial para promover uma educação mais significativa e preparar os alunos para a sociedade digital (Borges, 2021).

Segundo Conte (2022), a pandemia da covid-19 foi um evento recente que quebrou paradigmas e mostrou a possibilidade da integração da tecnologia na educação, proporcionando aos estudantes uma experiência de aprendizagem envolvente, permitindo que eles permanecessem conectados à escola e, em muitos casos, mais interessados e disciplinados.

A intensificação da utilização de projetores, computadores e outros equipamentos técnicos de ponta na sala de aula pode tornar o estudo fascinante e divertido para os estudantes. O aprendizado dos estudantes pode se tornar mais dinâmico e envolvente ao estabelecer tarefas em sala de aula que incorporem recursos tecnológicos, apresentações orais e participação em grupo (Conte, 2022).

No Brasil, seja por causa dos ainda altos custos de equipamentos tecnológicos, seja pela indisponibilidade orçamentária das instituições, seja pelo desconhecimento ou desinteresse de tomadores de decisão quanto às necessidades de infraestrutura das instituições educativas, há uma considerável defasagem quanto à disponibilidade desses equipamentos e aplicações tecnológicas (Pereira, 2022).

Há de se destacar ainda o impacto ambiental positivo, desde o uso reduzido de papel para apostilas e livros até a economia de tempo e a conveniência da pesquisa, o que culmina em considerável redução de custos, melhor utilização dos recursos, defesa do meio ambiente e aumento da sustentabilidade.

Percurso metodológico

A presente pesquisa, de natureza descritiva, exploratória e qualitativa, amparada no paradigma do pragmatismo (Creswell, 2010, p. 27), buscou identificar o papel das aplicações das tecnologias digitais na educação no contexto nacional.

A pesquisa foi iniciada por meio de uma revisão de literatura, com o objetivo de verificar o panorama atual do tema em voga. Para identificar as motivações do uso das tecnologias digitais, foi elaborado um questionário composto por perguntas abertas e fechadas. Divulgado em fóruns e redes sociais voltados a professores de diferentes níveis de ensino, das redes pública e privada, o questionário investigou como os respondentes utilizam as tecnologias digitais, quais são suas motivações e as razões para sua aplicação.

Os 384 questionários respondidos foram lidos e as respostas, classificadas e analisadas por meio de técnicas de Análise de Conteúdo (Bardin, 2011). Os resultados se apresentam na próxima seção.

A pandemia como principal motivação

Embora alguns respondentes tenham afirmado que a globalização da educação já exigia a aplicação de tecnologias digitais, 85% deles afirmaram que, com a pandemia, foram disponibilizadas plataformas on-line para realização de aulas, compartilhamento de recursos, avaliação e gestão do dia a dia das instituições acadêmicas.

De fato, segundo a pesquisa, a pandemia da covid-19 obrigou as instituições de ensino a adotar a modalidade on-line para sustentar o sistema educacional; 68% dos respondentes informaram um retrocesso na utilização desses recursos no pós-pandemia, por meio da desmobilização essas soluções em parte ou até totalmente.

Sala de aula digital como principal legado da pandemia

Segundo 42% dos respondentes, o maior legado no pós-pandemia em termos de tecnologias digitais foi a implantação de salas de aula digitais. As salas de aula digitais são definidas pelo uso de dispositivos eletrônicos ou plataformas como mídias sociais, multimídia e telefones celulares para ensinar os estudantes.

A aprendizagem digital é uma estratégia de aprendizagem que emprega a tecnologia para cumprir todo o currículo e permite que os estudantes aprendam rápida e rapidamente. A sala de aula digital foca inteiramente no ensino por meio do uso da tecnologia.

Os estudantes usam gadgets tecnológicos ou conectados à internet, como notebooks e tablets. Em vez de fazer anotações sobre o que o professor ensinou, a maior parte do currículo é entregue aos estudantes on-line por meio de uma plataforma envolvente e interativa.

Apesar de suas muitas facetas, a educação é fundamentalmente um tipo de comunicação. A internet resultou no surgimento de novos canais, que ampliaram as opções de transmissão e acesso à informação educacional. Esses meios e espaços virtuais servem como facilitadores da aprendizagem.

Os respondentes, usuários desses espaços, afirmam que o ensino presencial apoiado por tecnologia está mais participativo. Os estudantes agora podem aprender muitos tópicos por conta própria usando recursos da internet e salas de aula digitais.

Razões para adoção de ferramentas tecnológicas

O Quadro 1 relaciona os dez objetivos da adoção de tecnologias digitais mais citados pelos respondentes.

Quadro 1: Dez objetivos mais citados para a adoção de tecnologias digitais

Motivação

Descrição

Melhorar a efetividade do ensino

Melhor planejamento, aprendizado fácil e prático, avaliação rápida, melhores recursos, novas habilidades etc.

Impulsionar a aprendizagem social

Criação e gerenciamento de grupos rapidamente, usando ferramentas de aprendizagem e tecnologia, como plataformas de aprendizagem social.

Facilitar o ensino de estudantes com deficiência

Reconhecimento de fala, ferramentas de leitura de tela, telas em Braille e soluções de conversão de texto em fala estão entre as tecnologias para deficientes visuais; para deficientes auditivos, aplicativos de legendas ocultas, amplificadores de som e tecnologias de videoconferência facilitam a linguagem de sinais e a leitura labial.

Criar um ambiente inclusivo e colaborativo

Uso de avatares e criação de objetivos cuja conquista depende de envolvimento e colaboração, desenvolvendo habilidades de trabalho em equipe e comunicação

Flexibilidade de local e horário

Acesso a recursos educacionais a qualquer momento com armazenamento em nuvem, gravação em vídeo das aulas e a disponibilidade de anotações em uma cópia flexível facilitaram o acesso dos estudantes aos recursos de acordo com sua conveniência

Aumentar variedade de abordagens e tornar a aula mais interessante

Aprendizagem ativa por meio de estratégias empolgantes, como educação entre pares, trabalho em equipe, resolução de problemas, ensino reverso, mapeamento de conceitos, gamificação, encenação, dramatização e contação de histórias

Melhorar o desempenho dos estudantes

Automações permitem identificar necessidades individuais e oferecer recursos e soluções personalizados para cada estudante

Aprendizagem dinâmica e individualização do ensino

A tecnologia proporciona um ambiente de sala de aula dinâmico, digitalizando livros didáticos e incorporando links e códigos QR para estudar e avaliar as disciplinas do curso, estimulando a autoaprendizagem

Material didático atualizado

Acesso a informações e materiais mais atualizados do que com uso de recursos em papel

Avaliação continuada e em tempo real

Possibilidade de acompanhar cada estudante conforme realizam as atividades em tempo real

Desafios do uso da tecnologia  

A tecnologia educacional não está isenta de dificuldades, desde questões relacionadas ao tempo excessivo de tela, à eficácia do uso da tecnologia pelos professores e às preocupações com dificuldades dos estudantes devido a vários fatores, incluindo a falta de apoio.

Algumas das razões das crises de aprendizagem identificadas como resultado da pesquisa envolvem a má qualidade do ensino e a necessidade de modernização das práticas educacionais para acompanhar a cultura digital que emerge na sociedade.

Os professores frequentemente carecem de conhecimentos específicos e receberam pouca formação. Existem soluções tecnológicas para isso e elas podem ser úteis tanto no treinamento de professores quanto na instrução de estudantes.

Alguns estudantes estão tendo dificuldades como resultado desta educação tecnológica. É o caso dos que vêm de famílias de baixa renda e não possuem celular em casa; assim, eles lutam na escola. Milhões de jovens simplesmente não têm acesso à Internet em casa. Jovens estudantes, com menos de 15 anos, com uso intensivo de tecnologia apresentam problemas de visão e dores nas costas.

Os professores também vêm tendo dificuldades, uma vez que alguns são totalmente inexperientes com tecnologias digitais. Os estudantes universitários que cursam mais disciplinas práticas do que teóricas enfrentam desafios semelhantes porque o conhecimento prático é dificultado no meio on-line.

O desafio que desponta como resultado da pesquisa é a questão da avaliação, que também se mostra relevante. Embora a tecnologia possa ser considerada mais uma via para a trapaça, é possível conceber tarefas e avaliações de modo que tal ocorrência seja improvável. Por outro lado, exames abertos podem ser usados para enfatizar a resolução de problemas e o domínio sobre a retenção. Processos demorados, como monitorar a frequência e o desempenho dos estudantes, podem ser acelerados com a automação.

Devido à sua natureza objetiva, as ferramentas de engajamento podem ajudar a agilizar a avaliação de tarefas de redação, conversas e participação, além de responder às dúvidas típicas dos estudantes. Sem equipamento adequado de tecnologia de informação e comunicação, conectividade à Internet/rede móvel, recursos instrucionais e formação de professores, os estudantes não podem participar no ensino a distância.

Os estudantes de locais com poucos recursos, áreas rurais isoladas e famílias de baixos rendimentos têm maior probabilidade de ficar para trás. Estudantes com deficiência ou que falam um idioma diferente do inglês em casa precisarão de assistência individualizada adicional.

Considerações finais

A presente pesquisa teve como objetivo principal analisar o panorama contemporâneo das tecnologias digitais na educação brasileira, bem como compreender sua consolidação como ferramentas eficazes e economicamente viáveis no processo de ensino-aprendizagem. Esse objetivo foi plenamente alcançado, uma vez que o estudo apresentou, de forma sistemática, as principais transformações ocorridas no campo educacional, impulsionadas especialmente pela pandemia da covid-19, que atuou como catalisadora da adoção de plataformas e metodologias digitais.

Dentre os objetivos secundários, destacam-se a identificação das motivações para a adoção das tecnologias digitais, a análise dos benefícios decorrentes de sua utilização, a avaliação dos desafios enfrentados pelas instituições educacionais e a reflexão sobre as perspectivas futuras da educação. Esses objetivos também foram satisfatoriamente atingidos.

A pesquisa revelou que as principais motivações para o uso dessas tecnologias relacionam-se à necessidade de garantir a continuidade do ensino em momentos críticos e ao reconhecimento de seu potencial para tornar o ensino mais dinâmico, flexível e acessível. Ademais, foram evidenciados benefícios como a promoção da autonomia discente, a facilitação da colaboração entre pares e a ampliação das possibilidades pedagógicas, destacando-se a personalização do ensino e a melhoria dos processos avaliativos.

Contudo, constatou-se que a integração das tecnologias digitais enfrenta desafios significativos, especialmente no que tange à desigualdade no acesso aos recursos tecnológicos, à carência de infraestrutura adequada e à insuficiência de formação continuada dos docentes. Esses obstáculos precisam ser superados para que os benefícios advindos das tecnologias sejam efetivamente democratizados.

O estudo também possibilitou refletir sobre as perspectivas futuras da educação, indicando que a tendência é a consolidação de modelos pedagógicos híbridos, nos quais o ensino presencial e as plataformas digitais se complementam, caracterizando a chamada Educação 4.0. Para que essa transição ocorra de maneira efetiva, é imprescindível que educadores sejam capacitados a integrar as tecnologias às práticas pedagógicas, preservando a centralidade da dimensão humana na relação ensino-aprendizagem.

Assim, conclui-se que as tecnologias digitais, longe de substituírem o professor ou o espaço escolar, constituem-se como ferramentas fundamentais para a construção de uma educação mais inovadora, inclusiva e alinhada às exigências da sociedade contemporânea. A efetividade dessa integração, contudo, dependerá do comprometimento contínuo de todos os agentes educacionais com a superação dos desafios e com a promoção de uma formação integral e crítica dos estudantes.

Diante dos resultados obtidos, sugerem-se futuras investigações que aprofundem a análise sobre o impacto das tecnologias digitais na aprendizagem de estudantes com necessidades educacionais específicas, bem como estudos que avaliem a eficácia de programas de formação continuada para docentes na apropriação de metodologias digitais. Também se recomenda a realização de pesquisas que desenvolvam indicadores de qualidade para avaliar a implementação das tecnologias nas práticas pedagógicas e que examinem as implicações éticas decorrentes do uso de inteligência artificial e big data no contexto educacional. Além disso, é relevante investigar os efeitos a longo prazo da adoção de modelos híbridos de ensino sobre o desempenho acadêmico e o bem-estar socioemocional dos estudantes.

Tais investigações poderão contribuir significativamente para o aprimoramento das políticas educacionais e para o fortalecimento de uma educação cada vez mais equitativa, participativa e alinhada às transformações tecnológicas e sociais em curso.

Referências

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Publicado em 16 de julho de 2025

Como citar este artigo (ABNT)

TRINDADE, Luciano Henrique; FEITOSA, Wilian Ramalho. Tecnologias digitais: motivações de sua aplicação na educação brasileira. Revista Educação Pública, Rio de Janeiro, v. 25, nº 26, 16 de julho de 2025. Disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/25/26/tecnologias-digitais-motivacoes-de-sua-aplicacao-na-educacao-brasileira

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